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História Deuses lendo O Ladrão de Raios - Capítulo 12


Escrita por: ViRayza

Notas do Autor


Talvez ter trago Luke foi uma ideia ruim, mas agora ele vai ficar.
Boa leitura.
Leia as notas finais (mas só se aguentar ler reclamação.)

Capítulo 15 - Capítulo 12


Grover ainda estava sussurrando algumas coisas para Luke quando Hera limpou a garganta para chamar a atenção dos meninos. Grover e Luke pararam de rir e conversar e prestaram atenção no livro.

Hermes estava sorrindo enquanto observava seu filho, o deus mensageiro estava mais do que feliz de ter uma segunda chance com Luke, mesmo que isso só durasse dez livros.

DOZE – Um poodle é o nosso conselheiro.

— Tudo bem, eu não estava esperando isso. — Poseidon disse enquanto questionava Grover com um olhar. Grover deu de ombros e riu.

— Você já vai entender. — Grover disse rindo, lembrando que Gladiola e Percy não se deram muito bem.

Luke olhou para Grover esperando explicações, mas ele fez um sinal de “espera, vamos ler já já.”

Estávamos nos sentindo super infelizes naquela noite.

Luke e Grover suspiraram se lembrando da sensação de estarem sozinhos durante as missões, principalmente quando realmente parecia que os deuses queriam que eles falhassem.

— Eu entendo perfeitamente o motivo para isso, mas vocês não podem deixar isso atrapalhar a missão. — Dionísio disse surpreendendo a todos, o tom dele era preocupado apesar de ele tentar esconder.

— Cuidado Dionísio, isso pode acabar fazendo com que eles pensem que você se importa. — Apolo disse rindo um pouco. Dionísio não respondeu.

Hera teve que dar um sorriso para isso, parece que a família não estava tão perdida quanto ela pensou, depois ela olhou para Os Três Grandes que pareciam estar se encarando por nenhum motivo aparente, ela precisaria se esforçar muito, mas com certeza valeria a pena.

Acampamos no bosque, a cem metros da estrada principal, em uma clareira pantanosa que as crianças do lugar obviamente vinham usando para festas. O chão estava repleto de latas de refrigerantes amassadas e embalagens de fast-food.

Grover e todos os deuses com domínio sobre a natureza reclamaram dos humanos, dizendo que eles eram seres sem respeito e amor ao próximo.

Hermes balançou a cabeça tristemente, seu filho Pan tinha morrido por causa disso.

Luke viu seu pai ficar triste, mas não o consolou, ele não saberia como fazer isso e nem sabia se queria fazer na verdade.

— Os humanos são tão relaxados. — Ártemis disse enojada.

— Nem todos são assim. — Luke respondeu, mas não podia falar muito mais, nos últimos anos ele não tinha prestado atenção na natureza nem se importava se ela ficaria suja ou não. Grover deu outra cotovelada nele.

— Fique feliz que Thalia não está aqui, poderia ser bem pior.  — Grover disse para Luke, que assentiu, com certeza se Thalia o perdoasse como Grover ela estaria eletrocutando-o junto com os socos, não apenas dando cotoveladas nele. Mas ele sabia que merecia por tudo o que fez, mas resolveu não demonstrar.

Tínhamos pego um pouco de comida e cobertores da tia Eme, mas não ousamos acender uma fogueira para secar nossas roupas molhadas. As Fúrias e a Medusa já haviam proporcionado animação suficiente para um dia.

— Foi tudo no mesmo dia? — Luke perguntou, ele ficou preocupado e culpado, se ele não tivesse roubada o Raio e o Elmo isso não teria acontecido, os amigos dele, Luke queria saber se Percy deixaria ele chamá-lo assim, não estariam em tanto perigo, principalmente porque o líder da missão não tinha muito treinamento e não sabia quase de nada do mundo deles.

— Por mais incrível que pareça, foi sim, e foi horrível.  — Grover respondeu, aquela época parecia tudo tão difícil e agora tudo era tão impossível, Percy e Annabeth e os outros semideuses que estavam no Argo II tinham que derrotar a própria Terra, a deusa onde eles moram, mas Grover preferiu não pensar nisso, era tudo muito estranho.

— Eu entendo como se sente, eu nem quero me imaginar no lugar de vocês. — Apolo disse sinceramente, ele olhou para o pai de canto de olho, ele não conseguia pensar em alguém mais injusto que Zeus no momento.

Zeus ignorou o olhar do filho, mas ele percebeu, ele queria saber se Apolo teve alguma visão do futuro e sabia o que ele estava começando a planejar fazer. A resposta foi que provavelmente sim.

— Percy poderia secar as roupas dele, talvez a de vocês também com um pouco de concentração. — Tritão explicou, mas percebeu que Percy não saberia ele não tinha ninguém para treiná-lo e explicar nada a ele. Tritão ficou feliz por isso, que seu pai não tinha mais filhos além de Percy, ele realmente preferia que nem Percy tivesse nascido, mas ele já estava aí, Tritão só esperava que Poseidon não tivesse mais filhos mortais.

