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História Devil or not? - NCT - Uma família de três


Escrita por: Love_Dreams

Notas do Autor


Lembrei que tenho que postar agora. Estou trabalhando no próximo e só agora percebi que não tenho nada do Lee. Boa leitura

Capítulo 116 - Uma família de três


Fanfic / Fanfiction Devil or not? - NCT - Uma família de três

POV Yoon Oh


Por um breve momento achei que meu coração sairá pela boca, porque a falta de movimentação no corpo me deixou lento. – O que ele fazia ali, quantas vezes mais eu teria que falar que não quero que ela faça visita:

- AQUELE MENINO É SEU YOON OH? – depois que YangYang e Yejun deixaram a sala ela ficou quieta por cinco minutos e começou a repetir a mesma pergunta, várias e várias vezes.

- E isso lhe interessa? Porque até onde eu sei, a senhora deve me odiar pelo simples fato de eu não lhe obedecer. Mandou até uns caras me matar ou me deixar acabado a ponto de eu precisar de ajuda. – eu estou calmo, não consigo elevar muito minha voz por conta da rouquidão.

- Você me ouviu?! Sou sua mãe e tenho direito de lhe disciplinar? – soltei o ar rápido do meu nariz, por conta de um riso fraco.

- A senhora é mãe?! Não me faça rir senhora Jeong, você mesmo causou isso em mim e ainda tem coragem de vir aqui? Eu odeio você e quando eu falei que não quero suas visitas, é porque eu não queria nem sonhar em ouvir sua voz.

- Você vai ser castigado por tratar sua mãe desta forma. – ela apontou o dedo para mim.

- E a senhora é santa? Desde quando matar pessoas se tornou símbolo de santidade? – falei debochando de sua atitude, mais eu não esperava levar um tapa naquela hora.

- CALA A BOCA. – Não me atrevi a olhar para ela, meu rosto estava virado e assim permaneci por alguns segundos e foi nesses segundo que ela veio com pedidos de desculpas e tentou tocar meu rosto. – Me desculpa meu filho...

- Não. – afastei sua mão do meu rosto e fiquei em pé. – Vá embora e faz um favor a si mesma. Esqueça esse teve um filho porque eu já esqueci que tive uma mãe. – peguei a sacola que ela trouxe e a entreguei.


Aquela situação já estava ultrapassando todos os meus limites e tolerância de paciência ela sempre conseguiu tudo de mim desde que fui criança, fiz tudo que essa mulher me pediu, até desistir de quem amo eu fiz para proteger não somente a “S/N” como meus amigos. – Ela tem que entender que tudo que ela faz é doentio. – Passei o resto da noite chorando, quando dormir nem vi, só acordei com a enfermeira trocando meu soro e saindo do quarto. – O sol já estava iluminando o quarto, resolvi abrir as janelas e ver o tempo lá fora os jardins parece perfeito para uma caminhada, ouvi o toque do meu celular e na curiosidade era o Johnny:


Ligação ON

- Lembrou agora do seu amigo debilitado? – ele riu do outro lado e desejou um ‘bom dia’. – Bom dia para você também! Como foi sua noite?

- Boa na medida do possível. Estou te ligando porque sua mãe ligou para minha e ficou me perguntando se eu sabia que você tinha um filho. Quer me explicar isso?

- Ontem o Yangyang trouxe Yejun para mim ver. Você acredita que Yejun estava me chamando pelo nome?

- OMO! – ele sorriu e depois dos ataques eu continuei minha história.

- Voltando, eles vieram ontem aqui no final da tarde. E minha mãe apareceu sem aviso, como sempre. – suspirei e me sentei perto da janela sentindo os raios do sol esquentar meu corpo. – Ela viu Yejun e perguntou quem era a mãe. Talvez ela já desconfie que o menino seja meu filho e tá com muita raiva.

- E você falou?

- Não e não é para falar, você falou alguma coisa?

- Claro que não, eu até rir quando ela perguntou.

- Melhor. Ela ainda me deu um tapa ontem e eu praticamente falei para ela sumir da minha vida, porque eu não tenho mãe. – encostei meu pescoço no encosto do sofá e fechei meus olhos.

- Você pegou pesado desta vez. – somente murmurei. – Hey mocinha. Tá indo para onde? – ele deveria está falando com alguém.

