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História Devil Side - Capítulo 16


Escrita por: SuperDaLuthor

Notas do Autor


Como estamos? Espero que bem. E o natal? Muitas discussões? Eu espero que não.
Enfim, agradeço a todos que tiraram um tempo para cometar e ler a história, sinto muito caso ela não estiver como vocês imaginavam, mas já deixo claro que faço o meu melhor.
Não vou tomar mais o tempo de vocês, boa leitura e até a próxima atualização.

Capítulo 16 - Capítulo 16



Kara Pov.

Treinei com a Nia e foi  o melhor treino da minha vida, era muito divertido ter alguém para conversar sobre e que tinha tanta habilidade, ela me deu algumas dicas e eu convidei-a para ir até minha casa.

- Hey Nia, está marcado então? Esse fim de semana que tal? - Enxuguei o suor que escorria da minha testa e sorri para Nia, animada com a ideia de treinar com outra pessoa que não fosse meu pai.

- Sim, eu só vou ter que pedir permissão para o meu pai, mas você terá que se apresentar para ele. - Andamos até o vestiário para tomar banho. - Ele não deixa eu ir na casa de desconhecidos.

- Entendo, não tem problema, se quiser posso ir hoje mesmo. - Ela me olhou assustada e eu dei de ombros.

- Kara, olha você é bem legal e foi uma das pessoas que realmente quis falar comigo e tentar uma amizade, mas você sabe da minha condição? Creio que nesse momento a maioria sabe. - Suspirou triste e eu coloquei uma mão no seu ombro tentando confortá-la.

- Sei e não muda nada pra mim, você é uma garota legal e eu gostaria muito de ser sua amiga. - Ela sorriu e me abraçou, fiquei meia estática por não estar acostumada com esse tipo de afeto.

- Obrigada, isso é muito legal. - O vestiário estava vazio por sermos as primeiras a serem dispensadas do treino. - Lena é sua namorada?

- Estamos ficando, não sei onde vai dar isso, mas eu quero ao menos tentar. Ela é uma boa pessoa. -Ela concordou e entrou em um box.

Nia era uma pessoa adorável e fofa, tinha uma boa conversa e qualquer pessoa que não quisesse tentar uma amizade por puro preconceito era no mínimo burra, porque quem sairia perdendo nisso com toda certeza não seria a NIa.

Quando eu estava vestindo minha blusa de frio escutei as risadas altas das garotas e logo elas invadiram o vestiário, algumas olharam torto para Nia que amarrava o sapato e eu cruzei os braços em um claro sinal de desaprovação para o que elas estavam fazendo com a garota.

- Vamos Nia. - Peguei minha mochila que estava no banco e Nia fez o mesmo, evitando olhar para as meninas. - Avise quando chegar em casa? - Falei para Lena que estava pegando seus produtos de higiene pessoal.

- Vai estar acordada? - Assenti e depositei um selinho em seus lábios. - Então sim, vai com cuidado. - Beijei sua bochecha e encontrei Nia parada perto da entrada mexendo no celular.

- Não abaixe a cabeça para elas ou algumas verão você como um alvo fácil. - Ela assentiu e começou a falar com alguém no celular.

- Não pai... Tá tudo bem... Eu pego um ônibus ou um táxi. - Suspirou revirando os olhos. -pai não se preocupe, está tudo bem. - Sorriu largo. - Eu também te amo pai, traz pizza. - Desligou e olhou para mim.

- Eu posso te dar uma carona, pouparia uma espera.

- Você mora do outro lado da cidade, direção totalmente contrária de onde eu moro.

- Como sabe onde moro?

- Você é uma Zor-El, lógico que moraria no bairro dos ricaços. - Revirei os olhos e dei um soquinho de leve no seu braço.

- Quanto preconceito, mas é verdade. De qualquer forma eu não posso discordar que sou uma Zor-El.

- Isso é engraçado, porque você é totalmente diferente do que eu esperava. - Eu ri e neguei com a cabeça, realmente não diziam coisas boas sobre mim em fofocas, mas na realidade eu não me importava muito.

- Imagino que sim, mas relaxa que não sou um monstro.

