1. Spirit Fanfics >
  2. Diário de um Sobrevivente >
  3. Morte

História Diário de um Sobrevivente - Morte


Escrita por: Papa-Geek

Notas do Autor


Opa! Demorou mas está aqui, o capitulo 10, provavelmete o ultimo.
Se quiserem que eu continue por favor comentem aqui, ou mandem uma mensagem, deem sugestões sobre o que pode acontecer, se quiserem me mandem mensagens, responderei todos,

Capítulo 10 - Morte


- Eu sou o infiltrado – Ele disse e começou a chorar – Desculpa – Após isso ele saiu correndo da sala

Meu olho começou a ter lágrimas, eu olhei pra baixo, enxuguei-as, então pedi para que Lucas tomasse conta da situação e fui atrás de Josh.

Ele foi para o quarto dele ficar com a chorona, e eu fui atrás dele, entrei no quarto e ele estava chorando com a chorona no quarto(que irônico).

- Josh, por que? – Eu perguntei chorando

JOSH ON:

-Eu não queria isso! - Exclamou Josh chorando – Ele me obrigou! Eu vou explicar:

"Tudo começou após o parto da mamãe, ela teve a chorona e me botou pra fora e atirou nela, eu fiquei clamando do lado de fora, batendo no portão, gritando, querendo vingança, mas sou pequeno e fraco, então ele abriu o portão e eu já estava acabado, então ele me deu uma proposta: 'Um dos meus capangas viu seu pai vagando por aí, parece que ele está vivo, e eu preciso que você vá, ganhe a confiança dele e me fala as informações sobre ele, sobre quem está com ele e sobre tudo o que ele tem, senão você morre!'. Eu fiquei com medo, aliás tudo o que ele fala ele cumpre. Então eu fui andando até o lugar onde você estava, ele tinha feito um mapa e eu o segui, o plano era pra eu ir na encolha, sem chamar atenção dos zumbis, mas a chorona começou a chorar e eu levei um susto, pulei pro lado e bati no carro, fazendo com que o alarme disparasse. Então você me aceitou e tive que fazer tudo conforme o plano, o dia que botaram um saco na tua cabeça, fui eu o levando para Francisco.".

Meu pai começou a chorar e eu também, ele estava com a cabeça abaixada, estava surpreso como se estivesse querendo engolir aquela historia mas não descia. Então eu o abracei, pedi desculpas, meu coração estava em pedaços, estraguei a confiança com meu pai, ele quase morreu por minha culpa, eu até achava que ele não me amava mais, só que, inesperadamente, ele retribuiu meu abraço e disse que me ama. Eu fiquei emocionado, chorei mais ainda e de repente o alarme começou a tocar.

DIÁRIO DE UM SOBREVIVENTE

DANIEL ON:

-Não importa o que você fizer, se você me matar eu ainda serei seu pai, e te amarei, pois sei que você não faria isso comigo sem um bom motivo! - Eu exclamei – Agora vamos ver o que está acontecendo.

Eu saí do quarto dele, enxuguei as lágrimas que estavam nos meus olho e fui em direção à sela de Francisco e quando olhei por outro lado, tinha 5 soldados do Francisco, eu estranhei e resolvi me informar da situação.

Entrei na sala dos soldados, fui ver o que estava acontecendo, ainda estava abalado com a situação, não conseguia superar, pelo menos não foi culpa do Josh. Lucas me explicou tudo, desde a parte do alarme até agora.

- É isso mesmo? – Perguntei para os soldados

- Sim senhor! – Exclamou um deles – Trouxemos metade dos suprimentos de lá

- Isso é verdade! – Disse Lucas

- Ok, o que vocês acham disso? – Perguntei pra Ariel, Lucas e Ana

- Por mim tudo bem! – Exclamou Ana

- Ok! Deixa – Disse Ariel

- Mano, você é o Líder! – Disse Lucas

- Então estão dentro, depois iremos estabelecer umas regras, esperem, temos outros problemas pra cuidar! – Eu disse

NARRADOR ON:

Após todo esse ocorrido, Daniel e Lucas foram levar Francisco para a base dele, Daniel deu seu anel para que Lucas pudesse se casar com Ana, então eles foram presenteados com um pequeno grupo de soldados que os aguardavam para pegar Francisco de volta, então descobrimos que a base dele foi atacada e Lucas levou um tiro na perna. Então Daniel pegou Lucas, colocou no carro e foi embora.

