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História Diário de Marrí - LIVRO IV - Fada poema


Escrita por: CookieWriter

Capítulo 4 - LIVRO IV - Fada poema



   Uma vida em um jardim
   com meus amigos para brincar, 
   uma família para conhecer, 
   árvores para se alimentar.

   Das maçãs eu atribuo meu alimento, dos tambores retiro minha música que estremeceia até meus cabelos dourados,
   balançando magnificamente dentre meus olhos, com minha áurea de santidade e pureza,
   esta vida balançou bastante meu espírito,
   a Magia me abençoou com uma vida de Santa!
   Como tal, as oferendas são dadas nos locais em meu nome,
   geralmente frutas e pedras preciosas,
   que uso para meu alimento e própria decoração,
   batendo entre meus pequenos seios, ouvindo das músicas tradicionais entre as festas,
   rolando de alegria na grama, sentindo na pele todas as estações da natureza.

   As folhas voando coloridamente
   O Sol esquentando até os confins das montanhas geladas
   Seguidos das plantas amareladas, alegres e com pouca vida
   Finalizando-se por um resfriamento do coração da mãe natureza
   Todos sentindo suas emoções, tocando todas as belezas do céu.
   Me disseram que os humanos vivem em outra dimensão, conectando-nos através das oferendas,
   cada bela pequena estrela é um ser que te adora e te amo, mesmo que você não tenha conhecimento.

   Com meu corpo saudável, com minha mente sã
   Com os músculos muito bem colocados, com os cabelos totalmente alinhados,
   Com o nariz respirando perfeitamente, os pulmões perfeitos
   Com os pés totalmente alinhados, com as unhas sem um defeito
   Dando euforia, dando alegria
   Dando proteção, através da compreensão
   Dando amor, por toda a perfeição.

  Um furacão aparece, desmoronando certos morros, assustando os animais
  todos aparecem em busca de refúgio,
  atinge-me o medo no peito,
  sorrio-me, entretanto, perdendo a feição até perceber a gravidade da situação.
   Havia uma caverna que podia proteger-nos! 
   Todos correram até lá, esquecendo-se dos alimentos, com vida, mas com fome!
   Gaia não podia ajudar, aliás, se o furacão é da natureza e Gaia é a própria mãe natureza, estamos em suas mãos furiosas !
   Arrisco-me, fujo, luto com animais selvagens,
   pego as abelhas venensas e as atiro longe,
   os morcegos tentam me perseguir, não tão rápido como a mim,
   um urso me ataca, desvio, fujo até encontrar uma bananeira,
   obviamente, haviam bananas!
   Dou meu jeito, pego-as, volto pelo mesmo caminho, bem menos desafiante,
   brincam da sujeira entre minhas roupas, descansamos entre as rochas até o amanhecer,
   o SOl raiando na seca da terra!
   Recuperando-se do medo, todos têm sua vida ao normal, 
   quase como droga, esquecem dos últimos momentos desesperadores,
   para apenas dizerem sobre a celebração de fim de ano,
   planejamentos sobre decoração de árvores, roupas alegres e muita comida entre amigos.
   Jogos, danças,
   instrumentos agudos, grandes chapéus decorados,
   até os mais selvagens animais ganharam duas pernas e começaram a dançar!
   O vinho era tomado pelos mais velhos e respeitados,
   a cachaça se fazia extremamente presente entre os jovens,
   as crianças, copos cheios de chocolate.

  Grandes oferendas entre árvores,
  pegávamos nossos presentes distribuindo nas mesas,
  andando por aí, pegando nos bois,
  apostando corrida entre cabras,
  descansando, comendo um enorme bolo de cenoura, acompanhado de chá gelado.
  Entre as várias cartas, estavam todas escritas no idioma não-humano,
  longe da compreensão humana, de fato,
  aliás, renasci no lugar mais distante, onde muitos sequer acesso possuem!
  Pule, pule, pule!
  Pule até se cansar,
  lembre-se que há esperança,
  não se deixa cansar!
  Cansada, cansada não estou!
  Cansei-me até morrer,
  quando apareci-me novamente,
  não deixei-me mais cansar!
  Podemos conversar, não namorar!
  Podemos beijar-nos, abraçando-se entre nossos corações,
  sejamos felizes de acordo com as condições impostas pelo mundo!
  Havia uma vila, perto de uma grande cidade
  Conversando com as enfermeiras, trabalhando com elas,
  como poderíamos fugir dos perigos da floresta ?
 
