~ Pov's Ten
Após o espírito em forma de Winwin nos ter dito de como voltarmos a outra dimensão, ficamos ali, parados e sentados refletindo nossa perdida situação.
- Sempre que vocês tiverem dúvidas, eu voltarei aqui - Taeyong seguiu Winwin até a saída, enquanto me deitei no seu sofá já imaginando o tipo de conversa que íamos ter.
- Ten... - Ele senta ao meu lado colocando minhas pernas sobre seu colo.
- Eu sei, mas como eu vou parar de gostar de você?
Taeyong ficou espreitando ali por um bom tempo a procura de alguma solução.
- Preciso te falar uma coisa - Disse Taeyong e lhe assenti.
- Ontem a noite, quando eu tomei banho e fui enxugar meu cabelo no espelho, eu não conseguia ver meu reflexo no vidro - Me levantei do móvel já acostumado com esses níveis de surpresa que não me faziam mais efeito.
- Você viu hoje? -
- Não sei, ainda não fui no banheiro -
- Quando eu me troquei ontem a noite, eu vi o meu, normalmente -
- Vamos lá conferir -
(...)
Com o espelho refletindo minha imagem, Taeyong entrava na minha frente e meu físico ainda estava lá, como se Taeyong fosse um fantasma, seu corpo não se manifestava no vidro.
- Por que eu não apareço?
- Deve ser por causa do anel - concluí - eu sou o portador.
(...)
Até o dia seguinte, eu e Taeyong trocávamos mensagens sobre o inesperado evento. Pela manhã, resolvemos ir a escola para vermos se algo por lá, naquela dimensão, havia mudado. Descemos do ônibus para pegar caminho a escola quando Jaehyun, colega de classe do Taeyong acenou para nós dois no meio da rua com sua a mochila segurando somente de um lado e o cabelo meio bagunçado. Seria o espírito em forma de Jaehyun ou o próprio?
- Ah, oi Jae.. - antes que Taeyong terminasse de andar, Jaehyun avançou sobre a boca de Taeyong lhe dando um beijo forçadamente. Assustado, Taeyong o empurrou levando para longe.
- Você enlouqueceu? -
- Tae-Taeyong, o que aconteceu, porque você me empurrou - questionava Jaehyun seriamente.
- Como assim porque eu te empurrei? - Taeyong debochava.
- Eu só te cumprimentei -
- Cumprimentou? - Perguntei entrando na conversa.
- Sim, quem é você? - Me direcionava - Eu sou namorado dele.
Logo que ele terminou de falar, o ódio havia me consumido.
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