1. Spirit Fanfics >
  2. Dirty Work >
  3. Killing With Pleasure.

História Dirty Work - Killing With Pleasure.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Hey guys, sorry pela demora e espero realmente que gostem!! Beijos na bunda e uma ótima leitura para todos!! :D

Capítulo 23 - Killing With Pleasure.


 

“Quando eu vejo o seu rosto, não tem uma coisa que eu mudaria, porque você é demais, exatamente do jeito que você é. E quando você sorri, o mundo todo para e admira por um instante, porque garota você é demais, exatamente do jeito que você é. — Bruno Mars.”

 

(…)

— Qual é o teu problema, em vadia? Me responde sua cachorra. Se acha de esperta querendo ir até os policiais assim? — O papai grita, acertando mais uma vez com a cadeira na mamãe.

— Papai calma, ela só estava…

— Tu cala a boca porque o que é teu ta guardado, Cassidy. — O papai falando assim faz até eu começar a odiar o meu nome.

— Você é um merda, eu cansei de você, cansei dessa vida, cansei dessa criança de merda e tudo, eu vou embora, e você que se vire com o seu brinquedo! — A mamãe grita levantando e apontando para mim, meu olhos já começam a lacrimejar e eu nego, correndo até a mamãe e abraçando a sua perna.

— Não mamãe, não vá embora, por favor, fica com a gente.

— Não, eu já tenho minhas merdas, você que lide com as desse homem, isso se você continuar viva até ele aprender a se controlar. — Ela fala indo em direção a porta e ele avança até ela, puxando ela pelo cabelo.

— Você não vai a lugar algum, não, peraí, você vai sim, para o nosso quarto, agora. — Ele empurra a mamãe com tudo em direção ao pequeno corredor da casa, ela nega e recebe outro soco no rosto, o que faz com que o sangue no nariz dela caia mais rápido ainda. — E você. — Ele fala olhando para mim, pegando a almofada do sofá e me olhando. — Ia ajudar a vagabunda né? — Ele me pega pelo braço, me jogando contra o sofá e sentando quase que sobre mim.

— Papai, está doendo. 

— Eu não sou a porra do teu pai, seu resto de aborto, agora cala a boca que eu vou te ensinar a não fazer merda maior do que a tua de ter vindo para esse mundo. — Ele pega a almofada e coloca sobre o meu rosto, fazendo eu debater as pernas com força enquanto tentava respirar, mas não conseguia. Ele continuava com a almofada no meu rostinho enquanto eu me mexia e nada, ele logo tira ela e eu começo a chorar mais e mais, minha mãe olhava tudo quieta, sem nem tentar me ajudar.

— Pap…

— Cala a boca! — E nessa hora eu levo outro soco.

(…)

— Porra. — Falo para mim mesma quando levanto da cama em um pulo, toco no meu rosto e pela minha respiração, parecia que eu estava sem respirar a um bom tempo. Paro um pouco analisando onde eu estava, e logo vejo o Liam acordando de leve e me olhando. Eu estou nua, assim como ele, e eu… A merda dos calmantes, eu não tomei eles ontem, e mesmo que eu não tenha essas lembranças todos os dias, parece que só quando eu estou com ele que elas resolvem aparecer para me atormentar.

— Cassie volta pra cama, são 5h da manhã. — Ele fala e eu nego, pegando a camiseta dele do chão, logo colocando a mesma. Meu corpo tremia e eu já estava bem mal, essa foi uma das últimas memórias de merda que eu tenho deles. Ele levanta me olhando e estranhando. — Teve um pesadelo? — Ele fala e eu só concordo, eu não quero explicar tudo para ele.    

— Sim, um pesadelo.

— Quer conversar sobre ele?

— Não, eu não quero, pode voltar a dormir. — Vou até o banheiro e ligo a pia, pegando água e limpando meu rosto com ela. Assim que ergo a cabeça e seco com a toalha, eu vejo o Liam apoiado sobre o batente da porta, ainda com uma cara de sono. — O que foi?

— To te esperando pra ir pra cama. — Ele fala me cuidando e eu suspiro.

— Eu consigo ir sozinha. — Me viro para ele, que concorda.

