O número 3 sempre foi o meu número do azar e hoje é o terceiro dia desde que o apocalipse começou e eu não sairia se não fosse a ligação da minha mãe e como talvez eu nunca mais volte a essa casa eu dormi pela última vez aqui e rezei o Pai Nosso Que Estás No Céu pelo menos umas 10 vezes e se eu pudesse levaria a casa junto comigo mas como ninguém inventou uma máquina que diminui o tamanho das coisas...
Pai nosso que estás no céu...— rezo novamente enquanto coloco a chave no portão e começo a girar e assim que eu abro recebo as boas-vindas de um... MALDITO ZUMBI!
SAI DAQUI— grito enquanto chuto a cara daquele... como deveria falar? Não sou alguém que fala palavrão mas enfim né chuto novamente o zumbi quando ele corre em minha direção e fecho a porta mais rápido do que o flash, consigo ouvir os gemidos angustiantes do zumbi enquanto ele tenta inutilmente derrubar a porta do portão e eu estou ouvindo as batidas do meu coração e a adrenalina correndo nas minhas veias dizendo para eu correr e me esconder ou lutar mas o medo me paralisou e então eu percebo algo que faz o meu sangue congelar: sangue escorrendo na minha mão esquerda
O que...— digo enquanto verifico minha mão com medo de ter sido mordida
Não pode ser...— a minha mão esquerda tinha um machucado que eu não sabia se era uma mordida ou um arranhão mas parecia mais a primeira opção e sinto o desespero tomando conta de mim enquanto pego o kit de primeiros-socorros e enfaixo minha mão enquanto pela terceira vez seguida pego o meu diário
Dia 3: início de uma possível infecção
13/3/2030
Hoje tentei sair de casa e apareceu um zumbi na porta e ele me atacou mas eu chutei duas vezes e conseguir trancar a porta tão rápido igual o flash mas eu acho que eu fui mordida, ainda não sei se é um arranhão ou uma mordida mas isso não muda o fato de que eu me machuquei ou que eu tenho que sair, eu tenho que viver não importa como pois eu preciso encontrar os meus pais e realizar os meus sonhos
Dessa vez eu não assino pois eu já tinha assinado nas outras duas páginas, o cabo de vassoura onde na ponta tinha uma faca e sinceramente parecia a arma do Cha Hyun-su de sweet home e é verdade pois eu me inspirei né por que tipo eu tô num apocalipse zumbi! Só faltou do nada ter mostros iguais aos de sweet home só para me lascar de vez
Respiro fundo e começo a abrir a porta com a minha arma que eu ainda tenho que dar um nome e acho que cortador é um ótimo nome mas enfim posiciono o cortador numa posição que me ajuda muito e que não me decepcionou pois quando abri a porta o zumbi tentou me atacar mas ele apenas fez com que o cortador atravesse o seu crânio, empurro o zumbi agora morta e fecho a faca com sangue e me sinto um pouco culpada mas rapidamente afasto esse sentimento para eu sentir ele mais tarde, tranco a porta e guardo a chave e ando pela rua com cautela e eu tenho muita sorte pois a rua só tinha aquele zumbi mas podem aparecer mais deles então tenho que ter muito cuidado
Sou eu ou eles
Ou eu morro ou eles morrem
E eu claramente não vou morrer sem lutar
A partir de agora não serei a garota carinhosa e gentil de antes pois agora sou uma sobrevivente e eu vou viver custe o que custar
Pera....
EU ESQUECI OS MEUS LIVROS!
Corro para a minha casa e rapidamente coloco todos os meus livros dentro da mochila e por um milagre coube tudo junto com os materiais que eu botei e os suprimentos e enquanto eu saio do lugar onde deixo os meus livros percebo que deixei o meu celular na tomada, dou um tapa na minha cara enquanto retiro ele e guardo o carregador e vejo quanto de bateria ele tem e ele está 100%, suspiro e guardo ele depois de colocar ele no silencioso e volto para a porta e após abri-la e fechá-la de novo começo a correr sem fazer barulho com o cortador preparado para qualquer coisa e em fico desse jeito pelo menos uma hora enquanto enfrentava os zumbis que apareciam e conseguir encontrar um lugar para dormir que era nada menos do que a minha antiga escola e sinto tristeza enquanto luto contra os zumbis até achar uma sala e então...
Eu encontro outros sobreviventes...
Ni?— um dos meus colegas que se chama Gustavo me olha com supresa depois de perceber que era eu, pelo menos fechei a porta né?
Gustavo?— pergunto e então sinto uma onda de tontura e caio no chão
E então o mundo ficou totalmente negro
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.