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História Diário de um Sobrevivente - Eu te achei


Escrita por: Papa-Geek

Notas do Autor


Esta aí o capitulo 4 e amanhã, ás 21hrs irei postar o quinto, espero que gostem e até a próxima

Capítulo 4 - Eu te achei


E um dia se passou desde então, nós acordamos e eu fui direto checar os prisioneiros.

- Conseguiram dormir? – Eu perguntei pro casal

- Sim – Disse Lucas – Podemos resolver a nossa entrada ao grupo

- Certamente. – Eu concordei – De onde vocês vieram?

- Nós moramos a duas quadras daqui, mas a nossa casa foi infestada por aqueles zumbis e matou uma das nossas, e só sobrou nós dois – Respondeu Ana

- Zumbis? – Ariel questionou

- É como nós chamamos essas coisas – Disse Lucas

Josh chegou na sala e disse que o estoque de comida estava acabando, e não tínhamos muitos remédios nem armas boas.

- Então, vocês podem entrar nesse grupo se vocês colaborarem, ajudar a manter esse lugar seguro, ajudar a pegar suprimentos e armas, se vocês ajudarem a cuidar de uns aos outros e acima de tudo se vocês forem leais! – Eu exclamei

- Tudo bem! – Disse Ana – A gente pode começar agora, o leite não está acabando?

- Sim, é que, a gente tem um bebê aqui, precisamos de fralda – Disse Ariel

- Então vamos fazer assim, Ana e Lucas vão em mercados e em outros lugares pra pegar o que precisamos, vou fazer uma lista pra vocês. E Ariel, vá na farmácia, e pegue o máximo de coisas que você puder.

- Entendido! – Exclamou Ariel – Vamos, Ana e Lucas me sigam!

Os 3 saíram, subiram as escadas correndo.

DIÁRIO DE UM SOBREVIVENTE

ARIEL ON:

- Vamos nos separar – Eu disse – Vocês vão pra esquerda pro mercado e pegue as coisas da lista, peguem o máximo que puder.

- OK, mas e você? – Perguntou Lucas – Pra onde vai?

- Eu vou pra direita, é onde a farmácia fica

E assim nós nos separamos. Eu fiz pra direita, andei bastante mas cheguei lá sem nenhum problema, n tinha nenhuma dessas coisas andando por aí, eu até achei um carrinho de bebê, eu peguei, pois podia ser útil. Cheguei na farmácia, e entrando la, eu não ouvi nenhuma barulho, fui andando um pouco devagar, sem fazer nenhum barulho, eu olhei num espelho pra ver se tinha alguma coisa, e não tinha nada, então, eu fui andando normalmente, e continuei tentando não fazer barulho. Fui nas prateleiras do remédio, peguei muitas coisas, remédios para dor de cabeça, enjoo, e essas coisas, eu peguei absorventes, teste para gravidez e outras coisas também. Então na hora que eu estava saindo, eu ouvi um barulho de madeira, como se fosse alguém andando, então, eu deixei o carrinho com os suprimentos do lado da porta, peguei o meu facão e fui em direção ao barulho, estava atrás de uma porta, me aproximei, abri a porta e tinha duas daquelas coisas, uma delas pulou pra cima de mim, por sorte eu consegui mata-lo, e então eu levantei, cortei a cabeça do segundo. Depois disso, eu peguei o carrinho rápido e saí daquela farmácia.

LUCAS ON:

Fomos para esquerda, para o mercado, fomos andando na encolha, eu estava com um bastão e a Ana com uma pistola com silenciador. Fomos o mais rápidos que podíamos, estávamos agachados, evitávamos de fazer barulho. Mas aí, no meio do caminho Ana tropeçou e cortou a perna, ela deu um grito, e atraiu os zumbis que estavam por perto, todos eles vieram atrás de nós e eram muitos. Eu levantei-a, segurei-a em meus braços e levei-a comigo correndo para o mercado.

Chegamos em frente ao mercado, eu a botei no chão, em frente a porta do mercado. Eu abri a porta fazendo um barulho de sininho que tinha logo em cima da porta, então, um zumbi, parecia ser fazendeiro pelas roupas que ele vestia, e ele era gordo. Então esse zumbi veio correndo em direção a Ana, que estava em pé, em frente a porta, ele correu e no momento que ele estava chegando eu dei um tiro na cabeça dele e ele caiu no chão.