— Ele poderia fazer isso com os outros também? — Grover perguntou interessado, ele não se lembrava de ver Percy fazendo isso. Tritão assentiu, mas parecia estar pensando em algo mais importante que isso.

Não queríamos atrair mais nada. Decidimos dormir em turnos. Prontifiquei-me a ser o primeiro a ficar de guarda. Annabeth enroscou-se sobre os cobertores e já estava roncando quando sua cabeça tocou o chão.

— Ela devia estar tão cansada. — Atena deu um suspiro de chateação, foi então que ela se lembrou de onde a filha estava neste exato momento, sua chateação virou tristeza e preocupação, Annabeth realmente era muito corajosa por ter caído no Tártaro com Percy Jackson, que Atena pensou que seria o responsável pela queda dos dois.

— Sim estava — Grover concordou, nenhum dos três estava exatamente em boa forma naquele momento —, todos nós estávamos na verdade, e sinceramente? Muito assustados também. — Ele admitiu. Poseidon olhou acusatório para Zeus e Hades, os irmãos deram de ombros.

— Poseidon é muito protetor dos filhos. — Hermes disse para Luke, que olhava para o deus do mar como se ele fosse a coisa mais estranha que ele viu na vida dele. Luke assentiu que entendeu.

Grover subiu com seus tênis voadores para o galho mais baixo de uma arvore, encostou-se no tronco e ficou olhando para o céu da noite. - Vá em frente e durma - disse a ele. - Acordo você se houver problemas. Ele assentiu, mas ainda assim não fechou os olhos. - Isso me deixa triste, Percy. - O quê? Ter se juntado a essa missão estúpida?

— Isso também. — Grover disse rindo, mas não parecia nem um pouco arrependido.

— E você faria tudo de novo, não? — Apolo perguntou, mas ele sabia a resposta, e ele realmente entendia Grover, por mais que ele não queria se tornar mortal, muito menos a morte de Jason e dos outros, ele queria sentir aquelas emoções genuinamente e não apenas nas visões, mas isso é um assunto para depois de lermos os livros, o deus do sol pensou.

— Na primeira oportunidade. — Grover concordou, tudo o que ele queria no momento era sair só ele, Annabeth e Percy pelo país a fora, só os três como nos velhos tempos, que nem faziam tanto tempo assim. — É estranho sentir tanta falta de um tempo que não passou há muito tempo. — Grover disse nostálgico.

Apolo concordou com isso, ele sentia que era estranho sentir falta de algo que aconteceria no futuro, e se ele conseguisse o que ele queria talvez Jason, Dakota e os outros nem precisavam morrer, com certeza Percy não rejeitaria ajudá-lo se os dois tivessem alguma coisa.

Ártemis observou o irmão gêmeo com preocupação, ela sabia que ele estava começando a gostar de Percy, e por mais que ela achasse Percy um bom rapaz e um herói muito bom, mesmo que ele fosse uma boa escolha, ele ainda é um mortal que vai morrer um dia, e no fim Apolo sairia machucado de novo.

Afrodite observava Apolo também, o olhar dela e de Ártemis se encontraram, elas fizeram um acordo silencioso, conversariam com Apolo para tentar ver se conseguiam fazer ele mudar de ideia, mesmo que Afrodite soubesse que era impossível, se fosse uma decisão dela ou de seu filho com certeza, mas o primordial do amor, que era a própria encarnação do amor? Era difícil para eles encararem.

Luke teve uma terrível sensação de que seria usado como desculpas e motivações em pouco tempo, ele quase preferiu não escutar as besteiras que Percy provavelmente pensava e voltar para o Mundo Inferior. Grover e Hermes colocaram uma mão em cada ombro do semideus, reconfortantes.

 - Não. Isso me deixa triste. - Ele apontou para todo aquele lixo no chão. - E o céu. Não dá nem para ver as estrelas. Eles poluíram o céu. Esta é uma época terrível para ser um sátiro. - Ah, sim. Acho que você seria um ambientalista. Ele me lançou um olhar penetrante. - Só um ser humano não seria. Sua espécie está entulhando o mundo tão depressa que... Ora, não importa. É inútil fazer sermões para um ser humano. Do jeito que as coisas vão, nunca encontrarei Pan.

Grover juntou as mãos e olhou para elas como se se sentisse culpado de algo. Hermes queria dizer algo ao sátiro, mas não pode, Pan realmente tinha morrido e ele sabia que Grover tinha algo a ver com isso.

— Você não deveria falar com ele desse jeito. — Poseidon repreendeu, a expressão dele estava levemente irritada, mas não como se ele fosse matar Grover, o que ele agradeceu.

— Eu sei, Lorde Poseidon. — Grover respondeu.

— Mas ele tem razão, os seres humanos estão realmente matando a natureza. — Ártemis disse.

