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História Deus não está Morto - Cap 18 - Livro 2 - Amor e Perseguição


Escrita por: GuiBarroso

Notas do Autor


Oi pessoal...
Depois de um belo hiato voltei com um novo cap... demorei pra postar um novo cap pq nao sabia bem aonde iria ir com a fic, mas agora já tenho um plano traçado...
Entao sem mais...
Espero que gostem dele...

Capítulo 30 - Cap 18 - Livro 2 - Amor e Perseguição



Três meses depois...


Alisa


“Didi, faz um tempinho que não nos falamos, né? Afinal, já faz três meses que não nos falamos.

Bem creio que tenho que atualiza-lo de tudo que ocorreu desde nossa última conversa.

Primeiramente, eu e Josh estamos juntos. Ele é lindo, comentários a parte.E… entre várias coisas que aconteceram, Marrie voltou para sua família… Carlos não parou de encher nosso saco… Julia está superando o Pedro, ela está bem melhor... Mamãe e Willian estão nos preparativos finais do casamento… o mais importante é o dia de hoje.

Hoje, depois de três meses vamos nos reencontrar George de novo.

Hoje, Didi, poderemos vê-lo de novo, graças a Deus e ao sistema carcerário da lei anti-Deus que permite a cada três meses os presos ficarem 24hrs com suas famílias.

Então tenho que ir… te conto tudo quando o dia acabar.”


George


Meu coração palpitava, e alegria que passava em meu coração era de uma intensidade na qual nunca sentira, exceto quando aceitei Jesus como meu salvador. Aquele dia foi demais. E hoje, igualmente, promete, já havia falado com minha mãe pelo telefone, todos iam me aguardar na casa da Alisa, onde tinha espaço o suficiente para todo mundo, afinal a minha era bem pequena.

Hoje eu vou rever meus pais. Minha mãe e meu pai. Rever meus amigos, meus queridos amigos e minha linda namorada, que durante esses três longos meses me enviou cartas todas as semanas. Sei que parece inacreditável ou até mesmo irreal, mas era de lei que o único contato que poderíamos ter com nossos próximos seria via uma mensagem escrita. Ela e meus pais me mandaram mensagens, belas cartas que me alimentaram minha saudade e alegria, ao mesmo tempo.

Eu estava no ônibus ao lado de Allan, havíamos nos entendido, porém até hoje não obtive dele aquela resposta.

- Pronto para ver sua família? - Ele me perguntou.

- Eu estou, mas e você? - Perguntei. - Você está feliz de poder ver seu filho novamente? - As leis com Allan eram bem diferente, ele tinha apenas dois dias no ano para ver sua família novamente, e quando digo família, é apenas seu filho.

- Eu estou. - Ele disse exibindo um sorriso, mas rapidamente virou o olhar, e fechou o semblante.

- Tem certeza? - Perguntei intrigado. Allan de fato era bem alegre, sempre de bom humor, e sem falar que sempre dava em cima do guarda 012, porém hoje ele estava diferente, não estava alegre e radiante, nem havia dado em cima do guarda 012.

- Tenho. - Ele disse apenas, e virou seu rosto para o vidro do ônibus e se pôs a observar o mundo exterior, mas eu senti que algo incomodava. Apenas virei para frente e pus-me a olhar para o nada. - Não se preocupe comigo. - Allan disse, mas não se virou para mim. - Apenas pense nas pessoas que vai rever.

E com essa frase, comecei a tentar prever tudo o que aconteceria neste dia.


Marrie


Eu estava como fora de mim. Eu cheguei na casa da Alisa, não era nem nove horas ainda, e fui atendida pela mãe da Alisa que estava com os cabelos e expressão facial de puro sono. Ela me deixou na sala e voltou lá pra cima, por exigência minha, e voltou a durmir.

George chegaria apenas à uma e meia da tarde, mas eu não podia estar mais ansiosa para vê-lo. Aquele dia prometia.

Meus pais fizeram a gentileza de encomendar pizza, Melissa havia disponibilizado sua casa para recebermos George, os pais de George estavam ansiosos, inclusive eu passei quatro horas falando no telefone com a Dona Isabela consolando-a e compartilhando de seus sentimentos.

George estava pra vir e não poderia estar mais feliz.


Pedro


No dia de hoje já havia atendido dez clientes, isso que nem passara das dez ainda. O dia hoje prometia.

Ema como de costume estava pintando lá atrás, nossa relação tem sido nesses últimos meses estritamente profissional, não tinha direito nem ao menos sair com ela no final de semana pra se divertir, o que pra mim era meio que minha única opção já que não conhecia muita gente na cidade, os conhecidos eram os vendedores nos estabelecimentos, a dona Rosa da padaria, Seu Adolfo do açougue, entre outros.

Obviamente nossa conversinha atrapalhou nossa amizade, pelo menos não custou meu emprego, senão estava perdido.

Quando chegou o meio dia fechei a loja para o almoço, agora o seu Mendes deixava a chave da loja comigo, afinal morando praticamente nela, eu não atrasaria a abertura da mesma. Fui para o centro em busca do meu almoço. Fui para o Café Expresso, eles tinham uma torta de camarão e palmito deliciosa. Sentei frente a uma das janelas, e esperei a minha garçonete favorita me atender.

- Olá, Pedro. - Ela me cumprimentou.

- Olá, Miranda, está radiante hoje. - Disse e exibiu seu lindo sorriso. - Pra alguém que já passou dos quarenta, você está digna de capa de revistas.

- Valeu por me lembrar disso. - Ela retrucou. - Torta de camarão e palmito?

- Torta de camarão e palmito. - Confirmei.

- D.O.A.. - Ela me disse.

- D.O.A.. - Respondi. Esse era o nosso código para: “Deus te abençoe”. Ela também era cristã, eu descobri quando a peguei orando atrás de balcão, quando fui ao banheiro semanas atrás.

Em questão de minutos, minha torta veio e comecei a comê-la. Quinze minutos depois ela se despediu de mim e saiu do Café Expresso. Eu sempre a acompanhava com os olhos e sempre ela sumia depois que entrava no bosque bem a frente ao café, ela sempre fazia isso, queria saber porque, pois até onde eu sabia ela morava no lado oposto bosque.

Mas o que eu posso fazer. Então voltei a atenção para minha torta.

E pontualmente, quando marcou uma e quinze da tarde reabri a loja, e como sempre, Ema chegou cinco minutos depois. E o primeiro cliente da tarde chegou quando o ponteiro maior parou em cima do número seis.


George


O ônibus parou bem à frente da casa da Alisa, então aguardei meu nome ser chamado.

- Tenha um bom-dia, pirralho! - Allan me disse e assenti com a cabeça.

- George Monteiro da Silva! - O guarda chamou meu nome.

- Boa sorte com seu filho. - Disse. - Fique com “o cara de cima”.

- Sei… - Ele disse e eu segui para fora do ônibus. O guarda me parou fora do veículo, tirou minhas algemas e colocou uma tornozeleira em mim.

- Você tem vinte e quatro horas. - Ele disse. - Nem pense em fugir! - Apenas assenti com a cabeça. - Amanhã, Uma e meia da tarde esteja neste mesmo lugar.

- Sim, senhor! - Concordei. Então, ele voltou para o ônibus e o mesmo se foi rumo a outra família de outro condenado.

Respirei fundo e dei passos lentos até chegar na porta da Alisa. E, agradecendo em silêncio ao meu senhor, toquei a campainha.



Notas Finais


Nao esqueçam os comentários...

Até breve...


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