-  Que bom. - Destravei a porta do carro e joguei minha mochila no banco traseiro e Nia fez o mesmo. - Pode ficar a vontade, meu carro, seu carro.

- Eu vou me lembrar disso quando meu pai não puder vir me buscar.

- Sem problemas, eu costumo ser uber nas horas vagas. - Ela riu e entrou no carro.

Vi Lena entrar no seu e buzinar pra mim, acenei e ela arrancou fazendo um barulho estridente.

- Me fale mais sobre você Nia,  como veio parar nessa escola?

- Morávamos em Miami, mas meu pai recebeu uma promoção e nos mudamos para Nova York. Ele acabou conseguindo uma bolsa nessa escola, porque o chefe dele conhece o diretor daqui.

- Entendi, essa escola é ótima mas os alunos estragam.  

- Imagino que sim, eu não queria ter que estudar aqui, mas meu pai insistiu muito. As pessoas param de falar comigo quando digo minha condição, quando fala quem realmente eu sou, ninguém entende e acha que sou uma aberração, mas esquece que por trás dessa pose forte há alguém com sentimentos. - Suspirei pesadamente, ninguém merecia ser tratado dessa forma por ser diferente.

- E sua mãe? Vi você só falar do seu pai.

Ela riu com escárnio e limpou uma lágrima que escorria antes de responder.

- Ela foi embora de casa quando eu disse ao meu pai como me sentia. Ela sempre ligou mais para o que os outros iriam pensar do que para os meus sentimentos, eu estava morrendo aos poucos e entrando em uma depressão profunda a cada dia que passava. Meu pai que me tirou da escuridão e cuidou de mim, eu devo tudo a ele.

- Imagino como isso deve ter sido horrível, mas sabia que enquanto eu estiver por perto não deixarei ninguém te fazer mal. - Parei no sinal vermelho e sorri pra ela.

- Obrigada Kara, isso é muito legal.

- Não se preocupe, aliás esse é o caminho certo. vai me guiando.

Conversamos sobre assuntos aleatórios e Nia me contou mais algumas coisas sobre como foi a transição e em como foi difícil enfrentar o preconceito na antiga escola, me senti mal por ela porque não entra na minha cabeça que alguém possa odiar ela, impossível.

Eu vivo reclamando da minha vida, dos meus pais, mas agora que estou ouvindo a história da Nia, eu vejo que não tenho um por cento dos problemas dela, eu realmente sou muito fútil. O que é problemas familiares perto do que Nia tem que passar todos os dias apenas para ser feliz?

Estacionei em frente a sua casa, era branca de dois andares, na frente tinha um pequeno jardim e um banco perto da porta de entrada, o seu gramado era bem verde e parecia ser muito bem cuidado, a garagem era pequena e parecia caber apenas um carro, mas o melhor de tudo era que ela parecia a casa mais confortável do mundo. Não tinha seguranças por todos os lados, nem portões altos e grandes muros, uma casa gigante com milhões de empregados, eu  moraria em uma casa assim.

- Sua casa é muito linda. - Estiquei o corpo pegando sua mochila e ela sorriu.

- Obrigada, gostaria de entrar? Podemos esperar até meu pai chegar, tenho certeza que deve estar com fome.

- Não seria incomodo?

- De jeito algum, eu insisto depois da recepção calorosa que tive hoje.

- Eu só vou aceitar porque realmente estou com fome.

(...)

Ficamos jogando vídeo game até o pai dela chegar, coisa que não demorou muito. Assim que ele entrou com duas caixas de pizzas eu senti meu estômago roncar alto e sorri envergonhada para Nia que gargalhou alto.

- Olá, não me disse que iríamos receber visita hoje. - Sr. Nal disse quando me viu e deixou um beijo no topo da cabeça da garota ao meu lado.

- É uma colega da escola, Kara Zor-El e esse é meu pai Nicolas Nal.

- Olá Srta. Zor-El, as pessoas costumam me chamar de Nick. - Ele disse estendendo a mão na minha direção, apertei meio nervosa porque não costumava conhecer pais de ninguém.

- As pessoas costumam me chamar de Kara. - Ele sorriu e largou minha mão, tirando o paletó pendurando-o no cabideiro próximo à porta.

