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História Devil Side - O filho de John Bieber


Escrita por: sighbizzle

Notas do Autor


Demorei mas voltei! Tentarei não atrasar tanto quanto atrasei, mas é que houve alguns problemas da vida, enfim, compensei com um capítulo enorme e cheio de fuzuê, porque sei que vocês gostam! Fiquem com uma fotinha do Nate também, até a próxima!

• Comentários não são obrigatórios, mas são incentivos e eu gostaria muito da opinião de vocês para saber se estão gostando ou no que pode melhorar.

• Atenção aos gêneros e avisos sobre: drogas, abusos, violências e etc, para que não haja nenhum mal entendido.

Tenham uma ótima leitura.

Capítulo 4 - O filho de John Bieber


Fanfic / Fanfiction Devil Side - O filho de John Bieber

— Nós iremos até o céu, se você quiser.

Os olhos de Justin parecem mudar de tonalidade, eles ardem em luxúria, e rapidamente ele toma meus lábios de novo, com posse, com força, em um beijo intenso, que só nos faz separar após a falta de ar. 

Justin encosta a ponta do nariz na curvatura do meu pescoço fungando suavemente, descendo até o ossinho de minha clavícula e subindo até a parte de trás da minha orelha, fazendo minha pele se arrepiar por completo. A ponta de seu nariz é substituída pela sua língua, que desce vagarosamente pelo pescoço chegando até o meu busto exposto, onde ele chupa a carne do local, não forte o bastante para deixar marca, mas forte o bastante para me deixar virada de tesão.

Um beijo casto é depositado no mesmo lugar no qual ele acabou de chupar e com suas mãos ágeis capturam meu vestido, que é rapidamente abaixado, me fazendo perceber somente alguns segundos depois do ato, ao sentir o vento gelado deixando os bicos dos meus seios expostos totalmente rígidos.

Parece loucura, mas neste momento não sinto vergonha nenhuma por estar de tal maneira em cima do seu colo, eu realmente não estava me reconhecendo. Nem em todo esses anos de namoro eu deixei Nate me tocar de tal forma.

Quem é você Justin? O que mais você será capaz de me causar?

Uma de suas mãos enormes agarra meu seio direito, o mesmo que se encaixa perfeitamente em sua palma, meus seios não eram grandes e ele pereceu amar tanto quanto eu o encaixe perfeito de sua mão cheia massageando meu seio, apalpando-o firmemente enquanto sua outra mão desliza pelas minhas costas, descendo até o cóccix. Só tenho tempo para desabotoar sua calça, descer o zíper e puxar seu pau grande e grosso de sua cueca para fora, pois ele me puxa bruscamente contra seu corpo, arrancando-me um gemido alto e surpreso, nele continha todo o desejo reprimido que senti por ele, desde quando o vi.

 Os seus lábios se chocaram contra os meus sem nenhuma delicadeza, um beijo avassalador e desesperado se dá início, a língua de Justin travava uma batalha por predominância completamente ganha, ele estava no comando e eu apenas tentava acompanhar o seu ritmo. Minha mão envolta ao seu pau o massageava um pouco sem jeito, por conta dos nossos corpos estarem muito juntos, seu pré-gozo escorreu e eu aproveitei-o para iniciar movimentos de vai e vem.

Justin largou meus lábios soltando um gemido entre dentes consideravelmente alto, fazendo minha boceta latejar. Suas mãos agarraram minhas coxas com firmeza e seu corpo se levantou comigo, pegando-me de surpresa, rapidamente larguei seu membro e segurei em seus ombros, prendendo minhas pernas em torno de sua cintura enquanto tentava adivinhar o que esse doido estava aprontando enquanto sentia seu pau ereto cutucar minha entrada coberta pela minha calcinha fina de renda a cada passo que ele dava.

Eu estava louca.