— Consegue, mas eu quero te por pra dormir, vem. — Ele estica a mão, segurando a minha. Ele desliga a luz do banheiro e me puxa com ele em direção a cama, onde ele levanta a coberta e me espera deitar, para me tapar novamente. Logo ele anda para o lado dele e desliga o abajur, se tapando também e eu sinto ele se aproximar. 

— O que está fazendo, Payne?

— Cala a boca, babe. — Ele fala passando a mão pela minha cintura e me puxando contra ele.

— É sério Liam.

— E eu também to falando sério, só me abraça e dorme, garanto que vai assustar esses pesadelos e tudo mais. — Apesar do escuro eu conseguia ver que ele estava com os olhos fechados, ele realmente está cansado. Eu só concordo e apoio a minha cabeça sobre seu peito nu, mas a realidade é que eu posso fazer tudo agora, menos dormir, e ele percebe isso. — Tu vai ficar bem. — Ele fala me dando um beijo na testa, o que faz com que eu feche os olhos e fique um pouco mais relaxada.

(…)

— Sim Liam, nós vamos embora hoje á noite. — Falo séria, terminando de jogar minhas coisas na mala.

— Mas a gente ia ficar 3 dias.

— Íamos, isso antes de eu falar com os meninos e saber que James está na volta, esse papo todo de virar meu aliado é só enganação, e eu não quero nem dar tempo para ele agir. 

— Mas a gente ainda ia ficar o dia de amanhã, e o aniversário da minha mãe? — Ele fala com os braços cruzados na minha frente.

— Manda um beijo por sedéx!

— Porra Cassie, a gente veio aqui por causa disso, e é amanhã!

— Olha, se quiser ficar sem mim fica á vontade, fica uma semana, um mês, um ano ou até mesmo o tempo de uma vida inteira, mas eu não sou obrigada a carregar suas merdas ao invés de ir cuidar as minhas. E eu continuo achando que você não descobriu porcaria nenhuma sobre a minha família, então vê o que quer fazer e não me enche, eu to sendo mais do que legal em deixar a gente ficar a tarde toda e ir embora só á noite. — Resmungo terminando de fechar a mala.

— Eles vão me odiar se eu falar que vamos embora mais cedo.

— Bota a culpa em mim, to cagando e andando se eles me odiarem agora, ou mais tarde quando eu precisar vir aqui e matar eles. — Ele me olha sério e eu suspiro. — Olha, resumindo, diz que aconteceu alguma emergência na empresa e eu tive que adiantar o nosso vôo para mais cedo, só isso.

— A gente veio com o jatinho.

— Porra Payne, não enche caralho. — Falo abrindo a porta e descendo sem dar a chance de ele falar mais nada. Assim que chego na cozinha vejo que só estava o Geoff, e o mesmo estava comendo enquanto lia o jornal.

— Bom dia. — E ainda tenho que ser simpática.

— Bom dia. — Falo me sentando na mesa e começando a preparar um sanduíche para mim. — Você não deveria estar bebendo isso. — Falo ao notar uma garrafa de cerveja pela metade, porra, de manhã cedo? E eu subestimando o velho aqui.

— Vai começar com o assunto de que faz mal para as pessoas que tem câncer ingerir bebidas alcoólicas? — Ele fala elevando a sobrancelha e eu concordo.

— Sabe, o Liam tem um belo trabalho para conseguir ajudar no teu tratamento, seria uma boa não agir contra e ajudar a jogar o dinheiro fora. — Falo levantando e pegando a cerveja, que logo já estava sendo derramada pela pia.

— Nossa, e eu ainda achando que somos amigos. — De onde ele tirou isso?

— E é por isso que eu estou jogando ela fora, quando tiver a chance de ver alguns dos seus filhos casar ou ver seus netos, você me agradece. — Falo rindo e pegando leite na geladeira.

— Bom dia pessoal. — A mãe do Liam chega toda alegre na cozinha e eu sorrio, sorrio porque vai ser a última vez que vejo eles, é claro.

— Bom dia. — O Liam fala descendo, já com um olhar mais tranquilo.

— Então filho, o que vocês vão fazer hoje?

— Bom, eu e a Cassie vamos ter que ir embora hoje á noite, então como queria levar ela pro zoológico acho que vou aproveita e levar a Carly e o Sam com a gente. — Ele fala e na hora não só ela estranha, mas eu também.

