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História Disputa Acirrada - (V) Um dia de azar


Escrita por: BunnyTeaser

Notas do Autor


Eai, migues?? Tudo nos trinta? Espero que sim, viu!
Estoy muito animada, não consigo me conter. Atualizar o meu xodô, aka Disputa Acirrada, é tudo pra mim.

Fantasminhas, mostrem a cara, negues! Por favorzinho😥

Boa leitura ~

Capítulo 5 - (V) Um dia de azar


Fanfic / Fanfiction Disputa Acirrada - (V) Um dia de azar

 

“Um dia de azar” 

 (POV JIMIN) 



 

    Eu estava irado.

Por Deus, eu juro que eu estava, e você poderia notar facilmente o meu estado de mal humor com a vida só pelo o modo que eu pedalava aquela bicicleta na força do ódio. E não, você não leu errado, além daquele dia ter amanhecido ao contrário e tudo estar dando em merda para mim, minha doce e querida mãe fez questão de protagonizar com sucesso o papel de karma da minha vida e me fez vir pedalando para a escola porque: 

 a) serviria para diminuir a minha pancinha charmosa e b) ela estava atrasada para o trabalho e sem possibilidades de me trazer.   

Mas, não acabava só aí. Eu mal conseguia me manter em cima daquele triciclo sem tremer porque o universo fez questão de ultrapassar todos os limites no papel de filho de uma rapariga (“moça” em Portugal, tá?) quando eu levantei pela manhã e vi o pequeno post-it rosa ao lado da cabeceira, descansando lindamente lá como lembrete de que Seulgi era a mãe mais atenciosa do mundo. Porém, daquela vez, a sua costumeira mensagem de amor veio junto a pior notícia que eu poderia ter: Jennie estará de volta daqui a uma semana. 

Se eu caísse dessa bicicleta e ralasse o joelho nesse exato momento, seria menos doloroso do quer saber que vou ter que conviver com aquela Themonia por alguns dias novamente. Eu nem mesmo fui capaz de levar o papelzinho da minha mãe até o mural onde eu colecionava todas as suas outras mensagens de bom dia. Daquela vez, o seu endereço foi o lixo. 

Eu juro, juradinho, que nem aquele pernalonga dos infernos me deixava com as bochechas mais infladas de raiva do que agora. Eu estava muito puto e nem uma cesta grande e gorda de chocolate me serviria de consolo. E para piorar, (sim, nada é ruim o suficiente para não ficar pior), eu facilmente poderia ser confundido com um Smurf. Não que fosse uma comparação tão ruim, eu curtia cantarolar suas musiquinhas por aí, mas é que eu estava mais para o Ranzinza do que tudo. Ninguém quer ser comparado com o Ranzinza, faça-me o favor. E eu te explico que o resultado disso também foi culpa da minha mãe (sério, descobri que o karma é mulher e ela se chama Seulgi, senhores) tudo porque ela jogou meu uniforme indiscutivelmente branco junto de uma meia azul dos infernos. Eu me encontrava azul dos pés à cabeça. 

Eu estava possesso e quase atropelei um cachorrinho vindo do além que cruzou a rua do nada. Contudo, o universo tinha ainda mais desgraças guardadas para mim assim que eu cheguei até o estacionamento e vi que não havia vagas no suporte de bicicletas onde eu poderia colocar a minha, então eu extravasei. É isso mesmo que você deve estar pensando, eu tive um surto de pelanca e me joguei no chão, esperneando porque, sinceramente, eu não sabia lidar com tantas injustiças de uma só vez. Na verdade, eu sabia que a diretora nem me deixaria entrar na escola vestido dessa forma e até o meu tênis parecia rir de mim pois eles também eram azuis. 

