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História Digimon Adventure: Chronicles of the New Era - O Ataque ao Armazém


Escrita por: LuizS17

Notas do Autor


Oi gente, tudo bem?
Essa aqui é uma história que estava rondando a minha mente faz algumas semanas e eu simplesmente precisava escrever ela. Eu sei que tenho outras fanfics em hiato, mas eu meio que estou sem ideia alguma para elas. Essa aqui tem personagens parecidos com uma outra minha, então, quem leu "Internato?" pode reconhecer alguns deles ao longo da história, possivelmente com outros nomes ou personalidades, mas enfim.
Espero que curtam, porque eu curti escrever. Possivelmente não vai ter um capítulo novo tão logo, por causa da escola, mas quando eu entrar em férias, possível que teremos capítulos seguidos \o/
Enfim, boa leitura, até lá embaixo!

Capítulo 1 - O Ataque ao Armazém


Brooklyn, 10 de setembro de 2016, 2h00

Em sua casa, um garoto de cabelos castanho-claros bagunçados dormia calmamente. Ao seu lado, na cama de casal, dormia um pequeno ser, similar a um cão terrier, com orelhas enormes, um chifre em sua cabeça, com pelo cor de creme, tendo alguns detalhes em verde. No criado-mudo, ao lado do dito ser, estava um dispositivo; ele era pequeno, branco com detalhes verdes em seus lados, tinha uma pequena tela, dois botões pretos e um pequeno botão violeta. A tela, até então apagada, começa a piscar. Em meio a um mapa, próximo a um rio, um pequeno ponto vermelho piscava freneticamente, emitindo um barulho baixo. O animal, que parecia ter uma audição aguçada, acorda e, sonolento, se dirige até o aparelho, pulando no criado-mudo. Esfregando um dos olhos com uma de suas orelhas, olhou intrigado para o dispositivo, um pouco confuso. Poucos segundos depois, retira a orelha de seu olho e observa mais atentamente o aparelho. Alarmado, de repente, salta de volta para a cama, se dirigindo ao garoto adormecido.

— Lucas! Lucas! — exclamava o pequeno ser — Temos problemas, Lucas! Acorda!

— Quê? — respondeu o garoto, sonolento, esfregando seus olhos — O que foi, Terriermon?

— Uma brecha, Lucas! — parecia mais exaltado a cada segundo que se passava — Uma brecha apareceu no mapa! Precisamos ir lá investigar!

Ainda confuso, Lucas olhou nos olhos de Terriermon e pareceu perceber o que estava acontecendo. Apressado, rolou pela cama até conseguir alcançar o pequeno aparelho que permanecia apitando; pegou-o na mão e fez esforço para enxergar o que aparecia na tela. Sem sucesso, tateou o criado-mudo até alcançar um par de óculos dobrado perto do canto do móvel. Pegou-o e levou até o rosto, colocando-o. Tentou novamente enxergar a tela do dispositivo e sua preocupação pareceu aumentar. Pressionou o botão roxo e um caminho surgiu no mapa, mostrando por onde deveria seguir para alcançar o local da dita brecha.

Alarmado, saiu da cama e correu até seu armário, abrindo-o e retirando de lá algumas peças de roupa; calças jeans, uma camiseta preta e uma camisa de flanela verde. Vestiu as peças correndo, calçou seus tênis Vans brancos, pegou uma mochila, branca, atirada em um canto do quarto, colocou seu notebook nela e saiu do quarto, sendo seguido por Terriermon. Desceu pelas escadas escuras da casa, alcançou a porta da frente e, fazendo o máximo de silêncio possível, deixou a casa. Com o pequeno ser em seus ombros e a mochila nas costas, correu o mais rápido que pôde pelo caminho indicado. O ponto que o mapa marcava era um pequeno armazém às margens do rio East, próximo à Brooklyn Bridge. Do lado de fora, era possível ouvir barulhos de explosões e ver clarões fortíssimos de luz azul, quase branca.

— Alguma ideia quanto ao que iremos enfrentar lá dentro, Terriermon? — perguntou Lucas, indo até a porta do armazém.

— Nunca vi nada parecido. Mas parece perigoso — olhou aflito para o garoto ao respondê-lo — Será que não seria melhor esperarmos alguém mais chegar?

