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História Diabolik Memories - Two


Escrita por: querida_mary

Notas do Autor


Então gente, venho aqui postar o segundo capítulo dessa fic.

Só para constar, ela terá TALVEZ uns 50 capítulos, por aí.

Bom almoço, boa leitura ❤

Capítulo 2 - Two


"Quem sabe ainda sou uma garotinha, esperando o ônibus da escola... Sozinha" - Malandragem, Cassia Eler

 

Sala da mansão dos Sakamaki's

- Shuu, quem é essa? - Pergunta Reiji, um pouco desconfortável com os pensamentos que tinha sobre a menina. 

- Eu não faço a mínima ideia. "Ele" disse que teríamos uma nova noiva e desapareceu, simples. - Disse o irmão mais velho, fingindo desinteresse. 

- Como ela sabe da Yui? Como ela chega aqui do nada já sabendo dos nossos nomes e o que somos? - Pergunta Ayato, claramente irritado por a nova garota ter mencionado o nome de Sua Panqueca

- Parece que essa Bitch-chan é diferente das outras... - Laito sussurra, mas sendo ouvido claramente por todos ali. 

- Teddy está perguntando sobre aquelas presas. - Kanato "transmite a mensagem" de seu urso de pelúcia. 

- Qualquer humano pode ter dentes caninos, é normal. - Ayato disse, mais para si mesmo do que para os outros. 

- Não seja idiota. Ela deve ter o quê? Dezessete anos? Esses dentes caem com 9 anos. E mesmo assim é impossível serem tão afiados. - Subaru diz, tentando parecer calmo, mas estava irritado. 

"Não finja que é melhor que seus irmãos"

Isso tocou o albino profundamente, ele estava nervoso, mas uma parte de seu coração morto ainda concordava com aquelas palavras fodidas em sua cara, e aquilo o irritava profundamente. 

- Ela é uma vampira? - Laito se pronunciou. 

- Claro que não. Até um surdo escutaria o coração daquela garota batendo. - Reiji disse, mais uma vez arrumando seu óculos. 

- E dava pra sentir o calor da pele dela a um metro de distância. É impossível ela ser uma vampira. - Ayato diz, tentando assimilar aquilo tudo. 

- Então como caralhos ela sabe de nós sem mesmo ter nos visto sequer uma vez? - Subaru diz. 

- Que merda em. Vocês estão atrapalhando meu sono. Só porque a garota sabe que somos vampiros e sabe nossos nomes, não quer dizer que ela saiba tudo sobre nós. Parem de desespero vocês e me deixem dormir em paz. - Shuu disse, já começando a de exaltar com toda aquela "palhaçada". - 

- Explique as presas então, Senhor Sabe Tudo. - Diz Ayato. - 

- Humanos não podem ter dentes, não? - Shuu diz, pela primeira vez abrindo os olhos extremamente azuis. - 

- Tsc. - Subaru reclama. - 

- Se estão tão incomodados vão no quarto "dela" - Kanato diz, revirando os olhos. - 

- Boa ideia. - Ayato se levanta. - 

- Vamos ver a nova Bitch-chan dormir. - Laito se anima. - 

- Vocês são ridículos. - Subaru resmunga. - 

- Eu não acredito na falta de modos desses meus irmãos. - Reiji fala para si mesmo, mesmo sabendo que os outros escutaram. - 

- É sério isso? - Kanato já logo se arrepende de ter feito o comentário. - 

- Eu poderia estar dormindo... - Shuu boceja atrás de seus irmãos. - 

Quarto de Akame

- Nem para trancar a porta no seu primeiro dia a idiota serve. - Comenta Subaru, desapontado com o que irá acontecer. 

- Falem baixo, idiotas. - Ayato sussurra para os irmãos. 

- Ela parece uma humana normal, o coração está batendo e o calor da sua pele é sentido de longe. - Reiji explica. 

- Sério, ninguém tinha notado. - Ayato revira os olhos. 

- Olha Teddy, parece que ela será uma linda boneca de cera. - Kanato comenta com seu urso, baixo o suficiente que só "ele" escute. 

Enquanto os seus irmãos observaram a garota "dormir" a mesma segurava para não rir, e pensava consigo - "eles são tão inteligentemente burros, será que já pararam pra pensar que eu posso estar acordada?" -  

- Se querem tanto saber se ela é humana ou não, bebam o sangue dela, oras. - Subaru comentou, já se irritando de ter que ficar olhando a humana dormir. - 

Um frio subiu pela espinha da menina: - "será que vai doer como antes?"

- Ótimo, estava com sede. - Ayato diz, já se posicionando perto do pescoço e mordeu ali. - 

Suas presas foram fundas, fazendo o sangue escorrer pelos buracos e derramar em sua boca. 

Uma sensação que ele não sentia desde qur Yui se foi, prazer

- Isso. É. Muito. Bom. - Dizia o vampiro ruivo, pausadamente, tentando assimilar o gosto do sangue da garota abaixo de si. - 

Agora ela tinha uma chance para "acordar".

- Ei, que merda é essa? - Ela diz, fingindo raiva. 