Quando me dei conta, eu estava em posição fetal, no meio do estacionamento, atrasado para a aula e chorando como um bebê, me sentindo um cocô. Alguns diriam que era manha, mas só eu sei o quão difícil é a minha vida, 'tá? Não é fácil conviver com uma mãe que quer te sabotar com péssimas notícias e roupas manchadas, um amigo que tem vento no lugar do cérebro e um inimigo que tenta roubar o seu prestígio todos os dias. 

Ninguém no mundo gostaria de ser um Park Jimin. 

O tempo estava nublado, e eu me sentia pronto para protagonizar uma cena de drama na chuva quando passos interromperam minha encenação. 

— Ué, o que um lixo no chão faz atrapalhando o meu caminho?

Alá o chapa de roedor chegando para me fazer desejar nunca ter nascido. Seria mais fácil ter sido abortado do que nascido na mesma era do coelho mutante. Eu não merecia tamanho castigo. Minhas pernas se remexeram mais um pouco antes que eu ouvisse a sua risada alta, certamente gozando da minha infelicidade. 

— Eu não mereço tantas desgraças, meu pai. — Resmunguei, o fazendo rir mais. Eu estava a ponto de explodir, mas sabia que tinha que me controlar. Como o pernalonga disse antes, o seu maior objetivo era me ver irritado, e, se eu queria o dar insatisfações, não deveria dar motivos para rir às minhas custas. Foi ali que eu respirei fundo, sorrindo com uma carranca no rosto, ainda dando de cara com as pernas feias e grossas dele revestida em um shorts azul escuro que o deixava ainda mais ridículo. — Hoje não é o seu dia, brucutu, você não vai me ver por baixo.

Apesar da confiança, meu rosto ainda estava molhado de lágrimas, contudo, ele, inesperadamente, se abaixou a minha altura e me avaliou, me levando a fazer uma careta pela aproximação desnecessária. Se ele fizesse qualquer piada, eu estaria pronto para o socar ali mesmo. Ninguém veria, estávamos no estacionamento. Sem expulsões e mais complicações.

— Na real, porrinha, eu só sinto vergonha alheia, você está parecendo um palhaço vestido em trapos. Você não estava achando que iria entrar assim, não é? — Com sua mão nojenta, o mais alto tocou a minha camisa, como se a avaliasse como um pano de chão e riu. O ódio me subiu a cabeça, porém, antes que eu pudesse o socar como o prometido, ele se pôs de pé novamente. — Achei que alguém cheio de frescuras e mimadinho como você tivesse uma pessoa exclusiva apenas para lavar suas roupas, afinal, um riquinho como você não deve ter menos do que cinquenta empregados, não é mesmo? Sei que se acha melhor do que os outros. 

Desgraçado. Era isso que ele era. 

— Eu poderia agir do mesmo modo e dizer que sim, eu posso ter alguém exclusiva para lavar apenas as minhas roupas, babaca, mas eu não sou assim. — O devolvi, minha língua coçando para expelir todo o meu ódio para fora. — Mimadinho sim, desumilde nunca. Não vou aceitar que você continue agindo como se eu fosse apenas um garotinho rico que não liga para nada além do próprio umbigo! — Eu estava revoltado e sabia que parcela disso era pela forma que ele me enxergava. Não que eu me importasse com a opinião dele, mas eu não doava todos os anos rações para o abrigo de cãezinhos do Tae e roupas para pessoas carentes junto com a minha mãe esperando que alguém me visse de uma forma tão distorcida. O dinheiro da minha família não definia o meu caráter. — Achei que você fosse melhor do que um cara orgulhoso, Jeon. 

Sim, eu citei o nome dele só para o ver vacilar e dar um passo para trás, sua expressão mostrando aquilo que parecia ser arrependimento. Jeongguk tinha uma grande dose de soberba no sangue, era visível isso só pelo modo que ele agia como se fosse o único a merecer algo só porque veio de uma realidade completamente diferente e mais difícil do que a da maioria dos alunos da escola. Ele com certeza enxergava o mundo como se todos tivessem tudo de mãos beijadas, e apenas ele lutasse por algo. Era realmente de se esperar que o fato de nossas vidas serem bem distintas contribuísse para que ele me diminuísse a um riquinho egocêntrico e não me suportasse. 