Enquanto isso, Francisco estava desmaiado, acordou no meio do caminho, estava com o saco sangrando, ela estava com muita dor e raiva, chegando na base ele descobriu que ela foi atacada.

FRANCISCO ON:

Quando eu entrei na base, me deparei com um mar de sangue, cheio de cadáveres mortos, por tiro na cabeça, a minha base já estava estragada, não tinha mais jeito, ela era tão limpinha, mas agora, tem morto pra todos os lados, os zumbis foram atraídos pelo barulho do tiro, estragaram a plantação, o trailer medico estava com o vidro quebrado e cheio de marcas de bala, e a mansão principal também estava destruída e acabada. Então jurei de uma vez por todas, matar todos do grupo de Daniel e me vingar de uma vez por todas!  

Todos foram vítimas de um tiro na cabeça, mas o tiro foi muito precioso comparando com a precisão das armas deles, Tem algo errado - pensei, não podia ser eles, aliás não eram tão bons assim. Cheguei mais perto dos cadáveres, e quando fui ver o buraco do tiro, a bala era de uma sniper e só tinha uma pessoa nesse novo mundo que tinha uma dessas armas e não gostava de mim, nem um pouco! Hains - pensei

Fui para dentro da mansão, vi como estavam as coisas e também tinha corpos pra todo lado, as pessoas tentaram fugir do tiroteio e entraram na minha mansão. Eu fiquei estressado, mas aceitei.

HAINS ON:

Montei em meu cavalo, o Kick, e fui cavalgando em direção à base de Francisco, queria vingança pelo o que ele fez comigo, então, eu estava passando calmamente pela estrada indo para o mesmo destino e vi 5 capangas do Francisco negociando com outro grupo local. Eu vi que havia uma moça bonita no mudo, como se estivesse de vigia, então eu pedi para Kick ir rápido, o mais rápido que pudesse e mesmo assim a moça conseguiu me ver, eu achei que ele ia sair de lá assim como os outros, e voltei a cavalgar novamente, fui para a base Francisco cumprir minha vingança, pois eu fiquei muito bom na sniper.

Demorou para chegar, mas eu estava lá, em uma montanha que tinha uma bela vista para a base dele, então tirei a bolsa que estava no meu pescoço e a botei no chão, ela estava lotada de munição para a minha arma, então a abri, deitei no chão e dei meu primeiro disparo.

Demorou cinco minutos mas eu, aparentemente, matei todos, levantei subi no cavalo e fui embora antes que um suposta pessoa viva me visse. Eu seguia meu caminho tranquilo, sem nenhuma pressa, quando de repente um carro passou em alta velocidade.

DANIEL ON:

Estávamos muito assustados, Lucas estava com um tiro na perna, poderia morrer então eu fui desesperadamente o mais rápido que pude, e nesse meio tempo eu jurei ter passado por um homem num cavalo com uma arma aparentemente boa, não pude ver, mas fiquei curioso para saber se era real ou não o que eu havia visto.

Estava correndo com o carro e então depois de um tempinho já chegamos na base, eu entrei e estacionei o carro, gritei para alguém subir correndo me ajudar, e veio um dos ex-capangas do Francisco, ele me ajudou a levar Lucas até o andar de baixo, e então descobri que ele era um dos médicos e fez um rápido curativo nele após ter tirado a bala de dentro da perna dele, foi algo horrível de se ver e ouvir, pois ele clamava muito de dor, Ana também estava desesperada, aliás o namorado dela estava sofrendo e eu nem sabia por que ela ainda estava assistindo.

Então eu tive a brilhante ideia de nos apresentar, para conhecer os novos capangas. Chamei todos para a sala principal, sentamos, bebemos um refrigerante, e conversamos, os soldados falaram os nomes deles.

- Meu nome é Philip, eu era médico e vou continuar sendo, tenho 32 já – Ele disse dando uma risada

- O meu é Ricardo e eu era cozinheiro! Era chefe de um restaurante muito famoso da cidade, o USA 7. – Ele disse animado – E tenho 39! – Ele disse desanimando

- Eu sou o Patrick, tenho 20 e era atirador do exercito! – Ele exclamou

- Eu sou o Pedro, mas todos me chamam de risada, é um apelido que me deram, sou irmão do Patrick e tenho 16 ainda, posso ser útil indo pegar comida e suprimentos! – Ele exclamou

