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História Devil's blood (bakudeku) - A raposa e sua armadilha


Escrita por: giovana_bane

Notas do Autor


Voltei com um capítulo até que tranquilo kk mas depois vem a desgraça tô logo avisando😔👍
Desculpa qualquer erro ortográfico ou gramatical e tenham uma ótima leitura ♥️

Capítulo 14 - A raposa e sua armadilha


Pelos testes sanguíneos, foi descoberto que a turma 1A inteira eram super humanos. Foi engraçada a reação deles para Midoriya. Todos fizeram caretas, franziram as sobrancelhas e pediram para Recovery Girl repetir tudo de novo. A notícia era muito ruim e se a Liga descobrisse, seria o fim deles.

Midoriya recebeu alta e eles foram transferidos para um prédio aparte da ONU, com uma monitoração mil vezes mais rigorosa e a segurança mais presente. O edifício era enorme, maior até que o primeiro esconderijo que eles ficaram e ficava no centro da cidade.

Para os pais dos seus amigos, a sua turma estava num tipo de acampamento onde aplicavam variados tipos de habilidades que aprenderam na faculdade em campo. Era uma mentira convincente, mas mentir para sua mãe ainda o preocupava. Pelo menos ela não estaria ansiosa.

Midoriya não parava de pensar em Bakugou e como eles não se viam fazia mais de semanas. Segundo Recovery Girl, eles ainda realizavam testes nele e até terem certeza que o vampiro não sairia por aí explodindo as coisas e chamando atenção, seria obrigado a ficar longe na clínica.

O andar em que estavam era cheio de portas, diversos quartos para mais do que o necessário. Midoriya adorou a cama de casal que tinha no seu. Era bem simples, com paredes brancas sem mais nada, o suficiente.

Mirio e mais três pessoas da sua idade ficavam naquele andar também. Aquele prédio abrigava muitos agentes, pelo menos os que não tinham onde ficar, ou os que moravam em outra cidade e tinham que estar ali por certo período.

Por um tempo, os amigos de Midoriya ficaram no mesmo quarto, num silêncio estranho, não hostil, mas um pouco peculiar. Eles tinham medo do que corria por suas veias, tinham medo de morrerem, tinham medo de tudo, da verdade. Midoriya sabia muito bem como era se sentir daquele jeito. Depois de um certo tempo, eles saíram e Midoriya ficou sozinho.

Ele pensava se nunca tivesse conhecido Shinsou, se de alguma forma, as coisas não fossem como estavam, se estivessem no seu apartamento comendo pizzas e assistindo coisas na TV, dormindo todos juntos numa só cama. Os olhos de Midoriya arderam, as lágrimas querendo escorrer, mas ele não deixou. Lentamente, deitou na cama de braços e pernas abertas e esticadas, encarou o teto e pensou em mais nada.

A mordida pareceu se cutucar, pelo menos era essa a sensação. Sua mão direita passou pelo corte no meio do pescoço e depois pela mordida no seu lado esquerdo. Ainda estava coberta por curativos enormes e ele nem tinha se olhado no espelho, mas tinha uma ideia de como estava sua aparência. Pelos olhares dos seus amigos, estava nada boa. Midoriya virou para o lado e começou a chorar de verdade, a soluçar, esquecendo completamente de que existia um mundo lá fora e alguém podia lhe escutar.

Midoriya se encolheu na cama e abraçou as pernas dobradas, fungando e soluçando. Ele se assustou ao ouvir a porta abrir.

Bakugou entrava devagar e ia até a cama espaçosa, deitando atrás de Midoriya e o abraçando. A sensação era acolhedora, quente e muito boa. Midoriya se sentiu mais leve e mais seguro. A sua vida não era um completo inferno, afinal. Sem perceber, acabou adormecendo de tanto chorar.

Bakugou não se sentia tão inútil depois de ficar ali com Midoriya até adormecer. Ele o achava lindo enquanto respirava e Midoriya não se mexia tanto, virando apenas o rosto. Bakugou achava sua feição parecida com as estátuas de anjos, porém com mais cor, mais vida.