— Quem? A Mimi foi pro Japão. Estamos sozinhos, carinha... — Terriermon se mostrou assustado quanto à resposta do amigo — Agora, vamos lá! Nós já enfrentamos muitos Digimon, esse vai ser só mais um! Vamos dar conta! Sempre damos! — abraçou o pequeno animal e, então, abriu a porta do armazém.

Dentro do prédio, aparentemente abandonado, se encontravam diversos lagartos com uniformes militares; suas peles eram azuis, com desenhos camuflados, e carregavam rifles de assalto. Junto a eles estava um lagarto maior, com o que parecia uma armadura cibernética cobrindo seu corpo; não mostrava um rosto, apenas uma lente e um laser vermelho. Em suas mãos, se encontrava uma pequena faca. Os menores, aparentemente soldados, atirava para todos os lados, destruindo caixotes que enxiam o armazém. Vendo isso, Lucas e Terriermon recuaram alguns metros e se esconderam atrás de uma empilhadeira estacionada próxima a porta. Sentando no chão, o garoto retirou seu notebook da mochila, ligou-o, pegou o pequeno dispositivo de antes, um cabo USB e conectou os dois aparelhos. Tomando o máximo de cuidado possível, foi para um ponto atrás da empilhadeira do qual poderia ver as criaturas que estavam atacando e, o mais rápido que pôde, apontou o dispositivo para elas e pressionou o botão roxo.

Lucas voltou para o lugar anterior e, após alguns segundos, janelas mostrando imagens dos seres que estavam no armazém e caixas de texto apareceram na tela do computador. O garoto lê rapidamente os textos e, pressionando fortemente as teclas do notebook, parece procurar algo, mas seu rosto frustrado mostra que não obteve sucesso. Fechando o computador e colocando-o de volta na mochila, chamou Terriermon para mais perto de si.

— Terriermon, tome muito cuidado com eles. São Digimon de elite! — os olhos do pequeno ser se arregalaram com o comentário — Os menores, com os rifles, são Commandramon. Eles são Digimon no estado Child, não devem ser problemas; mas seus rifles são poderosos e eles carregam bombas. Todos juntos podem causar um estrago tremendo.

— Okay! Como eu derroto eles?

— Bem, no Digimon Analyzer não consta isso... Mas talvez você possa prendê-los... — disse pensativo — Tá vendo aquela corrente? — apontou para o teto do armazém, mais especificamente para uma viga, que tinha uma corrente enorme enrolada nela.

— Posso usá-la para prendê-los! Boa ideia, Lucas! — comemorou brevemente — Mas, e o grandão?

— Aquele é o Sealsdramon. Se os Commandramon são perigosos, ele é ainda mais. Ele é um Commandramon escolhido para, e somente para, Digievoluir e assassinar outros Digimon. Mas, pra nossa sorte, ele tem um ponto fraco!

— Que seria...?

— A armadura dele é feita para suportar disparos espaçados, ela absorve o impacto lateralmente. Segundo o Analyzer, se alguém acertar múltiplos tiros em locais próximos muito rápido, podemos quebrar sua armadura! Logo, o Galgomon pode derrotá-lo com o...

— Dum Dum Upper! Você é demais, Lucas!

— Chega de papo, tá na hora de Digivolver! — Lucas coloca a mochila de volta em suas costas. Depois, pega o aparelho verde e corre até um local visível — Ei! Commandramon! Sealsdramon! Parem de destruir esse armazém!

— Por que faríamos isso, pirralho? — perguntou o lagarto-ciborgue.

— Bom, se quiserem sofrer as consequências dos atos de vocês, podemos dar um jeito nisso.

— Como você, um simples humano, poderia nos fazer "sofrer as consequências"? — continuou, zombando.

— Tem razão, eu não poderia fazer isso... — olhou para onde Terriermon estava e piscou para ele — Mas quem disse que eu estou sozinho?

Terriermon flutua, usando suas orelhas, de onde estava até pousar sobre a cabeça de Lucas. Prestes a dizer algo, Sealsdramon foi interrompido por um salto de Terriermon em direção à viga onde estava a corrente. No meio do ar, uma luz, que havia saído do dispositivo que Lucas carregava, atingiu o pequeno ser e o fez emanar uma luz verde ofuscante.