— Por que vão embora mais cedo?

— Quem são Carly e Sam?

— Minhas afilhadas, filhas da minha prima. — Ele fala sem nem me olhar, e logo já olha para sua mãe, com um olhar mais triste. — A Cassie foi chamada no trabalho e até teríamos que ir mais cedo, mas ela conseguiu as passagens só para de noite, então nós vamos ficar o dia com vocês pelo menos. — Ele fala e ela concorda meio para baixo.

— Eu vou ligar para a mãe dos meninos e avisar que você pega eles, vou avisar as suas irmãs também, a Nicola quer contar algo para vocês. — Ela fala no plural, me envolvendo.

— Certo, já comeu? — Ele pergunta me olhando e eu concordo, apontando para o resto do sanduíche na minha mão. Ele se senta comendo rapidinho e subo para pegar minha bolsa. — Mãe nós vamos indo porque o caminho é grande, qualquer coisa me liga e por volta de umas 17h a gente chega pra se despedir e terminar de arrumar as coisas. — Ele fala e ela concorda, dando um beijo na testa dele, ela se aproxima de mim e não, não, não e não.

— Espero que se divirtam querida. — Ela fala me abraçando e eu concordo, me afastando o mais rápido que dava.

— Obrigada. —     Já abro a porta de entrada e saio, com o Liam vindo atrás de mim. Assim que subimos no carro ele começa a dirigir pela vizinhança, acho que indo pegar essas pessoas que ele falou que ia pegar. Eu não falo nada o caminho todo, porque eu realmente não acho que tinha nada para falarmos, pelo menos não agora, mas mais tarde no jatinho, com nós os dois nos ares, seria bom para “conversarmos”. 

— Hey. — Ele fala me chamando a atenção e só então eu viro o olhando.

— O que é?

— Eu sei que essa viagem pode ter sido um porre pra ti. — Tirando a parte do sexo e aposta. — Mas eu só queria agradecer por ter vindo, me ajudado ontem com a Samantha, estar indo hoje comigo e meus afilhados, sem contar o papo na sorveteria que foi super bom. — Ele fala sorrindo e pousa a mão na minha perna, e quando ele lançou para mim o seu sorriso juntamente com o toque na minha pele, eu percebi que estava ralada, ralada porque para mim o sexo e sua presença não era mais por prazer, estava se tornando uma necessidade, e isso realmente é algo que me assusta, e muito.

— É aqui? — Falo, disfarçando a voz mais afinada, ao ver que ele parou na frente de uma casa.

— Quer descer para cumprimentar? — Eu nego e ele concorda rindo, já abrindo a porta, mas antes de descer se inclina e me dá um selinho. Porra. Quem ele pensa que é pra ficar com essas demonstrações de carinho para cá e para lá? Olho para o lado e vejo uma mulher mais velha abraçando o Liam, atrás da mesma tinha uma garota adolescente e um menino ainda pequeno, devia ter no máximos uns 5 anos eu acho. O Liam abraça eles e logo eles se despedem, vindo em direção ao carro. Os dois menores entram atrás enquanto o Liam já se senta de volta no lugar do condutor. — Carly, Sam, essa é a Cassie, Cassie, esses são a Carly e o Sam. — Ele fala dando a partida e eu viro para trás, sorrindo para o pequeno menino que me olhava, já a putiane da Carly me ignorou, que ótimo, não descontei a raiva matinal no Payne ainda, podia ser nela mesmo. 

O caminho até o tal zoológico é feito com o Liam e o Sam conversando, e quando eu vejo já chegamos. 

— Tio Liam, a mamãe pediu para você me dar o meu boné que está na bolsa, para eu não me queimar mais no rosto. — O pequeno fala e só então noto as marcas vermelhas no seu rosto, até diria que foi na praia que ele as ganhou, mas me esqueci que estamos na Inglaterra, mais propriamente, Wolverhampton. O Liam faz o que o menino pediu e logo estamos nós os quatro indo para a entrada e esperando na fila, nossa, faz anos que eu não paro em uma fila, afinal nem em supermercado eu vou.

— Não fala porque não tem boca ou o que? — Falo olhando para a Carly, que estava no celular.