- Eu sou Rômulo, tenho 27 e era engenheiro elétrico, podia construir armadilhas mexendo com eletricidade! – Ele disse animado – Tenho um ótimo senso de humor! – Ele exclamou sorrindo

- Ok, prazer em conhece-los! – Eu exclamei

Então meu grupo se apresentou, então levantei, estava animado, esperançoso de uma primeira vitória, peguei um papel e lápis e anotei, em tópicos,  a função de cada um;

Daniel: Organizar a base e ajudar no que for preciso
Josh: Ajudar no que for preciso, vigiar a base e cuidar da chorona
Ariel: Ajudará nas guerras e no que for preciso
Lucas: Ajudará na guerra, na proteção da base e na organização dos suprimentos
Ana: Ajudará na busca de suprimentos e cuidará da chorona
Philip: Cuidará das feridas dos outros e ajudará a manter a base organizada e segura
Ricardo: Responsável pelos afazeres na cozinha e a manter a base segura
Patrick: Ajudará na guerra, na proteção na base e no que for preciso
Pedro: Ajudará na busca de suprimentos, cuidar da chorona e ajudar a organizar os suprimentos
Rômulo: Responsável pelos problemas elétricos na base e ajudará a construir armas e armadilhas

Anotei a função de todos, foi difícil saber selecionar quem fará o que, mas todos ficaram satisfeitos com a função selecionada, eu já estava diminuindo minha desconfiança neles, ou seja, eles estavam se tornando mais confiáveis pra mim e aparentemente pra todos.

- Eu gostei da minha função, pelo menos posso ser útil, mas uma duvida – Ele disse com tom de duvida

- Pode falar garoto! – Exclamou Lucas

- Quem é a chorona? – Ele perguntou intrigado

Josh levantou, foi até o quarto dele, mas ele foi bem calma, um pouco rápido, pegou chorona, que por um milagre estava acordada e mostrou para os soldados, eles abriram um sorriso, principalmente o médico, ele aparentemente gostava de bebês. Pedro levantou, pegou chorona no colo – Ela tem cara de Gabrielle! – Ele exclamou. Então eu olhei para cara de Josh e ele parecia ter gostado da ideia, então eu me abaixei do lado dele e perguntei o que ele achava desse nome, ele disse que achava um bom nome, que tinha gostado da ideia de Pedro.

Depois de um bom tempo conversando sobre nossa vida, Rômulo levantou-se, ele estava com uma expressão de confiança e pediu para que Pedro fosse com ele pegar umas peças para ele construir algo.

RÔMULO ON:

Pedro veio comigo, subimos as escadas, fomos andando até o portão principal, estava de tarde, perto de anoitecer, peguei uma das pistolas do meu bolso, verifiquei se estava carregada e realmente estava, entreguei na mão dele, pois ele só andava com um facão na cintura, ele aceitou dessa vez, pois das outras ele não aceitava. Saímos da base e fomos andando pela rua procurando peças metálicas pelo chão, madeira, armas, munição, até caixas, cabo de vassoura e coisas do gênero. Ficamos do lado de fora por 1 hora, e nesse tempo fomos no mercado também, pois lá tinha coisas melhores.

Enquanto andávamos pela rua ainda, Pedro pegou uma mochila era bem grande, dava para guardar bastantes coisas. Ele é bom mesmo em procurar suprimentos, ele achou peças de carro, quebradas, porém uteis, achou parafuso e porcas, achou caixas, achou uma arma. Eu achei muitas coisas também, por exemplo as caixas de papelão, peças metálicas de carros e de placas de rua, achei pedaços de madeira também, poderia ser útil.

Após termos achado tudo isso, fomos conversando em direção ao supermercado.

- Como você ficou tão bom em achar suprimentos? – Perguntei curioso

- Eu era sobrinho do Francisco, nunca gostei dele, mas ele me ensinava coisas extraordinárias que eu poderia usar na vida algum dia! – Ele exclamou

-Por exemplo? – Perguntei

- Ah, olhar atentamente para todos os lugares, pois não se sabe onde pode achar coisas importantes, nunca deixar nenhum detalhe passar, se eu visse algo que não era para estar ali, era pra explorar! – Ele exclamou parando de andar

- E você viu algo fora do lugar?

- Eu vi algo incomum, que não era pra estar assim! – Ele exclamou

- Tipo?

