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História Deus não está Morto - Cap 1 - Livro 1 - Graça e fé


Escrita por: GuiBarroso

Notas do Autor


oi, esse é o primeiro cap, fiquei muito feliz que ja favoritaram mesmo eu não tenha escrito ainda. tomara que gostem e de novo digo que o objetivo dessa fanfic não é impor religião ou doutrina, mas se ti fizer sentir algo nada contra. tomara que gostem.

Capítulo 1 - Cap 1 - Livro 1 - Graça e fé


Alisa.

Cabelos de cor marrom não natural, olhos castanhos.

Ligeiramente magra e de rosto arredondado.

 

      Era dia primeiro de março, inicio das aulas.

      Eu estava lá, na minha cama, envolvida na minha coberta, tendo ótimos sonhos, mas foi ai que o despertador tocou. Um barulho estridente e agudo ecoou por meus ouvidos.

     Estiquei o braço tentando alcançar ele, derrubei várias coisas: lápis, canetas, batons, livros e enfim, o despertador. Bati duas vezes nele e ele desligou.

     Hora de acordar. Mas sabe aqueles dias que parece que o universo conspira para te deixar na cama, então era hoje. A gravidade me puxava para a cama, a coberta parecia um aquecedor profissional, o dia chuvoso e nublado e um forte frio. Entretanto consegui me levantar e me sentei na cama.

    Meus olhos insistiam em ficar fechados, fui até meu banheiro que fica junto ao meu quarto cambaleando e tropeçando por várias coisas.

   Fiquei frente ao espelho na pia, joguei água contra meu rosto e agora sim estava acordada. Peguei o pente e tentei arrumar minha juba até voltar ao seu estado normal.

   Voltei para o quarto e me arrumei, coloquei meu uniforme que era excessivamente laranja e desci com a mochila para tomar café.

   O café já estava pronto. Pão, manteiga, presunto e queijo, leite e bolacha estavam sobre a mesa. Minha mãe estava frente ao fogão retirando suas belas torradas do forno. O cheiro era incrível.

            - Bom dia. – Disse sentando e pegando um pedaço de presunto puro.

            - Bom dia, filha. Come rápido que já temos que ir.

        - Sim. – Fiz meu pão caprichadamente recheado cheio presunto e queijo, o devorei e fui subindo para o meu quarto para escovar os dentes. – Deus te abençoe, mãe...

            - Não... – Ela respondeu fria e brutamente. – Não diga mais isso, você sabe muito bem que Deus não existe... Não mais.

            - uhmmm...

   Subi rápido escovei os dentes e fui de carro para escola com a minha mãe.

   Não nos falamos, o trajeto foi um silencio só. Minha mãe tem sido assim desde... Bem, nos servíamos a Deus, meu pai era fiel a Ele de um jeito que eu não acreditava, nem mesmo a lei anti-Deus o impedia, só que ele adoeceu, ficou muito mal, ficou uns três meses no hospital até que ele morreu. Foi triste. Achava que ia me afetar mais, mas a minha mãe que sofreu mais, ela culpou a Deus pela morte dele e desde então tem tido apoiado fortemente o governo. Não sei o que dizer, às vezes cometemos erros, culpamos Deus por coisas que consideramos injustas, mas não é bem assim, o melhor de Deus pode não ser aquilo que queremos, mas é sempre o melhor, bem era o que meu pai dizia para me confortar. Desde então deixamos a fé de lado.

  Ela parou na frente da escola, me despedi e entrei na escola.

  A escola estava à mesma, a não ser a parede que estava pintada de um azul mais claro. Fui à procura dos meus amigos, Pedro e Julia e os encontrei debaixo de uma das arvores da escola. Eles me viram e nos abraçamos. Julia estava como sempre cabelos escuros, pele morena e olhos verdes, magra. E Pedro loiro como sempre, cabelo curto e um pouco a cima do peso.

            - Nossa que saudades. – Disse.

            - Também. – Disse Julia. – Alguma novidade?

            - Nenhuma lá em casa está à mesma coisa. – Eu respondi sorridente.

            - E você, Pedro? – Perguntou Julia.

            - Bem... Minha mãe foi presa. – Meu sorriso sumiu. – É,... meu pai a pegou orando, então...

   A família do Pedro é complicada. O pai é um oficial do governo e a mãe era temente a Deus e... Digamos que não é a melhor combinação.

            - Será que vamos ter a mesma turma?  - Tentei cortar o clima.

            - Não sei não me importo. – Respondeu Pedro.

            - Quem sabe se o Diego ainda está na sala... – Julia suspirou. - Ia ser bom.

   O sinal tocou e fomos para a sala.

   A professora de português entrou na sala acompanhada por um garoto branco de cabelo curto.

            - Bom dia, Pessoal. – Ela disse para sala. – Todos aqui já estudaram juntos no ano passado, então quero apresentar a turma nosso novo aluno George.

            A turma respondeu “oi” vagamente e voltaram a conversar. Ele seguiu até o fundo da sala e se sentou atrás de mim.

 

...

 

            - Não, pai, eu te peço, não faça isso. – Ela gritava histericamente com lagrimas escorrendo por todo rosto aos prantos. – Por favor, pai! – Ele a levava escada a baixo. – Pai! – Ela gritava cada vez mais alto e freneticamente, seu pai a arrastava também chorando com um pesar no coração. – Pai, por favor, não! – Ela chorava com muita tristeza.

   Ele  alcançou a porta, a abriu e a pós para fora.

            - Pai, por favor, não! – Ela insistiu pela ultima vez.

            - P-pe... – Ele a olhou, conteve as lagrimas e disse. – Peça a seu Deus, quem sabe ele te livra.

   Ele fechou a porta e a deixou chorando.

            - Pai! Não!... Pai! Não!


Notas Finais


Obrigado por lerem e até a próxima pessoal.


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