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História Devilish Angel - I won't soothe your pain, I won't ease your strain


Escrita por: chapterf0ur

Notas do Autor


Olá meus amores, como vocês estão? <3

Gente, de verdade, me perdoem pela demora. Eu expliquei tudinho o que houve nas notas finais, por isso, ela é muito mais que obrigatória. POR FAVOR, LEIAM! <3

Sobre os comentários/favoritos: Eu só tenho a agradecer vocês, de verdade. Obrigada por acolherem a fanfic dessa forma que ela vem sendo acolhida, obrigada por me apoiarem e por estarem gostando tanto de Devilish Angel!

Então, estão prontas para entrar no mundo de Summer e Brian?
Enjoy, my girls! <3

Capítulo 5 - I won't soothe your pain, I won't ease your strain


Ele realmente havia prometido o que cumpriu. Fazia exatamente quatro dias que eu não o via e nem o queria ver, a raiva continuava acesa aqui dentro de mim e isso fazia com que cada um que mencionasse ele perto de mim, ganhasse uma carranca minha ou até mesmo um palavrão acompanhado de alguém esbravejando. Já era sexta-feira a tarde e ninguém sabia que o motivo da minha raiva era o filho prodígio do pastor da igreja local. Eu queria morrer a cada vez que tocavam no nome do infeliz e nem Gabbe escapou disso, já que quando ele perguntou o que havia acontecido, uma Summer grosseira e violenta surgiu por entre minhas veias. Claro que depois eu me desculpei com ele e contei como havia sido na casa de Brian, ressaltando bem a parte em que ele descobriu sobre a minha verdade, sobre o fato de Summer Davis ser uma falsa rebelde, assim como o fato de Brian Haner Jr. ser um falso santo.

Eu estava terminando minha lição de português do dia, quando escutei a voz de Ariana contente crescer pelo corredor, olhei as horas no criado-mudo e constatei que: já passavam das duas da tarde, provavelmente meu pai, que almoçava em casa, já deveria estar de volta ao serviço e a voz de minha mãe estava um tanto alegre para ser uma simples conversa com o meu pai ou com alguma amiga. Oh, Oh… A suposição mais tosca passou por minha cabeça naquele momento. Momento que eu gostaria de não acreditar e estava torcendo para que não fosse realmente quem eu estivesse pensando que era. Prendi o ar ao ouvir duas batidas tímidas na porta do meu quarto. E se eu fingisse que não estava ali, quem quer que fosse poderia ir embora. A voz de minha mãe sumiu e apenas sobrou aquela que eu não gostaria de ouvir.

- Eu sei que você está ai. Abra a porta. - A voz rouça e séria invadiu meus ouvidos, abafada por conta da porta, mas era como se eu pudesse vê-lo ali na minha frente falando algo.

- E se eu não quiser? - Retruquei. - Vá embora Brian, eu não quero falar com ninguém.

- Sua mãe não vai gostar nada de saber que tive que arrombar a porta do quarto para soltar a filha dela, que não sabia onde estava a chave. E você sabe que eu consigo, sou um cara digno de um Oscar, não acha?

Filho da puta, esbravejei mentalmente, por que diabos esse arrombado simplesmente não tropeça nos cadarços do sapato social que usa, na escada, e morre? Eu sabia que era um risco a correr não abrir a porta, mas como ele havia dito, o poder de persuasão daquele estúpido era tão grande. Era capaz da minha mãe passar a vê-lo como um santo. Me levantei da cama devagar e destranquei a porta e em uma fração de segundos, ele já estava no meu quarto, com a porta fechada e me prensando na parede, ambas as respirações falhas e descompassadas, os cabelos dele estavam bagunçados por conta do ato que ele havia feito.

- Amo quando você se comporta.

- Não se preocupa, não vai ser assim sempre.