Eu sabia reconhecer a minha dose de defeitos e de manhas que um garoto rico ganha de berço, mas ninguém pode me julgar mal apenas pela quantidade de dinheiro na conta bancária de minha mãe, pois eu nunca faria o mesmo com a classe social de onde ele vem. 

— E-eu… 

— Esqueça isso, continue a me odiar que eu farei o mesmo com você. — Foi a única coisa que o dei quando interrompi a sua tentativa de um provável pedido de desculpas. Eu não queria se não fosse sincero, com certeza apenas era a mente dele pesada agindo. 

Então, à medida que eu me afastava com a bolsa nas costas e a bicicleta, numa tentativa de achar um lugar onde a pudesse deixar, Jeongguk continuava lá, estático e parecendo pensativo. Não que eu esperasse que depois daquilo ele mudasse, sabia que Namjoon ainda seria o pivô para as nossas desavenças, mas por um minuto eu desejei que as coisas não precisassem serem tão árduas assim. 

 

             

 

    Eu já estava preparado para correr pelo corredor mais rápido quanto o The Flash novamente e ir até o refeitório encontrar meu amigo ausente quando recordei que eu ainda estava chamando mais atenção do que aqueles homens pintados de azul dos antigos comerciais da Tim e percebi que teria que tomar uma providência. Se a velhinha da diretora me apanhasse por aí nesse estado, uma suspensão era certa. A mulher era rígida, fardas “personalizadas” para ela era um martírio. Já bastava eu ter que andar me escondendo dos professores e recebendo olhares tortos nas salas de aulas. 

Assim, com uma tática ninja, eu saí me esgueirando pelas paredes, aproveitando dos milhares de alunos excitados pelo intervalo, para passar despercebido pela multidão barulhenta. Eu acharia Taehyung, mas eu não poderia ir muito longe e me arriscar. Por onde eu passava, só se falava sobre o tal novato lindo e de voz capaz de te fazer gozar. Eu já estava irritado e cansado até o dedinho do pé, até que passando perto da enfermaria eu vi algo inacreditável.

Jung Hoseok saía da enfermaria praticamente abraçado a Taehyung, esse que estava com a cabeça enfaixada. Claro que não me importei muito com o provável machucado, Tae era estabanado por natureza. O que me deixava rosa choque era eles estarem juntos mesmo. Eu estava passado, juro. 

— Mas o que é isso na minha frente? — Eu me aproximei de mansinho, forçando esconder o sorriso cúmplice que me queria escapar quando Taehyung notou a minha presença. Hoseok não o deixou de lado, ainda circulava a cintura alheia como se o Kim pudesse cair a qualquer momento. — Não vai me dizer que inventou de cair para chamar a atenção do crush novamente, vai? 

Eu sabia que ele ia querer me matar, mas eu não pude evitar provocações. 

— Jimin… — Aquilo era uma ameaça. 

— Estou apenas sendo sincero. Te conheço tão bem a ponto de reconhecer suas táticas. Quem nunca fingiu desmaio para chamar atenção, uh? 

— Na real, apenas por um descuido enquanto brincava de acertar uma bolinha de ping-pong no tronco de uma árvore hoje mais cedo Taehyung se machucou na testa. — Um tanto lerdo como parecia ser, Hoseok não foi capaz de prestar atenção no meu comentário anterior e me explicou a situação. — Mas não precisamos nos preocupar, eu cheguei a tempo de o ajudar e os ferimentos foram leves. 

Ele sorriu grande, de um jeito caloroso e bonito que só ele conseguia ter e, quando eu me dei conta, aquele seu gesto não foi direcionado a mim, e sim ao meu amigo, que o sorria de volta. Ambos os olhos brilhavam um para o outro. Pelo o amor de G-dragon, eles eram perfeitos como um casal. Então eu me mantive quieto, como uma fujoshi que amava interações entre o seu ship yaoi favorito. 