— Tudo está se perdendo. — Deméter concordou chateada —, ele tem razão de ficar zangado com isso, mesmo não sendo culpa do seu filho.

Poseidon ainda não parecia feliz, mas voltou a atenção para o livro, não valia a pena discutir sobre poluição já que isso era algo que acontecia de verdade.

- Que Pan? - Pan! - bradou, indignado. - P-A-N. O grande deus Pan! Acha que quero uma licença de buscador para quê? Uma brisa estranha faz farfalhar a clareira, encobrindo por um momento o fedor de lixo e putrefação. Trazia o cheiro de frutas e flores selvagens, e de água limpa de chuva, coisas que devem ter existido algum dia naqueles bosques. De repente, senti saudades de algo que jamais conhecera.

Grover sorriu para essa descrição.

— Então ele também tinha sentido. — Grover disse contente, fazia sentido, mesmo Percy não sendo a pessoa mais organizada ele também não era um poluidor, sempre demonstrava que a sujeira na natureza em geral o incomodava.

— Eu entendo. — Apolo disse para si mesmo, se lembrando das visões e sentimentos que ele teve depois de as Parcas mostrarem seu futuro para ele.

Os deuses, Luke e Grover o olharam questionando, mas não fizeram comentários quando viram a expressão dele.

- Fale-me sobre a busca - disse eu. Grover olhou para mim com receio, como se temesse que eu estivesse apenas me divertindo às custas dele. - O Deus dos Lugares Selvagens desapareceu há dois mil anos - contou. - Um marinheiro vindo da costa de Éfeso ouviu uma voz misteriosa gritando na praia: ―Conte a eles que o grande deus Pan morreu! Quando os seres humanos ouviram a notícia, acreditaram. Estão pilhando o reino de Pan desde então. Mas, para os sátiros, Pan era nosso senhor e mestre. Era nosso protetor, e também dos lugares selvagens na Terra. Não acreditamos que tenha morrido. A cada geração, os sátiros mais valentes empenham a vida para encontrar Pan. Eles esquadrinham o planeta, explorando todos os locais mais selvagens à espera de encontrar o lugar onde ele se esconder e despertá-lo de seu sono.

Hermes fez um som de dor, Grover olhou para ele com tristeza e pesar.

— Sinto muito, Lorde Hermes, por tudo o que aconteceu.

Hermes assentiu, sorrindo para Grover agradecido.

— Porque você... — Luke começou a perguntar, mas se lembrou que Pan, o deus-sátiro, era filho do seu pai, o pensamento foi tão estranho que ele parou de pensar nisso na hora.

- E você quer ser um buscador. - É o sonho da minha vida - disse ele. - Meu pai era um buscador. E meu tio Ferdinando... a estátua que você viu lá... - Ah, certo, desculpe. Grover sacudiu a cabeça. - Tio Ferdinando sabia os riscos. Meu pai também. Mas eu terei sucesso. Serei o primeiro buscador a retornar com vida. - Espere... o primeiro? Grover tirou suas flautas de bambu do bolso. - Nenhum buscador jamais voltou. Depois que partem, eles desaparecem. Nunca mais são vistos vivos de novo. - Nem uma vez em dois mil anos? - Não. - E seu pai? Você não tem ideia do que aconteceu com ele?

— Agora eu tenho. — Grover comentou triste. Luke foi quem colocou uma mão reconfortante no ombro dele agora.

- Nenhuma. - Mas ainda assim quer ir - falei, admirado. - Quer dizer, você realmente acha que será você quem vai encontrar Pan? - Preciso acreditar nisso, Percy. Todo buscador acredita. É a única coisa que nos impede de ficar desesperados quando olharmos para o que os seres humanos fizeram com o mundo. Tenho de acreditar que Pan ainda pode estar despertado. Olhei para o nevoeiro alaranjado do céu e tentei entender como Grover podia perseguir um sonho que parecia tão impossível. Mas, por outro lado, será que eu era melhor?

— Se levarmos em consideração que os dois sonhos se tornaram reais, vocês podem fazer o impossível então. — Luke disse sorrindo para Grover.

Grover sorriu de volta, mas lá no fundo ele queria mesmo que Luke tivesse estado com eles o tempo todo, ele era o melhor com as crianças, o melhor espadachim e treinador, seria tudo muito mais fácil se Luke tivesse ficado do lado deles, isso era uma coisa que a grande maioria no acampamento concordava, os que conheceram Luke pelo menos, mesmo que eles não tivessem perdoado Luke ainda, ninguém poderia negar as habilidades dele. Então Grover se lembrou que Luke apareceria na mensagem de Íris em no máximo três ou quatro capítulos, levando em consideração as coisas que os capítulos estavam cobrindo. Ele disse:

— Luke, eu preciso te contar uma coisa antes de você aparecer no livro de novo. — Grover sussurrou para Luke, que fez um gesto para ele dizer— Se prepara para sua próxima aparição, Afrodite que muito forçar todos a verem você e Percy como um casal, principalmente depois que Percy disse que você era... que você era...

