História Discovering Love - GabLipe - "Eu gosto tanto quando você me bate"

Pov Gabriel

Estou sentado na cama do Felipe esperando ele terminar de se arrumar, provavelmente já havia chegado algumas pessoas, mas eu decidi espere-lo, não quero descer sozinho.

Vejo ele vindo até minha direção e sentando em meu colo, o mesmo apoia suas mãos em meus ombros e eu coloco as minhas em suas coxas.

- Felipe : Antes de descermos, eu queria conversar uma coisa com você - faço sinal pra ele continuar falando enquanto afundo minha cabeça em seu pescoço pra poder sentir seu cheiro - Você... - ele demora pra falar, parecia buscar as palavras certas - Eu tenho vergonha de perguntar isso - eu o olho com o cenho franzido e ele esconde o rosto com as mãos.

- Pode falar Felipe - o puxo um pouco mais pra cima do meu colo, o fazendo ficar mais próximo de mim.

- Felipe : Você já fez sexo sadomasoquista com alguém mesmo? - ele pergunta me olhando e percebo que o mesmo corou, e eu solto um sorriso malicioso.

- Por que você está tão interessado nisso? - mordo seu lábio.

- Felipe : Eu queria tentar - eu suspiro.

- Eu não sei se teria coragem pra fazer aquele tipo de coisa com você - ele faz bico - Felipe... Sadomasoquismo não é só tapa, eu teria que estar muito bravo pra conseguir fazer isso contigo...

- Felipe : Ah, mas eu gosto tanto quando você me bate sabia? - ele aproxima sua boca do meu ouvido e eu fecho os olhos - eu gosto tanto quando você faz de mim o seu submisso, quando você me fode tão forte que me faz gritar o seu nome - ele sussurra perto do meu ouvido e as vezes lambe meu lóbulo, eu continuo com meus olhos fechados, apenas escutando o que ele tem a falar - você não gosta? Não gosta de sentir que eu sou totalmente submisso a você? Não gosta de saber que você pode fazer qualquer coisa comigo? Hmmm? - ele termina com um gemido e eu mordo o lábio enquanto aperto sua cintura, sinto que meu membro estava começando a querer acordar então eu tiro o Felipe rapidamente do meu colo e me levanto da cama.

- Eu acho melhor a gente descer logo porque... O jogo vai começar - digo nervoso e ele me olha com uma cara de quem queria algo.

- Felipe : Tudo bem - ele se levanta e me abraça, eu retribuo o abraço e o olho, esse filho da puta mexe demais comigo...

Pov Felipe

Já havíamos descido há algum tempo, o jogo já havia começado e estávamos todos sentados assistindo, porém o Gabriel não está perto de mim, e bom, se ele acha que eu vou desistir daquilo ele está muito enganado.

Lembro de ele ter falado que pra ele conseguir fazer aquilo comigo ele teria que estar bravo, e essas palavras estão martelando em minha cabeça, tanto que nem consigo prestar atenção no jogo direito.

Começo a passar meus olhos por todo o local e vejo que o Bruno estava em um canto sozinho, mexendo no celular, ele nunca foi tão ligado à futebol então não parecia estar ligando muito.

Vou em sua direção e o puxo até o cinema, em seguida fecho a porta e ligo as luzes.

- Bruno : O que você está fazendo Felipe? - ele me olha confuso.

- Eu preciso que você me ajude a deixar o Gabriel bravo comigo - falo sério e a sua cara de confusão só aumenta.

- Bruno : O que? Você está doido? - cruzo os braços - Pra que?

- Eu... NÃO TE INTERESSA - ele bufa - Só me ajuda, você e o Gabriel são bem próximos, você deve saber o que faria ele ficar bravo...

- Bruno : Cara... - ele começa a pensar - faz ciumes nele, sei lá, ele sempre foi bem ciumento com as ex dele... - eu o olho indiferente.

- Acho que não precisava saber desse último detalhe - ele da de ombros.

- Bruno : Aí o "problema" é com ele não comigo... - ele abre a porta - eu acho que não é uma boa idéia a gente ficar trancado sozinhos aqui por muito tempo juntos, se não vai sobrar pra mim - ele da risada e eu faço o mesmo.

Voltamos pro local que todos estão, e foi só a gente pisar aqui que o Brasil fez gol, decidi por em prática o meu plano e pulo no colo do primeiro cara que eu vi na minha frente pra poder "comemorar" o gol, e por coincidência (ou não) esse "cara" é um amigo gay meu, sinto ele apertar a minha coxa com força, mas não sinto nada com isso, até porque não é por nada não, mas nada supera as mãos do Gabriel.

Saio do seu colo e olho seu rosto, rindo em seguida, nossos rostos estão bem próximos, mas eu decido me distanciar.

