História Devaneios de um Fudanshi - É ela a pessoa que você amou por todo esse tempo?

Ao mesmo tempo eu beijava todo aquele busto que me tentou a tarde toda, subi ao seu pescoço e ele se contorcia tentando adiar o momento em que eu chegaria em sua boca. Eu estava tão perto dele, tão perto e...
[Kobayashi Kensuke POV:]
Eu estou com um mal pressentimento, será que o Takeshi está bem?
[Kato Satoshi POV:]
Seus lábios se abriram um pouco, senti que ele me deu permissão, seus olhos semiabertos e nossos lábios se tocaram eu senti como sua boca era macia, antes que eu pudesse me deliciar da sua língua ele sussurrou.
–Satôshi - ele dizia meu nome de uma forma tão nostálgica que eu podia me lembrar claramente de como a Momo-chan me chamava quando éramos crianças. - Você acha certo fazer isso? Você ainda namora minha prima, ela gosta muito de você.
Ele disse isso, mas nossos rostos estavam tão perto seu coração batia forte e acelerado, um vermelho intenso tomava conta da cara dele e eu simplesmente não sabia o que fazer. 
–Me perdoe Takeshi.
Nos levantamos e ele se ajeitou, não queria ter perdido o controle assim! Fiquei sentado no futon e mesmo ele do meu lado senti uma distância enorme entre a gente. Escondi o rosto nos meus braços e senti ele se levantar do futon.
–Eu já vou, boa tarde. - eu olhei pra ele, só que ele não olhou nos meus olhos como de costume. Foi tão frio comigo.
–Te levarei até em casa...
–Eu sei o caminho, não é preciso. Obrigado.
–Take... - ele me interrompeu.
–Tchau.
Ele saiu do meu quarto e desceu rapidamente as escadas fui seguindo ele com medo de não alcançá-lo, mas ele parou para calçar os sapatos de boneca que, segundo ele, apertavam.
–Sinto muito.
–Todos sentimos.
–Não haja tão friamente comigo! Eu me descontrolei, confesso! Mas, Takeshi, você não sabe como... c-como...
–Como o quê? - ele brigou.
–Como eu sonhei com isso - eu disse bem baixo.
Novamente olhei em seus olhos e ele me encarava de volta, podia sentir que esse sentimento era mutuo, porém isso era muito conveniente pra mim. Ele desviou o olhar. É verdade que eu não sei o que passa em sua mente, queria tanto que ele me contasse... Ele se foi.
–Deixe-me levá-lo em casa! 
–Não! Eu não quero ficar a sós com você! - ele saiu correndo.
[Nakamura Takeshi POV:]
É cruel como ele consegue me enlouquecer desse jeito!
Caminhei devagar pelo caminho até ouvir.
–Takeshi? 
–Ken-san? Já são 17h?
–Como você está "bonita" com essas roupas. Na verdade são quinze pras cinco horas!
–Não diga "bonita".
Ele estava um pouco atrás de mim e caminhou até ficar do meu lado.
–Posso dizer "fofa" então?
–Você não tem jeito! - ele sorriu pra mim, mas uma expressão de assustada apareceu de repente.
–T-T-T-T-Takeshi o que é isso no seu pescoço?
Ele apontava um pouco pra baixo do meu pescoço, me assustei achando que fosse algo.
–O-o que?!
–Essa mancha v-v-vermelha?!
M-Mancha vermelha?! Não... NÃO, NÃO, NÃO E NÃO! Não é possível que o Kato-san deixou marca? Eu agarrei violentamente a blusa que caía nos meus ombros e tampei até meu queixo, só pra evitar que o Ken-san visse, mesmo sendo tarde de mais.
–Não é nada!!
–... Isso foi o Sato-chan? - eu fiquei sem reação, como ele sabe? - AHÁ! Agora seu rosto está vermelho. - ele me puxou pelo quadril e me segurou forte. - Você não acha que se ele pode, eu também posso?