- Aquela luz ligada na fabrica! – Ele disse surpreso apontando para a direção

Eu olhei atentamente e vi que ele realmente tinha razão, então fomos em direção daquela fábrica. Deixamos nossas coisas escondidas em uma arvore do lado direito do furo que fizemos na grade. E entramos no terreno da fábrica, fomos devagar, olhando atentamente para as coisas, sem fazer barulho para não chamar a atenção. Então fomos andando e vimos uns zumbis vindo em nossa direção, ficamos mais desesperados, pois eles podiam fazer barulho e atrair seja quem estava lá. E nós resolvemos olhar de uma vez o que tinha lá dentro e nós vimos um cara, bolando um plano, estava totalmente  detalhado e nós percebemos algo muito estranho no plano que ele estava fazendo e também na sala onde ele estava.

DANIEL ON:

Eles saíram e ficamos curiosos com o que eles poderiam ter feito, todos nós ficamos, principalmente Patrick, pois se tratava do irmão, Pedro,  e de melhor amigo dele, o Rômulo. Então se passou 30 minutos e Patrick estava delirando, ele resolveu sair, procurar o irmão, ele foi correndo subir as escadas, fui checar as câmeras e ele já estava praticamente no portão principal, ele o abriu e levou um porradão com um pedaço de madeira na cara, e desmaiou, Francisco apareceu na tela da câmera, com os 10 soldados que sobraram do exército dele, e esses soldados carregaram o corpo de Patrick e Francisco escreveu “Diga meu nome!”, na areia, ele estava de cadeira de rodas, pelo visto ele não conseguia andar depois do porradão no saco que ele levou.

- Ainda bem que ele era novo! Não irá fazer falta! Né? – Disse Josh

Todos olharam para mim como se tivessem concordado com ele, mas estivesse esperando uma resposta minha.

- Novo ou não ele virou um membro da equipe e temos que resgata-lo! – Eu exclamei – Imagina se eu sou sequestrado de novo e você fica desesperado Josh. Imagina se fosse o Lucas, como você iria se sentir Ana? No caso ali é o Patrick e imagina o que irá se passar na cabeça do irmão dele quando voltar? – Eu dei o discurso

Todos abaixaram a cabeça, como se tivessem feito merda e eu falei algo que fez eles repensarem na decisão. Então eles ergueram a cabeça e aceitaram Lutar. Estavam todos confiantes, então eu decidi que iam para guerra, eu, Lucas, Ariel, Philip e Ricardo. Ana ia ficar tomando conta de chorona e da base e Josh iria ficar e ajudar. Ainda confiantes, pegamos armas e bastante munições e partimos para a jornada, para vencermos a guerra de fato, fomos de carro, fomos rápido, o plano era entrar na cara de pau e dar tiro em todos.

Andamos com o carro com um tempinho, mas a única coisa que esquecemos de checar por causa da animação, era o tanque, que estava quase no final, então no meio da estrada, porém perto da base, ela já estava visível, o carro parou, por falta de gasolina, então simplesmente saímos do carro, e fomos andando e abandonamos o carro, nossa prioridade era resgatar Patrick, e fomos de cabeça erguida, estava já escurecendo, já estava escuro, mas não muito.

Fomos andando por 10 minutos, tudo estava quieto por lá, desconfiamos que ele não estava mais naquela base, mas fomos mesmo assim. Chegamos lá, já estávamos cansados, e pra nossa sorte o portão principal estava aberto, então nós o abrimos e fomos na encolha entrando na base, mantemos o portão fechado, fomos pelas moitas, plantas, arvores, grandes plantações, ficamos na encolha para não sermos pegos. Eu estava com Lucas, mano a mano e o resto do pessoal, ele viu um dos soldados, e disse sussurrando para que eu esperasse onde eu estava, até ele nocautear o soldado, aí era pra eu ir lá. Ele fez, nocauteou o soldado e fui em direção dele, avançamos, e entramos numa pequena casinhas que tinha lá, tinha uma porta fechada e do outro lado a luz estava acesa, então eu estava desconfiava que tinha alguém do outro lado, fui abrindo aporta o mais devagar possível, sem fazer barulho, Lucas estava em minha retaguarda, eu abri a porta e do outro lado estava Ricardo, abaixamos a arma e saímos da casinha para continuar a procura de Francisco. Até que chegou um ponto que todos já haviam procurado do lado de fora, então nos reunimos em frente a mansão para entrar e procurar por ele.

- Ele não está em lugar nenhum – Exclamou Ricardo com medo – Onde está o Francisco?

