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História Dirty Work - Yeah, Maybe I Am That Bitch.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Hey gente, espero que gostem desse capítulo! As brigas só aumentam, amo e adoro <3
Boa leitura e beijos na bunda!

Capítulo 17 - Yeah, Maybe I Am That Bitch.


Fanfic / Fanfiction Dirty Work - Yeah, Maybe I Am That Bitch.

 

“Você precisa terminar isto, tem que trabalhar, vem aqui. Só precisamos fazer um slow motion, não conte isto para ninguém. Longa distância, preciso de você, quando eu vejo potencial eu preciso ir até o fim — Drake.”

 

— Irritada é apelido Louis, eu quero pegar alguém e matar esse ser com as minhas próprias mãos, quero sentir o coração parar de pulsar e principalmente, a respiração começar a falhar, eu preciso liberar a minha raiva e eu tenho certeza que isso só vai acontecer quando eu matar o primeiro que eu ver na minha frente. — Falo pela milésima vez, o infeliz não ta entendendo pelo visto o que eu to querendo dizer.

— Então vai transar, beber, se chapar ou caralho a quatro, tu quer que eu simplesmente arranje uma desculpa pra ti matar alguém. Sabe, ta parecendo uma psicopata babe, sinto informar. — Ele fala irônico e eu bufo, acelerando mais ainda sem nem me importar por eu ter passado a porra de um sinal vermelho.

— Sabe, acho que eu deveria ter ligado para o Harry, ele com certeza é um parceiro bem melhor que você. — Quem ironiza agora sou eu.

— Cassie admite, tu ta irritada com algo e só quer descontar em alguém, escolhe alguém que merece pelo menos. — Ele cospe de forma bruta e eu rolo os olhos para mim mesma. Ia mandar ele a merda, mas então me lembro…

— Como é o nome do traficante que pediu o estoque de droga pra agosto? — Falo sorrindo já ao pensar em como seria a tortura de hoje.

— Qual é Cassie, hoje é dia 30, ele tem até a meia noite pelo prazo que tu deu.

— Que pena, o prazo quem dá sou eu, e eu resolvi que o prazo acaba agora. Qual o nome dele?

— Jason. — Jason, pobre Jason.

— Quero que me mande o endereço por mensagem e quero você e os outros imbecis comigo.

— Aciono o Mark?

— Não precisa, hoje eu estou inspirada, tenho certeza que vai durar um pouco mais do que o normal. — Falo para ele antes de desligar e jogar o meu iphone no banco do passageiro da minha linda e maravilhosa ferrari laranja. Sorrio animada e passo no starbucks enquanto esperava a mensagem, finalmente algo de interessante para fazer hoje. Após pegar o meu café gelado eu confiro o meu celular e vejo o endereço que o Louis mandou, nossa… O vagabundo morava em um dos bairros mais precários e perigosos de São Francisco, melhor ainda. 

Dirijo quase atropelando uns, pisando em cima de velhos ou crianças na rua, não sabem que a porra da calçada existe pra se andar? Tem uns que se jogam na frente do carro, puta merda né. Quanto mais me aproximo do endereço mais séria eu fico, fazia um bom tempo que eu não vinha aqui. A última vez que eu vim aqui as coisas se complicaram e acabou que envolveu eu fugindo em um carro da polícia, ah, bons tempos. Cada vez que adentro mais as ruas o meu carro chama mais e mais a atenção aqui, espera só até os imbecis verem que quem ta dirigindo essa maquina é uma mulher, ou que melhor ainda, que a verdadeira maquina é a mulher em si. 

Quando vejo o Oliver descendo da Range Rover acompanhado dos outros eu já mordo o lábio e me aproximo, parando o carro ao lado do dele. Payne. O idiota tava aqui, é claro que ele estaria, ele tem que fazer tudo o que eu mandar, quando eu mandar, e hoje ele vai ver que falo isso no sentido literal. Ele quis me falar umas “boas” na minha casa? Pois bem, é agora que ele vai pagar por isso.

— Meninos. — Falo descendo com o óculos e já pego a minha bolsa do carro, digamos que eu havia trago comigo alguns “brinquedinhos”.

— Nossa… — Um homem em torno de seus 28 anos fala me olhando, o idiota tava parado na frente da casa do infeliz que ia sofrer agora em instantes. Ele olha para mim de cima a baixo, e o amigo dele ao seu lado faz o mesmo, logo os dois riem e passam a língua pelos lábios.