A essa altura, meu vestido já estava na cintura, essa era a coisa mais louca que eu estava fazendo em toda a minha vida. Nunca toquei em ninguém a não ser o Nate, pensar nisso me deixava nervosa, mas com Justin, não. Eu o quero tão desesperadamente que não tenho abertura para pensar nisso, é tudo muito louco e rápido, mas ao mesmo tempo sinto que é diferente com ele, mesmo eu não sabendo se posso confiar totalmente nele, aqui estou eu, completamente entregue a esse estranho terrivelmente gostoso é difícil de se resistir. 

Perco minha linha de raciocínio quando sinto minhas costas baterem em algo áspero e duro. Viro minimamente minha cabeça para esquerda, notando que se trata de um tronco de uma árvore. 

Justin encostou sua língua quente no meu mamilo direito, lambendo devagar, fazendo minhas costas arquearem levemente sentindo meu bico rígido entre os seus lábios macios. Ele olha para cima, encontrando minha expressão sofrida e isso faz um sorriso maroto brincar em seus lábios enquanto sua boca faz um excelente trabalho de sucção no bico de meu seio. Fecho os olhos juntando as sobrancelhas, minha boca se abre involuntariamente, fazendo um pequeno "o" enquanto arfo.

Seus dentes se prendem no meu mamilo, o mordiscando, enquanto sua outra mão agarra meu seio esquerdo com posse e seu polegar o sensibiliza mais ainda, roçando, apertando. Como se tivesse vontade própria, meus quadris se erguem por conta do formigamento enlouquecedor entre minhas pernas, meu clitóris estava inchado, pulsando feito um vibrador dentro da minha calcinha, estava tão molhada que sentia meu liquido escorrer por minhas coxas. 

Justin abocanhou meu seio, tentando colocá-lo de uma vez só dentro da boca, sua mão solta meu seio e posso ouvir o barulho da minha calcinha rendada se rasgando, o mel que escorre da minha entrada é amparado pela mão ágil de Justin, que esfrega meu clítoris e rodeia minha entrada logo em seguida, me fazendo delirar e balançar meus quadris em busca de mais. Seu polegar faz um ótimo trabalho realizando círculos em meu ponto inchado, ele me toca com certa delicadeza antes de empurrar um de seus dedos para dentro. 

Meus olhos se reviram, eu só quero mais e mais.

— Você é virgem? - questiona-me, fazendo meus olhos se abrirem e eu balançar a cabeça negativamente de forma rápida, enquanto mordo o canto do lábio inferior. — Porra, como você é apertada! - ele geme antes de me preencher com mais um dedo. 

Eu rebolo sobre seus dedos, sentindo os mesmo começarem a entrar e sair.

— Me desculpe, Barbie. Mas hoje não vai dar pra ter carinho, minhas bolas já estão doendo, eu preciso urgentemente me enterrar nessa boceta apertada e encharcada. - seus dedos bombearam algumas vezes e me abandonaram, isso me fez sentir vazia. — Céus, você está pingando! - ele urra, me prendendo mais contra seu corpo e consequentemente me apertando mais no tronco da árvore, minhas costas arderam, mas a dorzinha era gostosa. — Hoje você vai saber como é ser fodida de verdade, por um homem.

Engulo a seco.

As vezes em que eu tinha transado com Nate dava para contar nos dedos, e as quatro primeiras vezes tinha sido horríveis, agora eu estava nervosa, eu nunca fiquei molhada desse jeito, nunca me senti excitada a esse ponto, julgo a dizer que nem mesmo conheço o prazer, mas algo me diz que hoje isso vai mudar e eu terei um excelente professor.

Justin segura seu pau pela base, o colocando em minha entrada, mas antes de me penetrar ele pincela algumas vezes, esfregando sua glande no meu clítoris, me fazendo gemer. 

Estava me sentindo uma cadela no cio.

Sinto ele deslizar para dentro e uma leve dor por causa do seu tamanho e grossura me arranca um suspiro. Seu pau estava sendo engolido por cada centímetro de minha boceta, eu sentia ela o apertar, o mastigar, sem qualquer tipo de contração vindo da minha parte. Um gemido de alívio escapou pelos seus lábios quando ele se viu completamente dentro, sentindo o quão quente e úmida eu estava. 