- Para casa. – é ela.

- A essa hora? – Ela não respondeu. – Mudaram seu horário?

- Sim. Estou com o jornal da madrugada. Mas me falaram hoje que eu posso ir às quatro horas da tarde e sair à meia-noite. – dava para ouvir um riso abafado. – Eu vou pegar o ônibus, meu filho deve nem ter acordado ainda, até Johnny.

- Tchau. – Ele riu e acho que esqueceu que estou na ligação.

- Esqueceu de mim? – perguntei ouvindo ele sorrindo.

- Claro que não. – Ele ficou um minuto em silêncio. – Quando eu chegar aí conversamos, vou dar a carona para sua garota. Ela está dormindo em pé.

- Tá bom. Tchau. – ele se despediu e encerrou a ligação.

Ligação OFF


Olhei as fotos do Yejun e me assustei com meu pai entrando no quarto, ele estava eufórico que fiquei com medo dele começar a passar mau naquele momento:

- Pai respira. – ele apoio a mão no peito e controlou a respiração. – O que aconteceu?

- Sua mãe sabe do Yejun! Ela me falou que o Liu YangYang estava com uma criança que era uma cópia sua. – era o que eu temia.

- Eu sei. Ela viu ele aqui ontem. – papai fez uma expressão decepcionada. – Yangyang trouxe ele para me ver e como sempre ela apareceu aqui sem avisar. E acabou vendo ele, mas eu não afirmei nada e muito menos falei quem é a mãe dele. E depois disso ela me bateu.

- Ela bateu em você, mesmo você estando nesse estado? – afirmei.

- Foi só um tapa. Mas meu rosto ainda dói. – eu senti a vontade de chorar novamente. – Pai eu não aguento isso. Ela só quer as pessoas obedecendo a ela e isso é insuportável.

- Olha, não vou lhe dizer o que fazer ou como fazer. Mas ela ainda é sua mãe. Já tentamos conversar com ela e você já é adulto meu filho. Você já é pai, tem que pensar no melhor para seu filho. – eu quero desistir, mas em pensar que se eu fizer isso “S/N” e Yejun correm muito mais perigo. – Johnny me falou que está procurando uma casa e que vocês dois estão pensando em abrir um posto clínico no interior.

- É uma ideia de fuga. – olhei para meu pai que aproximou-se do sofá e ocupou o lado da sombra.

- Bom, tenho um conhecido numa cidade pequena. Todos se conhecem por lá, posso conversar com minha omma e ela ajuda. – afirmei. – Hoje chegou uns papéis da justiça, ela terá que comparecer na delegacia, pareci que alguém reconheceu ela.

- Então ela pode ser presa?

- Não posso afirmar isso. – ele apertou minha mão livre e sorriu fechado. – Estou indo conversar com o advogado. Já conseguiu um apartamento ou uma casa?

- Pedi ao Johnny para conseguir uma no mesmo bairro da “S/N”.

- É mais distante do seu trabalho. – ele lembrou-me. – E mais perto do seu filho. – afirmei sorrindo o real motivo.

- Não me importo de ter que acordar um pouco mais cedo que o necessário. – sorri fechado, sentindo-me uma dor fraca no abdômen. – O senhor já sabe quando terei alta?

- Falaram que seus exames estão ótimos. Talvez amanhã você já poderá ir para casa. – isso era ótimo. – Para onde você vai?

- Qian se ofereceu em ajudar. E a casa dele é aqui perto do hospital. – comuniquei observando o sol sumir entre as poucas nuvens.

- Você é a “S/N”, já se acertaram? – neguei, eu ainda não tive oportunidade em tocar no assunto, eu não sei se ela ainda tem sentimentos por mim ou se sente o mesmo, não quero parecer um atraso para vida dela. – Acho bom vocês conversarem, assim ambos decidem se vão seguir em frente ou irão tentar fazer algo para dar certo.

Depois que ele foi embora eu me deitei na cama e deixei a TV fazendo barulho o silêncio e os barulhos lá fora era o que me mantém sã. – Não posso desistir tão fácil, eu tenho Yejun e irei ajudar ele em tudo eu tenho que ajudar eles são os único que me importo.


Notas Finais


Não foi tão grande quanto o do Yangayang

Mas já é alguma coisa.

Até.


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