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História Diciembre - Para todo o sempre.


Escrita por: _chicaStoessel_

Notas do Autor


Oii! O que dizer? Aqui está, o final dessa história incrível, bem clichê e que muitos de vocês adoraram, quando pensei em escrever estava em uma fase difícil para mim, nada do que fazia me acalmava. Foi então que estava falando com minha melhor amiga que me dei conta "Por que não tentar?" Comecei escrevendo Primeiro Amor e Diciembre veio em seguida, essa história tão linda que me emociona cada vez que leio a mesma. É curta mas muito significativa pra mim e eu espero do fundo do coração que tenham gostado, que surtaram comigo a cada capítulo. Só de ver o "terminada" na história me emociona, pois é a primeira de muitas e eu a encerro com maior orgulho.
Boa leitura!!

Capítulo 10 - Para todo o sempre.


Fanfic / Fanfiction Diciembre - Para todo o sempre.

Após três anos do acidente de Jorge, estava tudo perfeito, nós havíamos nos casado e construímos uma casa em Madrid era meu sonho me mudar para lá e Jorge seguiu minha intuição, pois ele amava viajar para Madrid e ficaria mais fácil para nos visitarem. Jorge estava bem, não ficou com nenhuma marca grande, a não ser uma mini cicatriz em seu tornozelo.

A dias que venho sentindo sensações estranhas, comendo coisas completamente diferentes, sem sentido algum, meu corpo estava diferente, meus seios duros, meu quadris largos. Achava que era normal, coisas de mulher. Mechi e Ruggero estavam vindo nos visitar, como eram nossos melhores amigos decidimos fazer uma noite juntos, o mais triste é que Cande não pode nos acompanhar, ela estava trabalhando muito em sua peça de teatro, então combinamos de marcar em outra data.

O relógio indicava que eram quatro horas da tarde, Jorge estava trabalhando, o mesmo além de ser um ótimo cantor, assinou um contrato como empresário da música, ou seja, ele fazia ambas as coisas ao mesmo tempo. E eu estava me ajeitando para sair pois Mechi estava chegando mais cedo e iriamos nos encontrar no shopping. Peguei meu celular calçando os sapatos e liguei para a mesma.

    — Amiga? Eu to chegando aqui já, cadê você sua imunda?   — Ela disse exasperada enquanto ria.

  — Eu….Eu to saindo agora.   — Mente rindo e peguei minhas chaves descendo.

  — Mentirosa! Eu te conheço Martina! Nem saiu de casa né mocréia?, vou te arrebentar!

  — Eu juro, tô saindo   — Ri baixo fechando a porta e vou em direção ao meu carro.

  — Me manda mensagem quando chegar! Beijinhos e se demorar, você vai me pagar um sorvete!   — A mesma desliga.

Apenas ri com seu surto pois a mesma odiava o fato de ficar sozinha em um lugar público, entrei no carro e dei partida, no mesmo instante comecei a sentir leves enjoos, balancei a cabeça pois podia ser algo que comi ou que não comi, apenas dirigi para o shopping.

Liguei para Jorge, pelo aparelho do carro.

    — Meu amor? Tudo bem?   — Ele atendeu rapidamente.

    — Meu bem? Eu estou indo encontrar a Mechi, ela tá chegando mais cedo e vamos aproveitar para dar uma saída. Quando estiver indo pra casa me avisa?   — Digo dirigindo.

    — Claro, não está dirigindo né? Já te falei pra tomar cuidado, é toda atrapalhada.— O mesmo brinca.

    — Se ferra Blanco, eu posso ser, mas sou cuidadosa. Não me chama de atrapalhada quando estou chupando seu pau! Palhaço! — Solto uma risada baixa.

    — Olha o palavreado mocinha! — Escuto sua gargalhada e sorrio.

    — Tô mentindo? Sei que não, então me erra — Sorri. — Bom meu amor se cuida, amo você.

    — Também se cuida, te amo.   — O mesmo desliga.

Escutar o mesmo dizer que me ama todos esses anos é tudo para mim, somos muito conectados, sempre fomos e depois do casamento isso só melhorou, Jorge é um homem muito especial, atencioso, cuidadoso, gentil, amoroso e claro, o meu gostoso.

 

[...]

 

Ao chegar no shopping estacionei em uma vaga, desci e andei para dentro pegando uma mensagem e avisando Mechi que já havia chegado, a mesma responde que estava me esperando na terceira escada da entrada. Andei até a mesma sentindo meu corpo doer, como se estivesse algo dentro de mim, respirei fundo me apoiando em uma porta para acalmar e voltar ao meu normal. De fato foi algo que comi, inferno!. Avistei a mesma abanando com as mãos e fui até ela respirando fundo.

    — Amiga!!!  — Mechi pula em mim me abraçando.