— Por favor, me foda. - sussurrei em súplica antes de seus lábios devorarem os meus.

Eu não acredito que eu disse isso.

{…}

03:56AM

Eu e Justin estávamos deitados sobre a grama após as quatro rodadas de um sexo maravilhoso e espetacular ao qual ele me proporcionou. Realmente o Nate era péssimo, hoje eu descobri que nunca sequer tinha gozado, nem mesmo quando ele me chupava. Justin tirou meu "atraso" de cinco anos em uma noite, e que noite. 

Será que é muito errado da minha parte desejar apagar da minha mente qualquer vestígio de relação íntima que tive com Nate e substituir todas as memórias horríveis por essa noite incrível?!

Não fazia ideia de quanto tempo estávamos naquela posição, eu estava deitada em seu peito, enquanto ele acariciava minhas costas com as pontas dos dedos, a gente apreciava juntos as luzes da cidade lá embaixo, que aqui de cima dava uma vista perfeita, fora o céu estrelado que estava incrível.

— Gosto de ficar olhando a cidade com você. Talvez porque pareça que escapei. - desabafo fazendo linhas imaginárias com o indicador sobre seu abdômen nu.

— Se você disser que quer, não precisaremos voltar. - ele me responde e eu rio nasalado.

Essa não era uma opção.

Justin se estica e com pouco esforço, eu consigo vê-lo pegar uma flor. 

— É uma genciana azul, ela é parecida com você aqui em cima. Selvagem e livre. Mas, lá embaixo, ela murcha. - ele suspira soltando um sorriso de canto, meio sem jeito. 

— Justin… é linda! - ele estica-a para mim, e eu a toco, acariciando as pétalas com delicadeza. — Sabe, você me faz sentir… compreendida. - falo em concordância a sua comparação da flor a mim.

Ele se afasta para que possa me olhar, e sua expressão endurece.

— Pare. 

— Por quê? Talvez a gente possa se conhecer melhor. 

Vejo Justin engolir a seco. 

— Não  devemos, Angeline. Não sou o cara ideal para você.

Eu encaro-o incrédula e solto uma risada sarcástica enquanto me desprendo de seu corpo e me sento sobre a grama, já pegando meu vestido jogado no chão ao meu lado.

— Claro, depois de “me comer”, acho que já está satisfeito. Fique calmo, não é como se eu tivesse lhe pedido em casamento, acredite, estou literalmente fugindo disso. - reviro os olhos sentindo um gosto amargo na boca enquanto tomo a flor de sua mão.

Não esperava isso logo após a troca incrível que tivemos.

Sinto meus olhos embaçar e me ponho de pé, lhe dando as costas enquanto visto minha peça de roupa. 

A noite quente de repente se tornou tão fria.

Ouço Justin respirar fundo, e logo algumas movimentações, logo uma de suas mãos estava em minha cintura e seu corpo atrás de mim, quase colado ao meu corpo, queria me afastar, mas não consegui. Sua mão livre puxa o zíper do meu vestido, o fechando, eu o agradeço com um aceno de cabeça, ainda sem ter coragem de virar para o encarar.

— Você me interpretou de maneira errada. Não sei porque cogitei que você saberia, mas eu sou Justin. - franzi minhas sobrancelhas com sua fala, aguardando ele continuar. — Justin Bieber. Filho de John Bieber. 

John Bieber? O adversário do meu pai?

Giro meus calcanhares, ficando de frente para ele e o encaro boquiaberta, Justin por sua vez pega a flor de minha mão enquanto faz uma careta. Ele abre a palma da mão, deixando que o vento leve sua flor embora. 

Começo a andar de um lado para o outro, sem querer acreditar no que foi dito por ele. Rapidamente lembro de uma pequena fala de Nate durante aquele tenebroso “jantar”, que sequer aconteceu, graças a Deus.

