História D.Gray man Hallow uma nova aventura - Adeus?

Allen on:

     Estava descendo a montanha, com as folhas medicinais em mãos, acompanhado do garoto que permanecia mais sorridente que um palhaço.

-Você realmente gostou de conhece-la- comento

-Sim, ela é mais legal do que nas histórias que contam no vilarejo – ele fala contente

-Você não vai mesmo me falar do por que ter me seguido até o topo? – me atrevo a perguntar, já esperando uma patada dele

-Eu estava procurando a Asura, mas aí você apareceu então descendi te acompanhar. Achei que você poderia ter alguma ligação com ela – ele explica de nariz em pé- Mas no final, você ficou mais chocado do que eu por conhecê-la.

-E por que você queria tanto conhece-la? –pergunto

-Eu queria saber em quem eu acreditaria- ele fala

-Como assim?

-No vilarejo há pessoas que gostam muito dela, outras que a odeiam e algumas que não acreditam que ela existe- ele fala enquanto prosseguíamos a descida da montanha – Eu queria esfregar na cara do pessoal que a odeia, ela não é má como eles dizem.

-Tem razão, mas os aldeões que não gostam dela, por que eles têm medo do desconhecido – falo

-É, pode ser por isso-ele fala

     Ainda penso que essa garota possa ser um akuma influenciado por uma inocência. Se lembro-me bem, Lavi e Crowley pegaram uma missão de um vilarejo que via o akuma como amigo, pois ele era muito bondoso, mas eles descobriram que sua bondade era causada por uma barreira que inocência escondida na igreja emitia.

     Chegando ao pé da montanha, vejo que Hana estava lá esperando sentada em uma rocha.

-Ah, você chegou – ela junta as mãos e levanta sorridente

-Onee-chan!- o garoto grita animado, corre na direção dela e a mesma o recebe com um abraço carinho e apertado

-Tom, já faz um tempinho que eu não te vejo – ela afasta o abraço – Como vão seus pais?

-Vão bem. Eles no momento estão no cemitério fazendo uma visita aos meus falecidos avós- ele fala sorridente

-Entendo- ela responde

-Eh?! Como é que é?! Seus pais não estavam mortos?! – pergunto surpreso

-Eu disse que eles estavam no cemitério, não que estavam mortos- ele me dá língua

-Hora seu....- falo zangado, mas o garoto me interrompe

-Onee-chan, sabia que no topo da montanha nós encontramos aqueles monstros que andam atacando nosso vilarejo, eles tentaram nos matar, mas Asura veio e nos salvou- ele fala girando de emoção- Ah, e o Allen tentou nos salvar, mas não deu conta

-Minha Nossa! Vocês se meteram em sério perigo, isso foi minha culpa, desculpe Allen- ela fala preocupada.

-Não tudo bem, eu lido com essas coisas o tempo todo – falo rindo- Aqui estão às folhas como pediu- estendo para entrega-la

-Obrigada- ela pega- Ah! Você se machucou – ela se refere a um corte que adquiri no braço com a luta contra os Akumas

-Isso não é grande coisa- falo

-É sim, pode infeccionar se não cuidar, ouvi dizer que esses monstros fazem as pessoas virarem pó quando as machucam – ela fala

-É quase isso, mas isso não mudaria nada, eu consigo... - quando eu ia terminar de falar ela me pega pelo braço

-Tom, eu vou indo para cuidar desse desatento – ela começa a me arrastar de volta para a casa dela, ela até que é bem forte para uma simples camponesa.

-Tchau, Hana-nee!- ele fala

   Allen off

Hana on:

     Chegando a casa, mando Allen se sentar, o mesmo se recusa e diz ser desnecessário.

-Nem pensar, se fosse desnecessário, não continuaria a sangrar. Agora senta aí e tire a camisa para eu cuidar de você- falo em tom autoritário.