Ao sentir Mercedes pular, me deu tudo, minhas costas, minhas pernas e principalmente minha barriga. Gravidez? Minha menstruação ta atrasada, mas isso aconteceu algumas vezes.

    — Céus! você tá diferente amiga.. — Ela me olha assustada.   — Mais radiante, não sei, algo em você me assusta

    — E essa é a Mercedes que conheço, obrigada pelo o elogio e pelo “não” elogio. — Sorri brincando abraçando a mesma.

    — Que saudade! Minha nossa. — Ela enganchou seu braço com o meu. — Vamos às compras! — A mesma solta um gritinho levantando a mão livre.

Andamos por praticamente todo o shopping, compramos muitas coisas e conversamos sobre muitas coisas e também comemos, nós passamos muito tempo longe uma da outra, apenas nos falávamos por ligações, mensagens ou facetime mas não era a mesma coisa, então passar um dia com Mechi depois de minhas turnês e shows era o que tanto queria.

    — Amiga só um minutinho. — Parei respirando fundo me encostando em uma parede.

Me sentia cansada, como se estivesse corrido umas dez maratonas e feito levantamento de peso, meu pés doíam e meus braços avermelhados por culpa das sacolas.

    — Amiga? O que houve? — A mesma me olha confusa e assustada.

    — Nada eu to bem, só me deu uma falta de ar repentina. — Respirei fundo me acalmando.

    — Como assim repentina Martina? Falou pro seu marido?  — Ela segura minhas mãos e as mesmas estavam geladas.

    — Não, está tudo bem.  —Sorri forçado para a mesma.

    — Espera, espera..radiante, diferente e..  — A mesma me analisa como se fosse médica.   — Martina você tá grávida?!  — Ela solta um gritinho.

Grávida? Eu não sei, não fiz exame nenhum. Puta merda, minha menstruação atrasada diz tudo e como não percebi isso antes!!

  —  Que?! — Olhei para a mesma depressa.

  — Como não percebi isso antes! Por céus! — Ela sorri empolgada passando as mão pelas as madeixas. — Chupa porra!! Vou ver dinda!!.

  — Mercedes!! Eu não estou grávida! — Digo a ela segurando a mesma.

  — Como não? Até seu quadril está maior! — Ela ri de nervosa.

  — Bom, eu acho que não, não sei..Minha menstruação está atrasada faz dois meses e meu corpo todo está inchado. Sinto leves enjoos e tudo o que como são combinações loucas como pro exemplo: Tomate com açúcar, é loucura eu sei...Caralho! me ouvir falando faz sentido. 

Mechi começa a rir me abraçando com cuidado, retribui o abraço da mesma respirando fundo sentindo seu perfume adocicado, me dando ânsia.

  — Parabéns pela gravidez de dois meses, caraca você é burrinha hein? dois meses o buchinho já começa a aparecer e deve saber até o sexo do bebê. — Ela sorri toda boba, até parecia que o pai era ela.

  — Céus, eu preciso já fazer exame, se tudo der certo eu conto pro Jorge hoje a noite. — Sorrio boba.

Ter um bebê era tudo que nós dois planejamos, mas não sabíamos obviamente quando viria, fui muito burra em não ter percebido os sinais, tudo que estava acontecendo comigo e meu corpo.

  — E nós vamos agora fazer esses exames Martina! — A mesma me puxa com cuidado, pegando minhas sacolas e me livrando dos pesos.

Saímos do shopping e Mercedes sugeriu que fomos com o meu carro, ela estava preocupada, se eu dirigisse mais um pouco nesse estado que estava, toda tonta e sentindo dores fortes iria ser prejudicada ou prejudicar o bebê. Ainda não consigo acreditar, só de pensar passei a mão em minha barriga acariciando e sorrindo boba me lembrando das noites de amor com Jorge.

 

[...]

 

Quando chegamos ao hospital de gestantes, Mercedes pediu uma ficha para mim e para ela como minha acompanhante, esperamos umas duas benditas horas para ser atendida, quanto mais demorava, mais tensa ficava pois estava louca para saber o sexo, porque com dois meses eu posso saber.

Escutei a porta do médico se abrir, respirei fundo pensando que poderia ser minha vez, a mulher que estava sendo atendida saiu chorando de felicidade e abraçando seu marido. Tudo o que eu queria era contar pro Jorge que estava esperando um filho dele, que o mesmo iria ser pai, meus olhos ficam marejados só de pensar, soltei um sorrisinho de canto olhando o médico com sua ficha.

  — Martina Stoessel?. — O mesmo me chama. Vai Martina, respira fundo.

Entrei na sala do mesmo e me sentei, ele começou fazendo umas perguntas um pouco constrangedoras e a pior parte foi na hora que foi me analisar pois que só havia visto minha “amiguinha” era Jorge. Me deitei apenas com sutiã na cama ao lado e o mesmo passa um tipo de gel e em seguida começo ver uma pequena coisinha na tela ao lado. Era o meu bebê, o primeiro filho que daria para Jorge, minhas lágrimas de emoção começaram a escorrer, estava mais do que confirmado e eu que não enxerguei.