— Pode falar, eu não vou me incomodar. — Luke prometeu quando viu o desconforto de Grover.

— Percy disse que você era alto, musculoso e bonito, ele ficou todo vermelho quando nos despedimos de você, se prepara para os comentários de Afrodite, principalmente agora que Hades e Hefesto parecem estar se juntando a ela, Héstia não é tão inocente quanto ela parece também.

Grover disse num sussurro, Luke sentiu o rosto esquentar de novo, mas teve que rir, ele sabia que bastante gente no acampamento tinha tido uma quedinha nele, aparentemente Percy era um deles e agora a deusa do amor parecia querer que eles dois fosse um casal, ele não sabia o que fazer com a informação.

- Como vamos entrar no Mundo Inferior? - perguntei. - Quer dizer, que chances temos contra um deus? - Eu não sei - admitiu ele. - Mas antes, na casa da Medusa, quando você estava vasculhando o escritório dela, Annabeth me disse... - Ah, esqueci. Annabeth sempre tem um plano todo esquematizado.

— Ela disse que vocês precisavam de um plano. — Atena disse num tom defensivo.

Grover concordou — E vocês vão ver que é sempre melhor Annabeth ter um plano esquematizado. — Ele balançou a cabeça lembrando do plano de Percy.

Poseidon suspirou e botou a mão na cara.

— Eu acho que meu filho precisa de aulas de estratégia se ele é tão ruim assim.

Grover negou com a cabeça. — Ele é bom em criar planos na hora, só não é muito quando o plano é feito antes da hora.

- Não seja tão duro com ela, Percy. Annabeth teve uma vida difícil, mas é boa pessoa. Afinal, ela me perdoou... - ele se interrompeu. - O que quer dizer? - perguntei. - Perdoou o quê?

— Ele não deveria ser tão observador. — Grover reclamou, estava envergonhado que se deixou levar e Percy percebeu, mesmo que o amigo tivesse merecido saber.

— Ser observador misturado com a falha fatal dele é muito perigoso. — Atena disse, ela sabia que qualquer coisa poderia fazer Percy esquecer de salvar o mundo para salvar uma única pessoa.

— Ele já salvou o mundo uma vez, ele vai ajudar a fazer isso de novo, depois eu mesmo vou dar um jeito nisso. — Poseidon assegurou os deuses.  Zeus pareceu satisfeito com as palavras do irmão, Hades balançou a cabeça. Poseidon não disse que ele falaria com Tritão para treinar Percy e ensinar coisas para tentar lutar contra sua falha fatal, ou pelo menos como controlar as palavras.

De repente, Grover pareceu muito interessado em tirar notas das suas flautas. - Espere um minuto - disse eu. - Seu primeiro trabalho de guardião foi cinco anos atrás. Annabeth está no acampamento há cinco anos. Ela não era... quer dizer, a sua primeira tarefa que deu errado...

— Ele percebeu rápido levando em consideração que ele não sabia quase nada sobre isso. — Atena disse parecendo surpresa, mas ela sabia que Percy Jackson era inteligente.

— Sim, ele é assim com as coisas, o problema dele é com as escolas mesmo. — Grover explicou.

- Não posso falar sobre isso - disse Grover, e o tremor em seu lábio inferior me sugeriu que ele começaria a chorar se eu o pressionasse. - Mas como eu estava dizendo, lá na casa da Medusa Annabeth e eu achamos em que há algo estranho com esta missão. Algo que não é o que parece.

— Quando vamos parar de mencionar essa mulher? — Anfitrite perguntou irritada.

— Minha querida, me desculpe, eu nunca pensei em te magoar pelo que eu disse. — Poseidon disse, Anfitrite concordou com a cabeça, mas não disse nada. Poseidon suspirou.

 - Ah, novidades. Estou sendo acusado de roubar um relâmpago que foi Hades quem pegou.

Hades balançou a cabeça em negação.

— Eu não quero aquele raio, principalmente depois do que Poseidon disse.

— O que foi que Poseidon disse? — Luke perguntou depois de ver Poseidon rindo, a cara de nojo de Hades e a de raiva de Zeus.

— Poseidon disse que não roubaria o raio-mestre porque ele não sabia o que Zeus fazia com ele... entendeu? — Hermes respondeu, com uma expressão que mostrava que ele não queria imaginar o que o pai fazia com o raio.

Zeus olhou para todos eles com raiva, mas não pode dizer nada porque Hera começou a ler em voz alta.

- Não me refiro a isso. As Fú... as Benevolentes pareciam estar se segurando. Como a sra. Dodds na Academia Yancy... por que ela esperou tanto tempo para tentar matá-lo? Depois, no ônibus, elas não foram tão agressivas quanto poderiam. - Elas me pareceram bastante agressivas. Grover sacudiu a cabeça. - Estavam guinchando para nós: ―Onde está? Onde? - Perguntavam sobre mim - falei. - Talvez..., mas tanto eu como Annabeth tivemos a sensação de que não estavam perguntando sobre uma pessoa. Elas perguntaram apenas “―Onde está?” e não onde ele ou ela está. Pareciam falar de um objeto.