–Ken-chan você não acha que se eu posso, só eu posso? Não viu como eu sou possessivo? - era a voz do Kato e sua cara despreocupada, ele me seguiu.
–Eu podia jurar que você preferia tipos mais como a Momo-san. - ele se referia ao fato de ela ser um garota. - Ou será que qualquer um serve? Você bem que tem cara de não se importar com os sentimentos dos outros.
Ele ficou quieto.
–Você está errado... - ele disse sem muita astucia.
–Em que parte? A parte em que você magoa os sentimentos do Takeshi pra se satisfazer ou a parte que você brinca com o corpo dele?
O Ken-san disse isso pra me defender, eu não queria que ele fosse rude com o Kato-san, porém no fundo eu queria dizer algumas coisas a ele.
–Você não merecia o primeiro beijo dele!
–E-ele não me beijou!! Foi por pouco mais ele não fez! Ken-san está tudo bem... - eu abracei o Kensuke-san. Ele usava uma blusa de marrom e uma calça jeans, o mesmo all star vinho que ele sempre usava que está completamente desgastado e seu cabelo cobrindo seus lindos olhos âmbar.
–Eu estava preocupado com você Takeshi!! - ele disse me encarando com aquele sorriso fofo.
–Estou completamente bem...
–Sato-chan, não pense que eu te perdoei! 
–Quem disse que eu preciso do seu perdão, Ken-chan? - ele disse rude e friamente. - Sinceramente se passasse um carro aqui, agora, eu não pensaria duas vezes antes de te jogar na frente dele. 
O Ken-chan ficou irritado.
–Além do mais, eu não estou brincando com os sentimentos do Takeshi. Você sabe muito bem disso. Não me faça de vilão da história só pra ficar de mocinho, eu odeio isso em você. - aquela aura dele somada a expressão eram de dar medo, mas ele olhou pra mim com sua expressão digna de pena e disse. - Me desculpe Takeshi, eu não sei o que deu em mim...
Ele se virou e foi embora. Parecia que ele ia gritar com o Kensuke-san um pouco mais só que ele desistiu ao me ver abraçado a ele. Será que ele tem ciúmes de mim? Kyaah! O que está pensando Takeshi!! Acalme-se!
O Ken-san tirou seus braços do meu quadril quando o Kato se foi.
–Takeshi será que algum dia eu conseguirei tirar o Sato-chan da sua mente e fazer você pensar só em mim?
Ele colocou a mão no meu rosto a palma da mão dele era macia e quentinha em relação a minha bochecha eu escorei um pouco o rosto na mão dele só pra ele me sentir melhor.
–"A gente não escolhe a quem amar."
–Você me escolheria se fosse possível? - eu ia responder ele, mas ele mesmo me pediu silêncio colocando o polegar sobre meu nariz e deslizando ele leve pelos meus lábios. - Shh! Deixe-me acreditar que sim.
–Porém... - eu queria que ele me ouvisse.
–Takeshi se a resposta me agradar eu não vou me conter e vou te beijar. E se ela não me agradar eu vou tentar te convencer do contrário, deixe-me sonhar.
Ele passou a mão sobre meus ombros e me puxou pra perto de si, nós caminhamos assim algum tempo. Eu senti que ele estava se auto-consolando, por acreditar mesmo tentando se convencer do contrário, que minha resposta seria negativa.
Ken-san são nessas horas que me dói o coração não ter me apaixonado por você.
Passamos numa loja de conveniência qualquer e compramos macarrão instantâneo e alguns salgadinhos de pacote bem gordurosos mais alguns doces e fomos pra minha casa, pelo caminho começou a chover e ele me cobria da chuva com as mãos de uma forma engraçada, não impedia nenhum pingo sobre mim, mas a intenção era boa e corremos. A chuva engrossou quando chegamos na porta de casa e ele se molhou enquanto eu abria a porta.
–Me desculpe por ser lerdo Ken-san vá se secar que eu já levo uma roupa seca pra você.
–Estou bem, nem estava tão frio. - ele batia os dentes.