— To falando com o meu namorado. — O Liam olha pra ela estranhando e eu rio.

— Já menstruou? — Falo na cara dura, fazendo ela rir, e o Liam me olhar sério.

— Já.

— Só cuida, porque qualquer merda que der, esse teu “namorado” vai te largar e pegar a próxima que tiver em disposição. — Falo simples e ela até bloqueia o celular me olhando.

— Querida, nós nos amamos.

— Ah claro, ele falou isso antes ou depois de você liberar?

— Cassie. — O Liam fala e eu nego.

— Não Liam, quero saber. — Ele aponta para o Sam, que tava entretido demais olhando as aves que podíamos ver daqui já.

— Você não sabe de nada, então por que não se ocupa mais satisfazendo o meu tio ao invés de ficar me enchendo? — Ela sugere voltando a atenção para o celular, e porra, isso me irritou, mas tudo bem, eu já sei exatamente o que fazer com esse celular, e seria logo logo. Assim que o Liam paga as nossas entradas, nós os 4 colocamos as pulseiras e entramos, só que o único detalhe era que na entrada tinhamos que atravessar uma pequena ponte, para chegar perto dos animais e tudo mais, o único problema foi que bem na hora que estávamos na ponte eu resolvi mostrar as aves para o Sam.

— Olhe as aves lá em cima, Sam! — Falo sorrindo e esticando a minha mão com tudo para cima, e acabou que acidentalmente eu dei com tudo contra as mãos da Carly, o que fez com que o celular dela fosse voando até a parte com água, indo parar lá embaixo.

— PORRA! — Ela grita se segurando na barra e olhando para baixo, o Liam olha para mim me repreendendo e suspirando.

— Calma, foi sem querer. — O Sam ri e volta a prestar atenção nos seus pés, já a Carly me olhava puta da cara.

— Você sabe que vai me comprar um novo né?

— Carly, educação. — O Liam fala e ela nega, me olhando.

— Ela fez de propósito.

— Ah claro, porque a culpa é completamente minha por tentar entreter seu irmão, coisa que nem você consegue fazer! Vem Sam. — Seguro o riso, segurando a mão do menino e seguindo com ele para frente. Me viro vendo que alguns funcionários tinham ido pegar o celular dela, mas é uma pena, com toda a certeza desse mundo ele não ligaria.

— Peraí. — O Liam nos fala e esperamos ele e a vaca júnior se aproximar de nós.

— Se serve de consolo assim que nós sairmos daqui eu compro um novo para você combinar a nova foda com o garoto, compro até o último modelo. — Falo dando de ombros e ela já me olha esperançosa.

— O 6s?

— Se você fingir ser uma pessoa mais suportável durante a tarde e realmente se importar com o fato do Liam ter trazido vocês os dois aqui para se divertirem, sim, o 6s. — Ela concorda na hora, já sorrindo.

— Onde querem ir primeiro? — Ela fala fingindo interesse.

— Se quiser podemos ir direto procurar por vacas, tenho certeza que deve estar com saudades de suas irmãs. — Pisco o olho para ela, que me olha séria e só rola os olhos, eu sei que o orgulho dela valia menos do que o celular novo que ela queria, então sim, eu fiz um favor para ela! O Liam não pode reclamar não.

— E quer depois passar no galinheiro? Ver se a gente acha um irmão pra ti? — O Liam fala, me fazendo o olhar séria. 

Começamos a andar e tinha até um mapa, para saber onde estávamos indo e tudo mais. Até que era legal, já passamos por girafas, alguns leões, animais marinhos e tudo mais, não estava tão desagradável o quanto eu pensava, e por mais que eu deteste admitir, tava sendo legal pelo fato de ser a minha primeira vez em um zoológico.

— Não tem dinossauros aqui? — O Sam pergunta, nos fazendo rir.

— Não, mas se quiser ver um ogro tem um bem aqui do meu lado. — Aponto para o Liam e o Sam ri, concordando e seguindo mais para a frente, para ver os macacos mais á frente. O Liam chega mais perto de mim e logo faz algo que eu não esperava, ele simplesmente entrelaça os dedos nos meus e sorri para mim.

— O que pensa que ta fazendo? — Pergunto alto para ela, me irritando.

