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História Devil dance - SukuIta - Capítulo único


Escrita por: MissSaturday

Notas do Autor


Sinto muito pela minha edição, eu realmente não sou muito boa. (*꒦ິ꒳꒦ີ)
Trago comigo mais uma fic com SukunaXItadori ( •ω•ฅ).。.:*♡

Sem mais delongas, boa leitura.
💗💗~~

Capítulo 1 - Capítulo único


 

"A medida do amor é

Amar sem medidas "

Santo Agostinho...

 

 

 

 

O tatuado andava sem rumo nem direção, pouco se importava onde se encontrava ou se estava chovendo, não tinha estímulo. Não tinha vontade de voltar a sua vida pacata.

Havia poucas pessoas por onde passava, talvez tenha entrado em uma favela qualquer. Sentia-se vazio. Mas algo chamou sua atenção, havia um garoto dançando em meio a chuva.

Aproximou-se lentamente, quando tinha chegado perto o bastante para ver o rosto de tal criatura. Surpreendeu-se, ele era seu reflexo. E lembrou-se vagamente de algo "pode existir alguém igual a você no mundo a fora", no início não tinha acreditado, afinal, era história para boi dormir, e olhando novamente o que tinha bem diante de si, talvez não tenha sido de todo uma mentira.

 

Mas diferente dele, o garoto a sua frente tinha um ar de liberdade, as gotas que antes não se importava, caiam graciosamente pelo rosto alheio, aqueles movimentos suaves e angélicais, o prendiam, chamavam por sua pessoa como doces susurros, onde se sabia que era uma armadilha, como o diabo enganando sua presa com leves toques de sedução. E Ele queria cair nessa armadilha, se fosse para recuperar o que tinha perdido, ele absolutamente o faria.

Outrora longe, agora perto para que o outro notasse sua presença. Estavam tão perto que poderia ouvir suas respirações se fundindo pacíficamente. Não houve resposta de nenhum dos lados, o menor o encarava com um lindo sorriso, a sinceridade jazia naqueles olhos caramelos. O maior ficará em silêncio só observando as ações que o outro tomaria. E como se lesse os pensamentos do tatuado, o menor começará novamente a dançar, induzindo o de olhos escarlate a fazer o mesmo. A dança era envolvente, o ambiente em que estavam dava um toque de armonía junto com as gotículas de água insistentes em cair, ambos se completavam, havia química, o fogo antes extinguido, reacendeu outra vez. Monótono era a palavra que definia aquele exato momento, só tinha os dois ali, mais ninguém para atrapalhar, o mundo era deles. 

O maior queria mais contato, e desesperado agarrou o outro pela cintura em uma valsa tranquila, estava apenas aproveitando a presença que ele exercia em si. NÃO, era pouco, queria mais. Ergueu o queixo alheio e juntou os lábios necessitados, o beijo antes calmo e delicado, tornou-se voraz e agressivo, mas aquilo não era suficiente, trouxe o outro ainda mais perto, queria sentir aquele calor, queria sentir aquele cheiro que exalava na atmosfera e dava tanta quietude em seu ser, tem que ser seu. Em seu âmago denotava o medo opressor.

O levou às pressas para um beco qualquer e novamente selou os lábios na boca alheia que atraentemente pedia por atenção, pouco tempo depois - ofegantes - separaram-se para recuperar o ar perdido. Aquele momento onde o tempo tinha parado, voltou a correr. Antes não sabia se estava ainda chovendo ou não, só queria o outro em seus braços, se perguntassem ao tatuado algo como "você acredita em contos?", ele diria "não, não acredito", mas é como um grande filósofo diria "o sábio pode mudar de opinião, o idiota nunca". Mas ele continuaria sendo um tolo.

Ele que acreditará fielmente que não haveria esperança, e que seria mais um caso perdido, que todos o tinham abandonado, o ele que nunca acreditou em contos de fadas, que pedia com todas as forças uma luz. Um completo renegado. Ele havia achado sua salvação em meio ao caos, ela estava bem a sua frente, sorrindo tão amavelmente, parecia que em fim os céus tinham o abençoado - e por meio deste - poderia ter em fim encontrado a paz e alívio que tanto almejava em sua miserável existência.

Mas assim que de soslaio olhou para o céu e viu que a chuva tinha cessado e voltou novamente a olhar para o garoto que estava bem diante de si, desesperou-se, como as poucas lembranças boas que tinha, o rapaz cada vez mais se tornava apenas um borrão em meio a luz da lua, junto com as únicas palavras que foram ditas por ele naquela noite.

 

- Itadori Yuji... - susurrou o menor.

 

E automáticamente havia interpretado a mensagem:

 

- Ryomen Sukuna.

 

Da mesma forma a qual o garoto apareceu ele também desapareceu, talvez esse tenha sido o medo que Sukuna havia sentido anteriormente. Medo de perder sua salvação.

 

[...]

 

Trrimn - Trrimmn

 

- Arg, droga de alarme... - e novamente aquele sonho infernal, parecia uma maldição que nunca sairia de seus pensamentos, aquilo não era real, como ele poderia gostar de uma pessoa que era idêntico a si próprio? Blasfêmia, uma total fantasia de seu subconsciente que insiste em lhe pregar um peça.

 

- Hahahahahah, puta vida, estou louco - diz avistando o "pequeno" volume em sua calça moletom. Precisaria se livrar daquilo.

 

Din-don, Din-don - soava a campainha insistentemente.

 

- Já vai!! - Gritou o tatuado que estava prestes a entrar no banheiro. "Que inferno, quem se atreveria a tocar sua campainha as plenas 7h30m da manhã?!"

 

Abrindo a porta é recebido por uma voz chamando sua atenção.


 

- Olá sou o novo vizin- 

 

- Yuji... - O maior estava tão surpreso quanto.

 

- Sukuna?

 

Destino? Talvez sim, talvez não... Mas, qual seria a chance de encontrar ele no mesmo andar e corredor do hotel que estava hospedado? E ainda por cima como vizinho?

O tatuado não dava a mínima, só queria que seu "pequeno" problema fosse resolvido.

 

- Quer entrar - brindou-lhe um sorriso ladino, estava animado.

 

- Pode ser - diz o rosado adentrando ao apartamento alheio.

 

Passo a passo... Um pé aqui e outro lá... 


 

 

 

 

Sábias  são as palavras de Friedrich Nietzche " Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre alguma razão na loucura."


Notas Finais


Fic recém saída do forno, espero que tenham gostado, eu tentei fazer uma fic desse casal bem melancólica e intensa, não sei se deu certo, mas espero que sim, na próxima semana talvez postarei outra fic, vendo que é feriado, sinto muito por decepcionar, eu realmente gostei dessa história, pode ser que mais adiante eu a reescreva, em fim. Obrigada por ler. ☺

A frase "o sábio pode mudar de opinião, o idiota nunca", é do filósofo, Immanuel Kant.


😊 bjs💗 até a próxima.


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