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História Diabolik Memories - Thirteen


Escrita por: querida_mary

Notas do Autor


Ooi gente.

Era pra ter postado ontem né, mas eu desmaiei na cama, desculpa :v

Espero que gostem do capítulo ❤

Capítulo 13 - Thirteen


Conseguiu me convencer que era prova de amizade se alguém levasse embora até o que eu não tinha" Índios - Legião Urbana

Os Mortos voltam a Vida. 

Ou a Vida volta aos Mortos

Pois a Vida faz o que quiser. 

A Vida não é algo abstrato, que fica dentro da alma das pessoas. Na verdade, ela também é isso, mas a Vida é controlada por algo, alguém. 

Deus? 

Não sei. 

Talvez a "Vida" seja uma pessoa, uma pessoa que se cansa de controlar outra e deixa ela para a Morte

A Morte também é uma pessoa.

Por incrível que pareça a Vida é um ser egoísta, ela descarta pessoas quando enjoa delas, deixando-as em qualquer canto, em qualquer situação. 

Mas a Morte, a Morte não. A Morte é paciente e bondosa. Ela acolhe com gosto e alegria as pessoas que a Vida abandona, e nunca as larga.

Mas quando você morre por acidente, e a Vida ainda quer algo com você? 

Ela volta. Simples. Ela te arranca dos braços acolhedores da Morte e te faz "reviver" 

Egoísmo, não? 

E o que a Morte faz? 

Nada. A Morte sempre espera. Ela não caça ninguém e nem é do mal. A Morte só espera a Vida se cansar de você, e depois te busca. 

A Vida é sim, coberta por um manto branco e luminoso. Issi transmite uma impressão de paz, amor, carinho. 

Fachada. Mentira. 

Ela usa isso para atrair as pessoas para ela. 

A Morte também usa um manto preto, com capuz grande e cauda que arrasta no chão. 

Horripilante né? É apenas para as pessoas não se aproximarem dela antes da hora correta.

Bondoso não é mesmo? 

E então? Você prefere estar com a Vida, ou com a Morte

Eu, particularmente, a Morte.

Mansão dos Sakamaki's

- Nos somos os Akamichii. - Falaram juntos. - 

- Aka o que? - Perguntou Ayato. - 

- Ai, você é meio bobo né? - Perguntou a mulher, sorrindo como se tivesse uma criança na sua frente. - 

- Eu o quê? - Ayato perguntou, se levantando nervoso e indo em direção a mulher. - Não me faça te matar atoa. 

- Nossa, você é estressado. - A mulher revirou os olhos. - E, se não percebeu, eu já estou morta. 

Ela apontou para seu pescoço aberto, mostrando os órgãos. 

Ayato a soltou e fez uma cara de nojo. 

- Bom, eu sou Akanase. - Disse o homem, sério. - 

- Eu sou Akasu. - Disse a mulher, sorrindo abertamente. - 

- Por que tudo nessa merda tem vermelho? - Perguntou Subaru, já estava se irritando da cor vermelha. - 

- É quase que um trocadilho. - Akasu explicou, gesticulando demais. - 

- Quantos anos vocês tem? - Perguntou Reiji. - Essa atuação de criança de 5 anos dessa mulher está me irritando, e esse cara parecendo um pai está me irritando mais ainda. 

Akanase apenas balançou a cabeça em negação e se afastou, para um lugar mais distante da sala. 

Akasu foi andando calmamente até Reiji. 

- Você, moleque, cale a porra da boca. - Akasu deu um chute em Reiji, que voou na parede. - 

Os irmãos apenas observaram aquilo. Ayato estava segurando para não rir. 

- Se eu fosse vocês saia daí... - Disse Akanase. - 

Akasu deu um soco em Subaru, que estava mais próximo, o mesmo cuspiu sangue e caiu de joelhos no chão. 

Os outros irmãos se afastaram alguns passos. 