— Perderam algo? — Falo séria e os meninos riem, todos aqui sabiam que hoje era um péssimo dia para se meter comigo.

— Não perdi nada, mas se tu quiser eu te ajudo a achar o que tu quiser gata. — O outro fala, dessa vez e eu rio. Tiro lentamente a arma da bolsa e ambos já me olham mais sérios.

— Quer ajuda para achar a bala que eu vou enfiar na tua cabeça? Acho que não, certo? Então se eu fosse vocês, calava a porra da boca e me mandava enquanto ainda tenho tempo. — Falo já caminhando em direção a entrada e os dois vão até a mesma para travar o meu caminho, cruzam os braços e encaram nós todos.

— Vão querer mesmo fazer isso? Olha, ela acordou de mau humor, eu não to afim de perder toda a minha tarde torturando alguém, então se vocês entrarem nessa, quem vai se ralar é vocês. — O Louis fala e os dois morenos a minha frente tentam tirar as armas dos canos das calças, mas o Zayn e o Harry são mais rápidos e apontam as armas em direção a cabeça deles antes.

— Sabe Louis, você me deu uma ótima ideia. — Sorrio passando a língua lentamente pelos meus lábios. — Oliver e Payne, levem esses dois para dentro, agora. — Ambos concordam e pegam as armas deles antes de os segurarem e levarem eles em direção a entrada. Eu entro primeiro após dar um tiro na maçaneta, como esse bairro é de traficantes em geral, eles estavam acostumados com tiros e tudo mais, e sabiam exatamente que quando acontecem cobranças desse tipo o certo é ninguém se meter. É uma pena os dois belos lá da frente terem entrado para a lista da tortura. 

Assim que entro, escuto gritos agudos da sala, logo vejo um homem, que eu realmente espero que seja o Jason, com duas putas em cima dele e completamente pelado enquanto as duas chupavam ele.

— Pelo menos vai morrer feliz. — O Zayn ironiza e eu rio.

— Ah, não me diga que só com uma vadia esse negócio que você chama de pênis não levanta? Qual é, esperava mais de você, Jason. — As duas putas levantam já começando a chorar e eu bufo. — Se pararem de chorar e gritar eu agradeço, não é como se eu fosse pegar uma arma e matar as duas. — Falo e elas começam a tranquilizar a respiração.

— Porra Cas, deixa eu ir pro quarto com as duas rapidinho, 10 minutos e depois tu pode matar. — Quem pede é o Harry, o que me faz rir e negar.

— Sinto muito, hoje não temos tempo para vadias, a não ser eu é claro. — Falo séria e já miro na cabeça da loira, aperto o gatilho e o corpo dela faz um baque tão alto no chão que parecia que o crânio dela tinha acertado em cheio no chão.

— Hey hey hey, calma Benson. — O Jason pede, já colocando a cueca nervoso e eu nego estendendo a arma para o Zayn, iria matar a outra de maneira “manual”, era bem mais divertido sentir os ossos dela quebrando. Ando até ela e ela tenta correr, mas já seguro ela pelo cabelo, o que faz ela cair da minha frente de joelhos. Me direciono a parte de trás dela e sorrio passando os meus dedos de maneira bem lenta pelo seu pescoço. — Ela é minha irmã, calma. — Um dos caras aqui de fora fala já desesperado e eu olho para ele com uma falsa pena.

— Qual o seu nome?

— Eu sou o Matt, por favor… Nós deixamos você levar o Jason, só não precisa… — Ele para de falar quando eu pego a cabeça da irmãzinha dele e viro com tudo para a direita, o que faz o mesmo quebrar e o corpo dela já sem vida cair com tudo no chão. O que até começou a sujar um pouco o cadáver dela pelo sangue que tinha saído do corpo da amiga.

— Pense positivo, vão para a cama com o mesmo, então morrem pelo mesmo também. — Falo sorrindo e ele me olha em choque, como quem realmente não acreditasse. — Se quiser foder ela aqui Harry, se sinta á vontade, só cuide para o sangue não sujar sua roupinha.

— Não sou de foder cadáveres, obrigada. — Ele fala e eu sorrio, logo já voltando minha atenção ao Jason.

— Acho que você sabe o porquê de eu estar aqui, não é?

— Eu tenho até o final do dia, não pode me matar. — E nessa hora não só eu, mas os meus queridos amigos acabam rindo também.

— Eu não posso? Acho que não ouvi direito meu bem, se puder repetir. — Sugiro e ele suspira.

— Quer dizer, temos um acordo.