— Ué, vocês são namorados, quando eu e meu boy saímos eu sempre dou a mão pra ele, para que as outras saibam que ele tem dona. — A Carly fala e eu rio, podia até ser que com o tempo eu possua o Liam, mas ele não me possui merda nenhuma. Olho para ele como se fosse o matar, e ele simplesmente olha para a frente, me ignorando e continua segurando minha mão, e sabe, eu ia até deixar ele aproveitar, porque assim que o avião aterrissar hoje, ele vai ver que eu não tenho tempo para ele ou essas suas merdas.

— To com fome. — Falo e ele concorda. Ele chama os dois e sentamos em um restaurante que tem perto da saída já. Assim que nos sentamos vem um garçom e pega os nossos pedidos, se bem que ele podia me pegar também, um lindo.

— E como anda a escola Carly? Continua como a primeira da classe? — Ele fala e nessa eu me surpreendo.

— Não, eu passo tanto tempo com o Howait que não ando conseguindo estudar muito. — Ela fala sorrindo e eu paro, esse nome.

— Desculpe, quem é esse? — Falo com a sobrancelha elevada, já sabendo a resposta, esse nome, esse maldito nome. As coisas vão ficar interessantes

— Meu namorado, por quê?

— Eu só achei o nome estranho, o sobrenome como é? — O Liam me olha estranhando, mas não me interrompe.

— Te interessa?

— Se você quer seu iphone novo, sim.

— Silarwan. — Ela fala seca, filho da puta. Olho para o Liam com uma cara nada boa e suspiro, a maldita ta se metendo na cama com um dos meus traficantes entre Londres e zonas do norte, ou seja, Wolverhampton.

Eu como com pressa e fico apressando o Liam e eles, parece que teríamos que dar uma pequena passada em um lugar antes de irmos para o aeroporto. Assim que subimos no carro, o Liam vai em direção a qualquer loja da Apple, eu entro com a babaca lá e ela escolhe aquele meio rosa ainda, dá na mesma merda. Voltamos para o carro e seguimos até a casa deles, nem desço do carro e só aceno, logo o Liam sobe no carro e me olha.

— Pode falar.

— É um dos meus, e olha, já aviso que não é barra “leve” não. — Falo e ele me olha sério, parando o carro.

— Eu vou falar com a mãe dela agora, Cassie ela ainda é virgem, eu tenho certeza! A mãe dela falou comigo que eles começaram a se ver só a uma semana atrás e…

— Liam, a mãe dela sabe só a uma semana, e mesmo que fosse, acha que o cara espera mais do que isso? Ela ta caidinha e acha que a vida dele é brincadeira.

— Porra, ela tem só 15 anos caralho. — Ele fala batendo no volante pra dar a volta e eu nego.

— Você sabe qual é o único jeito de eles não se verem mais. — Falo séria e ele me olha.

— Eu não vou matar…

— Você não precisa matar o princesa, eu mato. Agora anda logo para pegarmos as malas que temos que passar pela casa dele, então anda. — Mando uma mensagem para o Harry, pedindo que me dê o endereço do meu traficante, e sim, eu conheço todos por nome, sem exceção, sei bem quem trabalha para mim.

— Cassie tem certeza que é o mesmo cara?

— Acredite, é. Agora deixe de ser um frangote e anda.

— Por que se importa tanto? Ela é importante pra mim, não pra você. — Ele fala e eu o encaro séria.

— Porque faz mais de 3 dias que eu não mato ninguém, e preciso mesmo extravasar a raiva, quer jeito melhor? — Falo já indo em direção a casa e abrindo a porta, vendo as irmãs dele e os pais conversando. Só abano e subo correndo para pegas as malas, eu já aciono os meus seguranças que tinham ficado aqui no hotel da cidade que teríamos uma emergência, afinal eles estão aqui para isso, emergências. Pego as minhas malas e desço apressada com as mesmas, subo de novo e pego a mala do Liam, desço novamente e todos já estavam de pé, menos mal, ia ser rápido.

— Peraí, antes de vocês os dois irem eu e o Matt queremos falar algo. — Ela fala sorrindo e segurando sua mão, colocando outra sobre a barriga, sério isso?