A mordida coberta o enchia de raiva e ciúmes. Suas mãos automaticamente esquentavam ao pensar demais naquilo. Mesmo que o rosto de Midoriya estivesse com resquícios de hematomas feios e alguns machucados ao longo da clavícula e braços, Bakugou tentava não olhar, não pensar sobre, não se encher de fúria.

Mesmo no escuro, Bakugou conseguiu ver ele abrir os olhos como um bebê recém nascido, as órbitas grandes tentando enxergar atravéz do escuridão. Demorou um pouco, mas Bakugou percebeu que sua visão tinha se ajustado a falta de luz e Midoriya olhava fixamente para seus olhos vermelhos.

– Eles mudaram de cor — Midoriya franziu a testa — Ele mudaram de cor mesmo?

– Sim — confirmou — Depois que eu...bebi o seu sangue, eles ficaram totalmente vermelhos.

Midoriya soltou o ar e continuou a encara-lo. Bakugou era o mesmo, mas estava diferente, o rapaz podia sentir.

O vampiro aproximou seu rosto e depositou um beijo, um selinho demorado. Midoriya sorriu contente, levando a mão direita até a sua nuca e o aproximando ainda mais, aprofundando o beijo, abrindo sua boca para fazer do jeito que gostava. Ao ouvir Bakugou gemer baixinho, suas bochechas esquentaram e seu coração bateu mais forte. Era a resposta que precisava.

Midoriya adorava os braços e ombros de Bakugou, então sem perder tempo, suas mãos passaram por ali, indo por debaixo das mangas para sentir a pele quentinha e macia. Bakugou gemeu novamente e Midoriya quase explodiu de emoção.

Rapidamente, Midoriya ficou por cima do vampiro, sentado em seu colo e percebendo que o mesmo já estava duro. Ele sorriu triunfante e Bakugou arregalou os olhos diante daquela visão.

– Por que você geme tão baixinho? — Midoriya perguntou com um sorriso largo — Tem medo de eu ouvir?

Bakugou ficou automaticamente vermelho.

– Eu não tenho medo de nada tá legal? — ele cruzou os braços e virou o rosto para não ter que olhar para Midoriya — Não é todo mundo que consegue me fazer gemer, idiota.

Midoriya ficou surpreso. Era uma revelação e tanto, principalmente vindo de alguém como Bakugou, que era sempre tão sério e aborrecido.

– Interessante — disse baixinho, aproximando seu rosto do de Bakugou.

Midoriya o beijou novamente, suas bocas se encaixando perfeitamente e suas línguas dançando lentamente. Sem perceber, esfregavam seu corpos um no outro, apertavam pernas, ombros, braços. Midoriya percebeu que Bakugou gostava de pegar na sua bunda e apertar com força. Midoriya sorriu entre o beijo.

Bakugou ficou entre as pernas dele, roçando seu pau duro e pulsante contra o de Midoriya devagar, os dois gemendo baixinho e se beijando com certo desespero. As mãos do vampiro apertaram o lençol da cama, enquanto sentia as mesmas esquentarem até demais.

– Espera — Bakugou quebrou o beijo, mas manteve o rosto próximo — Que merda.

Ele saiu de cima de Midoriya e sentou de costas para o mesmo. Suas mãos esfumaçavam e o cheiro logo impregnou o ar.

– Mas que porra é essa?! — Midoriya encarou as mãos dele confuso, vendo uma pequena quantidade de fumaça subir.

– Foi oque eu ganhei quando bebi o seu sangue — disse, analisando as próprias mãos — Eu posso explodir as coisas com as mãos, não sei se dá pra fazer isso com outras partes do corpo, mas até agora é só com as mãos.

– Desculpe por isso...

– Oque?! Você é burro?! — Bakugou quase deu um tapa na cara dele — Claro que isso não é culpa sua mané, eu bebi o seu sangue e a responsabilidade é minha!

– Mas eu...

Bakugou o beijou, impedindo-o de dizer qualquer outra besteira. Seus braços fortes abraçaram o tronco de Midoriya, que ficou de joelhos e se apoiou no do vampiro.

– Você é um gostoso — Bakugou disse ao ouvido de Midoriya, que se arrepiou da cabeça aos pés — As coisas que eu ia fazer com essa bundinha linda...