— Está com a minha grana? — Vou me aproximando dele que ainda estava sentado do sofá, o mesmo nega.

— Não, mas…

— Então eu e você não temos porra de acordo nenhum. — Já acerto um soco na sua bochecha, ele levanta irritado se preparando para me bater, logo o corpo dele é empurrado para trás com tudo, me fazendo bufar.

— Sabe Payne, quando eu estiver prestes a torturar alguém, você não se mete. Você fica igual aos outros, com o rabo entre as pernas apenas observando. — Empurro ele para o lugar dele e ele fica mais puto ainda, se virando e indo em direção a porta. — Volta aqui, agora. — Falo séria e ele vira me encarando.

— O que quer? 

— É você quem vai torturar ele. — Sorrio e ele me olha com os olhos mais abertos que o normal.

— Por que eu?

— Porque eu sei o quanto te afeta, e no momento quero ver você bem mal para ser sincera, quero que você se foda . — Os meninos me olham sérios sem saber o que fazer ou falar, ou seja, nada.

— É sério isso? — Ele questiona e eu afirmo.

— Quero que você pegue um dos facões que tem dentro da minha bolsa. — Mando já pegando minha arma de volta com o Zayn e aponto em direção ao Jason que estava em pé, para que ele não fuja né. O Liam pega da minha bolsa um dos facões e me olha.

— Cassie, eu…

— Você nada, ou melhor, você vai pegar esse facão e enfiar com tudo na perna direta dele, e vai deixar ela lá, não vale tirar em? — Me sento no sofá e os meninos continuam observando tudo. Os outros dois que estavam lá na frente estavam em rendimento porque o Oliver e o Harry estavam com armas apontadas para os dois idiotas.

— Qual é, ele só…

— Payne, eu juro que se você não fizer agora o que eu mandei, eu vou mandar ele torturar você até a morte. E na realidade posso garantir que ele não terá nenhum problema em trocar a sua vida pela dele. — Ele pega o facão firme sem me contrariar e olha sério para o Jason.

— Foi mal cara. — O Liam fala antes de fechar os olhos e enfiar com tudo o facão na cocha do filho da puta. E não é que o veado gritou? Ele cai no chão com dor e estica a mão para tirar o facão, mas na hora eu já faço um som em negação.

— Se mexer esse facão eu vou arrancar o seu braço todo, acredite. — O Louis ri, se sentando do meu lado e analisando a cena.

— Acho que o Liam podia pisar em cima do facão, só pra ver se fica preso mesmo. — O Louis sugere e eu rio, olho para o Liam que na hora já entende o que deve fazer, e faz.

— Puta merda! Tu vai me matar de qualquer jeito, vai matar meus dois homens, por que não faz isso de uma vez?

— Porque ai seria fácil demais para você, e eu preciso mesmo que você aprenda que não se deve atrasar pagamento comigo. — Dou de ombros.

— Eu já vou pro inferno de qualquer jeito. — Ele fala com os olhos fechados por conta da dor e eu faço uma cara pensativa.

— Bem, quando chegar lá avise os outros que eu mandei um grande abraço. Agora… Enquanto você vai perdendo seu sangue aos poucos, eu quero que o Liam primeiro pegue essa arma aqui. — Sorrio esticando a mesma e ele nem me olhar conseguia, acho que estava magoando o bebê. Por que será que eu continuo sem nenhum pingo de remorso?

— Faço o que com ela? 

— Primeiro vá até ele. — Aponto para um dos dois, para ser mais exata para aquele que eu ainda não sabia o nome. O Liam anda até ele devagar já reticente e com a mão tremendo.

— Cassie eu faço. — O Oliver se oferece já sabendo o que eu ia mandar ele fazer, mas eu nego.

— Então meu bem, qual seu nome? — Pareço realmente interessada quando cruzo minhas pernas e espero pela sua resposta.

— Vai se foder.

— Bem, resposta errada. Mas então, me digam tem família? Filhos? — Questiono e ele cospe em minha direção. — Céus, sua mãe não deve ter te ensinado que cuspir é um habito muito feio? Oh, só um instante, eu devo ter matado ela. — Falo ironizando e ele me olha com mais raiva ainda. — Sabe, se centralizasse essa raiva na cama eu garanto que a garota, ou garoto dependendo de sua opção e claro, não conseguiria mais andar. — Sorrio e ele me olha como quem não acreditasse.

— Você é mesmo uma vadia.