“— Farei parte das decisões políticas importantes e irei dialogar com senadores. Vou ajudá-lo a vencer essa eleição e impedir que certas pessoas cheguem ao poder.

— Nosso jantar é sobre isso?”

Balanço a cabeça afastando meus pensamentos.

— Então você está me dizendo que eu fugi com o filho do inimigo do meu pai? Bem na frente dos paparazzis? - o questiono.

Ele parece ofendido com o que acabei de dizer e se aproximou de mim novamente.

— Não sou seu inimigo, e você precisava de ajuda.

Solto uma risada sarcástica enquanto o ouço, e passo as mãos pelo rosto.

— Agora tudo faz sentido, o jeito que me olhou, o fato de nunca ter citado seu sobrenome. Você escondeu isso de mim! O que você quer? Informações privilegiadas?! - debocho já sentindo o ódio me consumir, estou me sentindo usada. — Ou melhor! Tem câmeras escondidas aqui? Vai postar em algum lugar os vídeos ou fotos de como fodeu a filhinha vadia do governador do jeito que queria? - grito com nojo em minha fala, sentindo as veias do meu pescoço saltarem.

Não acredito que me coloquei em mais uma enrascada.

O olhar de Justin sobre mim era de transtorno, seus passos firmes até à mim, me fizeram recuar alguns passos, mas não deu muito muito certo pois ele se aproximou mais ainda de mim, segurou meu rosto com firmeza me fazendo encará-lo enquanto nossos narizes quase se encostavam, ponta com ponta.

— Nunca mais se refira a você desse jeito, não diga com nojo que oque acabamos de ter ali foi uma foda qualquer, porque pra mim não foi, entendeu? - respiro fundo e tento virar o rosto para o lado oposto, mas a mão de Justin me impede, me fazendo apertar a mandíbula. — Eu perguntei se você entendeu. - eu apenas afirmo com a cabeça, e logo sinto sua mão soltar meu rosto. — Agora você pode procurar de cabo a rabo, câmera ou qualquer coisa do tipo. Eu entendo sua situação, mas também é muito fácil julgar e apontar quando se quer está disposta a ouvir o outro lado da história. Você ainda não me conhece Angeline, então não acho essa merda que você fez justa, gritar toda essa merda na minha cara, mas claro! Sou um criminoso por natureza, né? Talvez seu diretor esteja certo. 

Suas palavras me ferem de um jeito que jamais imaginaria, rapidamente me sinto arrependida por proferir tais palavras a ele.

— Não foi isso que eu quis dizer, Justin. Me desculpa, não tinha o direito de gritar com você, sendo agressiva, tanto em atitude, quanto em fala. Só é muito suspeito isso tá legal? - abraço meu corpo me sentindo perdida.

— Lamento muito que pense que eu baixar a minha guarda para você é algo suspeito. Fique tranquila, não vai se repetir.

— Eu não quis surtar com você, é que coisas que envolvem meu pai me tiram do sério, tem muito o que ninguém sabe. Tente se por no meu lugar só por um segundo. Eu detesto tanto esse meio que nem sabia a cara do filho do John, e surpresa, aqui está você com essa bomba bem na minha cara! Eu não sei o que pensar sobre isso, você poderia sim, estar me usando, mas eu realmente não precisava gritar com você, me desculpa novamente. Minha vida já é um inferno, a sua se tornará um, quando meu pai ver nossas fotos juntos.

Justin suspira e massageia a parte superior do nariz. 

— Olha, está tudo bem, não vai acontecer nada. Eles sequer conseguiram uma foto nítida do meu rosto. E se conseguiram alguma, estava de capacete, esqueceu? 

Eu apenas assinto, por mais que seja uma boa argumentação e tenha existência de fatos, ainda sinto um nó no estômago.

