História Devaneios de um Fudanshi - Um é pouco, deixe-me fazer com os dois.

[Ichikawa Akira POV:]
Sábado de manhã:
Ontem de tarde pude visitar a escola de um amigo, um dos poucos que tenho, naquela escola há também o Kobayashi Kensuke, o cara que eu amo, e que tem um ego maior que a beleza. 
-Se bem que ele pode... 
Ele é todo fofo, mas é difícil fazê-lo se mostrar, ele tem aquele seu charminho! Ele tem que se desfazer de seu nariz-em-pé e eu tenho que me desfazer das roupas dele!!
Fui acompanhado de um colega de escola, ou mais que isso. O dono dos lindos olhos verde azulados cheios de carinho por mim, Yamashita Hibiki, o cara que eu amava, que me decepcionou, e que está conquistando meu coração novamente.
-Como ele consegue?
Ele é realmente elegante, sempre muito dengoso e cuida muito de mim. Ainda que sinta um frio na barriga quando penso nele, eu me estremeço ao lembrar algumas coisas.
-Akira-sama, bom dia! 
Yoko-san, minha amiga e empregada, veio me acordar.
-Bom dia.
-Você tem algum compromisso hoje?
-Eu tinha algo importante, mas é melhor me atrasar.
-Como assim? - ela não entendeu.
-Eu convidei o Yamashita-san para sair - disse feliz.
-Yamashita-sama? Você não estava decepcionado com ele? E o Kobayashi-sama?
-Ai é que está a parte divertida... Eu também convidei o Ken-chan! - Ela tirou meu pijama.
-Por que convidou os dois? - ela mediu a temperatura da água do meu banho.
Coloquei a mão na água, quentinha, e entrei. Ela me lavou, diz gostar de me dar banho.
-Eles precisam se entender um pouco. 
-Pra quê?
-Porque eu não tenho a intenção de escolher só um dos dois!!
-Como?! - ela deixou um pouco de água cair sobre meus olhos... - Perdão Akira-sama.
Sequei meus olhos.
-E preciso que eles se deem bem... Não sei se dará certo, mas eu queria que eles se entendessem. Acho que será difícil... Mas tenho esperanças!
-Você vai os fazer saírem um com o outro?! Isso vai dar certo?
-No pior dos casos um dos dois não volta pra casa! - disse brincando.
-Yamashita-sama e Kobayashi-sama... Como você é ambicioso.
Voltamos para o meu quarto, ela me vestiu, almocei com meu pai, que não me deu muita atenção, logo depois uma mulher chegou à mesa.
-Bom dia - cumprimentou-me. 
Ela usava um robe de seda e rendas. Seu cabelo era louro, não como o meu, um pouco mais esbranquiçado, enorme! Solto e elegante. Ela deu um beijo no meu pai e se sentou ao seu lado, uma empregada buscou mais um prato e a serviu.
-O que está acontecendo...? - perguntei assustado.
-Akira essa é minha noiva, Mena.
-Prazer em conhecer Akira. - o japonês dela era invejável.
-Você deveria tê-la apresentado em um jantar formal... - brinquei. - Prazer, Mena-san.
-Ela esteve esperando o jantar a três noites. Você que não saia do seu quarto! - ele me tacou uma colher. Para minha infelicidade a pontaria do meu pai era maravilhosa, ela sorriu.
-Me admira os seus traços japoneses estarem tão bem misturados aos franceses. Você é todo delicado, se seu pai não tivesse me dito que você é um garoto, sinceramente, não acharia isso. Sem ofensa, claro.
-Não se preocupe. Estou acostumado.
-Algum garoto já paquerou você pensando que você era uma garota? - ela perguntou curiosa, eu engasguei.
-Dois caras já fizeram isso.
-Alguma garota já te deu um fora pensando que você fosse uma garota?
-Umas três.
-Uau! - ela riu. - Algum dia vou te vestir como uma mulher e... - Meu pai a interrompeu.
-Fico feliz que tenham se dado bem. - ele se levantou - Mena é modelo, está criando sua própria marca e nos conhecemos no trabalho, ela queria uma boa publicidade. Dito isso continuem o assunto de vocês, eu já vou.
Ele deu um longo beijo nela antes de se despedir de mim, confesso que fiquei com ciúmes. Pedi licença à Mena e o segui.
-Hoje eu vou sair de tarde.