— É, já ouvi isso antes. — Dou de ombros começando a ficar entediada, olho em direção ao Liam e ele espera minha próxima ordem, puto da cara ainda. — Payne, quero que vá baleando o pescoço dele várias e várias vezes, até que a cabeça se solte de vez do corpo. — Falo batendo palmas e o Matt já chorava como quem não aguentaria mais nada. — Ah e claro, faça isso pela parte de trás, pois não quero que acerte o Matt e acabe com a sua diversão do dia. — Ele me olha e logo desvia a atenção para o corpo do homem, ele vai para trás dele e dá o primeiro tiro, sendo seguido por outro, e outro. Ele fecha os olhos e fica baleando enquanto o seu corpo todo tremia, ele já estava no sétimo tiro e a cabeça já tinha caído desde o segundo, mas não queria estragar essa sensação.

— Cara já deu. — O Harry praticamente berra para que o Liam abra os olhos e finalmente pareça acordar. O corpo dele já tremia e por um momento eu paro, essa sem sombra de dúvidas é a primeira vez que ele mata alguém assim, o corpo todo ta tremendo porra.

— Cassie eu assumo agora. — O Louis fala firme pegando a arma e já acertando direto na cabeça do Matt, sem eu nem ter tempo de discutir.

— Dude… — O Zayn chama o Liam e ele nem assim parece estar bem. Ele me olha ainda com os olhos bem abertos, como quem esperasse a próxima ordem, e como eu falei, vou mostrar a ele quem manda nessa porra para ele aprender a não desobedecer o que eu falo ou inclusive contrariar também.

— Agora falta só matar aquele ali com um tiro na cabeça.

— Cassie ele já vai morrer de hemorragia. — O Oliver se pronuncia e eu não desgrudo os olhos do Liam, olho fixamente para ele enquanto espero ele fazer o que eu mandei. Ele dá o tiro e logo joga a arma com raiva sobre o corpo ensanguentado e sem vida.

— Foi tão difícil? — Falo fazendo um beicinho levantando e ele tanta avançar até mim, mas o Harry segura ele com um braço.

— Tu não quer fazer isso cara. — O clima aqui estava bem pesado, e eu não to nem ai. Sinceramente acumulou a raiva que eu tava dele, queria que ele sofresse e que ele aprendesse que sou eu quem mando nessa porra toda.

— Não quero? O que eu mais quero fazer agora é acertar uma bala na tua cabeça, filha da puta! — Ele berra e eu rio.

— Acerta então. — Dou de ombros e ele ri.

— Não, eu não vou te matar porque tu não merece isso. Tu merece uma vida inteira de sofrimento e solidão, é por isso que tu é sozinha, tu só pensa em ti mesma e age como uma vadia sem coração, mas agora eu percebi que tu não precisa agir como tal, tu é uma. Qual é o teu problema? Fica me tratando sempre como merda e ainda mais aqui no trabalho? Fazendo eu fazer essas merdas que nem tu deve ter capacidade de fazer? — Ele aumenta o tom de voz.

— Mais alguma coisa a declarar? 

— Sabe, quando eu tava na polícia a gente sempre estudava os suspeitos pra prender, e sabe qual o traço mais comum nos traficantes poderosos? Além de solidão é claro? — Ele fala e eu fico séria, não sei em que merda ele queria chegar. — Vingança. Me diz, era ruim ficar no orfanato dias e noites chorando pra ser adotada? — Ele fala com ódio se soltando do Harry e na hora os meninos já tentam se interferir, mas eu sabia muito bem que ele não tentaria me bater.

— Liam cala a porra da boca. — O Oliver fala e eu fico parada, parada simplesmente esperando ele continuar.

— E sabe o que mais? Eu não sei qual foi a maldita da primeira família adotiva que te adotou, se eles te faziam vender droga ou até se prostituir na rua, mas é uma pena mesmo que qualquer traficante que fosse não tenha te matado quando mais nova, olha o monstro que tu é! — Ele fala e dessa vez a minha mão é que faz o som presente, o som quando acerta aquele belo rostinho. Eu estava ofegante e com raiva, cega de raiva. Ele me olha como quem não credita e eu fecho a mão em um punho, virando ela por completo e acertando em cheio o nariz dele, o que faz ele dar dois passos para trás.

— Cassie. — O Zayn chama e eu levanto a mão, como um maldito sinal para nenhum deles falar ou sequer fazer algo. Eu ando em direção ao corpo já morto e tiro o facão da coxa dele, ando em direção ao Liam e dessa vez é o Louis que me segura.