Justin me puxa e me abraça, me pegando de surpresa, demora alguns segundos até que eu caia em si, mas logo o retribuo. Relaxo os músculos e me acalmo em seus braços, deixando a cabeça repousada em seu peitoral. 

— Vou levá-la para o campus, e vamos deixar para nos preocupar com o futuro amanhã. Não vamos estragar nossa noite, eu não quero que se arrependa de nada, pois não me arrependo de nenhum segundo sequer, foi uma noite incrível loira. - ele se afasta minimamente e põe uma mecha da minha franja atrás de minha orelha, logo sinto seus lábios pressionarem contra os meus de forma rápida, em um selinho e eu forço um sorriso. 

Justin pega minha bolsa que estava em cima do tronco no qual estávamos sentados horas atrás após ele se vestir por completo, ele guarda o binóculos na mesma enquanto me diz que espera que eu guarde em meu quarto em um lugar visível, para que eu me lembre dele sempre que meus olhos verem o objeto. E arrancando um sorriso bobo de mim ele segura minha mão e me ajuda descer a montanha para que possamos voltar para o campus.

Subo na moto e Justin se acomoda atrás de mim, segundo ele, eu iria pilotando agora. Ele me prende entre seus braços enquanto sussurra no pé do meu ouvido:

— Você e eu, Angeline, somos diretores do clube: Papais malvados e sem noção. Pode confiar em mim, eu odeio tanto quanto você esse negócio de política, e eu jamais a usaria de forma tão baixa. - seus lábios quentes deixa um beijo molhado em meu ombro, eu apenas sorrio, acreditando em suas palavras.

Espero que ele não me faça se arrepender. 

Então ele coloca a chave e liga a moto, seus braços tomam o guidão e ele dá a partida, acelerando e disparando para rua. Eu estava me sentindo aquelas crianças enganadas, que o pai finge que a criança está dirigindo, quando na verdade está em modo automático, ou simplesmente suas mãos que estão comando de forma mais discreta possível, para que a criança não repare. Bieber me enrolou direitinho, mas não liguei, se ele fizesse essa loucura, com toda certeza do mundo a gente já teria caído ou se não pior.

Justin pilotava dando beijos e cheiros em meu pescoço hora ou outra, falando algumas besteiras me fazendo rir. Quando meus olhos recaem sobre o painel da moto me assusto, já eram quatro e vinte da manhã, não demoraria muito para amanhecer e todos estariam transitando pela universidade. 

Levou uns trinta minutos para chegarmos ao nosso destino, Justin estacionou sua moto e insistiu em me acompanhar até o dormitório feminino, ele foi tão insistente que me venceu pelo cansaço, estava tão exausta que só queria chegar logo na minha cama e apagar, mais tarde eu me preocuparia com banho ou qualquer coisa do tipo. 

Enquanto Justin me levava até o dormitório feminino, íamos discutindo sobre nossa família e suas manias bizarras, até que chegamos a conclusão que todo mundo deveria se internar em uma clínica psiquiátrica. Chegando perto da escadaria eu repentinamente paro de andar. 

Bieber ainda dá alguns passos até que perceba que eu parei, ele vira pra mim e me encara de forma confusa, retornando para o meu lado. 

— Nate. - murmuro pra ele enquanto aponto com a cabeça disfarçadamente na direção do mesmo.

Nate está encostado em um dos pilares do dormitório, antes da porta de entrada. Nós fomos nos aproximando em passos lentos enquanto ele nos encarava com os olhos frios como os de um réptil.

— Andei lhe procurando por toda parte, perdi uma noite de sono, já são cinco horas da manhã e você me aparece assim? Quem é esse, seu novo motorista? - Nate puxa a carteira, tirando uma nota da mesma, ele faz um sinal com a cabeça para que eu suba os degraus da escada enquanto ele estende uma cédula que aparenta ser de cem dólares a Justin. — Eu cuido dela daqui em diante. 

— Cuida mesmo? - Justin aperta os olhos enquanto retira minha bolsa de seus ombros e me entrega, rapidamente eu a pego, o vendo ir se aproximando de Nate ao subir os degraus da escada, então eu o acompanho.