Nia pausou o jogo e fomos lavar a mão, quando voltamos Nick já havia arrumado a mesa e esperava nós duas sentado, enquanto mexia no celular.

- Por acaso seu pai seria o treinador dos Giants? - Perguntou após terminar de comer o seu pedaço de pizza.

- Sim, ele é.

- Que legal, mas deve ser horrível pra você, não é? - Parei de mastigar para poder responder e vi que Nia apenas observava sem dizer muita coisa.

- Um pouco, família de celebridades tem seus contras.  

- Imagino que sim. - Virou para Nia que comia calmamente e sorriu, era nítido o quanto ele á amava. - Como foi seu primeiro dia filha?

- Foi tranquilo, tive algumas aulas legais e consegui entrar para o time da escola, conheci umas pessoas bem legais e Kara foi uma delas. - Sorriu largo para mim e eu retribuí.

- Isso é muito bom, mas não aconteceu mais nada? - Acho que eu sabia ao que ele estava se referindo e isso me deixou triste de novo.

- Não se preocupe quanto a isso.

Nick ficou encarando-a durante um tempo para ter certeza de que realmente estava tudo bem e suspirou derrotado. Imagino que isso seja uma coisa corriqueira, não quero nem imaginar as coisas ela qual Nia teve que passar.

- No que depender de mim, eu garanto que ninguém machucará sua filha e se o fizer vai pagar bem caro. - Cerrei meus punhos irritada e ele sorriu para mim.

- Não precisa rebater violência com mais violência, o mundo precisa de mais amor e nós também.

- O senhor tem razão, Nia agora é minha protegida. - Afaguei sua mão que estava em cima da mesa e ela sorriu largo. - Aliás queria aproveitar o momento para pedir ao senhor se Nia poderia ir na minha casa nesse final de semana.

- Têm a autorização dos seus pais? Não quero minha filha em algum lugar sentindo-se desconfortável.

- Minha mãe está em Los Angeles e meu pai estará na arena esse final de semana, mas não se preocupe que vou avisá-los e teremos a minha governanta de olho em nós.

- Eu prometo pensar no assunto. - Tirou a expressão séria e sorriu.

- Isso já é um bom começo.

Ele me fez mais algumas perguntas sobre como era a escola, os alunos e se realmente valia a pena todo o esforço para sua filha estudar da melhor escola de Nova York. Afirmei que o corpo docente da escola era maravilhoso mas não podia afirmar que os alunos eram legais, sendo que a maioria dali era esnobe e sem conteúdo, indo na onda do que os populares faziam.

Depois que o questionamento acabou eu decidi voltar para casa e finalmente poder dormir, afinal o dia foi bastante cansativo. Os sintomas do dia anterior acabaram por desaparecer graças ao remédio milagroso que Lúcia me deu, porém eu ainda sentia um enorme cansaço, efeitos da gripe; eu acho.

Assim que estacionei o carro na garagem, vi Clark estacionar ao meu lado, trancando o carro e passando nervoso para dentro de casa. Peguei minha mochila no banco traseiro e fechei a porta, trancando-o logo em seguida. Subi as escadas bocejando, o sono estava me consumindo.

- Olá querida, como se sente?  - Lúcia disse colocando uma das mãos em minha testa. - Está mais coradinha, ainda bem.

- Apenas um cansaço mesmo, mas algumas boas noites de sono e logo estou recuperada. - Vi Clark sentado na cadeira alta da cozinha enquanto comia uma tigela de cereal. - Vou subir, até amanhã.

Subi correndo as escadas, mas tive que descer porque meu celular acabou ficando dentro do carro.

- Pelo menos ela está melhor. - Ouvi a voz do Clark e franzi o cenho. - Eu sabia que a corrida dela a chuva a faria ficar doente. - Suspirou.

- Não fique assim querido, como você disse, pelo menos ela está melhor.

Resolvi subir as escadas e pegar meu celular depois, estava confusa com a conversa, porque ele se importaria se eu estivesse doente ou não? Não é possível que ele esteja assim apenas para ter toda a atenção do meu pai.

(...)