Ricardo abriu a porta, ele foi abrindo com cuidado e na hora que ele abriu, ouvimos um som de disparo, Francisco havia atirado na cabeça dele, e o sangue respingou em todos que estavam atrás. Ficamos assustados, e o medo bateu, recuamos mas Francisco impediu que voltássemos, e fizemos isso para que ninguém mais morresse.

Entramos na mansão e ele mandou todos nós ajoelhar e jogar todas as armas no chão, e assim fizemos.

- Ele disse o meu nome! Ninguém o pronuncia, nunca! – Exclamou Francisco com raiva

- Como você está andando? – Perguntou Lucas – Você estava com o saco incapacitado

- O saco, não a perna! – Disse Francisco

- Então, não me atrapalhem – Disse Francisco – Eu pedi para que jogassem todas as armas que tivessem no chão e vocês fizeram?

- Sim senhor! – Respondi

- Velhos costumes nunca acabam né! – Exclamou Francisco

- Então, se eu pedi para que vocês tirasse todas as armas, então o que essa estava fazendo no seu bolso, Daniel! Me explique! – Exclamou ele com raiva tirando a arma do bolso

Então Francisco se virou para os capangas que estavam atrás dele e pediu para que quando ele fizesse a pergunta era pra falar meu nome. Os capangas concordaram com a proposta, e Francisco perguntou qual de nós era para ele matar, e os capangas gritaram – Daniel! – Todos juntos, como se fosse um coro. Agora é meu fim. Pensei. O que eles vão dizer pro Josh, só sei que o amo, isso que importa!. Mas aí os outros do meu grupo puxaram uma arma da bota, cada um com uma e então deram um tiro na cabeça de cada capanga do Francisco, mas sobrou 2, pois as balas não foram suficientes. Então Francisco olhou para a cena, ficou um uma fúria enorme, sede de vingança, veio em minha direção, ainda furioso, carregou uma arma, apontou para a minha cabeça e quando ia atirar, POW! Outro tiro, mas dessa vez esse veio de repente, de algum lugar fora do nosso campo de visão, matando os três de uma só vez, eu achei impressionante e queria saber quem fez pra ter essas pessoas no nosso grupo, pois eu estava imaginando que se nós tivéssemos eles, iriamos ser muito bons juntos. Então nós olhamos um para a cara do outro, levantamos assustados, porém mais calmos que antes, abrimos um sorriso no rosto, comemorando nossa vitória, subimos para o segundo andar e fomos procurar Patrick, procuramos em todos os quartos do segundo andar e ele não estava em nenhum, fomos pro terceiro andar, todos juntos, gritamos o nome dele e ele respondeu gritando, nós ouvimos de onde vinha o som da voz dele, abrimos mais um sorriso no rosto, pois o quarto que ele estava era bom o do nosso lado, então fomos animados abrir a porta.

Quando abrimos, nos deparamos com algo que não era esperado pra acontecer, um ultimo capanga, estava em pé, lá no mesmo quarto que  Patrick, estava o fazendo de refém, o soldado estava com uma arma apontada pra cabeça de Patrick, se um de nós tentássemos atirar, ele ia atirar primeiro, então todos nós entramos e abaixamos a arma.

PEDRO ON:

Vimos que a planta do plano dele é exatamente igual a base do Francisco, e que nessa mesma sala tinha um espelho logo do lado dele e tinha algumas cabeças de zumbi espalhadas, dentro de um vidro que estava pregado na parede. Esse cara é psicopata demais. Eu pensei.

Então ele levantou, os zumbis vieram atrás de nós, levantamos a janele e entramos rápido e silenciosamente. Entremos, demos uma respirada e fomos ver a planta que ele está estudando. Então, enquanto estamos olhando ouvimos um barulho de arma carregando, e quando viramos, o mesmo cara estava com uma sniper apontada pra minha cabeça, eu fiquei branco de medo naquela hora, comecei a suar.

- O que vocês querem? – Perguntou o cara da sniper

- Na verdade, não sabemos – Eu disse dando uma risada

Ele abaixou a arma, como se confiasse em nós.