- Você pensa que vai vir para a casa de seis vampiros e que não terá seu sangue drenado? - Reiji comenta, passando a mão pelos cabelos negros bem arrumados. 

- Tsc. - Ela fala, mas depois ri. - Vão ficar só olhando então? 

"Ela é louca" - Pensou cinco dos seis irmãos. Apenas Laito de excitou com aquela frase. 

- Temos uma Bitch-chan masoquista aqui? - Laito diz, se aproximando da garota. - Sua perna é tão branquinha. - Ele tinha uma visa privilegiada de toda sua perna e grande parte de sua coxa, já que o short do pijama que ela usava era curto. - 

Passou a mão na coxa da garota, se arrumou ali e mordeu forte, arrancando um suspiro da mesma. 
Ayato também mordeu o pescoço da garota, que deitou a cabeça um pouco para trás. 

- Acho que também quero um pouco. - Kanato chegou perto da garota e fincou suas presas no pulso da mesma, provando daquele sangue doce. - 

- Bom, é o que temos pra hoje. - Shuu disse para si mesmo, se ajoelhando do outro lado do pescoço da garota e fincando ali suas presas. - 

- Tsc. - Subaro tentava resistir, mas a cena, o sangue escorrendo do corpo da garota, o maldito cheiro, era demais para ele. - 

Quando percebeu já estava mordendo a barriga da garota, fazendo dali mais um ponto de "coleta de sangue". 

- Poderia estar lendo um livro... - Reiji comentou vendo a cena. Foi em direção a garota e pegou sua outra perna, a mordendo ali. 

A garota sentia seu sangue ir embora de diversos locais diferentes, mas foi de um jeito tão calmo que ela praticamente não sentiu dor. 

- Malditos sanguessugas. 

Foi a última coisa que ela disse antes de sentir sua visão falhar e desmaiar na cama. 

Dia seguinte

A garota acordava de seu "coma". 

Levantou e foi se olhar no espelho, reparando as mordidas dos seis irmãos em locais diferentes de seu corpo. Se permitiu rir. 

- Possessivos com sua presa? - Comentou sozinha. - 

Decidiu tomar uma ducha. Uma ducha gelada afastaria todo e qualquer pensamento indesejável que tivesse. 

Na cozinha da mansão

- Ela já acordou? - Pergunto Ayato. - 

- Não sei, não estou vigiando ela. - Comenta Subaru, com a pergunta idiota de seu irmão, que só revirou os olhos. - 

- Boa Noite, Onii-chan'S. - A garota aparece na porta da cozinha. Vestida com o uniforme. 

- Onii-chans? - Kanato pergunta confuso. - 

- Não gosta? - Ela sorri. - 

- Não. Teddy também não. - Diz ele olhando para o urso. - 

- Então você e o Teddy que tomem no... 

- Parece que já está com o uniforme da escola. - Reiji interrompe o futuro palavrão da garota. - 

- Sim, Reiji. - Revira os olhos. - Que eu me lembre a escola é a noite né?!

- Lembre? Ninguém te falou isso, como pode se lembrar de algo que não sabe? - Ele diz, um pouco confuso. - 

Tic. Tac. Tic. Tac. 

- Estou com fome. - Ela diz, com um sorriso aberto. - Já que vocês tomaram meu sangue, deixe eu tomar o sangue de vocês também! - Ela diz alegre, mostrando as presa para os irmãos que estavam na sua frente. 

- Não. - Diz Reiji. - 

- Passo. - Diz Shuu. - 

- Estou bem aqui, obrigado. - Diz Ayato. - 

- Nem em seu maior sonho. - Diz Subaru. - 

- Quem sabe na próxima, Bitch-chan. - Diz Laito. - 

- Saia de perto de mim. - Diz Kanato. 

- Tsc. - Ela resmunga. - O que temos para comer então? - Ela puxa uma cadeira e se senta. 

Ou melhor, sevsenta entre Ayato e Subaru. 

Reiji acaba de arrumar a mesa e a garota se serve. Sem perceber acaba colocando no prato dois pães, bolinhos e vários tipos de biscoito. Também uma tijela de cereal, um copo de leite e um copo daquele suco de Cranberry. 

Comeu tudo satisfeita. 

- Você come demais para uma dama. - Reiji reclama. - Péssimos hábitos a mesa. 

- E eu ainda estou com fome! - Ela ri. - 

- Tem quanto tempo que não come nada? - Subaru pergunta. - 

- Desde que cheguei ontem. - Ela responde simplesmente e sai da mesa, deixando os irmãos para trás. - 

- Morta de fome. - Diz Kanato, que arrancou um sorriso de Laito. - 

A garota decidiu ir para sala, se deitar ali e esperar a hora da escola, já que tinha se arrumado muito cedo. 

- Terei que mudar meus planos. - Falou em voz alta. 

Logo se arrependendo. 

- Que planos? - Ouviu Shuu falar atrás de si. 

- O plano de tentar não ter meu sangue drenado todos os dias. 

