1. Spirit Fanfics >
  2. Devaneios de um Fudanshi >
  3. Conflitos internos

História Devaneios de um Fudanshi - Conflitos internos


Escrita por: Shampoo04

Notas do Autor


Olá!!
Sentiram minha falta?
Pois éh, DDF não tem fim :v
vcs já devem estar cansados de mim né T^T
Estava de mudanças e fiquei sem net por algum tempo. A notícia boa é que de 2 fomos para 10MB
isso me deixou muito happy '3'
A outra notícia boa é que o Ap é bem legal, só que meu quarto diminuiu ç.ç ~antes tbm morava em ap.
No momento estou em Goiânia, alguém conhece essa cidade? Tem muitas bancas *-*
kkkkkkkkkk
Semana que vêm tem especial de Halloween
~detalhes nas notas finais~
Boa leitura!! Saudades <3

Capítulo 29 - Conflitos internos


Na tarde seguinte ao capítulo 26 (?).
[Kato Satoshi POV:]
Um arrependimento enorme tomou conta de mim quando vi o Takeshi chorar. Já o vi fraquejar algumas vezes. No entanto, agora era diferente...
Ele esfregava os olhos com força tentando não deixar caírem as lágrimas sobre a blusa, soluçava e soluçava ainda mais deixando a fala pausada, desistiu de ficar ajeitando os óculos a cada momento para secar os olhos e lançou o objeto ao chão.
As lentes trincadas e a armação amassada somados a trilha sonora do choro dele me transmitiam um desconforto inexplicável, faziam meu coração apertar.
-Eu fui um completo idiota em acreditar em você! - ele dizia pavorosamente descontente. - Acreditei quando você disse que eram só irmãos! Por que me enganou?! Você só queria se divertir comigo!
Minha voz não saia para protestar contra ele. 
Sequer havia algo que pudesse me defender da verdade.
-Eu não preciso de alguém em que não posso confiar! Desculpe se atrapalhei o relacionamento de vocês!
Sua voz gélida despedaçava-me completamente, meu mundo se tornou escuro. Apenas um abraço caloroso me tirou de lá. 
-Sato-nii... Finalmente podemos ficar juntos!
O abraço do Kiyoshi me salvava do mundo cruel onde me encontrava sem o Takeshi, mas não me fazia bem, não me fazia esquecer de tudo. Ele só era mais doloroso...
[Nakamura Takeshi POV:] 
-Satoshi! Satoshi!! Acorda! É só um pesadelo, calma!!
Ele estava inquieto dormindo, se debatia na cama e parecia estar suando. 
Levantou-se num susto e, com muita força, bateu a testa na minha.
-Satoshi!!
Meus óculos caíram no chão e ele com uma cara estranha, uma mistura de quem acabou de acordar e que teve um pesadelo, ficou me encarando enquanto eu choramingava pelo golpe.
Seus olhos azuis ainda me encaravam sonolentos, começando a entender tudo.
-Você está bem o que houve?! Desculpa é sério, não foi nada de mais eu juro! Somos só irmãos!
-Tá tudo bem. Aliás termine de acordar e continuamos a conversa. Você teve algum sonho pervertido com seu irmão?
Após alguns segundos de bocejos e uns leves toques na testa, a dor começou a aparecer ele disse.
-Desculpa, na verdade foi uma bagunça.
-Quer me contar?
-Não me lembro de muita coisa, só de te ver chorando e o Kiyoshi me abraçando... Tá faltando um pedaço. 
-Bom dia - disse ignorando o abraço dele, por que você não sonha comigo? Tomara que você fique com dor. Mentalmente tinham algumas caretas e gestos obscenos.
Ele me abraçou juntando seu primeiro sorriso bobo do dia com minha vergonha em tê-lo por perto, num aconchegante bom dia.
-Bom dia - ele disse desnecessariamente.
-São quase 16h da tarde.
-O QUE?!
-Seus avós já chegaram. Inclusive encontraram dois moleques dormindo juntos.
-Nossa tá tarde! 
-Você me ouviu?!
-Ah,  não se preocupe! Um dia eles iriam ficar sabendo mesmo!
-Eles não se importam?!
-Que diferença faria? Mesmo se eles não quisessem nada mudaria o fato de que ontem a noite a gente... Você está bem? Tá muito vermelho! - ele disse com um sorriso sádico, só pra me implicar mesmo. Interrompendo justamente antes do verbo principal, notando justamente isso, como em um BL, foi de propósito!
-Não estou bem.
-Que pena! Se quiser posso cuidar de você a noite inteira hoje. Mas se não quiser esperar a noite eu...
-Já chega!! Pode continuar dormindo! 