- Ah pirralha chata... - Disse Reiji, se levantando. - 

- Você gosta de apanhar ou se faz de otário? - Perguntou Akanase. - EI, AKASU, COMPREI DOCE! 

- Opa, cadê? - A mulher logo voltou a sorrir, sem aquela expressão séria e vazia de antes. - 

- Comi. - O homem fingia que mastigava algo. - 

A mulher apenas sentou em um canto e começou a chorar

- Ata, agora explica? - Perguntou Shuu, perplexo pelo que havia acontecido aqui. - 

- Sou Akanase Akamichii e essa é minha irmã, Akasu Akamichii. Você tinha perguntado a nossa idade. - Apontou para Reiji. - 704.

Todos ficaram com uma cara de "quê? "

- O quê? - Perguntou Shuu. - Vampiros? 

- Não. - Respondeu Akanase. 

- Demônios? - Perguntou Laito. - 

O homem apenas sorriu. 

- Essa foi a maior merda que eu  escutei hoje. - Akasu apenas riu. - 

- Ata, agora o que querem aqui? - Perguntou Laito. - Se não perceberam, invadiram a casa. 

- E vocês não fazem nada com as pessoas que invadem sua casa, isso é estranho. E se fôssemos ladrões? - Akasu perguntou. -

Decidiram ignorar a pergunta idiota da mulher. 

- Não ignora, ou você morre. - O homem disse baixo, como um alerta. - 

- Claro que não íamos deixar roubar nada. - Disse Laito, confuso pelo aviso. - 

A mulher novamente ficou em seu canto. 

- Novamente, o que querem aqui? - Perguntou Shuu. - 

- Akame está? - Perguntou Akusu, se levantando num pulo. - Queremos falar com ela. 

- Akame? Não, foi sequestrada pelos Mukami's. - Kanato falou, simples. - 

- E fodeu... - Disse Akasu. - 

- O quê? - Perguntou Subaru, estava se segurando para não ir até aquela maldita mulher e bater nela até ela explodir. - 

- Vamos esperar. - O homem disse simplesmente. - 

- O quê? Não. Aqui não é hotel. - Disse Reiji. - 

- Que pena né. - Akasu sorriu. - Até que você é bonitinho. - Ela andou até Reiji e depositou um beijo no canto da boca do mesmo. - 

Ayato se pos a rir desesperadamente. 

Akasu se sentou no sofá que estava ali, e Akanase a acompanhou. 

- Então tá, né... - Disse Kanato. - 

Mansão dos Mukami's

A garota sentia uma sensação estranha. Algo estava a angustiado, como se alguma coisa ruim fosse acontecer. 

- Que merda... - Ela revirou mais uma vez na cama, não conseguia pregar o olho.

Decidiu andar até a cozinha, pegar um copo de água e quem sabe dormir uma ou duas horas.

Estava andando pelo corredor iluminado por velas e pela luz da Lua que passava pela janela atrás de si. 

- Ei, venha cá. - Disse uma voz. - 

A garota olhou para os lados, até achar uma porta aberta. 

- Asuza? - Perguntou Akame. - É você? 

- Claro, achou que era quem? Venha logo. - O menino apareceu diante sa porta e puxou a garota pelo braço.

"E lá vai acontecer merda..." - Pensou a garota.

- Sente-se aí. - Ele apontou para uma cadeira, Akame se sentou. -

- O quê foi Asuza? Não consegue dormir? - Perguntou Akame, tentando se livrar daquele clima estranho que estava ali. 

Sem resposta. 

Asuza é um menino estranho, quieto e solitário, fala pouco, mas é muito atencioso e perfeccionista.

- Segure isso aqui para mim. - Ele tirou uma pequena adaga prata da manga da blusa e entregou a Akame. - 

Ela segurava aquilo ali, era bonita. 

"Parecida com a de Subaru" - Era o que Akame pensava. 

