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História Dirty Blood - Capítulo 04


Escrita por: defanfics , nyellebieber e lisaraujo6

Capítulo 5 - Capítulo 04


Atlanta


          - Me faça logo um bolo. - Ela insistiu.

- Já disse que não é assim Sam. Isso demora, leva tempo e já são 21h da noite, eu fechei há uma hora atrás.

- Se tivesse feito essa droga quando eu pedi pela primeira vez nós já estaríamos comendo.

- Nem é tão legal assim eu comer, porque perco a vontade enquanto estou fazendo. - Ela revirou os olhos. - Não revire os olhos pra mim Samantha.

- Você devia pagar alguém pra fazer. - Ela deu de ombros.

- Ah, claro isso, porque eu abri uma confeitaria pra poder comprar bolos de outras pessoas para vender. - Ironizei.

Se tem uma coisa que não nega que somos irmãs (além da nossa aparência idêntica) é a ironia. Eu não me aguento em certos momentos e acabo soltando algo bem forte, até mesmo o Bryan já reclamou comigo disso. Mas, não tem como controlar é algo espontâneo, minha personalidade.

- Stay, eu queria conversar. - Ela disse suscinta e, pela forma que me chamou eu sabia que queria algo. - Eu preciso que você assine os papéis...

- Sam, já conversamos sobre isso.

- Eu sei, mas, olha eu não acho que você possa cuidar de todas as coisas. Eu moro lá preciso fazer alterações, expandir o território. E se tudo estiver no meu nome você não vai precisar de preocupar.

- Não tem problema, eu já disse que irei com você, vamos ver quanto espaço de terra você quer e compramos. As mudanças não são difíceis e...

- Não é tão fácil assim. - Ela se levantou alterada e bateu no balcão. - Meus negócios dependem disso, a casa e dos outros bens.

- Eu não vou deixar você dar a nossa casa como garantia para nada. Ainda mais envolvida com essas coisas ilícitas. - Disse negando na mesma hora.

- Eu sei que ninguém vai precisar tomar a casa, é apenas pra ter certeza de que tudo estará correndo bem.

- oloque os seus carros, o seu sítio. Mas não a nossa casa!

- Nossa casa? Você nem mora lá, somos apenas eu e as velhas pinturas da mamãe agora.

- Samantha, essa casa é nossa. Nossos pais deixaram pra gente e, eu não vou deixar você fazer qualquer merda que seja, e entregar para qualquer um.

- Não me trate como a porra de uma idiota, eu sei o que estou fazendo.

- Claro que sabe, está querendo entregar tudo que temos pra esses filhos da puta. Usar nossa casa como seu QG do tráfico.

- Apenas assine a droga dos papéis e deixe o restante comigo. - Ela massageou as têmporas numa tentativa falha de se acalmar.

- Não. O que você quer está no meu nome. Minha herança, minhas regras. Agora se era só isso pode sair. - Ela respirou fundo e saiu da minha confeitaria batendo a porta, ela sabia exatamente como me irritar.

Sai da loja depois de limpar tudo e comecei fazer o caminho de casa. Não ficava longe, eram apenas alguns quarteirões, aproveitei o tempo pra organizar minha mente. Samantha as vezes parece estar tão envolvida com essas coisas que, não raciocina direito e isso é o que me tira do sério.

Eu não sabia mais o que fazer com a minha irmã, ela era a pessoa mais irritante que eu já havia conhecido, eu tenho vontade de bater nela até ela criar juízo. Ou simplesmente até acordar para a realidade da vida, eu não tinha noção do que ela fazia, porém, ela parece saber muito bem onde está se envolvendo e parece gostar. Isso é insano. Ninguém em sã consciência se envolveria com tantas loucuras.

Senti o vento gelado contra o meu rosto, o frio castigava e eu me arrependi de não ter vindo de calça. Não faltava muito para chegar no meu apartamento, desci pelas escadas do quarteirão anterior, já que seria bem mais rápido que dar volta pela rua, e reduzi meu trajeto para casa em alguns minutos significantes.

Veio a sensação que me perseguia por dias, de alguém me observando, eu continuei meu caminho apertando a bolsa conta meu corpo, eu sabia que todas as vezes que olhava pra trás nada tinha lá mas, a sensação me acompanhava a cada passo.

Me convenci mais uma vez de que era apenas minha mente cansada, tentando me pregar peças. Felizmente desci o último lance de escadas mas, o pavor tomou conta de mim quando me virei vendo um homem alto aparentemente forte e com um andar meio desleixado, ele estava logo atrás de mim. Fiquei paralisada por alguns segundos, toda a adrenalina sumiu do meu corpo e se transformou em medo e desespero. O homem desceu passando por mim com passos fortes e incisivos e dobrou a esquina me fazendo soltar o ar que nem percebi que havia prendido.

(...)

Ao chegar em casa, me certifiquei de que tudo estava devidamente trancado. Morar sozinha me libertava, mas, ao mesmo tempo eu me sentia sozinha. Samantha e eu nunca fomos tão próximas, mas, só de saber que tem alguém ali no quarto ao lado, mesmo que não diga nada já é reconfortante.


Depois de um bom banho quente de banheira, me joguei em minha cama vestindo um pijama de coruja quente e cheiroso, apenas querendo ficar ali, deitada aproveitando o silêncio. Por alguns instantes fechei meus olhos e acabei me rendendo ao cansaço e mergulhei em um sono profundo.