Os olimpianos pareceram entender o que aconteceu, principalmente depois da cara de culpado de Luke.

— Por que não disse nada? — Héstia perguntou ao irmão.

— Você não estaria na minha lista de suspeitos se tivesse dito algo. — Zeus disse olhando para o irmão mais velho.

— Eu não teria pensado em você como culpado se eu soubesse. — Poseidon concordou com o mais novo.

— Não importa, ninguém faria nada por mim na época, eu precisava fazer tudo sozinho, como sempre e foi o que fiz. — Hades disse, ele estava com que eles estavam se fazendo de bonzinhos agora que ele não precisava deles. Poseidon ia dizer alguma coisa, mas o deus do mundo inferior negou.

Hera preferiu voltar a ler antes que os três governantes do mundo começassem a brigar na frente dos dois jovens.

- Isso não faz sentido. - Eu sei. Mas, se tivermos entendido mal alguma coisa a respeito desta missão, e só temos nove dias para encontrar o raio-mestre... - Ele olhou para mim como se estivesse esperando por respostas, mas eu não tinha nenhuma.

Grover deu de ombros.

— Você é nosso líder.

— Você diz isso como se isso fizesse sentido. — Hades disse um pouco curioso.

— O líder geralmente é quem tem as respostas, quem resolve, por mais que Percy negue isso, que ele sabe das coisas, que ele resolve as coisas, isso é verdade, ele é o melhor líder que os semideuses poderiam ter.  — Grover respondeu, muito orgulhoso do amigo.

Zeus ia dizer alguma coisa sobre Jason, mas Hera cortou as palavras dele com a leitura do livro.

Pensei no que a Medusa dissera: eu estava sendo usado pelos deuses. O que me aguardava era pior que a petrificação. - Não fui sincero com você - contei a Grover. - Eu não me importo com o raio-mestre. Concordei em ir para o Mundo Inferior para poder trazer de volta a minha mãe.

— Agora eu sei. — Grover disse com um suspiro.

— Ele não estava tão errado. — Luke disse muito baixo, tão baixo que só Grover escutou.

Grover soprou uma nota suave nas suas flautas. - Eu sei, Percy. Mas você tem certeza de que esse é o único motivo? - Não estou fazendo isso para ajudar meu pai. Ele não se importa comigo eu não me importo com ele.

— É claro que eu me importo. — Poseidon disse como se tivesse sido ofendido de várias formas, ele estava com raiva e triste ao mesmo tempo por Percy.

Luke preferiu ficar em silencio, ele sabia que tinham deuses olhando para ele e esperando qualquer palavrinha para explodi-lo, mesmo que ele não entendesse por que estava com medo disso já que ele já estava morto.

— Ele sabe agora, mesmo que ele não tenha mais feito orações nem tentado entrar em contato, Percy te ama, nada do que acontecer vai mudar o fato que você é o pai dele. — Grover disse firme, esperava que isso pudesse melhorar o humor do deus do mar, esperava que os pensamentos de Percy ajudassem-no a manter essa afirmação, já que ele tinha certeza de que Percy ama o pai.

 — Eu também. — Poseidon murmurou, ele se sentia muito mais aliviado agora que Grover disse que seu filho o amava apesar de tudo.

Do seu galho, Grover olhou atentamente para baixo. - Olhe, Percy. Não sou tão esperto quanto Annabeth. Não sou tão valente quanto você. Mas sou muito bom em ler emoções. Você está contente porque seu pai está vivo. Sente-se bem pelo fato de ele o ter assumido como filho, e parte de você quer que ele fique orgulhoso. Foi por isso que você despachou a cabeça da Medusa para o Olimpo. Você queria que ele visse o que você fez.

— Depois de tudo o que lemos aqui, você ainda garante essas palavras? — Poseidon perguntou com uma sobrancelha erguida, mas no fundo de sua voz tinha esperanças de que Grover reafirmasse com sinceridade.

— Sim, tudo o que eu disse era verdade, ele estava sentindo isso no momento. — Grover confirmou, mesmo que eu não tenha percebido que ele realmente queria um pouco de vingança, acrescentou em sua mente.

Poseidon soltou um suspiro aliviado, feliz, Anfitrite ainda estava chateada com ele, mas permitiu que ele a abraçasse dessa vez. O que fez o deus do mar ficar ainda mais satisfeito.

- É mesmo? Bem, talvez as emoções dos sátiros funcionem de um jeito diferente das emoções humanas. Porque você está errado. Não me importo com o que ele pensa. Grover puxou os pés para cima do galho. - Certo, Percy. Tanto faz. - Além disso, não fiz nada demais para me vangloriar. Mal saímos de Nova York e já estamos aqui encalhados sem dinheiro e sem ter como ir para o oeste.

Hera deu uma risadinha. Poseidon e Zeus a questionaram com um olhar.