Peguei a mão dele e coloquei no meu rosto e apoiei minha cabeça novamente, só que agora minhas mãos estavam sobre as dele. Fiz um esforço para aguentar aquelas mãos frias no meu rosto. Ele se corou. Olhei em seus olhos e ele desviou o olhar.
–E-entendi... - ele fazia biquinho! Cara que fofo!! - Você tem que me ajudar.
–Me recuso! 
–Quem não chora não mama, eu já volto.
Essa não era a primeira vez que ele vinha aqui em casa, ele já está acostumado além de ficar mais folgado quando meus pais não estão. Fui ver como ele estava depois de deixar a água ferver para o macarrão, ele colocou uma calça de moletom cinza com duas tiras de amarrar e estava sem blusa.
–Com licença... - fiquei sem graça ao vê-lo.
–Takeshi eu não achei uma blusa que me sirva! - aquela calça tinha sido deixada aqui por ele numa outra visita. E ele tem barriga de tanquinho!
Estou pensando em revisar meu shipp! Talvez o Ken esteja mais Seke do que Uke...
–Eu acho que você está bem assim!– disse com um sorriso pervertido e aquela voz doce feminina fazendo graça e charme com as roupas fofas de garota. 
–Pare de me provocar assim...
Quem vê o Kensuke-san treinando a tarde no clube de Kendo, não imagina como ele fica fofo com essa sorriso bobo. Ele sempre parece sério e reservado além de não conversar nada a mais que o necessário com os outros, o Ken-san que eu conheço não é bem o Ken-senpai ele não parece ser aquele cara forte nem nada, é só o Ken-san...
–Por que está me encarando? - ele perguntou.
–Ah, atoa. Vamos comer! A água já deve estar fervendo!
Eu também me troquei voltei a vestir as roupas de "nerd" de sempre e fomos comer o macarrão e as outras porcarias que compramos na sala vendo TV, conversando e fazendo bagunça. No fim do dia a chuva caía lá fora e eu convidei o Ken-san pra ficar assistimos um filme até tarde e dormimos juntos no sofá, ele era aconchegante e confortável.
Confesso que tinha me esquecido completamente da Momo. 
Quando acordei, tarde, no outro dia ele não estava naquelas cobertas bagunçadas e o dia estava quente, nem parecia que tinha chovido a noite toda. Joguei as cobertas pro lado e levantei.
Há dois dias que não durmo no meu quarto e não tenho noticias da minha prima nem nada. Estou com saudade da escola! 
No cantinho da sala ainda estavam as sacolas de roupa que a Momo-chan trouxe.
–Vamos sair pra almoçar?
–Ken-san o dinheiro tem que render até o fim do mês ou eu morro de fome!
–É um lugar caseiro dos meus tios é barato!! Além do mais você já almoçou com o Sato-chan eu estou com ciumes!
. . .
Nós saímos pra almoçar. Ele estava com a mesma roupa de ontem e eu estava com uma roupa normal, calça jeans clara e uma camiseta qualquer esverdeada.
Era um pouco longe, fomos de metrô a estação estava vazia e as ruas também. Chegando perto do restaurante algo me chamou a atenção! Tinha uma pessoa com aqueles olhos azuis céu e um cabelo tão loiro e lindo que eu a admirei sem perceber. Uma hora nossos olhares se encontraram e ela sorriu e eu sorri sem graça de volta.
Ela parecia ter minha idade e seus olhos eram tão claros que a luz deveria incomodar muito. Ela me lembra o Shin-kun!! Nós entramos no restaurante da família do Ken-san e ela entrou pouco tempo depois. Enquanto aguardávamos a comida e conversamos eu me pegava olhando pra ela, até que ela pegou um DS e começou a jogar o jogo do Shin-kun!! 
–Ela é perfeita! - exclamei.
–Ela? - o Kensuke-san perguntou.
Apontei em direção a ela e ele se virou, quando a viu ele gargalhou um pouco.
–Do que está rindo? - perguntei.
–"Ela" - ele ria - Ele se chama Aki- aguma coisa.