Vi Lena sentada em um dos bancos e sorri indo em sua direção, vi que ela conversava animadamente com Nia e Alex, na verdade ela parecia contar algo engraçado porque as outras duas davam risadas.

- Opa, limpa a baba que escorreu. - Sam disse tocando no meu ombro para me tirar do transe que era observar Lena Luthor.

- Pode deixar. - Fingi limpar a baba e sentei ao lado da morena de olhos verdes. - Bom dia garotas.

- Bom dia Kara. - Disseram em uníssono.

- Podemos conversar agora? Ontem eu acabei esquecendo e eu não quero correr o risco de esquecer novamente.

- Tudo bem. - Levantei e ela me acompanhou despedindo-se das meninas. - Viu Winn por aí?

- Não, deve estar na biblioteca.

Levei ela até o auditório, faltavam ainda uns quinze minutos para as aulas começarem, eu esperava que esse tempo fosse o suficiente para ter essa conversa.

- O que aconteceu? - Ela sentou no pequeno palco e começou a balançar os pés devagar.

- Vou ser direta. - Comecei a andar de um lado para o outro realmente nervosa com o que poderia acontecer dali para frente. - Sabe minha divida? Ela foi paga e eu não sei por quem.

- E agora você acha que foi eu? - Suspirou cansada e eu apenas assenti. - EU não vou mentir para você, mas eu fui pagar...

- Com que direito Lena? Era minha dívida, eu tinha que arcar com as consequências.

- Você pode me deixar terminar? - Me sentei ao seu lado e ela segurou minha mão. - Como eu ia dizendo, eu fui pagar mas Mon-El disse que alguém já havia pago, não me disse o nome da pessoa e nem nada.

- Vou perguntar ao Winn. Se só vocês dois sabiam do meu problema, como essa dívida foi paga? Ou melhor por quem?

O sinal tocou indicando que as aulas iriam se iniciar, a conversa com Winn ficaria para depois, mas que eu iria descobrir quem pagou essa dívida, isso eu iria.

Andamos em silêncio, sinto que deixei Lena chateada com o questionamento, mas eu precisava saber se tinha sido ela ou não, e agora, sabendo que ela não havia pagado a dívida fiquei muito mais aliviada mesmo que o incômodo e a curiosidade de não saber quem havia feito o pagamento.

Vi Mike de longe e ele empurrou Jack para dentro da sala, acho que para não ver Lena e eu, e acabar por arrumar confusão.

Ele havia mudado muito nesses últimos meses, não ouvi boatos sobre venda de drogas na escola e nem mais nada de ruim ligado a ele, que continue assim, apesar de ser idiota as vezes ele é legal.

- Nos vemos no almoço?

- Eu prometi almoçar com a minha mãe. - Suspirei e beijei sua bochecha.

- Não é por causa da nossa conversa não né? - Ela negou e acariciou minha bochecha, entrando na sala logo em seguida.

Entrei na sala ao lado e escolhi a carteira que costumava sentar, não gostava muito da aula do Sr. Parker, mas precisava tirar uma boa nota para poder continuar no time e não correr o risco de ouvir mais um esporro do meu pai, ainda mais que minha mãe não estava em casa para poder ao menos persuadir ele a ser mais compreensível.

As aulas passaram rápido, com algumas tarefas para casa e gracinha de outros alunos por conta da nova professora de artes, não tive aula com nenhum conhecido e muito menos vi Winn pelos corredores nas trocas de aula, o que me preocupou momentaneamente, mas que logo passou assim que avistei-o sentado em uma mês afastado mexendo no laptop.

- Hey. - Cutuquei seu braço e me sentei ao seu lado. - Não te vi, onde esteve?

- Cheguei atrasado porque meu celular não despertou. - Bufou irritado, afogando o nó da gravata que usava, realmente o uniforme dessa escola era irritante. - Onde está Lena?

- Foi almoçar com a mãe dela, mas não deve demorar. - Destravei o celular e mostrei a mensagem que ela havia enviado antes de ir. - Você está bem? Faz tempo que não temos um tempo juntos, o que acha de uma ida ao parque no domingo?

- Seria uma boa ideia, você tem muitas coisas para me contar.

