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História Diário do Bullying - Capítulo 1 : O começo e o fim


Escrita por: 0Monokuma-san0

Notas do Autor


Espero que gostem e principalmente vcs dois meus amigos/críticos

E tmb não esperem muita coisa dessa história vlw

Capítulo 1 - Capítulo 1 : O começo e o fim


Fanfic / Fanfiction Diário do Bullying - Capítulo 1 : O começo e o fim

Belo dia hoje, não acha? Todos felizes com seus amigos, uns namorando outros só ficando e eu? Ah... Eu? Eu apenas existo nessa merda de mundo...

Minha vida não é tão boa assim. Quando nasci minha mãe morreu por hemorragia interna e externa, foi horrível. Meu pai ficou muito angustiado pela morte dela, desde então vem afogando as mágoas na bebida e colocando a culpa em mim. 

Deixa eu me lembrar qual foi a última frase que ele me falou antes de me espancar. Ah sim, lembrei, foi mais ou menos assim:

 

— Seu moleque eu preferia que você tivesse morrido no lugar da sua mãe! Você é só um assassino e eu te amaldiçoo por isso, seu filho da puta miserável. Vem aqui, eu vou te matar! – meu pai disse antes de avançar em minha direção.

 

Foram essas as palavras dele antes de me espancar. 

Agora eu estou caído no chão do meu quarto agora. Dentro de seis ou sete minutos meu despertador me assustará com seu barulho para eu ir para a merda daquela escola. 

Sem amigos, sem namorada e sem proteção você vira um alvo bem grande para a depreção e o bullying na escola, e com uma pitada de antissocialismo você vai ser humilhado pelos seus professores e a escola inteira, não é legal?

Trimmm, Trimmm, Trimmm.

E tempo esgotado. Hora de acordar. 

Me levanto e destranco a porta, observo para ver se o meu pai não estava por ali e saio de fininho em direção banheiro passando pela frente do quarto do meu pai, olhei dentro do cômodo e vi ele dormindo com o retrato da mamãe nos braços. 

Então eu entro no banheiro, tomo banho, cuido das feridas do rosto e dou um jeito no cabelo. Vou pro quarto e coloco minha roupa preferida: uma calça jeans preta, uma camisa de manga escrito "Death" – eu amo essa camisa – e finalmente meu casaco que eu ganhei do cara que me salvou de ser espancado na rua por alguns idiotas. Ele é preto e o zíper está quebrado. Coloco a jaqueta que tinha ganho no natal da minha tia, além de muito quentinho e elegante eu sinto que estou protegido, bom pelo menos eu acho.

Acabando de tomar café da manhã pego o meu lanche e um dinheiro para o caso eu precise de plano B e saio de casa.

O ônibus parou na frente da minha casa e abriu a porta, o motorista era Gary, eu odeio esse cara e o motivo iremos ver novamente agora.

O ônibus abriu a porta e quando me aproximei para entrar ele acelera para em uma pequena distância fazendo essa brincadeira infantil que fica repetindo mais três vezes até que eu caí no chão, todos ficaram rindo da minha cara.

— Ei rapaz eu só estava brincando suba logo! – ele ri fazendo gestos com a mão para eu entrar.

Entrando no ônibus todos me olharam como se eu estivesse com um nariz de palhaço. Mas é sempre assim, eles riem da minha cara, eu sento sozinho e eles tacam bolinha de papel em mim mas dessa vez foi diferente.

Me sentei e na mesma hora tacaram um chiclete em mim que grudou no meu casaco, eu fiquei muito triste e com raiva ao mesmo tempo mas, quando vi quem tacou fiquei com medo e sem reação, quem havia tacado o chiclete era James Valentine e ele não é só um nome bonito, ele era vice capitão do time de futebol da escola. Eu virei com uma cara de fúria mas logo foi substituída para uma expressão de medo. Rapidamente James sentou ao meu lado, Antony e Dave sentaram atrás de mim.

— Eai cara quebrada? Caiu da escada de novo ou foi seu pai outra vez? Parece que eu acabei desperdiçando meu chiclete com um merda como você não é mesmo Dylan? Ei seu viado, eu 'tô falando com você! – James grita enquanto dá tapinhas no meu rosto ainda machucado.

— James, não acha melhor pegar o dinheiro dele? Sabe, 'pra pagar o chiclete que você desperdiçou nele. – Antony diz rindo enquanto olha para James. 

— Verdade cara, boa ideia, então, de acordo James? – o outro garoto chamado Dave se pronuncia.

— Mas é claro! Segurem esse otário!