-Aonde vai?
-A um encontro!!
-Você já tem idade de ir a encontros?!
-Eu tenho quase 17 anos!
-... Você tem mesmo 17? 
-Pai!!
-Traga sua namorada aqui depois. Tenho o direito de conhecê-la.
-Prometa que não vai se surpreender!!
-Eu espero qualquer coisa vinda de você Akira. Tão imprudente e irresponsável quanto sua mãe. - ele afagou meus cabelos e se foi.
Sinceramente, acho que ele já sabe qual minha opção sexual... Se não sabe não está longe de descobrir nem nada. Mas confesso que vou adorar surpreender ele mais um pouco.
Voltei para terminar o café com Mena.
-Ainda estou muito surpresa com suas características! Tenho que prestar bastante atenção para ver os traços do seu pai.
-Obrigado, eu acho...
-Se depois quiser compartilhar esse cabelo loirinho! - ela riu.
-Akira-sama você tem preferência das roupas de hoje? - perguntou Yoko-san.
-Eu não... Queria algo que combinasse com verde azulado e âmbar!!
-São suas cores favoritas? - perguntou Mena.
-Sim! - respondi babando por seus lindos olhos.
-Posso escolher sua roupa?
Surpreendi-me com sua proposta e aceitei.
[Yamashita Hibiki POV:]
Sábado de tarde:
Acabei por colocar uma roupa séria, não sei me vestir... Acho que está será a primeira vez que verei o Akira com outra roupa além do uniforme. Ficaria feliz se ele tivesse usado um yukata ontem. Mesmo não sendo um grande apreciador da cultura japonesa (prefiro a americana), acho que sua aparência seria um contraste airoso.
Vesti-me com uma calça preta levemente apertada, gostaria de usar uma bota até o joelho, como sempre, mas só de olhar para ele senti calor. Restavam-me poucas opções de sapatos, que mesmo assim eram muitas. 
Akane-san, a velha empregada da casa entrou no meu closet.
-Hibiki-sama até quando pretende andar por aí despido?
-Eu estou usando uma calça...
-Hibiki-sama, por gentileza, vista algo.
-Que roupa eu deveria usar? Para ir a um encontro?
Ela se aproximou das minhas roupas e pegou um traje completamente japonês tradicional.
-O senhor certamente ficaria esbelto com este.
-Não se usam mais trajes como este vovó. - a chamo de vovó porque ela era sempre rígida e séria, como minha verdadeira avó, mas no fundo é como se ela fosse minha parente.
-Esses jovens estranhos preferem usar essas roupas que faltam panos ou estão destruídas... - ela reclamou ao encontrar uma calça desfiada. - Ou esses desenhos confusos...
Ela mexeu mais ainda no meu closet sem tirar nada do lugar, como era possível? E encontrou uma camiseta que era boa, branca cheia de desenhos pretos na frente e uma leve blusa de frio preta de tricô, para aguentar o ar condicionado. Um sapato fechado qualquer e eu parecia ter saído de um programa em branco e preto, exceto pelos meus olhos, que pareciam ter uma cor mais forte...
Aquele reflexo no espelho gigante do closet me agradava. Mas deveria agradar ao Akira também. Joguei meu cabelo ainda levemente úmido para trás com os dedos, como de costume. Chacoalhei a cabeça para os fios da franja retomarem seu lugar e a velha sorriu para mim.
-Hibiki-sama sua companheira ficará muito feliz em te ver, está especialmente belo hoje.
Sentia-me confiante com as palavras dela! Quase nunca eram elogios, então isso me animava.
O motorista me deixou no tal café em que o Akira marcou comigo. Ele tinha dito até a mesa que estaria reservada. Caminhei procurando por ele, mas não o encontrei e naquela mesa nº15 já tinha alguém sentado.
Vi as costas de uma pessoa com um chapéu cinza, uma camisa azul xadrez e um colete um pouco mais escuro que o chapéu. Por baixo algumas pontas de cabelo castanho apareciam.
Não acredito... O Akira não faria uma coisa dessas... 
Com receio me aproximei daquela mesa e chamei. 
-Ken-chan-san...
Ele olhou. Droga! Isso não era para acontecer... Admito que sua roupa era ajeitada para um plebeu.
Sentei-me na sua frente enquanto ele continuava a me olhar com uma cara horrível, não sei se ele debochava de mim ou se ele era assim mesmo.