Aquele momento entre eles dois significava muito para mim. Embora eu mostrasse que não, Taehyung era muito importante pra mim e a minha felicidade em o ver sendo notado pelo crush não fazia parte do plano de ter Namjoon...está bem, só um pouco, mas ainda sim eu torcia para que eles dessem certo juntos. 

— Meu otp… — Deixei escapar, como um bobo apaixonado por um casal gay, sem querer atrapalhando a troca de olhares entre eles. 

Kim se mostrou com as bochechas vermelhas ao ser pego em tal situação, já Hoseok riu descontraído. 

— O que disse? — Hobi bagunçou os cabelos, certamente um tanto sem jeito, e eu ri, abanando a mão no ar como se dissesse não ser nada. 

— Apenas cuide dele, o meu cabeça de vento é um pouco estabanado às vezes. — Falei com o maior carinho do mundo, claramente sendo soft, mas o safado do Taehyung me acertou com uma tapa no ombro. 

— Não fale bobagens, Jimin. — Ele claramente estava com medo que eu falasse demais e Hoseok fugisse ao saber que teria que lidar com um louco. — Aliás, por que sua farda está azul? 

O mais alto chegou no ponto importante da história, então eu suspirei triste. 

— Minha mãe inventou de lavar as roupas, você já deve imaginar o resto… — Resmunguei, cansado só de lembrar de toda a trajetória que estava me fazendo passar perrengue. — Aliás, foi culpa sua que pôs na cabeça dela que ela deveria cuidar dos afazeres domésticos! 

Naquele momento, Hoseok nos olhava parecendo perdido, mas também não soltava o mais novo. Até achei fofo, se não fosse gay demais.

— Não me acuse de mentiras, não tenho culpa se a tia não tem jeito para a coisa. — rebateu, e o Jung sorriu enquanto o olhava, como se o outro fosse a coisa mais fofa do mundo. 

Laudo médico: apaixonado. E okay, já poderiam parar antes que me dessem diabetes. 

— Whatever, querido, só queria saber se você ter um uniforme reserva no seu armário para me arrumar. 

— Cê sabe que eu mal lembro de colocar minha farda no corpo todos os dias antes de vim para a escola, Jimin, quanto mais trazer um reserva. 

Eu esperneei de desespero. 

— Taehyung, se a diretora me pegar eu estou ferrado. Você não pode me deixar sem opções. — Choraminguei, e sua expressão continuou de tédio. Sem nenhuma compaixão. 

— Mimadinho da porra. 

— Desde quando você fala palavrões, garoto?! — Fiquei chocado, o indagando com um dedo apontado em sua direção com direito a mão em frente da boca. 

— Desde que você repara mais nas suas briguinhas bobas com o Jeongguk do que em mim. — Aquilo era uma afronta? Ou ele estava jogando algo na minha cara? — E sabe o que você deveria fazer, Jimin? Ir procurar uma solução com ele, já que vocês parecem sempre disponíveis um para o outro. 

— Por que você está fazendo isso? Não é como se aquele chato fosse importante para mim ou algo do tipo! — Rebati, indignado.

Aquele idiota não era nada na minha vida, só uma pedra incômoda no meu sapato, obviamente. 

— Eu nem estou reclamando, quanto mais você dedica seu tempo a brigar com ele, você vai reparar o que está na sua cara, Chim. — Ele me chamou de Chim com um sorrisinho insinuante no rosto, e eu nem sabia se queria o socar por suas insinuações ou pelo apelido que eu odiava. — Mas é sério, agora eu tenho que ir, Hoseok me chamou para sentar com ele no refeitório — Ambos sorriram cúmplices. Nojo. — mais tarde eu apareço na sua casa para você me contar mais um episódio do seu dia fingindo odiar Jeon Jeongguk. 

