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História Dias de Chuva - Eu moro a uma quadra daqui


Escrita por: Gfpessm

Notas do Autor


Essa é a minha primeira fanfic , me perdoem se não ficar bom.

Capítulo 1 - Eu moro a uma quadra daqui


Fanfic / Fanfiction Dias de Chuva - Eu moro a uma quadra daqui

Oi, meu nome é Catherine , mas todos me chamam de Cath. Tenho 21 anos , e moro na incrível cidade de Nova York. Eu nem sempre morei aqui, na verdade, eu nem morava nos Estados Unidos. Eu vim do Brasil pra cá em busca do tão desejado "Sonho Americano", mas ainda não consegui vive-ló, pelo contrário, tem sido um pouco difícil, mas não vou desistir.

Estava dormindo tranquilamente, até que meu despertador toca, acordo assustada, procuro ele até acha-ló no criado mudo, e desligo. Fico deitada olhando pro teto até me lembrar do porque eu tinha que acordar cedo. Esse pensamento só dura dois minutos, já que me recordo que precisa sair para procurar um emprego. Levanto da cama num pulo, fico até um pouco tonta por causa da rapidez, mas me recupero rápido. Corro pro banheiro, tomo um banho quente, escovo meus dentes e volto pro quarto para me trocar. Escolhi uma roupa simples, mas que me deixasse com um aspecto sério. Pego minha bolsa e minha pasta com currículos. Vou em direção a cozinha, mas não tenho tempo de preparar um café, então decido comprar um na rua mesmo. Saio mais do que depressa, por causa da minha pressa quase levo um tombo na escada. Chego na rua e dou uma boa olhada em volta, e vejo aquilo que eu já esperava, várias pessoas desconhecidas andando em várias direções. Antes de ir entregar meus currículos, decido passar em um café para comer, pois estava com fome, e não podia ir fazer algo tão importante com o estômago vazio. Chego no café, logo vou pedindo um capuccino e algumas torradas. Como bem rapidinho, pago e saiu.

Hoje vou entregar alguns currículos em lojas comerciais, pois já enviei vários currículos em e-mails de várias empresas, mas infelizmente não recebi nenhuma proposta, então vou tentar outra coisa agora, porque preciso de um emprego urgente. Vou em algumas lojas de roupas, outras de eletrônicos, algumas em um shopping, até em lojas de departamento. A caminho de mais algumas lojas, começa a chover, mas estava bem fraquinha , então continuo meu caminho. De repente a chuva começa a ganhar força, e eu começo a me molhar e ficar encharcada, busco abrigo debaixo de um mercado. Fico ali por um tempo pra ver se a chuva diminuía, mas não aconteceu. Começo a pensar em alguma forma de sair dali e ir embora. Eu poderia chamar um táxi, mas não trouxe dinheiro suficiente de casa pra pagar uma corrida, já que minha intenção era voltar de metrô, e não estava esperando que chovesse. Fico mais um tempo ali no mercadinho quando do nada ,aparece um cara, que parecia buscar abrigo também. Continuo olhando pro tempo e pensando em formas de ir embora, quando o cara puxa assunto comigo:

_ Essa chuva pegou todo mundo de surpresa né? - eu não respondo, pq queria ignorar e não sabia quem ele era, ele poderia ser um velho tarado, um maníaco ou sei lá o que, então resolvi olhar pra ele e me certificar de que não era. Me viro pra ele, e quando vejo, que garoto maravilhoso. Ele era alto, de cabelos escuros, usava óculos de grau e vestia uma roupa bem estilosa. Não sou idiota de continuar o ignorando, então resolvo responder:

_ Sim, acho que ninguém esperava, já que amanheceu um dia tão lindo.

_ É verdade, mas acho que já deveríamos esperar algo assim se tratando da nossa linda Nova York - ele continuou dizendo - E mesmo assim não trouxe um guarda-chuva, que estupidez a minha.

Ele tinha toda razão, sempre carrego comigo um guarda-chuva, mas acho que estava com tanta pressa que nem lembrei de colocar na bolsa. Acho que com intenção de puxar assunto, o garoto continua conversando comigo e diz:

_ Acho que essa chuva não vai parar tão cedo, parece que vai continuar chuvendo por um bom tempo.

_  Não queria ter que concordar, mas acho que tem razão - continuo dizendo - Que droga, como vou chegar em casa? 

Ele pergunta:

_ Você mora longe daqui? 

Eu respondo:

_ Um pouco. Preciso chegar até a estação de metrô, mas fica um pouco distante daqui. Poderia até tentar chegar lá, mas vou me molhar toda no caminho.

Ele ficou em silêncio é um pouco pensativo por um instante, mas logo falou:

_ Eu moro a uma quadra daqui, se vc quiser esperar a chuva passar na minha casa, podemos ir pra lá - olho pra ele com uma cara de que não achei uma boa ideia, aliás eu nem o conhecia - E acho que o dono do mercado não está muito feliz com a gente aqui parado na frente do mercado dele sem comprar nada.

_ Mas eu nem te conheço, você não me conhece.

_ Olha, posso garantir a você que não sou nenhum sequestrador, e você também não tem cara de nenhuma assassina piscicopata - dou uma risadinha pra ele, mas estava um pouco sem graça - Eu só estou querendo ajudar.

Olho dentro dos olhos dele, e vejo que ele só quer me ajudar mesmo. Olho também para dentro do mercado e vejo o dono fazendo uma cara bem irritada pra mim, realmente ele não parecia feliz. Fico calada por alguns instantes pra pensar na proposta dele. Olho pro tempo, e vejo que aquela chuva não daria trégua. Chego a conclusão de que não tinha uma opção melhor, afinal oq poderia dar errado? Se ele for um maníaco ou algo do tipo, posso usar nele meu sprey de pimenta que carrego na bolsa. Decidida, respondo a ele: 

_ Tudo bem, eu aceito sua ajuda, mas só porque não tenho outra opção.

_ Okay então - ele sorri - Minha casa não fica longe, se fomos correndo, não vamos nos molhar tanto.

_ Okay.

_ Está pronta?

_ Acho que sim.

_ Vou contar e no três a gente corre, Pode ser?

_ Claro.

_ Então vamos lá. Um... Dois... Três! - quando ele disse três, nós saímos correndo. Ele segurou minha mão para me guiar, eu poderia ter me soltado, mas de alguma forma, aquilo me trouxe segurança.

Depois de corremos um pouco, ele parou em frente uma porta de ferro e disse que havíamos chegado. Ele pega suas chaves e vai logo abrindo. Entramos, e finalmente estávamos seguros da chuva. Quando reparoo meu arredor, vejo que há uma escada, e no topo uma porta vermelha, mas de ferro também, assim como a da entrada. Confesso que achei estranho, mas okay, não vou reclamar, afinal ele está me ajudando. Ele me chama pra subir e vai subindo na frente, vou logo atrás dele. Ele destranca a porta, abre, e eu entro.

 


Notas Finais


Esse foi o primeiro capítulo. Foi um pouco curto, mas vou continuar escrevendo, e vai vir bastante coisa por aí.


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