-Por que você está aqui? Perguntou-me
-Eu tenho um encontro com o Akira hoje.
Ele respirou bem fundo e continuou a debochar da minha cara. 
-Por que eu não estou surpreso com isso!? - ele apoiou a cara na mesa e ficou se lamentando um pouco. - Só falta ele se atrasar esperando que eu me dê bem com você!!
. . . 
Ficamos esperando ele por quase duas horas e acabamos por discutir muito e conversar muito. No fundo eu o odeio, mas ele era até civilizado.
-Onde se conheceram? - perguntei encarando ele.
-Aquele estrangeiro foi almoçar no restaurante dos meus tios, ele parecia meio deprimido... Começamos a conversar... Eu devia tê-lo deixado quieto!! - ele disse meio sem graça.
-Ainda dá tempo de ir embora e dizer que não quer saber mais dele! Seu gesto será apreciado por mim. - apontei animado para a porta com o polegar.
-Tire o sorriso da cara Almofadinha. 
Esse tal Kensuke era, de certa forma, bonito. Seus olhos âmbar pelos quais o Akira sempre suspira apaixonado são realmente impressionantes, chamativos, profundos e...
-Almofadinha?
Perdi-me encarando ele... 
-Não me chame de almofadinha, é Yamashita. Yamashita Hibiki! - ele ficou um pouco quieto, às vezes me encarava, olhava o relógio e suspirava fundo. - Kensuke-chan o que você sente pelo Akira?
O rosto dele ficou vermelho.
-Nada de especial!
-Defina "nada de especial".
Ele cruzou os braços e se escorou no cantinho do banco.
-Eu realmente não sei... Não sei o que ele tem... 
-Talvez os olhos azuis? - indaguei.
-Talvez os cabelos louros e seu rosto delicado... - completou.
-Ele é um cara fofo? 
-S... Sim... Totalmente... Gosto quando ele continua á insistir mesmo quando eu sou chato com ele, quando ele conversa comigo e quando se sente triste... Sua expressão me dá vontade de beijar ele todo. [Kobayashi Kensuke: Não só isso. Poderia dizer cada uma de suas características, poderia recitar todas as infinitas declarações que viessem a minha mente: uma para seus encantadores olhos; sorriso; jeito... Não seriam suficientes, basta que meus sentimentos cheguem até ele, assim então, palavras se farão supérfluas.]
-Vocês já se beijaram?
-Q-que?! N-não! Ainda que eu queira muito...
-Mas você não gostava de outro cara?
-Como sabe do Takeshi?!
-O Akira às vezes comentava. "O Ken-chan já gosta de uma pessoa, não quero ficar me intrometendo, ainda que eu ache que eu poderia fazê-lo muito mais feliz, se ele ainda não se apaixonou por mim eu vou o fazer perceber quem eu sou!" e geralmente ficava deprimido por você ser meio abobado.
-Não me chame de abobado, seu Almofadinha! - Quantos anos esse cara tem? - Eu meio que desisti... Não! Eu perdi... Reconheço que ele não corresponde meus sentimentos e o tamanho de seu amor por um colega nosso de classe. Tentei lutar por ele, mas acabei percebendo que não haviam sentimentos a serem defendidos.
-Ah, seria uma pena se eu não tivesse intenção de dividir o Akira - concluí.
-Sem problemas. Não me importo em ter que bater de frente com você.
Continuamos a esperar o Akira sem conversar. Ele era meu rival! Desisti de tentar ser amigável. Ele pretende mesmo tirar o Akira de mim? Ingênuo.
-Não vou perder Hibiki!
-Igualmente Kensuke.
Essa era minha forma de mostrar respeito por sua resistência. Infelizmente ele só estava me atrasando.
Akira apareceu lá algum tempo depois, sorrindo animado e me fez esquecer as horas que fiquei o esperando. Ele usava uma calça alaranjada de cós alto que ia até sua canela, seus botões eram de pérolas como sua blusa, que era da mesma cor. Ele usava uma luvinha na mão esquerda, rosa pele ou laranja salmão claro e um sapato comum.
Como ele quer que as pessoas pensem que ele é um garoto se vestindo assim?
-Por que demorou tanto? - perguntou o moreno encarando seus olhos azuis.
-Queria que vocês se entendessem um pouco. - ele sorriu sapeca.
