Muitas pessoas pensam que afelicidade somente será possível depois de alcançar algo, mas a verdade é que deixar para ser feliz amanhã é uma forma de ser infeliz. (Roberto Shinyashiki. )
Peguei todo conteúdo que tinha sido passado nos três dias que faltei, com um amigo. A prova seria de direito criminal teria que estudar um pouco mais quando chegasse em casa e depois na minha hora de almoço no trabalho. No horário de intervalo fui na biblioteca e peguei os dois livros que teria que estudar. Após terminar a aula esperei José perto da minha sala, havia dois estacionamentos na faculdade o que eu estacionava ficava perto do meu prédio. Abri meu livro e fiquei lendo um dos conteúdos que teria que estudar. Depois de uns quinze minutos José chega o que não era normal, já que ele só gastava três ou quatro até a minha sala. Se eu não tivesse concentrado na minha leitura para a prova de sexta eu podeira reclamar da demora, mas não fiz. No caminho até onde o carro estava estacionado José me contou que tinha uma garota em sua sala, Fernanda o nome dela. Ele estava afim dela desde que começou esse período. Ele me contou toda história que se resumia a: primeiro eles ficaram amigo, depois ele chamou ela para sair e ouviu um não. Depois ainda amigos e ele chamou de novo e outro não. Depois ele saiu com outras garotas para mostrar que não ligava, e ainda amigos. Depois ela sair com um cara da faculdade o que deixou ele puto, mas ainda amigos. Depois ficaram duas semanas sem se falar. Essa parte eu lembro ele só me falava dela ou colocava o nome dela ou fazia menção em qualquer assunto. E eu que estava ficando puto naquela duas semanas. Eles voltaram a se falar essa semana segundo ele. E hoje ela chamou ele para conversar na biblioteca, apesar de eu ter ido lá pegar os livros e de não ter visto eles. Tauvez por que a biblioteca seja muito grande. Ela disse que queria tentar algo sério, nada menos que isso. E José topou na hora. E rolou uns beijos na biblioteca e depois na saída. Por isso a ele demorou um pouco mais e fim de história. Parei o carro na garagem e subimos. E José concentrado no whatsap, provavelmente falando com ela. Entramos e fui no meu quarto e tirei a calça e o tênis e vesti uma bermuda e peguei o livro e deixei perto do computado de mesa. Voltei na sala e peguei uma cerveja, iria tomar uma antes de começar o estudo. José estava na sala, dessa vez falando pelo celular e não escrevendo. Voltei e comecei a estuda sobre direito penal. Após quase uma hora e meia de leitura eu já estava com sono e estressado, olhei no relógio era meia noite e cinquenta. Fechei o livro e fui escovar os dentes, tinha que acorda seis horas para estar no trabalho às sete, eu gastava 25 minutos de trajeto. Graças a um curso manutenção em computadores e a um empréstimo de meu pai, montei em sociedade com meu primeiro amigo de faculdade Otávio,uma pequena empresa de manutenção de computadores e vendas de assessórios de informática. Otávio estuda história mas também adora informática, após um mês que tinha feito amizade com ele. Ele disse que queria monta um negócio nessa área mas precisava de um sócio. Após ele citar a carência desse serviço na cidade e que o investimento seria baixo acabei aceitando ser seu sócio. Acordei com o som do celular apitando, levantei e fui tomar banho. Troquei minha roupa, e pus uma calça, tênis e a camisa da empresa. José já estava na cozinha fazendo café, ele trabalhava só oito horas mas tinha esse costume de acorda cedo. - bom dia José. Falei. - bom dia. Estudou muito ontem ? Ele disse. - Cara eu fiquei uma hora e meia lendo direito penal. E tenho que estudar mais hoje. Falei. - imagino a chateação ter que decorar tudo isso. A ruivinha vai vir aqui hoje. Lembra ? Ele disse. - Claro que lembro. Mas o que será que ela quer comigo. Falei pegando o café e um pão. - Vai ver ela descobriu o cara legal que você é e se apaixonou. Ele disse rindo. - Depois de um mês ? Será que eu causo efeito a longo prazo ? Se for isso pode se preparar que tem mais umas três ou quatro garotas vindo aqui logo. Eu duvido muito disso José. Falei. - Ele riu bastante. - Pode ser seu senso de humor que cativa as gatas. Ele disse. - Essa não cola. Falei saído. Desci a escada, nosso prédio só tinha quatro andares e morávamos no segundo. Entrei no carro sai. Quando cheguei na loja Otávio já estava abrindo. - Bom dia Leandro. Ele disse. - Bom dia Otávio. Falei. - Meus pêsames pela sua mãe. Ele disse. - Obrigado Otávio. Mas já estou melhor um pouco. Você teve muito trabalho aqui esse dias ? falei já mudando o assunto. - Pois é Leandro. Aumentou as vendas de assessórios e manutenção em PC. Coloquei um aviso ontem para contratar uma atendente que tenha noção na área e hoje vai vim duas candidata. Ele disse. Começamos a trabalhar e as nove horas veio as duas candidatas, uma tinha vinte e três anos e a outra sessenta cinco anos. As duas tinham conhecimento na área de atendimento, e informática o que me surpreendeu foi a mulher mais velha está antenada sobre informática. Após terminar a entrevista Otávio me perguntou. - Então qual você acha que é melhor para trabalhar aqui. Ele disse. - Para mim as duas são bem qualificadas. Se vira você nessa Otávio . Falei. Ele riu depois disse. - Vou pensar até o fim do dia. Quando deu minha hora de almoço só fiz um lanche e voltei a estudar. Depois voltei ao trabalho, o dia passou rápido. Antes de eu ir embora Otávio disse ter descido pela mulher mais velha, Carmelita o nome dela. Entrei no carro e sai. Cheguei no prédio deixei o carro na garagem e subi a escada. Quando cheguei no meu andar ela estava sentada no chão perto da minha porta. Ela estava de calça jeans desbotada e um all star preto e uma camisa branca. Seu cabelo ruivo, seus olhos verdes e seus rosto fino, aquele piercing no nariz a deixava muito linda do que eu me lembrava. Nosso olhares se cruzaram, seu olhar estava assustado o que poderia ter acontecido para provocar aquela expressão de pânico. - Oi Bruna. Falei. Ela tinha levantado. - Oi Leandro eu tinha vindo aqui terça feira e seu amigo disse que você tinha ido para um velório. Ela disse. - Foi sim. Minha mãe faleceu eu tive que sair às pressas. Falei - Nossa ! Eu lamento por isso Leandro. - Tudo bem! já estou um pouco melhor. Mas vamos entrar e conversa lá dentro. Falei. Abri a porta e entramos pedi para que ela sentasse. Fui na geladeira e peguei duas cervejas. - Você aceita uma ? Perguntei - Não e obrigada. E é por isso que eu vim aqui para nós conversamos. Ela disse.