Eles me seguraram e James pegou minha carteira, logo depois de pegar o dinheiro o maldito jogou ela pela janela, cuspiu no meu rosto e desceu do ônibus. Eu limpei o rosto e desci do ônibus.

No corredor Bruce, o valentão da minha escola por assim dizer estava vindo na minha direção, confesso que fiquei com medo, mas era normal um grandalhão de quase dois metros parecendo um buldogue com bochechas rosadas vir na sua direção como se fosse te matar iria assustar qualquer um como eu. A minha sorte foi que ele passou direto. Dei sorte de ser tão merda que ninguém percebe que eu existo.

Chegando na sala de aula andei até minha mesa, estava escrito com caneta permanente coisas como: ''se mata'' ''você não serve pra nada'' ''filho da puta'' ''morra'' entre outros elogios, até aí tudo bem.

O sinal tocou. Pego meu lanche e saio da sala em direção ao refeitório comer. 

Fui sentar sozinho em uma mesa vazia no fundo do refeitório e enquanto caminhava na direção da mesma eu esbarro na líder de torcida Elen, a namorada do capitão do time de futebol no qual todos tem medo – menos Bruce por que o Bruce é foda –, depois que eu esbarrei nela eu pedi desculpas, mas ela ficou gritando e falando mal de mim e de repente o namorado dela chegou atrás de mim, pegou meu lanche – um pão com maionese e mussarela – e tacou a comida toda em mim e esfregou na minha cara. 

Eu estava com muito medo. Mas não tem como ficar pior certo? Errado. Ele me deu uma surra no olho, na boca e na costela. Além das dores causadas pelos chutes meu casaco rasgou. Na real eu já 'tava puto com a situação mas não podia fazer nada.

Fui para a sala de aula machucado fedendo a maionese e o professor agiu como se tudo tivesse em seu devido lugar. Quando a aula acabou só me restava ir para casa. No caminho meu tênis já desgastado rasgou e tive que ir pra casa daquele estado.

Quando cheguei em casa tomei um banho, coloquei o minha roupa pra lavar e fui deitar. Mais tarde acordei com um barulho na sala fui ver o que era, para minha surpresa – ou não – meu pai tinha chegado em casa bêbado e estava reclamando da vida como sempre.

— Ei garoto você ainda está aqui. Eu pensei ter te jogado pra fora. Olha aqui seu filho da puta, sou eu que te dou sustento então venha até aqui.

Eu subitamente desci as escadas e levei chutes na costela, socos no rosto e na barriga. Tentei fugir mas ele me segurou e me bateu mais e mais. De todos os dias este foi o pior. Acordei trinta minutos depois. Ele aparentemente tinha saído para beber mais eu não sabia se chorava ou se fingia que não aconteceu de novo.

Fui no quarto dele mexi em tudo procurando alguma coisa de valor para vender quando achei uma caixa com um álbum de fotos minha mãe e ele, também estava escrito o nome do meu pai, Jason, e o nome da minha mãe que parecia estar desgastado. Estavam felizes, eu não ainda tinha nascido, estava tudo perfeito. Escondi uma foto dela no meu quarto, tranquei a porta e fiquei pensando, até murmurei para mim mesmo um "chefa".

Comecei a chorar muito e não consegui me controlar, chorei alto e com uma dor enorme no peito como se eu fosse quebrar, tudo isso graças a mim mesmo.

''A vida é forte e bate com força, se não almejar tudo não ganhará nada.'' Essa frase eu não esqueço nunca. Foi dita da pessoa que me ajudou, uma pessoa que se importou comigo de verdade. Esse sujeito que me ajudou e eu nem ao menos sei o nome dele, de tão ingrato que sou nem mesmo pude agradecer.

De repente escuto alguém sussurrar meu nome como se estivesse a minha volta e começou a falar coisas estranhas.

— Dylan... Dylan... – algo sussurrava no meu ouvido.

E eu caí no sono do nada.

No meu sonho tinha minha mãe fazendo um cafuné em mim na cama. Tudo estava perfeito, meu pai trabalhando, eu tinha amigos... Era um sonho realizado... Mas de repente todas as memórias se quebram como um espelho, e eu caio na escuridão, mas sentia que estava protegido por algo quente sobre mim, como se estivesse me abraçando e me dando forças para continuar. Algo que eu realmente gostaria de proteger e amar como se fosse meu.

Escuto uma leve canção na voz de uma mulher, mas acordo com o som do maldito alarme.


Notas Finais


Sei lá tá meio merda mas neh é o que eu trouxe para vcs


Capítulo betado/revisado por @ScaryColors


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