— Espere, você é o filho de John! - a voz de Nate saiu mais como um rosnado. — Justin Bieber. 

Justin olha pra mim com um pequeno sorriso brincando em seus lábios.

— Olha, ele sabe meu nome, e aparentemente, sabe quem eu sou, mas engraçado… não faço a menor ideia de quem ele seja. - Bieber debocha e logo volta seu olhar para Nate, o encarando com o maxilar travado.

— Esse era meu namorado até umas horas atrás, Nate Jacobs. 

— Terceiro. - ele completa seu nome. — Nate Jacobs Terceiro. Você sumiu de nosso restaurante favorito, eu pensei que algo poderia ter lhe acontecido. 

Nate direcionou seu olhar para mim, eu sabia que ele estava fingindo só porque Justin estava ali.

— De fato, algo aconteceu. - Justin retruca e sua língua passa de forma lenta entre seus lábios, os umedecendo enquanto um sorriso malicioso nasce lentamente.

Minhas bochechas parecem estar em chamas, e o máximo que consigo fazer é lançar um olhar repreendedor á Justin, que estava se divertindo com a situação.

Nate parece não pegar no ar a maldade em malícia dita por Justin, ou simplesmente ignora, isso me fez querer rir, mas me controlo e me contento em apenas observar até onde aquilo iria. 

— Sim, percebi que cuidou dela em minha ausência, eu quero lhe pagar por seu tempo. 

Nate fala com um ar superior, retirando outra nota de sua carteira, ele junta a outra e faz menção de as pôr no bolso da jaqueta de couro de Justin, que apenas observa de forma incrédula a atitude dele, assim como eu.

Bieber empurra a mão de Nate e o dinheiro cai no chão. Eles se encaram fixamente como dois animais, então decido intervir.

— Você está insultando Justin, Nate. Ele não quer e nem precisa do seu dinheiro, nem parece que sabe que ele carrega o sobrenome Bieber, aliás, ele está estudando aqui. 

Nate vira a cabeça me encarando como se eu tivesse dito a maior barbaridade do mundo. 

— Não sabia que aqui havia se tornado clínica de reabilitação. Não consigo aceitar um cara como esse andando pelo meu campus. 

Não tenho tempo de retrucá-lo, pois quando penso em fazer vejo Justin ficando cara a cara com Nate, os dois estavam tão próximos que o peito de um quase encostava no do outro. 

— Bem, estou aqui agora, acha que pode fazer algo a respeito? - Bieber debochou.

Nate em fúria, empurra Justin, o fazendo tropeçar e quase cair degraus abaixo, se não fosse por seu reflexo rápido em segurar o corrimão ao lado, ele estaria no chão. Solto um grito em repreensão a Nate, pronta para sair em defesa de Justin. 

— Você é tão patético. Mas se está disposto a passar por isso, vamos lá. Eu entendo seu medo, sinto cheiro dele a quilômetros de distância, afinal, perder essa joia rara não deve ser fácil, mas agora, perdê-la pra uma pessoa na qual você odeia mortalmente por simplesmente querer algo dentro da política, deve ser pior ainda.

Nate dá um soco rápido em Justin, o mesmo se vira para mim com um sorriso forçado. Seu lábio superior sangrava, manchando seus dentes, levo as mãos à boca em choque. 

— Eu vou se tornar seu maior pesadelo Jacobs. - Bieber fala entre dentes e Nate investe contra ele, os dois rolam os degraus até a calçada, trocando socos.

Justin estava fazendo um pequeno estrago no rosto de Nate com uns socos desferidos,  ele tentava se defender e atacar Bieber, que se defendia perfeitamente. Consigo sair do meu transe e vou até Justin, seguro em um dos seus braços o puxando.

— Bieber, chega!