— Tá grávida? — Falo já apoiando um braço na cintura, por que será que eu sinto que isso ia demorar?

— Meu Deus, como sabe? — Porque tu ta gorda amiga.

— Você o que? — O Liam fala com os olhos arregalados e eu suspiro, e lá vou eu tendo que atrasar a morte de um homem, que ótimo.

— Fazem só 4 meses, mas só não queríamos falar nada para você para que não criássemos esperanças e acontecesse algo. — O Matt fala e eu concordo.

— Que ótimo, parabéns. — Olho para o Liam que abraçava a irmã e só faltava chorar, juro que se ele não tivesse ido para a cama comigo garantia que ele curte um pau, não que gays sejam todos afeminados, muito pelo contrário, mas muitos deles tem mais facilidade em mostrar os sentimentos em público e tal. — Liam. — Falo séria e todos me olham. — Quero dizer, amor, não podemos perder o voo. — Falo e ele concorda. Ele começa abraçando o seu pai que começa a tossir freneticamente, sabe, eu até pagaria todo o tratamento dele sem nenhum problema, no entanto se eu fizesse isso, o Liam não ia mais ficar dependente de mim para receber o dinheiro, e logo eu não teria aquele corpinho a disposição quando eu bem quisesse.

— E eu queria convidar vocês os dois para serem os padrinhos do nosso casamento. — A Nicola fala e agora sim eu presto atenção, ela quer o que?

— Ah? — Falo me fazendo de sonsa e ela sorri.

— Queremos nos casar quando a minha barriga estiver bem maior, com 8 meses, um vestido lindo que caia sabe? E meu maninho vai ser padrinho do Matt, seria uma honra ter você como madrinha, Cassie. — Ela fala e todos na sala me olham, puta que pariu, sério isso? Olho para o Liam como quem o quisesse matar e vejo o filho da puta tentando esconder um risinho, maldito.

— Ah claro. — Que não. Não sei nem se o Liam ainda vai estar trabalhando pra mim daqui a 4 meses, quem dirá me arrastar pra festinha aqui, se bem que tem comida né? Comida nunca é demais. — Amor. — Falo indo até ele. — O vôo. — Peço e ele concorda, se despedindo novamente de todos, logo eu só aceno e sou puxada para um abraço pelo Geoff.

— Cuide bem dele querida. — Ele fala me fazendo rir, na cama eu sempre cuido bem né. Concordo e sou obrigada a abraçar geral, se bem que com a Karen não é um simples abraço, é um massacre né.

— Voltem logo.

— Claro mãe, e vocês venham nos visitar. — Ele fala já comigo no lado de fora, assim que entramos no carro eu mando ele acelerar de uma vez.

— Eu acionei os seguranças que estão aqui no hotel da cidade, eles provavelmente já devem ter chegado lá, então aqui está o endereço. — Dou o papel para ele, que segue o caminho ainda meio tenso. Finalmente eu ia matar alguém, triste que é um dos meus, mas se bem que um a mais, um a menos, não faz muita diferença não.

— Vai matar um cara que trabalha para você? Por mim? — Ele fala me olhando com humor, filho da puta.

— Você não vale o chão que pisa, então não, vai ser por falta de ação.

— Se quiser eu paro o carro e a gente pode ter uma baita ação no banco aqui de trás. — Ele fala, me fazendo morder o lábio.

— No jatinho você não vai ter nem tempo de ir no banheiro. — Falo para ele, que concorda pousando a mão na minha coxa, começando a mexer a mesma para cima e para baixo.

— Como é suposto eu reagir quando a minha prima me falar que o namoradinho da filha foi morto?

— Pode falar que fui eu, adoro. — Bato palmas e ele ri.

— Sabe, apesar de tudo, eu acho que essa viagem te fez bem, ta até sorrindo mais. — Ele fala me fazendo rolar os olhos. Me olho através do espelho que havia na frente do meu banco, aqueles que nós baixamos quando queremos nos ver. Logo baixo mais um pouco o decote da blusa e levanto mais um pouco meus seios. Ele estica a mão puxando a gola da minha blusa com tudo para baixo.

— Cadê o respeito? Eu em. — Rio arrumando a minha blusa.