-Você não teve nem decência de pensar em alguma desculpa? - perguntei.
-Por que eu inventaria algo? - ele perguntou decidindo aonde sentar-se.
Sentei do lado do Ken-chan-san, deixando o Akira sozinho no outro banco. 
-Conversaram bastante? Vocês deviam se dar bem...
-Não. - respondemos juntos. - Por que faríamos isso?
-Ora... Porque vou fazer vocês conviverem juntos daqui pra frente. - ele segurou nossas mãos e sorriu, era constrangedor vê-lo.
Já estava faminto quando ele chegou, pedimos várias coisas e o Kensuke se assustava com os preços, sem deixar que o Akira percebesse. Eles sorriam bastante e eu estava feliz em estar lá. Ao lado do loiro não me sentia ameaçado pelo Kensuke, não entendia por que, mas talvez porque o meio francês dividia sua atenção perfeitamente. Era até bom fazer companhia ao moreno, seus belos olhos puxados e âmbar prendiam minha atenção, também o encontrava me fitando e o encarava de volta. Por fim fomos levados pelos encantos românticos do meio francês e esquecemo-nos de nossa rivalidade.
Depois do lanche caminhamos pelas ruas de lá, como Akira sugeriu. Fomos à um parque cheio de sombra e brisas veraneias, em que o vento carregava as folhas. Eu estava á sua direita e o Ken-chan á esquerda. Às vezes me incomodava sim, o fato de não estar sozinho com ele. Às vezes sinto que esse dia não teria sido tão maravilhoso se esse moreno não estivesse junto.
Do nada senti alguns pingos de água, escutamos alguns trovões e a chuva começou a engrossar.
-Adoro essas previsões de tempo que não falham! - murmurou Akira.
-Como é? - perguntei sem entender sua afirmação.
-Não é nada, - a blusa perolada dele começou a se molhar marcando suas delicadas curvas - Só estou incomodado com esse frio.
Coloquei meu cardigã preto sobre ele, que se juntou ao Kensuke, que passou seu braço por ele sem graça.
-E-eu moro aqui perto, se quiserem... Esperar... Seus pais lá... - Akira sorriu confirmando e eu os segui.
O loiro olhou para trás e murmurou.
-Deu certo!
. . . Ele planejou . . . Cada. Detalhe.
Chegamos à casa do Kensuke, era normal. Ainda que fosse espaçosa, era pequena comparada com a minha. Ele trouxe toalhas, o Akira arranjou uma tremedeira enquanto se secava. Suspeitava que ele estivesse só fingindo novamente. Seus braços estavam frios. Não, gelados! Mesmo com minha blusa. 
-Quer uma coberta ou alguma roupa seca?
-Qualqu... Atchim!
. . . O Kensuke é cego, ele está sendo manipulado pelo Akira!!!
-Você quer se trocar também? - ele me perguntou.
-Não acho ruim, - não estava tão molhado assim - se tiver algo para me emprestar.
Ele me olhou de cima a baixo e nos guiou ao seu quarto. Deixamos as toalhas sobre a cama e ele pegou as roupas.
[Kobayashi Kensuke POV:]
Sábado de noite:
Akira desabotoou suas calças. Tanto eu, como Hibiki ficamos olhando ele corados. Ele revelou suas lindas pernas e depois se abaixou ao lado do Hibiki pra pegar o pijama que eu tinha emprestado à ele.
-Pare de brincar comigo, droga! - o meio americano puxou o loiro para minha cama e deu um beijo nele, eles rolaram na minha cama deixando Hibiki por cima, prendendo Akira com seus braços, enquanto se beijavam percebi que Akira estava concentrado em tirar as calças de seu companheiro, eles pareceram tão íntimos que me partia o coração vê-los.
Como eles podiam fazer isso no meu quarto?! Isso me irritava! 
Quando se separaram Akira sorriu para mim, me convidando. Não queria dividi-lo com o Hibiki e me neguei. Os olhos verdes azulados dele se encontraram sérios com os meus teimosos, ele se levantou de cima do loiro e me puxou, jogando-me em minha cama e me beijou, esse era meu primeiro beijo gay, era mais quente que os outros beijos, e não foi com o meu Estrangeiro. Akira se remexeu pela pequena cama e começou a me beijar no pescoço e orelha; Hibiki se separou de mim.
-Por que você não fica? Akira quer muito isso.
