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História Diário de um Sobrevivente - A história de Daniel


Escrita por: Papa-Geek

Notas do Autor


É.. ficou meio sem graça, mas é meu começo, prometo que melhoro

Capítulo 2 - A história de Daniel


Eu e Ariel fomos em direção ao barulho, tivemos que matar algumas daquelas coisas no caminho, claro. Só que de tanto nós matarmos essas coisas, elas vieram atrás de nós, praticamente todas as coisas vieram atrás de nós. Começamos a ficar desesperados, com mais zumbis vindo, já estávamos cansados, mas por sorte, aquela pessoa começou a bater em outro carro e o alarme começou a apitar, e essas coisas imediatamente recuaram para a pessoa novamente, e a única coisa que eu não entendia era: como essa pessoa não cansava?

Ela começou a matar essas coisas, e em uma movimento que a pessoa fez percebi que ela tinha uma bolsa, então lá fomos nós na encolha, e chegando mais perto, eu e Ariel percebemos que era uma criança, então eu fui em direção a ela, corri o mais rápido possível e à peguei, mas não consegui ver a cara dessa criança.

Uma dessas coisas pulou em Ariel, eu larguei o garoto, ainda sem ver a cara dele, e disse – Corre para delegacia, agora, e nos espere la! – E a criança fez isso, saiu correndo. Então, eu fui ajudar Ariel, dei um tiro bem na cabeça daquela coisa em cima dela, o treinamento ajudou bastante. Ela se levantou, atiramos no resto dessas coisas e ao mesmo tempo íamos em direção a delegacia. A criança percebeu que eu e Ariel estávamos com dificuldade, e de repente o garoto gritou – NÃO! – Mas ele gritou com um tom desespero, voz masculina, e no momento que ele gritou eu percebi que eu já ouvi essa voz antes, então virei pra trás e uma das coisas me derrubou no chão.

 

DIÁRIO DE UM SOBREVIVENTE

 

Eu não sou nenhum expert em armas e sobrevivência, alias eu era engenheiro, construía coisas, vou contar um pouco da minha história:

Quando criança eu sempre brincava de lego, e sempre construía casas, ou outras coisas, e foi de lá que nasceu a paixão por construir coisas. Então, na escola eu sempre me dedicava por matemática, apesar de eu odiar essa matéria, porem, no dia que eu fui pro ensino médio, ocorreu uma virada em minha vida, eu comecei a me tornar um menino malvado, eu perdi a virgindade, comecei a usar maconha e fui largando a escola. Meus pai ficavam preocupados, pois eu sempre escutava reggae no meu quarto incendiado. Meus pais me forcaram a ir num tratamento de verão sempre, eu ia, pois la tinha varias meninas gatas e piscinas. Eu fiquei um ano nesse acampamento de tratamento, e realmente deu certo, voltei a ser como eu era antes, bom aluno e aplicado, menos virgem, isso não se volta. Então, voltei pra escola, comecei a estudar novamente, e me formei, fiz o vestibular e passei em engenharia. Meu primeiro trabalho foi quando eu tinha 22 anos, pois me formei na faculdade aos 21. Então, fui fazer meu primeiro trabalho, que foi construir uma escola, fez muito sucesso, meu filho estudava la, mas agora é só mais um prédio destruído. Terminamos no mesmo ano, erámos muito produtivos, então, no ano seguinte, começamos uma construção, que ainda não terminamos até hoje, era pra ser um prédio do governo, tinha um local em baixo do prédio, que servia para a proteção no caso de ataques. Nunca, ninguém usou esse prédio pra nada, está vazio, e só eu que tenho a chave do prédio, eu sempre deixo em casa, numa escrivaninha do lado da minha cama. Em 2002, eu me casei com Erika, e depois de um tempo, nó tivemos a ideia de ter um filho ou uma filha e em 2006, nosso filho, Josh nasceu, ficamos muito felizes, e eu jurei que nunca ia perde-lo, e que se isso acontecesse eu ia achar alguma maneira de encontra-lo. Dois anos depois, eu e Erika juntamos dinheiro para fazer uma festa grande de 2 anos para nosso filho, como ele gostava da turma da Monica, nós fizemos uma festa com esse tema, foi ótima, teve muitas crianças, teve brinquedos, animadores, brincadeiras, e muitas outras coisas. Foi inesquecível.

Mas, voltando a falar sobre mim: eu já passei por muita coisa nessa vida, eu já peguei meus pais deitados no quarto, de um jeito não muito legal, eu já vi eles se divorciarem, eu meio que fiquei traumatizado com brigas, e toda vez que eu brigava com a Erika eu ficava preocupado, com medo de me separar dela. No mesmo ano em que eu me casei com Erika, recebi a noticia que meu pai morreu em uma guerra contra o Vietnã, eu fiquei muito abalado, pois foi 2 semanas depois que eu me casei.