— Por que ta baixando mais o decote? Quer seduzir o cara antes de matar? — Ele pergunta, me fazendo negar.

— Não preciso dos meus seios para seduzir um homem meu bem, basta um olhar e pá, a barraca já fica armada. — Eu noto que eu e ele começamos a entrar em um bairro mais “pesado”, logo que avisto algumas SUV’s sorrio, meus funcionários sempre muito competentes, e já percebo que alguns estavam batendo boca com os donos da casa, provavelmente os residentes devem estar estranhando o motivo de tamanho alvoroço, mas agora a rainha ta chegando nessa porra. — Essa arma aqui fica com você. — Falo pegando ela da minha bolsa. — Você me cobre e eu te cobro, eles não são maricas e se precisar te matam, se bem que nenhum deles vai ter coragem de brigar comigo, mas enfim, caso dê merda é só usar, você sabe dar um tiro. — Falo indiferente e ele concorda, logo vou abrir a porta, mas ele puxa minha mão.

— Eu quero matar ele.

— É suposto eu rir?

— Não, é sério, ele é problema meu.

— Na realidade meu, porque trabalha pra mim. — Falo segurando o riso, ele ia mesmo firme nessa?

— Sério, deixa que eu falo com ele. — Ele fala abrindo a porta e eu sorrio.

— Como quiser. — Eu abro a porta e assim que eu desço, todos param me olhando, ah, como é bom mandar nessa porra toda, sendo que nem morar aqui eu moro.

— Atrapalho algo? Podem continuar a discussão. — Falo séria e o baixinho que tem sotaque britânico me olha surpreso.

— Eles falaram que foram enviados aqui por você, eu só não acreditei, foi mal Benson. — Ele fala e eu dou de ombros.

— Onde ta o Howait? — Pergunto e ele aponta para dentro de casa. O Liam passa na minha frente, o que eu não gostei muito, mas admito que ele ficava sexy assim, mais “autoritário”, adorei. Entro com ele e 5 dos meus homens entram também, deixando outros do lado de fora. Assim que olho para o interior da casa, eu noto vários traficantes com mulheres nas suas voltas, cigarros de maconha nas mãos e a maioria estava suando horrores.

— Benson? — Um homem negro levanta me olhando, e Jesus, ele era muito bonito. Ele estava sem camisa e tinha todo o seu peito tatuado, e eu espero do fundo do meu coração que esse não seja o Howait Silarwan, porque ai eu não conseguiria nem dar um pega nele sequer.

— Eu mesma, vim aqui ver como andam os negócios. — Falo olhando em volta e ele ri nervoso.

— Não avisaram que você ia vir.

— Ninguém precisa avisar, eu sempre causo nas minhas chegadas, tem como ver quando sou eu. Mas enfim, você é o Howait eu suponho? — Ele concorda e na hora o Liam já dá um passo para a frente, eu até me afasto um pouco, a cena ia ser boa de observar.

— Essa vadia tava com você? — O Liam pergunta sério e o homem a minha frente concorda sorrindo.

— Se quiser eu te empresto ela por um tempo cara, to de olho em um nova. — Ele fala mordendo o lábio e me olhando, péssima decisão.

— Ah sim? Me empresta? — O Liam sorri irônico se aproximando e logo acertando ele com um soco no nariz, fazendo ele recuar e cair no sofá. Logo todos na volta dele levantam e procuram armas, mas logo eu faço um barulho de negação, fazendo todos me olharam sem entender.

— Quem mexer mais um músculo perde as bolas, depois a cabeça, então todos parados sem se meter rapazes, deixem a ação rolar. — Falo sem tirar os olhos do Liam, ele ta sexy pra caralho e eu tinha mesmo que aproveitar esse momento.

— Porra, que merda? 

— Merda é tu o filho da puta, conhece a Carly Payne? — O Liam fala e o idiota levanta do sofá sem entender nada.

— O que tu quer com a minha mina?

— Tua? — E nessa hora o Liam pega o cano da arma, dando com tudo na cabeça do filho da puta, que fica tonto e cai no chão após ser empurrado pelo Liam. O Liam cai para cima dele e eu sorrio, onde está meu celular para eu filmar nessas horas? Eu escuto algo do meu lado e percebo que era um dos traficantes daqui procurando uma arma, eu bufo e já acerto ele com um tiro na cabeça, o que faz o Liam parar por um segundo, e logo voltar a atenção para a briguinha dele.