O que tinha haver a cerveja com o que ela queria me falar. A Porta abriu e José entrou mexendo no celular. Ele levantou a cabeça e viu eu e bruna sentado no sofá. - Oi Leandro. E você é a bruna? Ele falou - Sim! Ela disse. - Vou para meu quarto e dar privacidade a vocês. Ele disse. Agradeci com um gesto de cabeça. - Pode falar Bruna. Falei. - Então por onde eu começo. hum ! Você lembra aquela noite que ficamos na festa da minha turma ? - Sim lembro. Nos beijamos apenas. Falei. Ela me olhou horrorizada. - Então você ficou bem mais bêbado do que eu pensei. Apesar de que eu também fiquei muito também. Mas nós transamos aquela noite. E não usamos proteção. Ela disse. Quando Bruna disse isso na hora associei isso a ela está grávida. Não tinha outra explicação para ela vir me procurar após um mês. Até pensei que iríamos sair de novo após aquela noite, só que não aconteceu. Quando eu via ela na faculdade ela até fingia que não me via, aceitei numa boa que foi só uma noite e segui a vida. - Então você está grávida. Falei sem rodeio. - Vai fazer um mês agora. Ela disse. Meu coração disparou de felicidade, não era o que eu queria para esse momento. Mas saber que eu teria um filho me deixou muito feliz. - Vamos cuidar dele Bruna. Falei.
- Ter um filho da muito trabalho Leandro. Eu ainda tenho que terminar um ano de faculdade. Meus pais vão ficar loucos quando souberem disso. Ela disse soluçando. - Ei ! Calma eu vou estar do seu lado Bruna. Pode ter certeza disso, vamos passar por isso juntos. Falei segurando a mão dela. - Eu tinha outros planos há programados Leandro. Ela disse. - E você pode fazer depois Bruna. Você só vai adia-los por enquanto. Falei. - Meu pai vai querer que eu case quando souber disso. E isso não é o que eu quero agora . Ela disse. - Como eu disse Bruna. Estou aqui para te apoiar, vamos cuidar dessa criança. E não precisa se casar. Vamos falar com seus pais quando você estiver pronta para isso. Agora vamos falar sobre o acompanhamento da gravidez. Ela sorriu. Tauvez minhas palavras deixaram ela mais calma. - já fui atrás e tenho uma consulta na segunda feira de tarde. Ela disse. Que horas ? Falei - As quatro da tarde ela disse. - Vou te acompanhar. E qualquer coisa que precisar mesmo que seja apena conversa pode me ligar. Falei. - Obrigado Leandro. Você está sendo bem legal sobre tudo isso. Ela disse. - E não o que você esperava Bruna? Falei. - Na verdade eu espera uma reação tipo a minha ou pior. Ela disse. Olhei para ela e lembrei da sua expressão de pânico quando cheguei e a vi sentada perto da minha porta. Não podia culpa-la por isso, sabendo em que posição ela estava. Mas minha mãe e meu pai tinham me ensinado valores, sobre como deveria tratar as mulheres, sobre respeitar e assumir meus deveres em caso de casamento ou de ter filhos um dia. - Fui ensinado a assumir minhas responsabilidades Bruna. Você pode contar comigo sempre. Falei. - Obrigado Leandro isso significa muito para mim nesse momento. Olhei no relógio eram seis e meia. Eu teria que ir para faculdade, teria prova hoje. - Vou ter que ir para faculdade Bruna. Você vai ir hoje ? Perguntei. - Sim. Eu tenho ir em casa para pegar minha bolsa ainda. Ela disse. Vou tomar um banho e trocar de roupa depois passo com você na sua casa. Pode ser Bruna. Falei. - Pode Leandro. Ela disse
Me levantei e fui no quarto do José e avisei que iria com meu carro hoje, pois iria leva a Bruna no apartamento dela. E contei sobre a gravidez dela para ele, que me parabenizou.
Tomei um banho rápido e peguei minha bolsa e saímos.
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