- Eu sou Hains! – Disse ele

- Sou Rômulo e ele é o Pedro, prazer! – Rômulo disse esticando a mão

Hains o deixou no vácuo, não apertou a mão, eu dei uma risada, pois achei a situação engraçada, mas Rômulo me deu um soco no meu braço esquerdo, que era o lado que ele estava comparado a mim, então o homem disse:

- Eu era filho de uma mulher cujo ele se relacionou, ele estragou a vida dela e a matou, eu não sabia disso na época, mas eu cresci e ele me contou, e então quando essa praga começou eu fui a procura dele, ele me acolhei, mas ele virou um cuzão e eu o abandonei, então eu aprendi muitas coisas sozinhos e agora eu quero matar meu pai – Ele disse com uma única lagrima escorrendo pelo olho dele

- Sinto muito! – Eu disse de cabeça abaixada

- Não! Não sente – Disse Hains

- Podemos ajudar? – Perguntou Rômulo – Talvez com esse seu plano

Hains levantou a cabeça, parecia que ele gostou da ideia, ele estava até que ansioso, então ele concordou, disse que o plano era subirmos em uma pequena montanha que fica do lado de fora e atirar em todos que víssemos na base dele, pelo menos os que restaram.

Pegamos armas, eu e Rômulo ficamos com uma M4 e Hains ficou com a sniper mesmo. Saímos, ele tinha  um cavalo, chamado Kick, bem estranho, mas ele foi com ele e eu e Rômulo fomos com carro. E aquele cavalo era bem mais rápido que imaginávamos, ele conseguiu andar na mesma velocidade do carro.

Chegamos ao destino, bem numa montanhazinha, subimos lá, sem o carro obviamente, e percebemos uma vista ótima para a base, já estava de noite, mas as luzes da mansão estavam acesas, e tinha algumas pessoas que estavam andando por lá, como se tivesse invadido, miramos com uma mira avançada, que o zoom era maior e vimos que quem estava lá era Daniel e o resto do grupo. Depois que passamos a mira pela mansão, vimos Francisco e uns 9 capangas com ele, fomos mais pro lado para ver melhor a cena. Nos deitamos de novo, ouvimos uns disparos, muitos disparos, miramos e só tinha o Francisco e mais 2 capangas, e ele estava virado de costas para o grupo, então carregamos as armas, Hains contou até três e nós disparamos, cada um atirou em um, eles caíram no chão, Daniel parecia surpreso com o que aconteceu, pois ele não sabia que isso ia acontecer. Então ele se levantou e foi até o segundo andar, como se estivesse procurando por alguém, eu achei suspeito então eu segui com a mira todas as janelas do segundo andar, procurando por alguém, vendo quem eles estavam procurando, e não tinha ninguém no segundo andar mas numa janela do terceiro, Patrick, meu irmão, estava sendo feito de refém, fiquei desesperado, e tinha uns zumbis chegando atrás, viramos os 3 e matamos os que estavam vindo logo atrás de nós, eram muitos tiros, e quando eu virei para trás novamente, eu vi que todos eles estavam como refém, mas eu tinha a sensação de que um estava faltando, mas voltamos a matar os zumbis para não morrermos, estava ecoando o barulho, provavelmente eles estavam escutando da mansão, ouvimos um dispara vindo da mansão, eu fiquei com medo de que tivesse sido meu irmão. Quando virei para trás, eles sumiram.

DANIEL ON:

Lucas que ficou do lado de fora, pois ele não tinha sido visto. Nós entramos e Lucas ficou do lado de fora, o soldado disse que queria a gente ajoelhado em frente a cama, todos nós e então para isso ele teve que ficar de costas para a porta, e então Lucas aproveitou a oportunidade e deu um tiro bem na cabeça do capanga. Após isso, vimos 3 pessoas atirando em uma pequena montanha fora da base, ficamos curiosos e fomos lá checar. Quando chegamos, realmente eram 3 pessoas, duas delas eram altas e uma era baixa, então saímos da base correndo, junto com Patrick, e fomos subir a montanha, quando chegamos mais perto, o menor deles virou para trás, como se quisesse nos ver na janela, e um zumbi estava se aproximando, e eu atirei no zumbi, e fomos mais perto e vimos que lá estavam Pedro, Rômulo e um homem de sniper.

NARRADOR ON:

Todos eles fizeram o que tiveram que fazer, todos com o mesmo propósito: matar Francisco. Então Hains se juntou a eles, fez parte do grupo deles e assim como todos, ele tinha funções e as cumpriram direitinho.

E esse foi o começo de uma nova história, e provavelmente de um novo capítulo, pois eu, Daniel, escrevo nesse Diário desde a morte do Francisco, decidi escrever para que eu faça parte da história do mundo.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, e comentem, não se esqueçam e tchau


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...