Eu sorri e logo nossos lábios estavam colados, buscando um beijo desesperado que ambos ansiavam para que acontecesse. Meu Deus, uma semana e esse cara já estava me deixando louca. Ora Londres, por que você não segurou essa preciosidade em seus lugares? Se bem que, se ele não tivesse voltado, nada disso agora aconteceria agora e a pré julgar, a segunda coisa estava muito bem, obrigada. Com a força colocada em meu corpo, eu entrelacei as pernas na cintura de Brian e continuei o beijando ferozmente, enquanto nossos lábios se chocavam urgente, eu sentia ele apertar minha bunda e eu arranhava sua nuca, sem se preocupar se marcas ficariam ali ou não. Senti sua mão invadir minha blusa e tocar meu corpo, chegando aos meus seios sem hesitar. Digamos que eu estava em uma tensão sexual tão grande, que estava ansiando arrancar todas as nossas roupas e fazer o que bem deveríamos ali mesmo, arfei, soltando o ar pesadamente quando senti suas mãos tocando meus seios, mesmo por cima do sutiã, eu pude sentir meu mundo girar com aquele toque. Brian até tentou se esgueirar para as minhas costas, onde o fecho do apetrecho se encontrava, mas algo fez com que nós dois parássemos de imediato.

Ouvi os saltos de Ariana cruzando o corredor e se aproximando da porta onde ficava meu quarto. Segurei o ar enquanto via o rapaz ficar imóvel, esperando para saber se a próxima reação de minha mãe seria entrar no quarto ou nos dar a liberdade que tanto queríamos naquele momento.

- Queridos? Estão bem? Precisam de algo? - A voz fina e alegre falou abafada do outro lado da porta.

- Não mãe… - Reprimi um gemido enquanto Brian mordiscava meu pescoço. - Estamos ensaiando algumas partituras, não precisamos de nada. Obrigada…

Senti a risada baixa do rapaz bater em minha pele, afinal eu nunca havia sido tão educada com a minha mãe como naquele momento. Ele beijou meu pescoço, o mordendo em seguida, fazendo com que eu cravasse as unhas fortemente em seus ombros. Foi quando eu dei de frente com a real situação. Eu, Summer Davis, naquele quarto, numa pegação muito louca com o maldito filho do Reverendo. Droga! Algumas coisas saíram do controle e estavam próximas a um ápice desastroso. Pensa em alguma coisa, Summy. Rápido! A solução era a que mais me parecia cabível. Eu só podia estar ficando louca, não? Dei com a minha mão em sua face, de forma que eu fui largada no chão bruscamente, batendo a cabeça na parede e caindo de bunda, enquanto Brian reclamava com a palma de sua mão em seu rosto, através dos dedos dele, pude ver a marca avermelhada de meus cinco dedos estampada em seu rosto.

- Outch. Você ficou maluca, Summer?

- Não chegue perto de mim. Nunca mais! - Esbravejei com a voz trêmula a medida que eu ia me levantando.

- Como se você conseguisse ficar longe de mim, não é? - Ele riu e analisou o rosto no espelho que havia na parede do meu quarto. - Seu tapa dói, sua louca. Acho que vou ensinar você a socar alguns marmanjos por ai, assim não preciso me preocupar com a princesinha quando ela quiser ajuda.

- Eu vou é te socar, Brian. Não toque mais em mim. Ouviu?

- Ora Summer… Por que você tá agindo assim? - Ele cruzou meu quarto numa velocidade inimaginável, prensando-me na parede mais uma vez. - Até cinco minutos atrás você queria muito mais que isso.

- Eu não estava respondendo por mim. - Justifiquei. - Você que me agarrou. Aposto que eu só seria mais uma, mas deixa eu te contar uma coisa, eu não sou qualquer uma, ainda mais pra você, filho do Reverendo Haner.

- Você é pra mim, quando eu quiser. Quando eu bem entender. Ou você poderá ficar virgem para sempre. A escolha é sua. - Eu abri a boca de modo espantado enquanto ele ria da minha cara. Claro. - Até porque você não tem muita opção. E pra deixar bem claro, não vamos transar hoje, você está de castigo.

- De castigo? Brian, entenda uma coisa ok? Eu não vou foder com você. Nunca.

- Você vai. Quando eu bem quiser. Nunca diga nunca, baby. Nós nunca sabemos o dia de amanhã. - Ele piscou e lambeu os lábios. - Ou você acha que eu não notei o quão você deve ter ficado molhada? Por minha causa? Summer, Summer… É questão de tempo.