-Você não quer?! - ele fez uma cara de choro.
-O que aconteceu com você? Está muito falante hoje.
Ele deu uma risadinha envergonhada.
-É só que eu acordei muito feliz de ter aqui!
[Kato Kiyoshi POV:] ~de volta a onde paramos no cap. 28
A irmã do Jun-chan volta hoje pra casa. Nós fomos buscá-la na estação.
Mesmo que se comportasse de maneira indiferente o Jun-chan estava totalmente ansioso com a volta de Hotaru-san. Ele estava com muita saudade dela - não sei como, porém estou aprendendo a entender ele.
Pouco antes de sua chegada, Hotaru-san enviou-nos um e-mail dizendo "Desculpa, Jun, eu acabei quebrando nossa promessa.", isto deixou o Jun-chan super preocupado com ela. 
Até eu estava mesmo sem entender os dois.
Ela chegou com o telefone na mão, era totalmente pequenininha entre todos os outros que desciam, ela nos encontrou só porque o Jun é alto.
Com um abraço super apertado eles se saudaram. Ele acariciava o cabelo dela e ela apertava a blusa preta dele.
-Senti sua falta Jun-chan!
-Bem-vinda de volta.
As amigas dela desceram e ficaram encarando os dois.
-Olá Kaori-san, Aoi-chan, Yuki-san e Momo - ele as cumprimentou. - A Hotaru lhes deu muito trabalho?
Elas se entreolhavam pensando em algo para dizer, Hotaru-san parecia desconfortável. Isso me incomodava muito... Eu entendia a situação delas... 
-Jun-chan, vamos embora.
-O que foi Kiyoshi? - ele perguntou surpreso.
-Aconteceu alguma coisa, não é Hotaru-san? As garotas estão estranhas.
-Isso é verdade Hotaru?
Ela concordou com a cabeça ainda escondida no moletom dele. Ele se despediu por educação e nós carregamos a bagagem dela, que caminhou em silêncio.
Chegamos na casa deles e ela rumou para o quarto.
-Hotaru você quer conversar? - ela negou silenciosa. Nunca imaginei vê-la tão quieta.
-Eu vou para casa, vocês podem conversar à vontade. Fique bem Hotaru-chan.
Dava para entender os sentimentos dela. Era tão doloroso.
-Não precisa - ela disse com uma voz de quem passou o dia em silêncio, chorando.
-Não guarde isto sozinha. Sei que o Jun-chan vai te entender, converse com ele vocês precisam passar um tempo juntos.
-É sério Kiyo-chi, eu não... Ainda não consegui entender o que aconteceu para poder pedir ajuda...
Ela se foi e o Jun-chan pediu para eu não insistir mais.
-Ela virá quando tiver entendido seus próprios sentimentos - ele disse calmo, esperando-na voltar. Olhando o caminho que ela percorreu pela casa.
-Ela não merece sofrer o que quer que seja. Ainda mais se... Bem. Deixa.
-Você... Você se identificou com ela? Como?
-Sei lá.
-Também não vai me falar nada?
-Meu caso e o dela são diferentes.
-Que tipo de coisas acontecem nessas escolas americanas para ter tanta história no seu inventário? - ainda que as palavras fossem rudes ele disse sem se alterar.
-Lembra... Quando eu disse que minha primeira vez foi com uma amiga e depois foi com um garoto?
-Lembro.
-Então... Quando ela descobriu ficou uma fera! Disse que se eu e ele parássemos de nos encontrar e eu "voltasse" para ela ficaria tudo bem. Eu não entendi o que ela queria dizer, mas eu descobri alguns dias depois. 
-De que jeito?
-Meus amigos. Todos eles. Eles me deram as costas, era como se não nos conhecêssemos mais. Um após o outro. Todos me repeliam como se eu fosse um doente ou algo pior. Eles fizeram o mesmo com o Jake, o garoto que eu ficava, daí ele mudou de escola e foi tudo ficando pior até começarem com os castigos físicos.
-Tudo isso?! - ele pareceu surpreso.
Eu mostrei a ele uma cicatriz que tinha no quadril, abaixo do umbigo.
-Tive alguns motivos para voltar ao Japão.
-Isso é horrível - ele encarava minha pequena cicatriz com uma expressão estranha.
-É uma marca pequena, mas ela foi bastante dolorosa.
O Jun me deu um abraço apertado, envolvendo todo meu corpo naquele moletom escuro que cheirava a livros novos e um perfume delicado que ele usava.
-Isso não vai voltar a acontecer com você muito menos com a Hotaru! - a voz dele estava bem mais séria que o normal, um tanto determinada. Passava muita segurança e eu acho que era por isso que a Hotaru-san sempre buscou nele um certo apoio.