— Ele está arrumando desculpas demais, está envergonhado de admitir que quer impressionar o pai. — A rainha disse.

Luke pensou “mais como irritar o pai, ele não me pareceu pensar como alguém que queria impressionar o pai, apesar do que Grover disse.”, mas resolveu não dizer em voz alta.

Grover olhou para o céu noturno, como se estivesse pensando no problema. - Que tal eu ficar com o primeiro turno, hein? Vá dormir um pouco. Eu quis protestar, mas ele começou a tocar Mozart, suave e doce, e eu me virei para o outro lado, os olhos ardendo. Depois de alguns compassos do Concerto para Piano n.12 eu estava dormindo.

— Pelo menos isso ele reconhece. — Grover disse fingindo alívio.

— Eu não imaginava Percy como o tipo que conhece e ouve música clássica. — Luke disse estranhando.

— Eu pensei que ele fosse do tipo que escuta rock, como Thalia. — Apolo admitiu.

— Pior que ele pareceu gostar de Mozart. — Luke concordou, Grover assentiu, mesmo achando que isso era estranho, ele também pensou que Percy preferisse o mesmo tipo de música que Thalia.

— Vocês estão fazendo tempestade no copo d’água, ele só disse que a música era suave e doce. — Poseidon disse, depois mandou Hera voltar a ler.

Em meus sonhos, eu estava em uma caverna escura à beira de um enorme abismo.

— Que bom — Tritão disse irônico, ainda estava tentando entender seu meio irmão —, mais sonhos.

Luke teve que concordar, sonhos de semideus eram sempre horríveis, para ele principalmente depois que Cronos entrou em contato com ele.

Criaturas cinzentas de névoa se revolviam à minha volta, sussurrando tiras de fumaça que eu, de algum modo, sabia que eram os espíritos dos mortos. Eles puxavam as minhas roupas, tentando me empurrar de volta, mas eu me sentia compelido a andar para frente, para a beira.

Poseidon olhou surpreso para Hades.

— Você estava tentando ajudá-lo? — Sua voz tinha agradecimento. Hades deu de ombros.

— Eu achava que ele tinha algo que me pertencia, não podia deixar que ele fosse para lá.

— Mesmo assim, eu te agradeço. — Poseidon disse sinceramente.

Olhar para baixo me dava vertigens. O abismo se abria tão voraz e tão largo, e era tão completamente negro, que eu sabia que não devia ter fundo.

Grover e os deuses pareceram ter tido uma memória extremamente ruim no mesmo segundo, todos fizeram caretas horrorizadas, alguns amedrontados, o Tártaro era um lugar que nem mesmo eles queriam entrar.

Luke ficou sem entender, Grover não notou a sua confusão, não explicou nada, ele perguntaria mais tarde, mas tinha a sensação de que não gostaria da resposta.

Contudo tinha a sensação de que algo tentava emergir dali algo enorme e maligno.

O pequeno herói, ressoou uma voz em deleite, vinda lá de baixo, das trevas. Fraco demais, jovem demais, mas talvez você sirva.

— Eu me lembro que ele queria usar Percy, estava mais que feliz quando soube que Percy tinha ido até o Estíge, achava que poderia possuir o corpo de Percy se não conseguisse criar seu próprio corpo depois de sair do meu. — Luke explicou para os deuses, Hermes teve que dar um abraço apertado no filho.

— Eu sinto tanto, Luke, você não faz ideia. — Hermes se desculpou, Luke não sabia como reagir então não fez nada, não afastou seu pai, mas não o abraçou também.

Poseidon foi o mais afetado pelo que Luke disse, estava segurando seu Tridente tão forte que Grover pensou que ele fosse deixar marcas neles, de novo isso não aconteceu, Hera voltou a ler.

A voz parecia ancestral - fria e pesada. Envolveu-me como lençóis de chumbo. Eles o enganaram, menino, disse ela. Faça comigo uma troca. Eu lhe darei o que quer. Uma imagem tremeluzente pairou acima do vazio: minha mãe, congelada no momento em que se dissolveu em uma chuva de ouro. Seu rosto estava distorcido de dor, como se o Minotauro ainda apertasse seu pescoço.

— Ele não poderia dar a mãe de Percy já que ela estava comigo. — Hades explicou a todos, parecendo olhar principalmente para Luke — Ele mentiu desde o começo, suas palavras não tinham um pingo de sinceridade desde o princípio.

— Eu sei. — Luke disse de cabeça baixa, seu pai o apertou ainda mais.

Hera observou o abraço, um quentinho aqueceu seu coração, mesmo que aquilo fosse contra as leis antigas, era aquela cena que ela queria ver sua família tendo, platonicamente claro. Ela tinha a sensação que tirando ela mesma, Atena, Ártemis e Héstia, todo mundo lá já tinha sido amante de todo mundo, a maior desconfiança dela era Apolo e Hermes, e ela tinha medo de pensar em seu marido e Poseidon quando eles estavam bem antes de Zeus desconfiar que Poseidon queria o trono dele. Ela balançou a cabeça depois, isso não era possível.