Mentiu

- Desista então. - Disse o garoto loiro, se deitando no outro sofá. - 

Akame reparou em seus fones logo que botou os olhos no garoto, mas decidiu não falar nada. 

- Então, Akame. Pode começar a falar como sabe sobre nós? - Ouviu a voz séria de Reiji ao seu lado. Sentindo chegar a presença dos outros irmãos. - 

- Esperem um minutinho. - Ela disse, saindo correndo, subindo as escadas. - 

Voltou uns cinco minutos depois com uma mochila em mãos. 

- Bom, começar por onde? - Ela se sentou no sofá com a mochila no colo. - 

- Como sabe sobre nós? - Reiji perguntou. - 

- Um amigo seus me contou. - Ela sorriu. - O quê mais? 

- Que amigo? - Perguntou Kanato. - 

- Essa eu responderei apenas no final. - Ela sorri. - 

Um silêncio se instalou na sala. 

- Então, posso fazer algumas pergunta? - Ela diz, olhando para o teto. -

O silêncio foi como um "prossiga". 

- Subaru-kun... - Voz manhosa, um pouco arrastada - Você ainda de sente muito culpado por ter matado a Cristha? É que não dá pra deixar de reparar a adaga na sua cintura. - Ela olhou para o albino, que estava perdido em seus pensamentos. - 

Cinco dos irmãos pensavam "como ela sabia disso?" 

O único que não pensava era Subaru, que estava perdido em memórias e pensamentos. E uma luz, não uma luz bonita, mas uma luz ofuscante bateu nos seus olhos. A luz do sorriso sarcástico e assustador da garota a sua frente. 

Naquele momento ele teve vontade de a matar, rancar todos os seus membros um por um.

- Como caralhos você sabe sobre minha mãe? - Ele diz baixo, mas com um tom arrepiante. 

Ela simplesmente o encarou, aumentando seu sorriso. 

- Ayato, o sangue da Cordelia era gostoso? - Pergunta para o ruivo. 

Ayato por um momento ficou com um misto de medo e odio. Pela garota totalmente desconhecida sabe daquilo. Mas isso passou. 

- Muito. - Ele riu alto. - 

- Laito, foi legal perseguir sua mãe quase morta pela mansão? E depois empurrá-la da sacada? - Ela ainda não estava satisfeita. - 

- Ela era bonita, não valeu a pena o desperdício. - Laito diz, abaixando um pouco seu chapéu. 

- Kanato, atear fogo na sua mãe foi tão excitando quanto eu imagino que fosse? - Ela disse, sorrindo para o menor. - 

O mesmo não respondeu. O que só aumentou o sorriso da garota, se é que isso é possível

- Shuu-kun como era ser o filhinho perfeitinho da mamãe? - Ela fez uma vozinha de criança. - E Reiji? Como era ser totalmente ignorado pela sua própria mãe? "Como Beatrix? Como você tem coragem de me trocar, EU, por ele? Que não se esforça em nada?" - Tentou ela imitar a voz do garoto de cabelos negros. - 

Shuu não ligou muito. Mas Reiji, estava um turbilhão de memórias em sua cabeça. Principalmente a memória daquela frase. Ele havia dito aquilo, exatamente daquele mesmo jeito. O moreno realmente não compreendia. 

- Como você sabe tudo isso sobre nós? - Foi a única coisa que ele conseguiu dizer. - 

- Um amigo seus me contou. - Ela sorriu, se levantando e indo para a escada, ainda carregando a mochila. - 

- Que amigo? - Disse Ayato, já demonstrando raiva. - 

Ela, novamente, ja estava no meio da escada. Virou-se para trás com um sorriso nos lábios, um sorriso sacana. 

Abriu a mochila, e dela tirou a cabeça de alguém. E jogou nas mãos de Ayato, que agarrou no mesmo instante, olhando para o rosto do morto e se assustando. 

- Karl... - Ele tentou dizer, mas foi cortando. 

- Kallheinz. - Ela fechou a cara, mas logo abriu com um sorriso. 

Todos os vampiros já estavam de pé, ao lado de Ayato, alternando o olhar entre a garota e a cabeça do morto. 

- Você o matou? - Perguntou Shuu, desacreditando. -

- Sim. - Ela fechou a cara por um segundo. - Olha a cabeça dele aí como prova. 

- Impossível. - Disse Subaru. 

Isso arrancou uma risada alta da garota. Que voltou a subir as escadas. 

Voltou um tempo depois, com sua mochila cheia de materiais nas costas. 

Foi para a escola com eles, com um silêncio perturbador em todo o caminho de ida e volta. Eles nem se cruzaram na escola. 

Na mansão, volta da escola

Eles estavam entrando na mansão, todos juntos. Momento perfeito para ela. 

- Não se preocupem! Eu sei mais de vocês, do que vocês mesmos. - Ela começou a subir as escadas. 

Isso perturbou os irmãos, os fazendo parar e encarar a garota que subia as escadas sem se importar com nada. 

Nada

Era o que eles achavam. 


Notas Finais


ENTÃO MINHA GENTE?
Espero que tenham gostado. :D
Até a próxima ❤❤


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