Eu me soltei dele. 
-Guarde seu carinho para a sua irmã, vou ficar bem... Obrigado. Já se foi a época em que eu precisava de ajuda.
Com um sorriso gentil implícito ele me encarou. Um sentimento delicado brotava em mim, quando o encarava. Queria vê-lo sorrir mais, queria mudá-lo, porém também queria guardar ele deste jeito para sempre. 
-O que você pretende com essa carinha de inocente?
-Como?
-... - ele parecia tão bonito. Eu mexi em sua franja, a procura de seus olhos negros escondidos. Eles me olhavam fixamente e eu retribuía o olhar como uma jovem embasbacada de livros toscos de romance. O que estaria acontecendo aqui...?
[Kobayashi Kensuke POV:]
Certo. Hoje às, exatas, 11h30min tenho um almoço marcado com o Yamashita e o Akira. Sendo sincero não gosto muito de sair com os dois... Isso acaba com todo meu dinheiro.
Estava sentado num banco da praça no centro da cidade, de baixo da sombra. Akira foi o primeiro a chegar, bem mais cedo que o Yamashita, que se atrasou.
-Ken-chaan, há quanto tempo!! 
Ele chegou sentando-se no meu colo, mesmo com o banco todo vazio, abraçando meu pescoço.
-Sentiu minha falta? - ele perguntou animado.
Segurei a cintura delicada dele e o cumprimentei com um selinho.
-Nem um pouco - disse brincando. Ele se corou e me apertou mais ainda.
-Eu também senti muito sua falta! Seu enjoado.
Ele me deu um beijo provocante me prendendo contra o banco, me deixando excitado e fazendo-me perder a cabeça.
-Onde está o Yamashita-san?
-Você está com saudades dele também? - Akira perguntou com seu sorriso medonho, como se estivesse me empurrando para o Almofadinha.
-Talvez.
-Por que não sentiu minha falta e dele "talvez"?
-Porque é melhor implicar com você e te ver fazendo biquinho de irritado - baguncei a franja dourada dele.
-Ken-chan... Sobre o Yamashita... E-eu...
-O que foi? Aconteceu alguma coisa?
-B-bem... Queria falar com você... - acho que está é a segunda vez que vejo o Akira assim. Na primeira também estava angustiado por algo que o Yamashita fez, será que ele aprontou de novo? Mesmo dizendo que gosta do Akira...? 
-Eu estarei do seu lado, fique tranquilo - seus olhos (mesmo com a expressão bonitinha e envergonhada que faziam) estavam tensos.
Durante nossa espera o Akira, que é sempre muito falante, não disse quase nada, não me provocou, sequer ficou do meu lado me abraçando. Ele estava distante. 
Quando o Hibiki chegou o clima ficou um pouco estranho, algo que o Akira nunca deixava acontecer. Ele sempre fazia seu melhor pra nos deixar confortáveis.
Eles se beijaram de uma forma seca, com um romance falso, como se o loiro estivesse se obrigando a fazer aquilo. O problema é que ele não sabia disfarçar.
-Yamashita está atrasado - comentei tentando melhorar o clima.
-Tive problemas no trânsito.
-Por que você não pega uma bicicleta ou metrô ou ônibus? É mais prático do que um carro de luxo!
-N-não sei andar de bicicleta. Me perco nos ônibus ou trens quando estou sozinho - sua voz era quase como um sussurro, seu orgulho gritava para que ele se calasse.
-Hã?!
-E-eu também não sei... E tenho medo das pessoas, uma vez que peguei o metrô eles ficavam me encarando. Foi assustador!!
-Vou virar babá de vocês! Mudança de planos, vamos almoçar em outro lugar, pegaremos o metrô. Vocês têm dinheiro? - perguntei inocentemente.
-Claro - disseram os dois. Isso me dói o coração, eu custei a juntar o dinheiro do almoço de hoje.
-O-ou vocês preferem almoçar na minha casa? - convidei-os.
-Você sabe cozinhar Ken-chan? - o Akira perguntou.
-Só coisas simples, tipo arroz, peixe e alguma coisinha pra acompanhar. Podemos passar em um mercado e comprar algo se quiserem. O que querem? Vamos fazer uma vaquinha! - disse animado, não costumo cozinhar, sei de algumas coisas pra quando tenho fome, nada muito complexo, mas queria cozinhar pra eles.
-Eu queria carne - disse Yamashita.
-Eu acho que poderíamos comprar umas frutas para a sobremesa e fazer um doce que eu tinha visto.