- Consegue andar? – Perguntei

- Sim, divide a lista que eu te ajudo a procura – Ela argumentou

Então eu cortei a lista ao meio e dei pra ela uma metade.

Ela se levantou, pegou uma cesta e nós dois fomos a procura das coisas que estavam na lista. Eu fui procurar comida, não importa qual fosse, tinha que ser o máximo que conseguíssemos. Eu peguei muitas coisas: Salgadinhos, Cereais, Leites, Refrigerantes, Doces e entre outras coisas. Eu peguei uma bola de futebol, pra ter algo pra fazer. Peguei cerveja e whisky, e vinho. Peguei muitas coisas boas.

ANA ON:

Eu fui para o lado oposto de Lucas, minha perna estava doendo muito, eu já estava começando a ficar tonta, mas eu tinha que ser forte, pois se fosse pra viver em um mundo que nem esse eu teria que aguentar várias coisas.

Mas eu me levantei, acho que quebrei a perna, mas eu fui andando, mancando. Fui pra sessão dos bebês, peguei o leite em pó, peguei fraldas pra ela, potinho e colheres para ela comer, peguei brinquedos, chupetas, mamadeira e tudo mais o que bebê precisa. Eu sempre quis ter um, seja la com quem for, mas eu quero. Eu aproveitei e dei uma passada na sessão de cozinha, peguei poucas panelas e talheres. Eu sou uma garota cuidadosa, aliás, só tenho 19 anos, nunca imaginei que eu ia passar por algo assim.

Eu fui passeando pela loja, procurando pra ver se tinha algo que me interessava, ou algo que ia interessar a todos, e então eu cheguei numa fileira que o Lucas estava, ele estava vendo a comida e então eu também fui ver, fui ver se tinha a minha favorita: Lasanha. Eu continuei andando, Lucas olhou pra mim e sorriu pra mim, eu fiquei sem graça, acho que estava começando a gostar dele, ele só tem 21 anos. Eu fui em direção dele, mas no meio do caminho eu comecei a ficar mais tonta, estava quase caindo, eu larguei o cesto com as coisas no chão.

- Ana, você está bem?! – Disse Lucas correndo em minha direção

E eu caí no chão, desmaiei, e zumbi estava vindo atrás dele, eu não pude avisar e a cada piscada que eu dava o zumbi ia se aproximando e então eu apaguei de vez, e pude jurar que vi o zumbi morder Lucas.

JOSH ON:

Todos saíram, e meu pai ainda estava abalado com tudo que estava acontecendo, eu fui pro quarto com a chorona, e fiquei com ela, balançando-a no meu colo, até que meu pai chegou, e perguntou se podia ficar com ela e então eu a dei pro meu pai, e quando ele pegou chorona no colo os olhos dele se encheram de lágrimas, acho que ele estava emocionado por causa de seu sorriso disfarçado no rosto. Ele a botou na cama, se ajoelhou na minha frente e disse que ele estava muito feliz por eu estar vivo e pediu para eu contar tudo oq eu passei nesses 6 meses. E essa foi a história que eu contei pra ele:

“Você ficou doente, apagou e não queria acordar, eu e mamãe já estávamos preocupados e então contratamos uma enfermeira pra você. Dois dias depois, aparecia nos noticiários que pessoas estavam se decompondo, ficando mortas e tentando morder os outros, os policiais nunca conseguiam mata-los, por mais que eles caísses, eles sempre se levantavam, e então, essa praga começou a se espalhar com os mortos ressuscitando e mordendo os outros. Nós tentamos ficar naquela casa, mas o estoque de comida estava acabando, e nós decidimos nos mudar, mas eu e a mamãe não tínhamos nenhum conhecimento sobre essas coisas, até que nesse mesmo dia, passou um tanque de guerra, com algumas pessoas dentro, cheio de armas e com silenciador. E nós fomos com ele, achávamos que você já estava morto, não queríamos te abandonar, então a enfermeira que estava com a gente botou você na cama e quando ela foi subir no tanque, aquela coisa que estava deitada mordeu a perna dela e ela voltou rastejando pra casa.