–E-ele?! - um cara?!
–Estrangeiro! - o Ken-san chamou ela... Ele se virou com raiva por ser chamado de estrangeiro. - Está sozinho?
Ela... Ele se aproximou e se sentou ao meu lado.
–Não me chame de estrangeiro Ken-chan! - ele disse irritado.
A voz dele é de um garoto, mas nem sua roupa nem sua cara condiziam com a voz. Calado ele engana. 
–Prazer em conhecer! - eu disse - Me chamo Nakamura Takeshi.
–Ichikawa Akira! Você se parece com um personagem desse jogo! O Len-kun - o Len-kun era um dos outros personagens sexys do jogo, só que ele tinha o cabelo negro e olhos pretos puxados...
–Não vejo graça nele... Prefiro o Shin-kun! 
–Você só reclama por vocês terem as mesmas características! Mas você joga? 
–Eu jogo! 
Nós começamos a devanear sobre o jogo enquanto a comida não chegava, o Ken-san só nos observava sem entender nada.
Descobri que ele e o Ken-san se conhecessem há algum tempo por frequentarem esse restaurante.
–Eu vou ao banheiro - o Kensuke-san disse.
Por falta de assunto resolvi perguntar mais coisas sobre ele e o Ken-san e ele comentou.
–Takeshi quando eu conheci o Ken-chan ele disse várias coisas ruins por eu ser gay, - ele deu uma risadinha - Mas hoje ele se apaixonou por um garoto também! Irônico não é?
–Muito irônico.
–Ele disse "Isso não é ridículo e nojento? Você é um garoto, você só está confuso sobre isso e querendo fazer graça." essas coisas, eu nem me lembro bem. Muita coisa aconteceu de lá pra cá e eu fui me afeiçoando a ele, mas é de você que ele gosta não é?
–Eu não diria isso.
–Continuo aqui pra ver ele, é como uma rotina. Venho aqui pra ver ele babar por outra pessoa.
Eu não sabia o que dizer ele sorria, porém o sorriso dele parecia doloroso ele gostava mesmo do Kensuke-san e eu ficava enrolando a vida dele. 
–Você já se confessou a ele?
–Acho que não tenho coragem depois de tudo... - tudo o que? - Eu não queria voltar a amar ninguém nem nada e me aparece ele, com aquele sorriso inocente. Sabe se eu pudesse voltar eu teria, com toda certeza, me apaixonado por ele e só por ele.
–O que quer dizer? 
Ele tirou aquele sorriso do rosto, e eu que não conseguia imaginar ele sem o sorriso, e ia me contar algo quando os pratos chegaram seguidos pelo Ken-san.
–Digamos que eu não sou do tipo pelo qual alguém se interessaria. - ele encerrou o assunto.
Fiquei pensando por que ele diria isso. Analisando bem ele é gracioso e tem essa beleza estrangeira além de ter uma bela voz e parecer interessante como companhia. A meu ver não há defeito algum que possa fazer o Akira-san perder a graça. Eu queria de todo meu coração que eles fossem felizes, mesmo sem conhecer o Akira-san eu podia sentir aquele amor dele transbordar...
–Eu queria sentir essa aura de amor do Kato... - eu disse sem perceber ele me ouviu e riu.
O Ken-san não entendeu que sorte a minha! 
–Takeshi! - ele disse meu nome sorridente. - Eu gostei muito de você!
–Eu também gostei muito de você Akira-san!
–Sem formalidades!! Me chame só pelo nome.
Nós ficamos fazendo graça um com o outro o almoço inteiro acho que o Ken-san pensou que chamar o Akira pra nos fazer companhia foi a pior coisa do mundo, ele queria ficar sozinho comigo. Era óbvio. Acho que o Akira foi muito divertido e eu queria manter ele e o Kensuke-san juntos, eles se dariam bem. Por que o Ken-san não pode gostar dele?
. . .
Se fosse fácil assim eu poderia simplesmente gostar da Hotaru-chan e ser um hétero feliz sem problemas com os pais ou prima e não babar no namorado dela. Como a vida é cruel.