-C-carne?! Frutas?! - isso custa caro!
Pegamos o trem em direção a minha casa. Eles ficavam encarando tudo como se fosse algo estranho, como duas crianças descobrindo o mundo.
Passamos em uma lojinha qualquer e compramos comidas, o Hibiki gosta de coisas salgadas e sempre aparecia com alguma coisa nova, dei a ideia de comermos arroz com ovo e shoyo, dividirmos a despesa e comprar carnes e fazer algo mais simples que um sukiyaki e tudo acabou virando uma bagunça. Compramos bem mais do que conseguiríamos comer.
O que era almoço acabou virando lanche da tarde e nossa importante discussão sobre a viagem foi adiada de novo.
-Vocês estão quietos hoje - comentei. - Em que estão pensando?
-Por que vocês me chamam de Yamashita? - o Almofadinha perguntou, bem diretamente.
-Mais pelo Akira te chamar assim, eu acostumei - disse.
-Mas vocês... O Akira te chama pelo nome!! Nem pelo nome direito, por um apelido e você não usa nenhum sufixo pra se referir à ele. Por que só eu sou "Yamashita-san"?
-Não usamos mais o "-san". Te incomoda? - perguntou o Akira sério, agora tomando o sorvete de sobremesa com frutas que acabamos comprando.
-Sim - Hibiki respondeu desanimado.
-Não faz diferença o jeito que te chamamos, é só difícil mudar o jeito ao que estamos acostumados, mas se você não gosta podemos mudar, Hicchan - Akira disse com um sorriso, normalmente ele já estaria no colo do Yamas... Hicchan... (eca) consolando ele e mimando-o.
No entanto estão distantes.
-Posso continuar com "Almofadinha"? - perguntei e ele me olhou esperando que eu desconfiasse. - Já que isso é um não... Vou me esforçar... Hicchan... - um arrepio de nojo passou por mim.
-Você não precisa forçar sua capacidade mental, Kobayashi-san - Hicchan disse irônico.
-O que está insinuando Hicchan?! Você não gosta dos apelidos carinhosos? Combina tanto!
Eu passei uma mão sobre o pescoço dele convocando ele pra discussão, deixando-nos bem próximos.
-Não gosto é do jeito que você fala! - ele encostou a testa na minha e ficou me empurrando assim como eu fazia com ele.
-Beijo! VAI! - disse Akira ao fundo. Eu ia virar pra brigar com ele quando o Yam... Hibiki... Hicchan (eca!!) segurou minha bochecha e me beijou. - Vocês são muito fofos juntos - ele comentou quando nos separamos.
-Que beijo estranho - comentei.
-Hein?! - o Hicchan entendeu como um ofensa.
-Não... Bem... É que seus lábios são delicados mais que os do Akira até, gosto muito deles.
Ele sorriu. Dava para perceber que ele estava desconfortável.
-Eu vou embora. Se decidirem algo me avisem, tenho um planejamento pronto para a viagem e vou enviar pra vocês depois.
-Por que já vai?
-Tenho um compromisso agora, desculpem. E vou deixar você cuidar do Akira um pouco, só não abuse da minha gentileza. Se cuidem. Eu amo vocês - ele acariciou o Akira, distante. Voltou a me beijar e se foi.
Eles estavam sempre tão próximos o que houve?! Isso tá muito, muito, muito estranho... Nem parecem eles...
-Akira... O que aconteceu? - perguntei preocupado.
-E-eu... Eu acho que... Acho que tenho medo do Yamashita...


Notas Finais


Capítulo de dúvidas às 4h da madrugada... Amanhã depois de votarem, venham comentar!
~julgo que a maioria que lê isso tem +18 porq essa fic é +18 e eu não quero poluir ninguém.
Hm... Hoje é 26/10 né?
É aniversário do Satoshi por mais estranho que soe... Ele tá velhinho!!
*-*
kkkkkkkkkkkk merece presentes?
Só um spoiler da vida (:v)... Então pra comemorar o halloween eu vou fazer um capítulo Creepy (não sei fazer isso, vou tentar) de DDF, meigo não?
Será um especial Sem o Satoshi tbm pra comemorar o aniversário dele *u* tentem encaixar isso à um cap de terror... ksoapskao
Vai dar m#rda 'u'
Beijos de capuccino *3*
voltamos a nos falar em breve \o/

Enquanto esperam o próximo cap de DDF leiam minha outra fic <3
http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-originais-nossas-estacoes-2544669
Boa leitura :*


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...