— Mais alguém? — Pergunto e ninguém fala nada, espertos. Logo essa briga já estava começando a me irritar, o sangue do Howait estava espalhado em todo o chão, eu nunca tinha visto o Payne com tanta raiva, sério, ele está mesmo descontrolado. — Payne. — Chamo e ele não me olha, ótimo. — Liam. — Ando até ele e toco no seu ombro, ele se vira me olhando assustado, eu não estava o reconhecendo. — Vamos, já chega. — Puxo ele para cima que nega, ele tenta acertar ele de novo, o filho da puta tava até quase ficando desacordado. — Mate ele enquanto ele ainda estiver consciente, para que a sua cara seja a última coisa que ele veja. — Falo séria e ele concorda levantando. Ele segura a arma de maneira firme e me olha, como quem precisasse de impulso ou algo. — Vai fundo. — Falo o olhando e simplesmente escuto o som do tiro, olho para o corpo já sem vida no chão e sorrio ao notar que o sangue se alastrava, tiro certeiro no peito.

— Eu… — Ele fala e eu nego.

— Tudo bem, ele mereceu. Agora vamos, cansei desse lugar. — Falo fazendo uma cara de nojo e ele concorda, mas ainda com o olhar perdido. Me viro encarando todos e sorrio. — Se algum de vocês me trair, igual esse filho da puta, vocês vão ter coisas muito piores do que isso, foi só um aviso. — Tudo bem que ele não me traiu nem nada, mas meta um pouco mais de terror não custava nada. 

Saímos nós os dois e percebo que ele parecia nem saber onde estava, sua cara estava pálida e isso me assustava, porque a menos de um minuto atrás ele estava vermelho de raiva ao ver o “namoradinho” da afilhada dele, com outra puta. Subimos no carro e um dos meus seguranças é quem dirige, com nós os dois atrás.

— Eu…

— Qual é Liam, ta até me assustando assim, fala alguma merda sei lá. — Falo e ele nem me olhava direito, suspiro segurando o queixo dele e virando o mesmo para mim. — Payne.

— Eu matei ele, eu só… Eu matei ele a sangue frio. — Ele fala de maneira lenta e eu suspiro.

— É só isso? Pense bem, ele certamente ia engravidar a Carly e depois largar ela na merda, você fez um bem, é, pode se dizer que foi um bem. — Falo e ele nega.

— Não é isso.

— Se arrepende? — Pergunto e ele nega mais rápido do que eu esperava. — Então qual é o problema?

— É exatamente esse o problema Cassie, eu repetiria, não porque é ele, mas porque eu gostei da sensação de o matar, eu senti prazer ao matar alguém com tanto ódio, e esse é definitivamente o maior problema de todos, eu não queria começar a gostar disso, mas foi bom pra caralho. — Ele fala fechando os olhos e meus lábios involuntariamente se abrem em um sorriso. Liam Payne, acho que agora sim nós os dois começamos a falar a mesma língua.

CONTINUA...


Notas Finais


Gente, eles são muito amorzinhos juntos, sério, eu amei demais quando o Liam foi colocar ela para "dormir", tipo ela passou por tanto sabe, e ele trata ela muito bem, ele é tão carinhoso, mas ao mesmo tempo eles os dois tem um jogo sexy entre eles, o que eu amo, porque deixa tudo mais quente e dá vontade de mais sempre!!!!
Pobre Carly né, mas fazer o que se pega macho ruim, ainda bem que tem a Cassie né pra matar mesmo kkk
Liam matando com prazer, JEOVÁ, AGORA SIM O NEGÓCIO VAI MELHORAR!!!!
Sinto ele ficando bem mais barra pesada em, amo e adoro demais!!! <3
Espero mesmo que tenham gostado amores, e fiz assim para notarem que ela realmente se importa com ele, porque o jeito que falou para a carly e inclusive o pai dele valorizarem o que ele faz sabe, mas ela não vai mudar o jeito dela com ninguém, apenas melhorar com ele!
Até o próximo amores, aguardo ansiosa pelos comentários!

All the love. H


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...