Eu olhei para o loiro invertido, ele segurou minhas bochechas e se abaixou. 
-Ken-chan... Por que você não aceita minha forma de amor?
Seus delicados lábios me tocaram alguns instantes. Ele se afastou e eu continuei a olhar para ele, constrangido.
-Eu já te amo, Akira.
Segurei seu pescoço trazendo-o de volta à mim, matei toda a vontade que tinha de beijá-lo, sua boca tinha um doce gosto provocante e era maravilhosa sua sensação. Hibiki tirou meu colete e foi desabotoando minha camisa enquanto eu me deliciava na boca do Akira. O moreno começou a beijar meu corpo e eu me arrepiei, tentei transmitir ao Akira pelo beijo a deliciosa sensação das carícias pelo meu tórax.
Quando nos separamos eu me levantei e fui em sua direção, tirei sua blusa enquanto Yamashita mordia seu pescoço, ele ficou só com aquela cueca ridiculamente sexy. Que marcava seu sexo já ereto.
-Ainda nem comecei e você já está assim? - sussurrou Hibiki.
Ele percebeu que a cueca o marcava e tentou-se esconder mexendo as pernas, escorou-se na parede ao lado da minha cama encurralando-se.
-Não me deixem assim, sozinho - ele pediu.
-Não há outro jeito. - murmurei - Já que você está pedindo por isso, farei você aproveitar ao máximo.
Ele era totalmente gracioso fazendo aquelas expressões. Fui voraz e lambi seus mamilos enquanto Yamashita o beijava. Akira soltava gemidos por ser atacado por nós, sem ter para onde correr e sem vontade de fugir.
Seus gemidos eram suaves e prazerosos, me excitei ao ouvi-los, corri a mão por seu corpo para tentar agarrar seu pênis e encontrei a mão do Hibiki. Eu o masturbava enquanto o Almofadinha terminava de tirar a última roupa do loiro.
Suas curvas envergonhadas e excitadas poderiam deixar qualquer mulher com inveja. 
-V-vocês... Vocês vão... Ficar só nisso...? - ele perguntou.
-Estive esperando você pedir por mais - disse.
Parei de masturbá-lo e desci minha mão até sua bunda, acariciando suas coxas e quadris.
Yamashita o deitou na minha cama e continuou a masturbá-lo.
-Ken-chan - sussurrou o Almofadinha - Comece com seu dedo...
Meus olhos âmbar, envergonhados e inexperientes, se encontraram com os dele, selvagens e famintos pelo Akira.
Yamashita segurou minha mão e chupou meus dedos. Ele era tão sensual fazendo aquilo que eu tinha vontade de que ele me chupasse em outro lugar. Sua língua deslizava por entre eles, deixando-os escorregadios. Quando ele acabou segurou a coxa do Akira e disse.
-Coloque um dedo nele.
Meio inseguro coloquei meu dedo dentro dele, que gemeu, ao mesmo tempo em que queria fazê-lo gemer mais quis tirar o dedo por medo dele sentir dor.
Hibiki levantou suas costas e o fez se apoiar no seu corpo, mordia sua orelha e sussurrava para ele algumas coisas e tentava fazê-lo de distrair da dor fazendo carícias nele.
Acariciei-o lá dentro, úmido com a saliva do Hibiki, queria me aprofundar mais e coloquei o segundo dedo. Ele gemeu sensualmente mais uma vez, dei um beijo nele antes de continuar. Tentei ganhar espaço em seu interior, o Hibiki me auxiliava falando. Eu tirei minhas calças e coloquei o terceiro dedo.
-Ken-chaan... - Akira murmurava.
O moreno se aproximou de mim e me beijou, nessa altura eu não sentia que compartilhava o Akira com ele, era como se nós fossemos amantes. Eu não amava ele, apenas tinha tesão por ele, mesmo que sentisse que no fundo eu poderia gostar dele do mesmo jeito que gosto do Akira. Seria essa, então, nossa forma de amar.
Akira se levantou apoiou os braços no Yamashita, ficando de frente a ele, empinou sua bunda para mim e disse. 
-Não me faça esperar mais por isso!
-Akira... - eu queria muito foder ele, mas essa era minha primeira vez e se eu estragasse tudo?!
-Ken-chan... - Hibiki disse, ele estava acariciando o meu Estrangeiro, fazendo-o não se concentrar em apenas uma coisa. - O Akira está pedindo por isso, não o contrarie.