— Te controla. — Ele fala no meu ouvido e eu nego.

— Você não sabe porra nenhuma da minha vida Payne, merda nenhuma cacete! — Tento avançar e o Louis continua me segurando.

— Ele vai achar que te afetou assim, só vai. — Ele fala no meu ouvido e por mais que eu deteste admitir, ele me afetou, e demais. Eu aqui achando que ele era um merda com sentimentos e já é a segunda vez que ele tenta cagar em mim? Ele ainda tem coragem? Quem ele pensa que é pra falar assim comigo? Mal sabe ele as merdas que eu passei para me tornar a pessoa tão sem coração que ele me julga ser.

— Só para avisar que se eu fosse assim tão sem coração, o teu corpo já estaria jogado no chão junto com os outros. — É a única coisa que eu consigo falar antes de me virar e ir em direção a porta.

— E por que não me mata também? — Porque o Louis me segurou, eu até me viro e jogo a faca com sangue na sua frente.

— Considere meu ato de caridade, preciso de você vivo, para te fazer sofrer muito mais. — Falo sem em virar e escuto a sua risada oca.

— A caridade que você nunca recebeu? — Ele ironiza e logo eu escuto o som de algo caindo no chão, quando me viro eu percebo que é o corpo dele, após o Louis ter acertado um soco no rosto dele.

— Ele tava merecendo. — Ele se explica e eu fico tensa, saio daqui de dentro e percebo o olhar das pessoas da rua sobre mim, mas na real o que eu quero é sair daqui, sair de perto dele, porque em todos esses anos eu já escutei muitas merdas pro meu lado, mas nunca verdades ditas de forma tão cruel e sincera, e quer sabe? Se eu tiver que ser essa vadia para ter tudo o que eu tenho, ter meu império e fazer com que as pessoas me temam e não me desrespeitem, que seja. Afinal já passei anos da minha vida sozinha, não é agora que vou precisar de alguém.

Subo no meu carro e acelero já sem nem sequer olhar para trás, nesse momento o que eu mais queria era ficar sozinha e descontar minhas raiva em algo, pois a morte daqueles dentro daquela casa não me adiantaram de porra nenhuma. Assim que chego na mansão, eu vou direto para o meu escritório e tenho certeza que meus funcionários me olharam torto por conta da quantidade de sangue nas minhas roupas, e claro que nem uma única gota sequer era do meu corpo. Assim que fecho a porta com tudo, eu pego o whisky e sirvo em dois copos já, levando ambos para a minha mesa e eu me sento passando primeiramente a mão pelos meus cabelos e pensando em tudo o que havia acontecido. Dou o primeiro gole e meu celular já começa a tocar, assim que vejo o nome do Oliver na tela eu rio e atendo.

— O que é, Mikaelson?

— Ele ta arrependido. — Ele fala e eu fico séria.

— Arrependido do que?

— Não age como se o que ele falou não tivesse te afetado. — Ele fala e eu rio, logo dando mais um gole da bebida.

— Querido, já ouvi e passei por coisas piores, acredite, estou super bem.

— Então por que ta no escritório bebendo até não poder mais? — Ele fala, me fazendo bufar.

— Porque eu estou irritada faz horas e nada que ninguém faz está me ajudando, já vi matarem e sinceramente acho que não foi o suficiente, acho que eu precisava ter metido um pouco a mão na massa. — Torço os lábios e ele bufa.

— Ele quer ir ai se desculpar.

— Diga a ele que eu não guardo ressentimentos. — Falo seca e fica um silencio durante alguns instantes.

— Cassie… — Escuto a voz do Liam e me seguro para não o mandar a merda, eu não quero que ele nem ninguém saiba que realmente me afetou.

— Eu.

— Eu só…

— Liam, se quer se desculpar, só não faça. Eu to de cabeça quente e a sua cabeça que vai rolar, então… Você não precisa de desculpar por algo que realmente quis dizer. — E sim, eu vou agir como se continuasse sendo a mesma pessoa e ele realmente não tivesse me afetado, porque se eu começar a mostrar que esse ponto sim é a minha fraqueza, é exatamente nesse ponto que ele vai tentar me afetar.

— Não, eu tava com tanta raiva do que rolou que…

— Eu não quero escutar, por isso não perca o seu tempo.

— Só… A gente ta de boas? Como antes? — E agora quem ri sou eu, ele que vá a merda na real.