  — Ela está bem, apenas pare de fazer esforços, suas quedas de pressão deve ser pelos motivos óbvios, é muita correria não é? E como não sabia da gravidez isso prejudicou mas vai ficar tudo bem, apenas coma coisas leves e saudáveis e nada de fazer coisas que exigem muito trabalho pois está muito sobrecarregada. São dois meses que já está querida.

 Ele acabou de dizer “ela”?. Não pude evitar e apenas sorri concordando com a cabeça, enxugando meu rosto.

  — Ela? — Disse em um tom emocionada.

  — Parabéns mamãe de primeira viagem! É uma menina.. — O mesmo sorri gentilmente limpando minha barriga e me ajudando a sentar.

Após descobrir que era uma menina, conversamos mais um pouco enquanto colocava minha roupa, o mesmo me receitou umas vitaminas para me ajudar e ajudar nossa filha. Quando sai Mechi estava de pé nervosa e andava de um lado para o outro, olhei para a mesma sorrindo.

  — Amiga? É uma menina..— Abracei a mesma com os olhos cheios.

  — Ah meu Deus!! — Ela ri emocionada.

Fomos para o carro e Mechi insistiu que eu deveria fazer uma surpresa para Jorge, então pensei em algo simples e que ele fosse surtar, decidimos ir em uma loja de recém nascidos e comprei um par de sapatinhos rosa, eram lindos bem delicados, pedi para colocar em uma caixinha branca com um laço rosa em cima da mesma.

 

Mais tarde naquele dia..

Estávamos todos à mesa, Jorge, Mechi, Rugge e eu. Jantamos e comemos a sobremesa, rimos e conversamos sobre tudo o que tínhamos direito, eu não parava de pensar na surpresa, em como seria e como ele reagiria,  a cada minuto que se passava ficava mais nervosa.

  — Bom, meu bem.. Eu quero fazer um brinde. — Levantei respirando fundo e sorrindo.

  — Do que meu amor? — Jorge me olhava confuso e passava sua mão em minhas costas ao me levantar.

  — O que está havendo? — Ruggero sussurrou para Mechi.

  — Shh ..presta atenção.. — Ela sorriu boba.

  — Bom, quero agradecer por esses anos todos, por estar comigo, por me amar e me fazer a mulher mais feliz do mundo.. Tivemos sim uma briga no começo mas depois tudo se esclareceu e você ficou bem, graças a Deus. Meu amor, eu amo você, sempre vou te amar e sabe disso, não me canso de te dizer essas coisas.. Sou teimosa? sou ciumenta? Sim! mas também sou uma mulher muito apaixonada pelo o homem que tem. — Sorri com os olhos marejados segurando uma taça com suco, pois não iria beber.

Jorge me olhava com seu rosto úmido, emocionado e chorando sendo que só foi o começo, ele é muito sensível e eu amo isso nele, o mesmo estava confuso e curioso. Apenas respirei fundo e peguei a caixinha que havia escondido e entreguei para o mesmo que pegou sem entender o que estava passando.

  — Meu bem? — Ele disse abrindo a caixinha confuso enxugando seu rosto.

  — Abra.. — Sussurrei e abracei o mesmo de lado.

Quando Jorge abriu a caixinha cobriu seus olhos caindo no choro e me abraçando, ele estava todo feliz, todo babão que iria ser pai pela primeira vez, que nós seriamos uma família linda.

  — Eu vou ser pai de uma menina? — O mesmo diz chorando e sorrindo ao mesmo tempo, ele enlaça minha cintura amoroso me enchendo de beijos. — Nossa pequena Sophia Stoessel Blanco.

  — Nossa meu amor, para todo o sempre. — Encostei a testa na do mesmo  enxugando seu rosto e o meu e o beijei.

Estávamos felizes, nossa pequena estava a caminho e o que mais poderíamos querer?.

 

Cinco anos depois.

  — Jorge!!! A bolsa estourou!

  — Estou indo meu amor!!! — Disse o mesmo em um tom de felicidade.

Eram cinco da manhã, Sophia estava dormindo e Jorge no banheiro, estava a ponto de dar a luz novamente, porém era um menino.

 


Notas Finais


Esse foi o final dessa história linda <3 Me contem o que acharam, o que sentiram. (EU MENTIRIA SE FALASSE QUE NÃO TO CHORANDO, PORQUE ESTOU SIM )
Depois de amanhã posto p capítulo 2 de Querido professor. CONFIRAM O PRIMEIRO: https://www.spiritfanfiction.com/historia/querido-professor-19368593
Obrigada por acompanharem essa história <3. Ela vai ficar sempre em meu coração.
Créditos a minha melhor pelos banners : @SweetTinita


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