9h44

- Obrigada por me ajudar amor. Sem você eu não iria terminar isso aqui nem tão cedo.

- Eu tenho certeza disso. - Ele soltou aquela risada gostosa que eu tanto amava.

- Idiota. - Voltei a colocar os quadros na parede, organizando de uma forma aleatória.

Eu gostava de fotos, em alguns momentos da minha vida eu tive uma confusão em mim, parte queria ser fotógrafa e a outra parte... Bem, eu escolhi a confeitaria, que é a coisa que mais amo nesse mundo.

- Sabe, eu acho que essa vida de dona de casa é algo feito pra mim. - Ele disse do nada e eu sorri já sabendo que viria uma piadinha. - Fazer as tarefas diárias de uma casa não é tão difícil. Ainda consigo assistir séries. - Ele me me deu um beijo e coloquei minhas mãos em seus ombros.

- Okay, então você pode ser uma dona de casa aqui sempre que quiser. Eu vou trabalhar, tá?

- Sério?

- Não vejo motivos para negar isso. - Ele riu e beijou o lóbulo da minha orelha. - Mas, não hoje.

- Ah não, eu já tinha até escolhido o que queria ver. Vou ficar na confeitaria te ajudando então. - Peguei minha bolsa e chaves e saímos em direção ao elevador.

- Nem pensar, eu deixo você cuidar da minha casa e assistir minhas séries. Mas, nem pense em chegar perto da minha confeitaria.

- Eu sou um ótimo boleiro.

- Claro que sim. Faz ótimos bolos com um sabor especial de queimado. - Ele riu e deu a partida no carro.

- Nossa falando assim até parece que eu não sei fazer comida.

- E realmente não sabe. Pode me deixar na esquina pra não ter que dar muitas voltas. - Ele negou.

- Eu te deixo lá. Como foi com a sua irmã? - Perguntou enquanto entravamos na avenida que estava bem movimentada.

- Como eu tinha te dito ela realmente queria algo.

- Novamente te pedindo pra passar a casa para o nome dela?

- E quando ela não me pede isso? Parece que isso importa mais pra ela, do que mantermos um relacionamento saudável entre irmãs.

- Isso é muito estranho.

- Eu não sei pra que ela quer tanto nossa casa no nome dela. Tenho medo de que seja para algo ruim, sabe? - Completei ignorando o que ele tinha falado. - Ela tem o sítio, dois carros e muito, muito dinheiro não há necessidade em ter nossa casa também.

- Talvez ela queira vender porque está sem dinheiro... Sei lá.

- Não acho que ela queira vender nada, ela é a pessoa mais rica de Atlanta, talvez até mesmo do país. Ela saiu até na Forbes! - Rimos.

- Ahn... Acho que não . - Ele balançou a cabeça negativamente. - Desculpa meu amor mas, eu preciso discordar.

- Acha que tem alguém mais rico que Samantha Payne? Ela saiu na capa dá Forbes. - Ergui uma sobrancelha e ele riu.

- Sim. Ela saiu na revista mas, ela só foi chamada porque a primeira opção negou o convite.

- E que pessoa é essa?

- Vai me dizer que não conhece?

- Não Bryan.

- Ele é lá da empresa, meu chefe para ser sincero.

- Eu mal me lembro o que comi hoje mais cedo, como vou me lembrar de quem é seu chefe? - Ele riu. - Qual é o nome dele?

- Você ta muito interessada não acha mocinha?

- Me diz logo, sabe que eu odeio ficar curiosa. - Fiz um bico, e percebi que meu batom estava saindo. Tratei de retoca - lo.

- Eu sei só que... - O meu celular começou tocar e peguei vendo que no visor estava escrito o nome da Brianna, atendi já sabendo que ela queria algo importante. Ela raramente me liga.

- Hey Bri.
- Cade você Stacey?
- Indo pra loja, por que?
- Eu te liguei durante a manhã, e você não me atendeu e nem se quer me retornou.
-- Não vi suas ligações. Sorry.

Haviam 12 chamadas perdidas e outras mensagens.

- Eu preciso que você passe aqui hoje, pra fazer a encomenda dos meus pedidos e acertar sobre aquele bolo de dois metros.
- Eu tinha me esquecido. Me desculpa. - Bati a mão na testa. - Passo ai mais tarde e decidimos isso.
- Tá bom, vê se não se atrasa. Beijos!
-Okay, beijinhos.

Desliguei e percebi que já estávamos parados há alguns minutos.

- Você vai encontrar com ela? Se quiser eu te busco mais tarde.

- Claro amor, seria ótimo.- sorri e o beijei calmamente. - Podemos jantar fora se quiser. Me liga assim que der.

-Eu amo você.

- Eu também amo você. - Sai do carro e joguei um beijo no ar pra ele.

Eu realmente queria saber quem era essa pessoa que conseguia ser mais rica que a minha irmã. Devia ser alguém bem importante e que talvez quando ele falasse eu logo lembrasse da pessoa, mas, procurando em minha mente não surgia nenhum nome. Vamos descobrir mais tarde.

 


Notas Finais


Povooo, voltamos! Estamos bem atrasadas a cronologia da história mas, isso não vai alterar muita coisa. Estamos pensando em atualizar postando três capítulos pra vcs de uma vez só, estou meio chateada porque os favs caíram mas, os poucos que estão acompanhando espero que estejam gostando.

As coisas vão ficar bem difíceis daqui pra frente, Stacey vai passar por uma situação bem difícil e mt complicada. Fiquem de olho.

Beijos 


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