- Eu sei, aliás eu tenho uma pergunta pra te fazer. - Me aproximei mais dele e curioso como era parou de mexer no notebook rapidinho. - Você contou para mais alguém sobre aquele meu problema com Mike?

- Lógico que não Kara, eu sou doido mas nem tanto né. - Bufou irritado e eu suspirei. Quem havia sido afinal de contas?

Passei o resto do dia calada, apenas pensando em quem poderia ter feito isso, se não foi Lena e muito menos Winn, quem seria? Minha família estava fora de questão, se meus pai sonhassem com isso eu provavelmente seria uma garota morta agora.

O sinal tocou e a sala logo estava vazia, mas eu ainda estava presa em pensamentos, não fiz o teste e nem ao menos comprei um, passei o resto do dia sem falar com a Lena e acho que agora ela deve estar chateada com as acusações, sem contar no fato de não saber quem pagou minha dívida.

- Kara? Está tudo bem? - Sam perguntou tocando no meu ombro. Assenti guardando meu caderno na mochila. - Tem certeza? Lena está te procurando, tem um bom tempo que você está aqui dentro. - Olhei as horas no celular e vi que fiquei 15 minutos olhando para o nada.

- Ah sim, eu preciso ir Sam, não se preocupe. - Levantei apressada e logo estava chegando no estacionamento vendo Lena com o celular na orelha.

Como ela poderia ser tão linda?

- Kara? Eu estava te ligando. - Me abraçou apertado. - Não te vi pelo resto do dia. - Beijou minha bochecha, sorri e apertei ela nos meus braços.

- Eu também não te vi. Como foi o almoço?

- Foi legal, mamãe quer te conhecer. - Arregalei os olhos e vi ela sorri largo. Certo isso me assustou.

- O que? Não, não, não e não. - Ela riu alto e desfez o abraço.

Lena só poderia estar de brincadeira, conhecer seus pais? Jamais.

- No seu tempo, relaxa. - Fez um carinho no meu rosto.

Meu coração estava acelerado e eu sentia que ele poderia sair pela minha boca a qualquer momento, ter Lena tão próxima assim, me tratando de um jeito que ninguém nunca me tratou, me deixava feliz e leve. Eu conseguia esquecer meus problemas quando ela estava por perto e isso era uma sensação maravilhosa.

- Eu tenho que ir, nos vemos amanhã? - Ela assentiu e eu beijei sua testa. - Me avise assim que chegar.

- Você também. - Ela me deu um rápido selinho e o meu sorriso se alargou ainda mais.

Se eu soubesse que ter Lena ao meu lado seria assim, eu teria falado com ela há muito tempo atrás. Ser fechada me trouxe algumas lições mas me fez perder muito mais do que eu poderia enxergar.

....

Andava de um lado para o outro nervosa enquanto aguardava o teste ficar pronto, foi de carro até a pequena cidade vizinha para não correr o risco de alguém me ver, porque se isso acontecesse logo estaria com minha cara estampada nos tablóides.

Meu pai e Clark não estavam em caa e Lúcia não me questinou sobre a demora de chegar em casa, Lena não respondeu a mensagem que mandei quando ainda estava no caminho da outra cidade. Eu tive que mentir para ela, pra não correr o risco dela acabar descobrindo o que estava me deixando nervosa, óbvio que estar grávida seria como um tiro no próprio pé, mas estar grávida do Mike seria um tiro na cabeça, eu estaria para sempre entrelaçada a ele e isso era a última coisa que eu queria, ainda mais agora que as coisas com Lena estão se encaminhando, sem contar que meus pais enloqueceriam e isso seria apenas mais um motivo para Clark se vangloriar.

Respirei fundo três vezes e finalmente abri a porta do banheiro vendo o palitinho dentro do copo, minhas mãos estavam suando e eu sentia que poderia desmaiar a qualquer segundo.

Peguei o palitinho e fechei os olhos, sem coragem alguma para ver alguma coisa, eu conseguia escutar meu coração batendo forte e rápido. Abri os olhos lentamente e olhei para o teste, minha mãos tremiam e senti as lágrimas inundarem meus olhos com o que vi:

Uma risca. Negativo.

 



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