Eu então tirei minha cueca, já repuxada por meu pênis querer sair de lá. Enfiei um pouco. Como ele era delicioso... Ele gemia e o Yamashita o calou com um beijo, esperei ele se acostumar como o Hibiki me instruiu.
-Faça isso direito... - mandou Akira - Não quero que sinta pena de mim, sinta só prazer!
Eu enfiei todo o resto, ele abraçava o Hibiki, que se masturbava com isso.
Eles se beijavam e eu passava minhas mãos pela cintura e quadril perfeitamente esculpidos do loiro, enquanto buscava entrar mais e mais nele e sentir prazer. Era muito delicioso, excitante, quente... Eu ia mais rápido, com mais força, aumentando as estocadas.
Akira lambia o falo do Hibiki que fazia uma cara completamente safada e que me dava mais tesão por ele.
Eu sentia que sabia fazer o Akira se sentir bem, ele gemia de forma deliciosa me deixando ainda mais excitado com tudo isso. Da forma que pode, Yamashita apertava um pouco a minha bunda e masturbava o Akira, com sua cara pervertida. Eu queria ver as expressões do Akira também, se estas estivessem como seus gemidos, seriam extasiantes. 
Eu fodia com força o Akira e logo senti que cheguei ao meu ápice e me desfiz dentro dele.
-M-me desculpe por isso Akira... - Que vergonha!
Ele arfava e eu me separei dele, que se deitou de bruços.
-Você se cansou só com isso? - perguntou Hibiki se levantando. - Sequer gozou!
-Me dê um tempo, foi maravilhoso, e se eu tivesse feito isso agora não poderia aproveitar tudo com você.
Ele se levantou cansado.
Sentou-se no meu colo e me beijou, hora minha orelha, hora meu pescoço, outra hora a boca...
-Eu te amo tanto Ken-chan.
E se levantou de mim. Sentando-se, de costas, no membro ereto do Hibiki. Ele estava se aproveitando do Almofadinha, que continuava com as caras sensuais. Passei a lamber o pênis do Akira, que se movia enquanto dava prazer ao Hibiki.
-Vocês... Vocês vão me enlouquecer... - ele gemeu.
-É maravilhoso sentir você assim, já todo pervertido e molhado. - dizia Yamashita, que segurou meu braço e me puxou me beijando de novo.
Já tinha me acostumado aos beijos dele e agora eles eram ainda mais excitantes por ter o leve 'sabor' do Akira entre nós.
Yamashita fez o Akira 'descansar' um pouco, talvez aquilo não tivesse toda a animação que ele queria, ele me deitou na cama e fez o Akira deitar por cima de mim e passou a fodê-lo assim. Eu sentia como era intenso o sexo deles, mas não sentia tudo. O moreno passou a me masturbar seguindo o ritmo deles. 
Logo comecei a sentir que o Akira tinha sentido todo o prazer que queria e se desfez sobre mim. Yamashita continuou um pouco e fez o mesmo, no interior do loiro. 
Nos deitamos cansados, juntinhos, com o Akira no meio completamente quieto, como se fosse o mais cansado
-Nunca pensei que minha primeira vez seria com você no meio, Almofadinha.
-Alguém precisava ensinar você a cuidar bem do Akira. Quem sabe na próxima eu também não brinque um pouco com você.
-Falando nisso quando será a próxima? - perguntou Akira.
Nós dois encaramos ele, ainda estávamos mortos de cansaço por ele ter sugado nossa energia e ele ainda pergunta isso?!
-Você não se cansa?! - perguntamos nervosos.
-Eu também amo vocês! - ele deu um selinho em cada um e voltou a se aconchegar em nós, dormindo logo em seguida.
Mesmo tendo me 'acostumado' ao Hibiki aqui, ainda não desisti de ter o Akira só para mim.

[Kato Kiyoshi POV:] 
Quando encontrei meu irmão no aeroporto sábado à noite... Eu me dei conta. Pouco importa com quantos caras ou garotas eu fiquei. Eu ainda amo ele. Droga!

[Nakamura Takeshi POV:]
Estava deitado em meu quarto com o Satô-chi de pelúcia, pensando em quando eu poderia vê-lo novamente... Toda sua companhia e sua capacidade de me deixar totalmente sem chão.