O cafajeste sorriu torto e piscou aqueles olhos castanhos pra mim, me desencurralando da parede, onde eu consegui puxar ar suficiente para os meus pulmões. Ele ajeitou o cabelo e suas roupas, agora amassadas, enquanto eu ia em direção a minha cama, tentar me manter afastada daquele brutamontes que havia entrado em minha vida. Eu tentava assimilar tudo o que havia acontecido nesse míseros instantes em que ele esteve em meu quarto, em minha vida e não sabia para onde eu corria, já que me sentia perdida demais para sequer tentar contra alguma coisa que aparecesse sobre ele. Brian sorriu da forma mais cafajeste que poderia existir no mundo e caçou o maço de cigarros dele, Marlboro, fato que notei ao ver o garoto fumando tantas vezes. Acendeu o cigarro e ele andou em direção a janela, abrindo-a para evitar que o quarto ficasse com o cheiro da nicotina.

- Sabe Summy… - O rapaz falou indiferente após soltar um pouco da fumaça tragada. - Existe mais um motivo para que eu não queira que nós transemos agora.

- E qual seria? - Merda, eu não deveria ter perguntado.

- O fato disso tudo aqui me broxar. Me broxar de forma violenta. De forma insana. - Ele riu enquanto seus olhos me perfuravam. - O fato desse quarto cheirar a garota virgem que você é, cheirar a fraldas e talco. Esse é o motivo.

Eu olhei para ele, enquanto ele ria, provavelmente em meu rosto deve-se ter formado uma verdadeira careta indignada com tudo o que ele havia dito. Como ele ousa me dizer essas coisas, dentro da minha própria casa? Bufei irritada e comecei a tacar tudo que havia em cima da minha cama nele, enquanto o via tentando se proteger, com o cigarro pendurado em seus lábios, juntamente com a tentativa de um sorriso que parecia debochar da minha cara.

- Vai embora, Brian! AGORA! Suma daqui.

- Calma gatinha, eu já estou indo mesmo. Mas… - Ele jogou o cigarro pela janela, como a mania que sempre tinha, levantou as mãos em forma de rendição e sustentou um sorriso em seu rosto quando viu que não havia mais nada que eu pudesse tacar nele. - Vou esperar você no mesmo lugar de sempre, hoje é sexta, nosso dia.

- Eu não vou a lugar a lugar algum com você, seu maluco. - Gritei. - Vá embora!

- Não é uma boa escolha a se fazer, ainda mais alguém como você. - Ele rumou até a porta. - Meia noite. Atrás da igreja.


Notas Finais


Acredito que tenha ficado pequeno, mas... MEU DEUS! BRIAN E SUMMER ESTAVAM SE PEGANDO D E V E R D A D E. OH MY GOOOOSH! SJNDLSNKNS

Bom, vamos as explicações: Além do fato de que eu estou atolada de lições da faculdade, estudos para provas e trabalho, o que me deixa muito cansada, porque eu acordo cedo, nos últimos meses eu acompanhei praticamente de perto uma grande amiga minha, por quem eu tinha um apreço muito grande. Ela era a mãe da minha melhor amiga e depois de meses, quando ela descobriu um câncer, ela veio a falecer. Como amiga dos filhos dela, me mantive ao lado deles, porque não é fácil gente... Só que além desse baque, eu soube que ela tinha partido na madrugada de sexta para sábado e na manhã de sábado, questão de 7 horas depois, eu acordei com a notícia de que meu tio, meu quase padrinho, tinha passado mal e acabou falecendo também. Eu ainda estou muito abalada com tudo, em menos de 24 horas, enterrei duas pessoas importantes pra mim. Por isso, eu peço de todo coração a vocês que estão lendo Devilish Angel, as minhas mais sinceras desculpas e que vocês possam ter paciência comigo. Eu preciso colocar minhas ideias no lugar e tentar seguir a vida, por mais que tenhamos que fazer isso, a dor da solidão e da saudade dói muito.

Agradeço muito cada uma de vocês,
Um beijo, com muito amor e carinho,
Mari! <3


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