História Devil or not? - NCT - Uma DR sec XXI

- Você está estranha. – Lee tocou no assunto depois que saímos da sala do cinema. – Não falou nada o caminho todo e nem fez comentários durante o filme. Aconteceu alguma coisa?

- Nada. – sorri fechado e segurei seu braço apertando um pouco para continuar a caminhada. – O filme foi legal. Só não achei interessante.

- Ah claro... Dá próxima vez você escolhe. – percebi ele falar debochado e observei de canto ele virar a cara exibindo uma provável careta. – Contanto que não seja de terror.

- Então eu nem venho. – comentei me afastando dele e no mesmo instante ele me prende em seus braços.

- Tá... Okay! – ele me abraçou por trás, apertando minha cintura contra seu corpo. – Eu te amo demais pra aceitar esses programas. – senti um beijo estalado na bochecha.

- Acho melhor parar com esse afeto. – senti o olhar bravo dele e olhei para um grupo de ajhumma nos olhando. – Tem um grupo de senhoras nos olhando e elas parecem bravas.

O mesmo só levantou a cabeça e já encarou o grupo balançando a cabeça em negação. – Taeyong se afastou rapidamente e arrumou a roupa, parece que formos pegos no flagra:

- Às vezes me esqueço disso. – caminhamos lado a lado sem nos darmos a mão. – Está com fome?

- Acho que não. O balde de pipoca já me deixou satisfeita. – ele voltou a segurar minha mão quando chegamos no ponto de ônibus.

Quando pegamos o ônibus, eu praticamente ficava pensando em mil maneiras de começar a pergunta sobre os pais dele, porém já imaginava as mil maneiras em que ele poderia se chatear comigo, ser grosseiro ou até mesmo começar a desconfiar de mim. – Mais eu realmente não sei o que fazer nessas circunstâncias:

- Vai me ignorar até quando?! – olhei para o rapaz ao meu lado que escondia por detrás daquele riso perfeito uma tristeza.

- Não estou te ignorando. – respondi convicta que devida as circunstâncias, nosso relacionamento estava às escura da parte dele.

- Tem certeza? – estranhei a maneira a qual ele se dirigia a conversa.

- Como assim?

- ‘Como assim?’, simples. Você ficou deste jeito, depois da confusão que o Qian arrumou no refeitório. Pode me falar, me diga o quer saber? – o tom calmo misturado ao nervosismo me fez repensar mais uma vez sobre o que descobri maia cedo.

- Nada. – para quem não sabe, fiquei tanto tempo viajando em minha mente que perdi a noção do tempo, acabamos por descer no próximo ponto, onde era mais longe da minha casa.

Descemos afastados, por mais que ele fosse esse poço de beleza, na maior parte do tempo o Lee esquece de falar o que aconteceu. – Não acredito que o Kun tenha arrumado aquela confusão só por não gostar dele:

- Eu não quero brigar Jagya... – olhei para trás observando ele caminhar a espreita, tímido e cheio de charme com as mãos recolhida no bolso da calça. – Mais sinto que você está duvidando de mim e se o Kun está te falando algo para duvidar de mim, quero que me pergunte.

- E se não for ele? – estamos ainda no caminho, eu me aproximo só para não elevar o nível de voz.

- Como assim? – a dúvida na sua face deixou claro a sua preocupação.

- E se não for o Kun a me contar. For outra pessoa, você vai me contar a verdade?

- Eu... quem é a outra pessoa? – desvio de pergunta, para quem assisti muitas séries americanas de investigação, essa é a primeira atitude suspeita.

- Esquece. – me aproximei, juntei meu corpo ao dele e beijei seu lábio. – Vamos logo, estou caindo de sono. – puxei ele sentindo a sua tensão que causei na nossa pequena DR.