Quando acabamos de almoçar o Kensuke-san, o Akira e eu fomos pra minha casa.
–Takeshi por que o Estrangeiro está nos seguindo? E se ele for um estuprador? Você nem conhece ele!!
–Você acha que um estuprador teria essa cara fofa? - eu abracei ele pelos ombros e ele agarrou minhas costas, eu me sentia tão fofo quanto a Hotaru-chan parece ser pra mim.
–Eu posso ser fofo e querer seu corpo nu Takeshi, cuidado. - ele me advertiu sorrindo. - Você tem cara de virgem.
–Todos nós somos virgens - o Ken-san disse sem graça e o Akira pareceu incomodado.
Um silêncio chato tomou conta do caminho e eu disse brincando.
–Bem que o Kensuke-san tem cara de quem se diverte bastante quando vê pornô.
Ele me olhou com cara de quem nunca esperava ouvir isso. Ou ouvir isso de mim. Ele ficou sem graça e petrificado pegando um vermelho no rosto gradativamente, eu e o Akira rimos.
Enquanto voltávamos pra minha casa mais ao fim da rua alguém se aproximava com roupas normais, simples, de ficar em casa, chinelos, uma bermuda xadrez vermelha e uma blusa fina de manga longa branca. 
Até de roupas normais ele é lindo... Aquela franja azul presa para trás entregava a identidade dele.
–Até de longe ele é lindo. - sussurrei com o Akira.
–Ele sabe que você gosta dele? Vocês já se beijaram?
–Minha prima namora com ele... Eu nunca beijei ninguém, tinha prometido meu primeiro beijo pra ele, mas minha prima fingiu ser eu e... - eu não gosto muito de ser o único cara de 16 anos desse mundo que nunca beijou ninguém - Bem...
–Você confia em mim? - ele perguntou.
–Ah sim! Mas... - o que isso tem a ver? Ele me interrompeu.
–Não se mova.
O Kato-san já estava perto e o Akira e eu estávamos levemente abraçados só de brincadeira. Ele escorregou sua mão que estava nas minhas costas até minha cintura colando nosso quadril de uma forma excitante e diferente de tudo o que eu já tinha sentido. Quando ele sentiu a estabilidade dos nossos quadris juntinhos sua mão esquerda subiu ao meu rosto tampando as nossas bocas do ponto de vista do Kato e ele se aproximava normalmente e devagar sem me dar chances de recuar.
–Abra a boca e feche os olhos - ele sussurrou rindo - entre no clima.
Meu queixo se moveu por impulso e o nariz dele encostou no meu, seus lábios estavam bem perto dos meus, sem me tocar, mas com sua mão cobrindo era como se fosse um beijo. O Kensuke teve um sangramento nasal do lado do Akira que moveu seu rosto sensualmente, parecia aqueles beijos de novela. Eu me corava. E...
[Kato Satoshi POV:]
. . . Eu vi! Bem na minha frente o Takeshi beijando uma garota estrangeira (que tinha muito mais atitude que ele. Ela mesma o agarrou!) 
Seria ela a pessoa que ele amou por todo esse tempo? Que ódio dessa garota beijando ele...
Por que eu to com raiva dela? Droga! Por que eu estou sentindo tanto ciume do Takeshi.
Merda! Como ele pode agarrar ela bem na minha frente?!
[Nakamura Takeshi POV:] 
Quando nos separamos ele deu um sorriso frouxo e fingiu limpar os lábios. Eu tentei esboçar uma reação de felicidade, mas estava espantado.
Será que o Kato-san acreditou?
Quando eu olhei pra ele ele nos encarava surpreso, quando percebeu que eu o olhava ele fez uma cara de raiva, desviando o olhar, e passou direto.
–Ka-
O Akira me interrompeu.
–Deixe ele pensar nisso e ter ciume de você. Não teria graça se ele pensasse que você estará sempre a disposição dele.
O meu Satô-chi tem... Ciumes de mim?
. . .