Eu e mamãe chegamos lá, ela um lugar enorme, com plantio, e muitas coisas boas e benefícios, era um lugar apropriado para a sobrevivência, mas minha mãe descobriu que estava grávida e ficou de repouso, não podia ajudar, e eu não fazia nada pois eu sou criança, e então se passou muito tempo, e ela ia ter o bebê, os médicos lá da vila foram correndo socorre-la, levaram a mamãe para uma sala e fizeram o parto, eu estava lá naquele momento, e vi a mamãe minha sofrer, gritar, chorar, porém ela conseguiu ter o bebê vivo ainda, mas ela não aguentou e morreu – Eu disse começando a chorar – Eles queriam mata-la, e eu não deixei, então, eles me puxaram pelo braço, mataram a mamãe na minha frente e eu tive que sobreviver sozinho com a chorona por algumas semana, até chegar naquela delegacia, eu queria entrar lá, eu estava indo agachado pelo carro, mas a bebê começou a chorar, eu escorrei e bati no carro e fez o alarme apitar, e eu comecei a atirar naquelas coisas, eu tinha aprendido a usar arma naquela vila, eles me ensinaram. E então você foi lá me resgatar e agora estamos aqui.”

DANIEL ON:

Josh me contou aquela história, eu chorei muito, estava emocionado e triste ao mesmo tempo. Quando ele terminou de contar a história, eu botei minha mão no ombro dele, olhei no fundo de seus olhos e falei: “Você é um grande homem”. Ele deu um sorriso e eu o abracei dizendo que eu o encontrei e jamais o perderia de novo.

- Eu te amo, pai – Ele disse com lagrimas nos olhos

- Eu te amo também, Josh – Eu disse com um sorriso no rosto

Eu e ele ouvimos o barulho da porta abrir, então ficamos desconfiados e pegamos as armas de fogo, estávamos apontando elas pra porta, e Ariel estava descendo as escadas, então abaixamos as armas e eu pedi para Josh guarda-las, então ele foi e eu fui em direção a Ariel. Perguntei o que ela trouxe.

- Eu trouxe muitas coisas. – Ela disse – Trouxe fralda pra ela, trouxe muitos remédios, termômetro, aparelho para teste de gravidez, absorvente, camisinhas e um pote de pó de leite.

- Ótimo, fez um trabalho maravilhoso – Eu disse dando um beijo na testa dela

Josh chegou lá novamente, mas ele notou algo estranho no casaco dela. Então ele perguntou o que era a mancha vermelha. E ela respondeu que teve que matar alguns zumbis na farmácia, mas que estava bem.

- Mas, e a Ana e o Lucas? – Eu perguntei – Onde estão?

- O mercado é mais longe daqui, eles devem estar bem! – Disse Ariel

- Tem razão, vamos esperar um pouco – Eu comentei

Então, eu chamei Ariel pra me ajudar a guardar essas coisas no depósito e ela foi, e lá, eu estava conversando com ela sobre o que Josh me contou.

- Ele estava em um grupo, que tinha plantio, tanques de guerra, médicos, tudo o que nós não tínhamos, nós podíamos ir pra lá – Eu comentei

- Eu não acho uma boa ideia, eles expulsaram seu filho, largaram ele nesse mundo e com a bebê, vamos deixar eles pra lá! – Ela exclamou

- Tem razão, vamos formar nosso próprio grupo – Eu disse botando o ultimo item na prateleira

Então, eu me aproximei dela, dei um abraço e começamos a nos beijar, e então, Josh entrou na sala me gritando, me chamando urgente pra ver uma coisa. Quando nós fomos para o meu quarto que era onde estavam as câmeras, nós vimos eu homem idoso, com vários soldados em volta e com Ana e Lucas de refém. Josh disse que esse senhor é o líder do grupo que o abandonou.

- Ei Daniel! – Exclamou o senhor – Venha aqui se você não quiser velos morrer!

Ele falou isso preparando a arma para o disparo, então olhamos uma para a cara do outro e todos nós estávamos com medo.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, se vocês gostaram compartilhe para me ajudar, e para que eu possa fazer mais capítulo XD, lembrem-se, amanhã, 21hrs, capitulo 5


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