Asuza começou a tirar as faixas de seu braço e revelando todas as suas cicatrizes, seus cortes. 

- Bonito? - Ele perguntou passando o dedo por cima de uma cicatriz grande. - 

- Com certeza, maravilhoso. - Falou Akame. - 

Mentiu. 

- Mentirosa. - Ele disse, batendo a mão na mesa. - 

Akame apenas revirou os olhos. 

Asuza arrancou da mão da garota a adaga, depois pegou o braço dela e fez um corte horizontal. 

- Por que fez isso?! - Ela perguntou, segurando um grito de dor. - 

Asuza segurança com força o pulso de Akame, quase o torcendo. 

- Agora você está igual. - Asuza pegou a adaga e fez mais alguns cortes no braço da menina. - 

Ela gemia baixo, segurando a dor. Via seu sangue escorrer pelo braço, fazendo uma pequena poça no chão. 

- Posso beber um pouco desse sangue? - Ele perguntou. - 

- O sangue já está indo todo embora, fique a vontade. - Akame disse entre os dentes. - 

Asuza se abaixou e lambeu parte do sangue que escorria do braço da garota. 

- Bom. - Ele disse, depois mordeu ali. - 

"Qual a necessidade de morder" - Ela pensava. 

Akame já estava de sentindo um pouco tonta, muito sangue havia sido tirado dela. 

- Ei, já deu Asuza. 

- Tsc. Yuma. - Disse Asuza, pouco irritado. -

Yuma havia entrado no quarto de Asuza, talvez por acaso, mas ele não gostou de ver a garota toda cortada daquele jeito. 

Pegou Akame no colo e a levou até o quarto. 

Quarto de Akame, Mansão dos Mukami's

- Está bem? - Ele disse, deitando a garota na cama. - 

- Estou, só um pouco cansada. - Ela disse. - 

Yuma foi ao banheiro e pegou algumas faixas, voltou e as enrolou ni braço de Akame. 

- Está melhor? - Ele perguntou. - 

- Sim, obrigado. - Akame sorriu gentilmente. - 

- Então vou deixar você descansar, boa noite. 

- Boa noite Yuma. - Ela disse. 

Yuma já ia se virando para andar, quando segurou o braço de Yuma e o puxou para baixo, fazendo-o cair na cama, ao lado dela. 

- Obrigado. - Akame disse, dando um selinho em Yuma. - 

- E... E... Que? - Yuma gaguejou, corado. - 

Akame apenas riu, e se deitou na cama, cobrindo sua cabeça com o edredom. 

Yuma apenas se levantou rápido e saiu do quarto. 

- Manipular as pessoas é feio... - Uma voz alegre falou do canto do quarto. - 

Gin

- Espionar as pessoas também é feio. - Ela disse, no mesmo tom alegre que Gin, ironia. - 

- Parece que está bem machucada. - Ele disse, se sentando na ponta da cama. -

- Moleque desgraçado, vai ser o primeiro. - Akame disse, tirando as faixas do fraco e expondo seus cortes. - 

- Calma, tome. - Gin estendeu o braço para Akame, a mesma mordeu ali. - 

Suas feridas foram, pouco a pouco, se curando. 

- Não veio encher meu saco ontem. - Ela disse. - 

- Sentiu saudades Akame-chan? Que fofa. - Gin disse sorrindo. - 

- Tsc. 

- Estava ocupado. - Ele disse sério. - 

- Da no mesmo. - 

- Parece que já conquistou eles. - Gin disse. - Ajudarão como? 

- Não sei ainda, mas serão úteis. 

Gin apenas sorriu e desapareceu. 

- Desgraçado. - Akame disse, se deitando novamente na cama. 

Tic. Tac. Tic. Tac. 


Notas Finais


E então? O que acharam?

QUERO MAIS TEORIA DOS AKAMICHII. Adorei as outras.

Beijos ❤


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