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História Dias de Paz - Dia XXVII O começo do Partenon parte I


Escrita por: KimonohiTsuki

Capítulo 27 - Dia XXVII O começo do Partenon parte I


Dia XXVII – O começo do Partenon Parte I

Desde o dia de seu casamento, Shunrei esteve animada quanto a possibilidade de sentir-se realmente útil no santuário ensinando os pequenos aprendizes de prata a melhor se comunicar em grego, tendo decidido que falaria com Milo sobre sua ideia e a possibilidade de trabalharem juntos nisso, uma vez que o Partenon fosse inaugurado.

O problema era que, simplesmente não havia visto mais o escorpiano depois da festa.

Shiryu havia decido que iriam viajar para sua tardia lua de mel apenas para o meio de abril, quando a reforma do novo ambiente do santuário estivesse pronta, por isso imaginou que poderia tratar desse assunto com o grego antes que partissem.

Todas as vezes que tentou ir a casa de Escorpião, no entanto, esta estava vazia. Perguntou primeiro a Afrodite sobre o paradeiro do grego, para o que o pisciano se resumiu a suspirar e limitar-se a dizer que provavelmente ele não apareceria em um par de dias, quando perguntado o porquê, o décimo segundo guardião apenas deu de ombros, dizendo que as vezes Milo fazia isso.

Hyoga tampouco foi muito informativo, simplesmente informando que Escorpião queria ficar sozinho.

Depois disso, não questionou os demais dourados, começando a desanimar, pensando que talvez o orgulhoso cavaleiro da oitava casa fosse muito recluso e inaccessível para os planos que tinha em mente.

Foi apenas três dias depois, quando estava andando pela residência dos aprendizes, verificando se precisava de faxina ou não, que o encontrou em um dos quartos, que se não lhe falhava a memória, pertenciam a Camus e Soleil.

Assustou-se ao ver o escorpiano com uma expressão de dor, espargido sobre o leito do pequeno norueguês, seu rosto era colorado, coberto de suor e a respiração entrecortada.

Estava a ponto de ir buscar Ersa ou mesmo Kiki para ajudá-lo, quando sentiu alguém atrás de si.

Camus, o antigo cavaleiro de Aquário.

A chinesa virou-se, sentindo-se um pouco acuada, a verdade é que a postura rígida e fria do mais velho sempre a desconcertou muito, parecia o tipo de pessoa que se ofendia muito facilmente, e sinceramente, não queria testar essa impressão cometendo qualquer gafe.

-...O que a traz aqui, senhora Shunrei? – Decretou em seu tom estoico e analítico habitual. - Posso ajudá-la em alguma coisa?

Ela hesitou a princípio, logo respirando fundo e forçando-se a se acalmar. Havia decidido ser alguém um pouco mais expressiva, que não se limitaria a ficar oculta nas sombras de Shiryu, para tanto, precisava ser um pouquinho mais firme, pelo menos.

- Apenas Shunrei, por favor – Declarou com educação. – Desculpe aparecer assim, na porta de seu quarto, eu estava verificando se a residência dos aprendizes já precisava ser limpa novamente.

- Não se preocupe quanto a isso, eu e Soleil cuidamos daqui.

- Sim, claro. – Pensou em se retirar, mas olhando de canto de olho para o sofrimento do grego resolveu insistir. – Desculpe, o que aconteceu com Milo?

Camus não respondeu a princípio, como se pensasse se deveria ou não, ou o que deveria dizer, até que simplesmente respondeu.

- Ele exagerou muito em seu casamento, acabou se descuidando e pegou uma forte gripe.

Shunrei franziu a expressão quanto a essa explicação, apesar de estarem em março, não estava realmente frio durante o casamento, ainda assim, resolveu não insistir nessa aclaração, afinal, que motivo teria o mais velho para mentir?

De todo modo, Camus pareceu perceber seu desconcerto, porque continuou.

- Kiki já veio medicá-lo. Ele está com febre alta, por isso insisti que ficasse aqui, ao invés do oitavo templo, é mais perto para qualquer atendimento, eu e Soleil podemos dividir a cama de cima – Terminou.

- Entendo... – Concordou com uma expressão de preocupação – Espero que ele melhore logo.

- Ouvi dizer que estava procurando por Milo – Camus, para sua surpresa, recomeçou a conversa – Algo em particular que eu possa adiantar, talvez?

Uma coisa Shunrei não podia negar, apesar de muito seco, o francês era sem dúvida educado.

-...Eu queria-

Porém foi interrompida, quando uma exclamação de dor latente, por parte de Escorpião, chamou a atenção de ambos.

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Continua.  



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