Olho ao redor e não tinha ninguém prestando atenção na gente, decidi não olhar pro local que o Gabriel estava, apenas volto pro lado do Bruno, ele me olha e da risada, fazendo um sinal de negação com a cabeça em seguida.

- Acha que eu fui bem? - sussurro perto do seu ouvido e ele me olha sério, dou risada.

- Bruno : Se o Gabriel me bater eu vou querer um aumento - o abraço de lado e beijo sua bochecha, o que faz ele corar - Felipe pelo amor de Deus o que está acontecendo com você?

- Ah eu também não sei... Mas o Gabriel tá me negando sexo você acredita? - falo baixo e ele gargalha.

- Bruno : Já entendi tudo o que está acontecendo aqui... Mas acho que isso já foi o suficiente, ele está olhando pra cá com uma cara de quem vai vir matar a gente a qualquer momento - ele olha pro Gabriel mas rapidamente volta seu olhar pra mim, dou risada.

- Não foi não, eu quero mais - me distancio dele - vou atrás das minhas presas - mando um beijo no ar pra ele e o mesmo sorri.

Começo a andar pela sala e vou até onde o Gabriel estava e me sento do seu lado, do meu outro lado tinha um outro cara, e ele esta sem camisa, eu fico o olhando, até que escuto um apito vindo da televisão, o jogo havia acabado, o Brasil ganhou de dois a zero.

- Bom, pra comemorar essa vitória - me levanto do sofá e puxo o homem que estava sentado no sofá, fazendo nossos corpos ficarem próximos - eu gostaria de poder pegar nesse tanquinho aqui - passo a mão na sua barriga que era muito bem definida por acaso, todos que estavam no local dão risada, olho pro Gabriel de canto de olho e ele estava muito bravo.

- Carlos (nome aleatório) : Felipe, você já bebeu cara? - olho pro seu rosto - mas você pode pegar o quanto quiser... - ele pisca pra mim e eu dou risada.

- Bom saber - mordo o lábio e arranho seu abdômen - vou continuar com isso mais tarde - me distancio dele e vou em direção a cozinha.

Pov Gabriel

O Felipe endoidou ou o que? Fazer uma porra dessas na minha frente... Eu até iria atrás dele agora, mas tenho uma coisa melhor em mente...

Pov Felipe

Quebra de tempo

Praticamente todo mundo já havia ido embora, mas eu estava sentindo falta de alguém em específico : Gabriel... ELE SIMPLESMENTE SUMIU.

Se ele tivesse saído ele teria me avisado né? Eu não peguei tão pesado... Cadê esse menino gente?

Começo a perguntar pras pessoas que restaram se elas sabiam onde ele estava, e ninguém sabia me dizer.

Eu estava começando a ficar um pouco apreensivo, será que ele ficou muito bravo? Decido subir até meu quarto pra ver se ele estava lá, como o Luccas já está em casa, não seria falta de educação eu subir, até porque eu não estou deixando as visitas sozinhas.

Entro no meu banheiro e nada, procuro no quarto também, mas a única coisa "estranha" que eu achei foi um papel em cima da cama, e eu tenho certeza que não fui eu que deixei ele aqui.

Sento na cama e pego o papel na minha mão, e percebo que tem alguma coisa escrita.

~~~~~~~~~~Recado~~~~~~~~~~

Felipe... Ou como eu deveria dizer? Vadia talvez? É assim que você gosta que eu te trate né? Então tá bom... Tive que dar um saída, vou te comprar umas coisinhas, acho que você vai gostar, e não te interessa a hora que eu vou voltar.

Só espero que você esteja preparado, porque agora me caiu a ficha, eu conseguiria te maltratar sim, e muito, derrepente eu não estou conseguindo mais sentir nenhuma dó de você sabia? Muito pelo contrário, acho que seria muito excitante te ouvir gritar, não só de prazer, mas também de dor... É isso que você quer né? Você é uma puta mesmo, lógico que é, o jeito que você fica rebolando a bunda quando eu estou metendo em você nunca negou...

- Gabriel... Ou melhor dizendo, seu dom (N/A:Dominador... Pros lerdos).

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Termino de ler a carta e sinto meu coração bater mais forte, meus lábios estão secos, tenho que confessar que não estou nem um pouco arrependido, só estou um tanto quanto apreensivo, mas de um jeito bom.

Me levanto da cama e sinto minhas pernas fraquejarem, deixo o bilhete em cima da mesa do meu computador e vou em direção ao banheiro, vou me preparar, se é que vocês me entendem...

(N/A:Pros lerdos de novo : Ele foi fazer a chuca, gosto de ser detalhista... q)