     Fui ao armário pegar gaze e uma pastinha de erva moída para colocar no ferimento dele. Quando volto a olha-lo, o mesmo permanecia se camisa a minha espera. Viro um tomate instantaneamente. Ai meu Deus, o que eu tenho na cabeça? Ainda por cima fui eu que pedi para ele retirar a blusa e agora estou morrendo de vergonha.

     Permaneço em silêncio e vou a sua direção, pego um pano com água e paço para desinfetar o local, o mesmo faz uma expressão de dor. Percebo que o seu ferimento não era tão profundo. Pego a pasta e paço sobre ele.

-Ai!- o mesmo reclama de dor

-Desculpe, aguente só mais um pouco- termino de passar e envolvo o seu braço com gaze- Pronto, novo em folha

-Obrigado- ele se levanta e começa a colocar a blusa

     Levanto para guarda os objetos. Reparo que no corpo de Alllen havia várias cicatrizes, mas tinha uma enorme que se destacava, parecia que ele havia sido rasgado no hemisfério direito do corpo.

-Algo errado?- ele repara que eu o fitava demais

-N-não é nada, eu vou guarda essas coisas e depois almoçamos. E eu ainda tenho que preparar o medicamento para levar á avó de Rita- ando até o armário e guardo os objetos

-Hana, o que você pensa sobre a Asura?- ele pergunta

-C-Como assim?- falo ainda virada de costas para ele

-Você acha que ela pode ser algo ruim?- ele pergunta

-Não sei te dizer, tudo que eu ouvi sobre ela são boatos, mas se ela esta ajudando as pessoas não a por que se preocupar, né?- pergunto

-Acho que está certa- ele fala colocando a mão no queixo-Hana, eu tenho algo para falar com você- ele parecia sério

-Pode falar- me viro para olha-lo

-Eu tenho que continuar minha viajem- ele fala- Vou parti na parte da tarde

-E para onde você vai?- pergunto

-Eu vou seguir em frente até achar um caminho- ele responde

-Pra que vagar sem rumo, more aqui, as pessoas do vilarejo são muito boas e se precisar de ajuda para arranjar uma casa, eu te ajudarei- falo

-Eu adoraria ficar aqui, porém tenho algumas coisas há acerta- ele fala

-Entendo- fico um pouco decepcionada, ia ser bem legal ter um amigo para variar, uma pessoa que provavelmente pode me entender. Percebo que o mesmo permanecia mudo e de cabeça baixa-Bom, vamos comer?- tento anima-lo- Minha mãe sempre dizia que não da para viver uma aventura de barriga vazia

-É, está certa

     Nos sentamos a mesa, comemos e conversamos bastante. Parecia que a maioria dos assuntos Allen queria omitir. Levanto-me e falo para ele que iria sair, provavelmente demoraria um pouco, pois eu teria que levar os remédios à avó de Rita, sua casa era do outro lado do vilarejo.

      Percebo sobre a janela aberta, que por termos conversado muito e rindo das graças que Tim fazia, já estava entardecendo.

-Parece que já esta na hora de eu ir....-ele fala também olhando para a janela

-Sim, mas antes de ir vou preparar algo para você e Tim comerem na viajem- falo indo para cozinha, percebo que Allen vai para o quarto arrumar sua mala.

     Depois de eu preparar sua refeição em uma cesta bem farta, reparo que ele já estava me esperando na varanda.

-Aqui- entrego a cesta a ele- Leve esse dinheiro você pode precisar- estendo minha mão

-Não posso aceitar, você...- Allen negava balançando a mão 

-Calado! Eu insisto!- coloco na mão dele, e  o mesmo não teve como recusar

-Obrigado, Hana. Por tudo. Você realmente me ajudou muito- ele fala sorrindo

-É isso que amigos fazem, né?- pergunto sorridente

-Sim- ele acena positivo com a cabeça e estende a mão- Obrigado por tudo, nunca me esquecerei de você- retribuo o gesto apertando sua mão

-Adeus- falo vendo-o ir embora junto ao seu golen dourado que voava ao seu lado, desaparecendo com o por do sol.