Os olhos me encaravam, implorando: Vá! Tentei gritar, mas minha voz não saiu. De dentro do abismo, um riso frio ecoou. Uma força invisível me puxou para frente. Ia me arrastar para o precipício se eu não aguentasse firme. Ajude-me a subir, menino. A voz ficou mais ávida. Traga-me o raio. Desfira um golpe contra os deuses traiçoeiros!

Luke negou com a cabeça, isso tinha sido um pouco menos do que Cronos o prometeu, mas ele pensou que a mãe de Percy era tudo o que ele queria então fazia sentido usá-la, mas agora ele sabia que nada do que ele prometeu ele cumpriria, Cronos prometeu até a mãe de Percy que ele não poderia dar.

— Ele nunca faria isso. — Luke disse. Atena balançou a cabeça.

— Não quando os melhores amigos dele estão do nosso lado, mas se eles não estivessem...

Atena deixou a frase no ar, ninguém queria pensar no que seria o Olimpo se Percy tivesse mudado de lado.

Os espíritos dos mortos sussurravam à minha volta: Não! Acorde! A imagem da minha mãe começou a sumir. A coisa no abismo apertou sua garra invisível em volta de mim. Percebi que ela não queria me puxar para dentro. Estava me usando para erguer a si mesma para fora. Bom, a coisa murmurou. Bom.

— Ele não poderia estar testando o tanto de poder que Percy tinha, poderia? — Grover perguntou preocupado, todos se viraram para Luke questionando.

Luke se perguntou quando foi que ele tinha virado o especialista em titãs, mas tendo dado seu corpo para Cronos deveria fazer isso com você.

— Pode ser verdade, eu não tenho certeza, mas deve ser como ele se regenerou, ele sabia onde encontrar meio-sangues, sabia o que dizer, eu não acharia estranho que ele pudesse medir o quão poderoso Percy é e tentar sugar o poder dele para conseguir um pouco de seu próprio poder.

— Isso é muito inteligente e uma boa conclusão. — Atena disse, ela já estava pensando em todos os titãs e deuses adormecidos que poderiam acabar fazendo isso também, as respostas não foram nada boas.

Acorde! sussurraram os mortos. Acorde!

— Obrigado por tentar. — Poseidon agradeceu de novo.

— Eu sei quando algum se poderoso demais se mexe no Tártaro e tenta pegar a alma de um vivo, eu não fiz isso só porque era Percy, mas eu achava que ele tinha algo que eu queria. — Hades explicou de novo.

Alguém estava me sacudindo. Meus olhos se abriram, e era dia. - Ah! - disse Annabeth. - O zumbi volta à vida. Eu tremia por causa do sonho. Ainda podia sentir o aperto do monstro do abismo em volta do meu peito.

Atena e Apolo assentiram na direção de Luke, parecia que tinha alguma verdade na suposição do semideus. Mesmo que fosse só uma sensação, não era impossível e levar isso em consideração era importante.

- Quanto tempo estive dormindo? - O suficiente para eu preparar o café-da-manhã - Annabeth me jogou um saco de flocos de milho sabor nacho, da lanchonete da tia Eme. - E para Grover sair e explorar. Olhe, ele encontrou um amigo. Tive dificuldades em focalizar o olhar. Grover estava sentado de pernas cruzadas em um cobertor com alguma coisa felpuda no colo, um bicho de pelúcia sujo e de um cor-de-rosa artificial. Não. Não era um animal de pelúcia. Era um poodle cor-de-rosa. O poodle latiu para mim, desconfiado.

— E esse é o que vai dar conselhos a vocês? — Apolo perguntou rindo.

— Foi muito útil tê-lo encontrado. — Grover se defendeu.

— Eu entendo, só estou achando muito engraçado mesmo. — Apolo disse rindo.

— Eu não entendo o porquê de pintarem o bicho. — Ártemis falou um pouco irritado.

Grover disse: - Não, ele não é. Eu pisquei. - Você está... falando com essa coisa? O poodle rosnou. - Esta coisa - avisou Grover - é nossa passagem para o oeste. Seja simpático com ele. - Você pode falar com animais? Grover ignorou a pergunta. - Percy, apresento-lhe Gladiola. Gladiola, Percy. Olhei para Annabeth, calculando que ela fosse rir da peça que eles estavam me pregando, mas ela pareceu extremamente séria.

— Ele não estava entendendo nada, vocês poderiam ter explicado antes, não? — Apolo perguntou parecendo defensivo. Luke levantou uma sobrancelha, ouvir falar é uma coisa, perceber por conta própria era outra, o deus do sol parecia até já pensar que poderia ficar com ciúmes e protetor. Luke mal podia esperar para ver a reação de Percy quando ele chegasse e visse que tem um namorado sem saber que estava namorando.