Nessa hora eu me arrependo, pois Justin se distrai comigo e acaba recebendo um soco de Nate, que o faz urrar, mas sua reação é rápida, e logo um chute é deixado nas costelas de Nate o fazendo quase cair no chão. Entro no meio dos dois intercalando meu olhar entre eles.

— Já tem pessoas começando a transitar, se vocês não pararem agora, a coisa vai ficar feia. 

— Ora Angeline, não estrague a diversão! Temos a noite toda. 

Nate zomba. 

— Não vou mais mexer com lixo, não pega bem pra mim. - Justin rebate soltando um riso nasalado.

Analiso todos os dois, vendo que aparentemente os dois estão iguais, Justin com o lábio superior cortado e Nate com o supercílio cortado, todos os dois sujos de sangue, isso embrulhou o meu estômago. Rapidamente vou até Justin, o ajudando, enquanto vejo meu ex namorado desaparecer pelo campus com um olhar de total decepção. Engulo a seco.

— Cara legal. Por que você o deixou mesmo?

Bufo alto.

— Não é hora pra piadas Bieber. - resmungo zangada.

— Ow, calma aí loirinha. - me responde na defensiva enquanto levanta as mãos em rendimento.

— Acha mesmo que esta é a melhor hora para uma de suas piadinhas? Isso tudo saiu do controle, e você está um caco. 

— Sério? Eu me sinto muito sexy.

Justin me manda uma piscadela e eu reviro os olhos.

— Então acho que pode se cuidar sozinho, bom dia, Justin. - lhe dou as costas pronta para sair, mas sua mão segura meu pulso, impedindo-me.

— O que? Não! Não pode me deixar assim, Barbie. Olha como estou ferido! - fez drama, seguido de um biquinho fofo e logo uma careta por conta do lábio machucado, me fazendo rir.

Esse garoto é inacreditável.

Meus olhos se focam em seu rosto, e como se tivessem vida própria, meus dedos vão até seus lábios inchados, por causa do corte, o qual já havia parado de sangrar. Deslizo as pontas dos dedos sobre o corte levemente, o avaliando, graças a Deus, era apenas um pequeno corte superficial.

— Estou machucando você? 

— Seu toque é como uma pluma. - fala rodeando seus braços em minha cintura, puxando o meu corpo para si, grudando-o no dele. 

Apoio minhas mãos em seus ombros largos e o vejo sorrir, retribuo-o sorrindo em linha fina, sem mostrar os dentes, gostando da sensação de estar em seus braços.

— Porque não entra comigo e deixa eu limpar você? - sugiro apertando levemente seus ombros, iniciando uma suave massagem no local.

— Uau! Apenas uma noite comigo e você já está querendo me levar pro seu quarto? Mesmo sabendo que é proibido garotos? Um para Angeline, tá levando a sério essa coisa de ser rebelde e livre. 

— Porque você simplesmente não cala a boca e aceita ser cuidado como uma pessoa normal que acabou de sair de uma briga? Você consegue acabar com toda minha graça, Justin. - resmungo e ele gargalha, apertando seu corpo no meu.

— Por que aí não teria graça, aí não seria eu e no fundo, você adora. Mas me diga, o que vai fazer agora? Sonegar impostos? Entrar em um carro e dirigir acima do limite de velocidade?

— Já entendi, você adora me provocar, mas hoje você fica sem respostas, ok?! Fale baixo e tente andar sem fazer barulho, por favor. Vamos. 

Ele bufa por não conseguir o que quer e acaba me seguindo com uma carranca engraçada no rosto. 

Eu apenas orava mentalmente pra que Aleh ainda estivesse dormindo, por mais que ela tenha o hábito de levantar às sete, hoje tá sendo um dia que tudo pode acontecer. 

Só preciso entrar, limpar o corte, expulsar o Justin, tomar um banho e dormir por pelo menos uma hora, pela primeira vez iria perder uma aula, e o bonitão que entrou ontem na escola, já vai começar faltando, aposto que ele não irá cogitar em ir hoje para aula. 



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