Batidas na porta quebraram completamente o clima e Bakugou quase explodiu o quarto de tanta raiva. Midoriya foi até a porta, mas antes de abrir, ajeitou os cabelos, as roupas, deu leves tapas na própria cara e girou a maçaneta.

– Kirishima, tudo bem? — Bakugou o ouviu perguntar e franziu as sobrancelhas. Quem era Kirishima mesmo?

– Desculpe, é que teve uma hora que eu passei aqui e ouvi você chorar, mas eu não sabia se devia entrar pra sei lá...ficar contigo — ele esfregou a própria nuca — Tá se sentindo melhor?

– Eu acho que sim! — ele sorriu — Espero que você também esteja bem.

Puta que pariu, era só oque faltava. Eles vão bater papo na porta até eu virar esqueleto aqui, Bakugou pensou.

Ele viu Kirishima abraçar Midoriya como melhores amigos fariam. Parecia ser um abraço apertado, caloroso, confortável e Kirishima tinha um olhar gentil, um sorriso enorme e dentes estranhos. Ao se despedir de Midoriya, Kirishima arregalou os olhos.

– Como você entrou aqui?! — ele empurrou a porta e apontou para Bakugou.

– Eu sou o Batman — disse com sarcasmo — Eu já tava aqui seu cabelo de merda.

– Já se olhou no espelho, cabeça de palha? — Kirishima devolveu a farpa e percebeu uma leve irritação vinda do vampiro — Você tava fazendo safadeza com o meu amigo?!

Midoriya pôs as mãos no próprio rosto e suspirou. Se a situação fosse outra, ele até acharia engraçado.

De repente, Nighteye apareceu próximo aos três e ajeitou o próprio óculos.

– Crianças, venham comigo por favor — disse gentilmente — Pare de provocar Katsuki! — reclamou ao ver o vampiro mostrar o dedo do meio para Kirishima.

– Pega no meu pau maldito — disse Bakugou com um sorriso no rosto para Nighteye.

– Prefiro pegar tétano do que pegar no seu pinto Katsuki.

Midoriya e Kirishima gargalharam até chorarem e Bakugou ficou de cara fechada pelo resto do caminho. Juntos desceram alguns andares no elevador e entraram numa sala vasta, cheia de homens e mulheres. A turma 1A também estavam nela e Midoriya e Kirishima se juntaram as seus amigos.

Aizawa olhou para todos ao redor sério.

– Oque for falado aqui não sai daqui, entenderam?

Haviam pessoas novas, um homem aparentemente mais velho ruivo, usando óculos e roupas sociais. Ao lado dele, estava uma menina loira linda de olhos claros. Os dois tinham feições parecidas, talvez fossem parentes Midoriya deduziu.

Recovery Girl pôs papéis em cima da mesa no centro e sua cara era nada boa. Parecia ter notícias ruins.

– Já devem saber que há traidores na unidade treze e talvez até entre os nossos superiores — disse rapidamente — Se oque eu falar aqui vazar, essas crianças vão ser caçadas e mortas — ela apontou para a turma 1A a sua esquerda.

Recovery Girl falou sobre os testes sanguíneos nos amigos de Midoriya, sobre eles serem super humanos e também sobre a condição de Bakugou. Pelo breve relato, ele já estava tendo um pouco de evolução, mas ainda tinha um caminho a trilhar para controlar aquilo de verdade. Aquele prédio possuia um andar inteiro para treinamento e o usariam para disciplina-lo.

Aquele homem ruivo e a mulher loira na verdade eram pai e filha. David Shield e Melissa Shield. Eles eram cientistas, responsáveis pela tecnologia ultilizada pela ONU e a unidade treze para combater os vampiros. Por causa deles, a agência da qual Aizawa era presidente sabia tanto da fisiologia e limites de um vampiro.

Midoriya e seus amigos começariam uma série de testes, assim como Bakugou.

A segurança do prédio fora projetada pelos Shield e graças a eles, Aizawa conseguiu identificar os possíveis traidores da sua unidade, os informantes, tudo.

Eles mal sabiam, mas havia alguém naquele andar só a espera para agir.


Notas Finais


Ala já vai dá bosta não é possível caralho e quem vcs acham que tá no andar esperando pra fazer bosta?👀
COMENTEM OQUE ACHARAM e até o próximo capítulo 🥰


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