- Não vou dizer olá para um poodle cor-de-rosa - falei. - Esqueça. - Percy - disse Annabeth -, eu disse olá para o poodle. Diga olá para o poodle. O poodle rosnou. Eu disse olá para o poodle.

Luke, Grover e os deuses riram.

— Não acredito que ele disse olá para o poodle. — Tritão disse rindo.

— Ele foi obrigado. — Grover riu mais ainda.

— Ele estava com preconceito só porque era cor-de-rosa. — Afrodite adicionou fazendo os outros rirem ainda mais.

— O pior é que ele disse entredentes e sarcástico. — Grover explicou ainda rindo.

Grover explicou que havia encontrado Gladiola no bosque e que começaram a conversar. O poodle tinha fugido de uma família endinheirada do lugar, que oferecera duzentos dólares de recompensa para quem o devolvesse. Gladiola na verdade não queria voltar para a família, mas estava disposto a fazê-lo, se isso fosse ajudar Grover.

— Isso foi muito doce da parte dele. — Héstia disse sorrindo, Afrodite concordou.

— Eu não o culpo por ter fugido. — Ártemis disse balançando a cabeça, Atena concordou com a deusa da lua.

- Como Gladiola sabe da recompensa? - perguntei. - Ele leu os avisos - disse Grover. - Óbvio... - É claro - retruquei. - Que bobagem a minha.

— Claro, uma pessoa que não fala com os animais saberia que eles podem ler. — Hermes disse rindo, outros se juntaram a ele.

— Principalmente quando a pessoa mal consegue ler. — Luke adicionou, ele realmente estava se divertindo só com Grover e os deuses, mas ele queria saber o que aconteceria quando os semideuses chegassem.

- Então nós entregamos Gladiola - explicou Annabeth, em seu melhor tom de estrategista -, recebemos o dinheiro e compramos passagens para Los Angeles. Simples. Pensei no sonho - as vozes sussurrantes dos mortos, a coisa no abismo e o rosto de minha mãe, tremeluzindo enquanto se dissolvia em dourado. Tudo aquilo podia estar esperando por mim no Oeste.

Grover assentiu, essa parte era verdade, tudo se resolveu no Hades.

- Não em outro ônibus - disse, cauteloso. - Não - concordou Annabeth. Ela apontou colina abaixo, para os trilhos de trem que eu não conseguira ver na noite anterior, no escuro. - Há uma estação da Amtrack a um quilômetro naquela direção. De acordo com Gladiola, o trem para o oeste parte ao meio-dia.

— Ele até sabe o horário dos trens. — Hermes disse divertido, ainda estava abraçado com Luke, que finalmente tinha colocado uma das mãos no braço do pai.

— E agora eles estão fazendo de tudo para evitar viajar por terra. — Atena disse pensando no presente deles.

— Parecia um presságio. — Apolo concordou, o clima bom das risadas foi perdido por causa da lembrança da guerra.

— Por que eles não podem viajar por terra? — Luke perguntou.

Grover explicou tudo o que estava acontecendo, sobre Gaia estar despertando, sobre os gigantes, sobre a profecia dos sete, sobre Percy e Annabeth terem caído no Tártaro e sobre eles ainda estarem lá nesse exato momento. Luke ficou pálido, o que combinava mais com um fantasma.

— Isso é ainda pior que a última guerra e não faz nem um ano. — Disse ele, Grover e os deuses assentiram.

— Percy nem teve tempo de descansar direito. — Grover disse, mas antes que Luke pudesse perguntar o que isso significava, Hera anunciou que o capítulo acabou, olhando de aviso para Grover.

— Eu leio. — Luke ofereceu.


Notas Finais


Gente, eu estou extremamente decepcionada com a recepção do capítulo passado, mais de cento e setenta pessoas leram o capítulo e seis comentaram nele. Eu não queria reclamar de novo (e provavelmente vou me arrepender de novo, já que no momento eu estou estressada com algumas coisas e decepcionada com a falta de respostas que eu obtive), aos que comentaram eu realmente agradeço, vocês não sabem como isso me motiva.
Não estou dizendo que eu queria que mais de cento e cinquenta pessoas comentassem, mas mesmo assim, foi decepcionante nem mesmo dez terem comentado. Eu levo horas para escrever um capítulo, ainda mais do que eu levava antigamente, parece que não serve de nada. Eu me sinto uma trouxa idiota toda vez que eu entro no site e espero alguma notificação.
Mas enfim, eu tiro algumas ideias dos comentários e sugestões, se tiver alguma é só comentar, se ela não for muito longe do que eu estou planejando para a história eu vou sim acrescentar elas na minha fanfic.
Eu não vou mentir e dizer que não escrevo por favoritos e comentários, todo mundo que escreve quer review sim por algo que ele/ela gastou tempo para escrever.
Eu não vou desistir dela nem nada do tipo, vou tentar escrever pelo menos até O Último Olimpiano mesmo se me sentir desmotivada.
Então era isso, o próximo não vai demorar. Até lá.


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