   Ela me responde, a única necessidade é o abrigo,
   qualquer um com sustentações de ferro e metal é o suficiente,
   seja contra chuva ou furacões, estaremos seguros.
   Pessoas estão com dores de cabeça!
   Enorme compaixão sentir, asas de minhas costas batem-se por lá,
   meu coração luta contra os inimigos de fogo,
   demônios que entraram em nosso local através de portais interdimensionais,
   como derrotá-los ?
   A magia da água me parece uma boa ideia,
   através da concentração, quando todos compartilharam suas energias,
   uma enorme gota d'água cai nos inimigos,
   sobrando apenas tosse e febre, com a chegada do inverno.
   Flocos de neve caindo sobre o chão, 
   ventos chorando lágrimas de gelo,
   oferendas de velas azuis são preparadas,
   orações em nome da proteção e saúde são muito bem ouvidos,
   torno-me uma Santa, aquela que viaja entre os mundos para ajudar,
   recebendo cada vez mais oferendas,
   assustando os moradores.
   "Muitas oferendas, em larga escala só pode significar uma coisa", indicava o ancião,
   que a vida está por um triz, prestes a acabar.
   Mesmo no céu, toda a energia de minha vida acabou,
   o que fazer ? Apenas aceitar ? 
   Sequer se preparar para o fim de uma ótima vida é igual a comer um grande pedaço de bolo:
   você chora quando acaba.
   Morte, a morte dos superiores, no mais alto dos reinos espirituais, tudo pode morrer,
   das florestas mais e mais oferendas advém, da força dos fiéis! A morte está chegando!
   Nunca me refleti sobre o fim, nunca me refleti sobre a fraqueza,
   nunca me refleti sobre a fome, nunca me refleti sobre a tristeza,
   nunca me refleti sobre a miséria, nunca me refleti da destreza.
   O que há depois disso tudo ? 
   Mais vidas para refletir e depois abandonar ?
   Não, vou ajudar meus amigos.
   Escute, Ceú!
   Escute, Lua!
   Escutem, minhas estrelas!
   As 7 luas se alinharão!
   Os 7 sóis se alinharão!
   Tudo e todos irão presenciar meu reconciliamento com meus inimigos!
   Do homem que eu amava e o romance acabou,
   da amiga que sempre sorríamos e ficamos distantes,
   da minha cadela de estimação que morreu adoentada,
   arrependo-me de todas as minhas faltas, erros e esquecimentos.
   Rosas permeam minha saia,
   girassóis iluminam meu rosto,
   a brisa das plantas são novos perfumes à pele,
   a temperatura alivia os profundos nervos,
   todas as coisas somando, resultando-se no apego à maravilhosa vida,
   compreendendo os mecanismos da realidade,
   construo uma casa, detrás de uma cachoeira, meu novo aposento.
   Fechando os olhos, entrando em meditação,
   descansando o coração, jogando cartas com as ovelhas,
   conversando papo fora, também se preparando para o fim,
   "Estou muitíssima pronta"
   "Ótimo, certifique-se de morrer em paz"
   "Haha, sim, ainda tenho meus problemas que levarei comigo, mas me esforçarei"
   Ensinamentos sobre a vida,
   conseguirei de fato morrer em paz ?
   Cabelo curto, já cortado.
   Saia renovada, novas luvas.
   Pose sensual, certa dose de extravagância.
   Desejos realizados, moda muito bem aplicada.
   
   A caixola da mente dói,
   o coração luta no peito,
   sinto a alma desintegrar do corpo.
 



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