E minha mãe ficou com depressão, eu ia pra casa dela pra cuida-la. Ela sempre falava com um tom de tristeza, ela não se convencia que o pai morreu, e então, quando eu fui entrar na casa dela, eu achei, o corpo dela enforcado no ventilador, girando conforme o mesmo, e no sofá, que estava logo abaixo dela, tinha um bilhete:

“Querido filho, família e amigos. Eu não pude aguentar tanta pressão na minha vida, eu já passei por muita coisa, me separei de Edward mas voltei com ele, e depois de anos eu recebo a noticia da morte dele. Meu filho se casou, com uma mulher maravilhosa, e eu queria ver me neto, mas eu tive um sonho, de um novo mundo que está por vir, nada será o mesmo, todos vão mudar, tudo irá mudar, e o mais forte sobreviverá. E eu não quero viver nesse mundo, então, eu vou ficar com o amor da minha vida em paz. Me enterrem do lado dele.

ASS: Wanda”

Eu me lembro muito bem de ter lido essa carta e de ter desmaiado, minha mãe se matou e ela disse que um mundo de sobrevivência estava por vir. Eu achei um absurdo, que era efeito da depressão.

Se passou vários anos após ele ter escrito essa carta e nada aconteceu, e eu começava a ter certeza que ela estava delirando. Alguns anos se passou, tive meu filho, fizemos a festa de 2 anos dele e eu descobri que Erika iria numa conferencia de trabalho e ia passar 1 mês fora de casa e eu quem tinha que cuidar do Josh, e eu não tinha nenhuma experiência de cuidar de bebe ainda. Mas ela viajou e eu me dediquei pra cuidar do meu filho, até pedi uma folga no trabalho, eu ficava o dia todo com ele.

Um belo dia, eu fui fazer comida e deixei ele na sala vendo Turma da Monica e de repente eu ouvi um barulho de vidro quebrar e meu filho começou a chorar, eu larguei tudo que eu estava fazendo e fui ver o que aconteceu. Eu cheguei na sala e vi a testa dele, bem do lado d sobrancelha, sangrando, muito, ele tinha aberto a cabeça, e tava sangrando muito. Eu fui correndo pro hospital, e lá, quando Josh estava levando pontos, minha mulher me ligou, perguntando se estava tudo bem.

-Sim, tudo ótimo, ele ta dormindo – Eu disse

-Ah, espero que vocês fiquem bem esse mês que eu estiver fora! – Ela disse com tom de alivio

-Claro, eu sei cuidar do meu filho – Eu disse dando uma risa

Então nos despedimos e desligamos o telefone. Após isso, eu voltei pra sala que o Josh estava e fui ver como ele estava se sentindo, já havia acabado o procedimento e ele tinha parado de chorar, ele levou 3 pontos no local. As recomendações medicas eram que ele não fizesse esforço e que eu voltasse com ele daqui a 7 dias para tirar os pontos. Eu fiquei aliviado, pois a minha esposa não iria ver ele com os pontos ainda. Ele dormia o dia inteiro, mas pra tomar banho que era o sofrimento, pois se molhasse o machucado iria arde-lo e Josh começaria a chorar, então eu preparei um curativo pra ele usar e eu ia dar banho nele.

Uma semana se passou e eu fui ao hospital com o Josh novamente, mas era pra ele tirar os pontos. E no caminho eu só conseguia repetir as seguinte frase: “Mamãe não verá seus pontos e não vai brigar com o papai”

E chegamos no hospital, depois de 1 hora de viagem por causa do transito. E tivemos que esperar mais 30 minutos para sermos atendidos. Mas passou rápido, e quando fomos atendidos, Josh chorou mais do que quando abriu a cabeça, ele chorou muito. E fomos voltar pra casa, e novamente eu repetia aquela frase o caminho inteiro: “Mamãe não verá seus pontos e não vai brigar com o papai”

Chegando em casa, fomos dormir, Erika tinha me mandado muitos e muitos SMS. Eu a responde, dizendo que tudo estava bem, e que eu estava no parquinho com o Josh.

E então começou a dar o maior campeonato de futebol americano do mundo, a NFLE. Obviamente eu fui ver,  e quando alguém fazia um ponto, eu sempre falava “ponto, vem torcer com o papai”, e eu deixei Josh ver comigo, então quando alguém fazia o ponto, eu gritava que a pessoa fez ponto e dizia pra Josh torcer com o papai. E ele aprendeu suas primeiras palavras: “papai” e “ponto”.

1 mês se passou desde então, Erika havia voltado pra casa, todos estávamos felizes, os pontos de Josh quase não dava pra ver. Fomos receber ela na porta, e então Josh fez uma surpresa pra ela, ele disse as seguintes palavras: “Olha ponto, não briga papai”, só que ele disse isso apontando para seu machucado. Erika chegou mais perto de onde Josh apontou e viu que estava com uma cicatriz, então eu tive que explicar pra ela o que estava acontecendo. Nós brigamos muito, mas no final, tudo ficou bem. E essa cicatriz, foi um símbolo que minha mulher usa pra esfregar na minha cara que eu não sou bom com crianças e também serve pra representar a minha união com meu filho.


Notas Finais


Bom.. o próximo capitulo será melhor, e finalmente eu vou revelar quem é a pessoa encontrada, e vou contar a história dela.


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