— Vá se foder Payne. — Desligo na cara dele, quer saber? Eu não to brava, eu to é PUTASSA da vida. O imbecil veio falar da minha vida pessoal em meio aquela situação? Não machucou, mas chegou a me tocar e ele vai pagar por isso, vai pagar porque mal sabe ele na merda que vai se meter se tentar em desafiar assim. Eu podia mandar matar os pais dele, as irmãs ou… Por quê diabos eu não consigo? Mas que porra ele é um dos meus, mas eu fico em um guerra interna com ele que nem eu entendo e eu puxo tanto por ele que tem uma hora que ele explode e fala as merdas que eu preciso escutar, como fez a menos de uma hora atrás. Meu celular continua tocando e eu com raiva jogo aquela porra contra a parede, deixando ele quebrar em mil e um pedaços. Pego o copo com a bebida e jogo contra a janela do escritório, que se foda a janela e o celular, como se eu não tivesse dinheiro para comprar mais mil se eu precisasse. Eu preciso de algo que me distraia, de algo que não em faça eu me importar e que faça as palavras sairem da minha mente. Saio do escritório e decido que correria, faria algum exercício, então coloco um top e um short e me dirijo até a academia que eu tinha aqui na mansão, subo na esteira e coloco qualquer merda de musica no máximo tentando me distrair e me focar em qualquer outra coisa que seja. A Carla entra no cômodo e se aproxima colocando o som no mudo por enquanto.

— Cassie, precisa de algo?

— Nada. — Falo seca e ela suspira.

— Aconteceu algo.

— Sim.

— Quer conversar?

— Não.

— Não quer que eu fique ou…

— Carla, por que não dá uma volta ou algo? Eu não quero mesmo descontar em você. — Eu falo e ela respira fundo antes de ligar o som de novo e se mandar daqui. Corro uns bons 3 km e logo desligo a esteira, penso em dar um mergulho na piscina, mas ai lembranças da noite passada me veem em mente e bem, eu passo. Agora já mais relaxada eu tomo um banho e aproveito pra trocar a porra do meu absorvente, tudo dando errado em conjunto, e para completar o James andava quieto, quieto demais, isso é porque não convidei ele e a mamãe para o evento ainda, céus, daria tudo para ver a cara dele quando soubesse que eu sei, e ainda mais tentando tirar ela do país antes que eu matasse a coitada, dá até uma pena. 

Desço para comer algo e percebo que para variar aqui estou eu nessa residência com tudo que vale bilhões e continuo sozinha, por mais que eu tenha os meninos eu continua sozinha e sempre vai ser assim. Porque mesmo adotada eu me sinto sozinha, penso no que o Liam falou e é real… Eu nunca sequer me perguntei absolutamente nada sobre meus pais biológicos e acho que isso é devido a raiva que eu tenho deles, a raiva que eu tenho pelo simples fato de eles terem me abandonado e me deixado na merda, eu NUNCA teria passado por nada do que já passei na vida, se não fosse por eles, e… Como eu nunca sequer tentei me vingar? Eu matei e torturei meus pais adotivos pelo que eles me fizeram anos atrás, mas eu devia é matar os biológicos, porque se eles não tivessem me abandonado eu jamais teria passado pelo que passei e jamais teria me tornado essa pessoa tão fria. Então tomei uma decisão, vou continuar com o plano de acabar com o James e tudo o que ele tem, mas somando a isso, eu tenho os dois melhores hackers do país, então não vai ser tão ruim assim tentar achar meus pais biológicos e tentar fazer eles pagarem por cada merda de lágrima que eu já derramei, ou grito de dor que eu já dei. E aí sim, Liam Payne vai descobrir quem é a verdadeira Cassie Benson, que não sente pena de ninguém, não liga para ninguém e mata quem precisar, afinal, na minha mente eu sempre tenho um único pensamento, se for para sair da vida, que seja para entrar na história, babe.

CONTINUA...


Notas Finais


Sim gente, nesse capítulo os dois cagaram né, mas o Liam ta se achando coitado, olha o que ele fala cara, pra depois se arrepender e ir pedir desculpas, vai tomar um banho.
Cassie maligna, e sim jesus, via matar os pais biológicos também, assim que é bom e assim que o povo gosta, de mais treta ainda kkkk
Espero que tenham gostado, e não se preocupem, eles andam brigando bastante, mas não conseguem ficar muito tempo um sem o outro, e eles brigam super feio pra depois ficarem juntos de uma forma bem bundinha ahahahahaha
Beijos na bunda meus amores, amo vocês e prometo que o próx capítulo provavelmente vai estar melhor do que esse!

All the love. H


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