Terriermon digivolve para... Galgomon!

A criaturinha antes pequena agora era maior, da altura de Lucas. Seu pelo agora era verde, com detalhes escuros. Suas orelhas permaneciam enormes e seu chifre continuava no mesmo lugar. Em suas pernas, calças jeans; em seu torso, um cinto com balas. Seu rosto agora tinha marcas vermelhas e, no lugar de suas mãos, carregava manoplas com metralhadoras. Ainda no ar, Galgomon agarra a corrente e a desenrosca da viga; então, enrola-a em seu torso, junto do cinto de balas. De cima da viga, onde pousou, começou a atirar nos Commandramon, direcionando-os para um canto do armazém com os disparos. Quando estavam todos juntos, saltou e, ainda atirando, se aproximou o máximo que pode. Depois enrolou-os com a corrente, prendendo-os no lugar.

Scouter Monoeye! — exclamou Sealsdramon, iluminando o armazém com seu scanner laser. Um ponto vermelho surgiu nas costas de Galgomon. Disparando em sua direção, Sealsdramon tenta deletar Galgomon.

— Dum Dum Upper! — gritou Galgomon, segundos antes do lagarto-ciborgue acertá-lo com sua faca — Muito rápido para você?

Galgomon acerta diversos tiros a queima-roupa em Sealsdramon, destruindo facilmente sua armadura e o lançando para o outro lado do armazém. Enquanto isso, Lucas encontrou um pequeno HD externo no chão, sob alguns pedaços de madeira; decidiu colocá-lo na mochila, poderia ser importante... A criatura voltou para seu parceiro e parou ao seu lado. Lucas retirou seu notebook da mochila e preparou o dispositivo. Apertou novamente o botão roxo, direcionado o aparelho para a tela do notebook.

— Digiportal, abra! — exclamou. Uma janela surgiu na tela do computador — Galgomon, faça-os atravessar o portal.

Quando Lucas terminou a frase, foi possível ouvir um barulho de carro estacionando do lado de fora do prédio. A criatura com as manoplas agarra o garoto e salta para a viga. Pousaram bem a tempo de ver um homem, vestido com um terno e usando óculos escuros, entrando no armazém. Ele foi até Sealsdramon.

— Decepcionante... Pensei que um Digimon de elite, escolhido entre os melhores soldados Commandramon para, e somente para, assassinar conseguiria encontrar um simples HD.

— S-senhor Carter... U-um garoto veio até a-aqui...

— Você foi derrotado por um garoto? — debochou o homem — Vocês são imprestáveis! Como a CIA pode confiar nesse programa estúpido! "Armas letais vivas", eles disseram... "Podem derrotar exércitos com apenas um golpe". Podem nada! São um bando de imprestáveis que perdem para um garoto! E agora vou ter que explicar pro diretor que não conseguimos o HD e que gastamos milhões de dólares para nada!

— O garoto... Não era um simples garoto... Ele... Ele tinha um Digimon...

— Ele o quê?

— Ele tinha um... Um Digimon...

— Como isso é possível? Achei que todos os tais Digiescolhidos estivessem presos no Japão!

Preocupado com o que poderia vir a acontecer depois, Lucas e Galgomon saem por uma janela do armazém que os Commandramon tinham destruído. Galgomon carregou Lucas por cima dos prédios até chegarem a casa do garoto. Em silêncio, entram na casa e Galgomon volta a ser Terriermon. Os dois sobem até o quarto de Lucas e lá se atiram na cama.

— O que será que tem nisso de tão importante? — perguntou Terriermon, olhando o HD que Lucas estava retirando da mochila.

— Não sei, Terriermon... — respondeu, olhando fixamente para o aparelho eletrônico — Mas amanhã vamos descobrir...

Continua...


Notas Finais


E aí, o que acharam?
Comenta aí algo sobre o capítulo, alguma dúvida, alguma crítica, algum incentivo, o que quiser!
Se gostou da história, adiciona ela aos seus favoritos!
Se quiser conversar, trocar uma ideia, me adiciona aqui no Spirit!
Até mais, pessoal! Muito obrigado por terem lido e até o próximo capítulo!


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