E lá estava ele, passando por mim como se não tivesse me deixado na mão e acabado de fazer insinuações nojentas envolvendo o dentuço. Ele estava se achando o pirocudo só porque o Hoseok tava dando bola para ele? Era só o que me faltava. 

— Eu te odeio, Kim Taehyung!

Mas, ainda que bufando de raiva, precisava agir rápido e minha única alternativa foi me esconder no vestiário, aproveitando que a minha próxima aula seria de educação física. Porém, queridos, quem disse que foi uma boa ideia? Chegando lá eu percebi que o universo realmente não estava de bom humor comigo. O narigudo estava lá, sentado em um banco entre os armários com um livro abertos em mãos.

Me perguntava o que aquele louco fazia ali lendo calmamente um livro mais grosso do que o próprio pau dele (não que eu já tenha visto, mas as possibilidades da pimenta dele ser minúscula eram grandes) no vestiário. Quem lê no vestiário na hora do intervalo? Bom, eu não estava interessado nas particularidades estranhas do meu inimigo, então, soltando um suspiro, dei meia volta para sair dali. Não poderia me estressar mais, porém ele me viu antes mesmo que eu desaparecesse. 

— Até que você não fica mal de azul, pitoquinho. 

Isso foi um elogio? 

Eu virei nos calcanhares rapidamente, mais incrédulo do que quando Seulgi me comprou um milk-shake por livre e espontânea vontade. Mas, então, percebendo minha reação exagerada, ele elevou o olhar do livro e soltou uma risadinha filha da mãe capaz de realçar ainda mais seus dentes enormes. 

— Não que eu te ache bonito, claro que não...— Revirei os olhos. Não que eu esperasse um elogio sincero dele, porém ele pedia para apanhar. — Mas é difícil a cor azul deixar alguém feio, afinal, eu amo essa cor. 

— Meus ouvidos sangram com as suas baboseiras. 

— Vou fingir que você quase não teve um surto quando achou que eu estava te elogiando. — Aquele pernalonga sorriu provocante, certamente se achando. — Você ama quando recebe a minha atenção, não é? 

Ah, mas o mundo estava de palhaçada com a minha cara hoje. Meu pai, eu não conseguia suportar tamanha afronta. 

— Eu quero mais que você se exploda, seu brucutu. — Rebati, já me tremendo todinho de raiva. A sua gargalhada escrota me dava nos nervos. 

Se o meu pensamento tivesse forças, ele já estaria queimando com o meu ódio. 

— Fica de boa, porrinha, eu também quero que você se exploda. — Deu de ombros, e a minha vontade era o jogar o dedo do meio, mas eu era educado demais para isso. — E é por não te suportar que eu estou dando o fora. — Ele tirou roupas de dentro da própria bolsa lentamente e as repousou ao seu lado, parecendo um pouco hesitante, enquanto guardava o livro rapidamente. 

— Vai mesmo, vai logo! — Eu ficava incentivando, embora eu parecesse sem jeito(???) — Não gosto de você, pernalonga. — Eu apontei, aproveitando para o empurrar quando ele passou por mim. 

— Vai se foder, pitoquinho azul. 

Mas então, quando ele cruzou a entrada do vestiário, eu percebi o que havia me deixado intrigado. Lá estava um conjunto de vestes passadinhas repousando no lugar onde antes ele estava sentado, a camisa social branca junto da calça azul escuro e as meias também brancas me deixando satisfeito. Mesmo que hesitante, eu peguei a farda e levei ao nariz, só para comprovar que estava limpo, 'tá? E nossa, cheirava a Downy e o perfume fedorento que ele usava. Ele não tinha apenas esquecido ali, tinha? O nariz de Pinóquio não aparentava ser desatento…

Contudo, eu fiquei nervoso com as possibilidades…não era possível, era? Então, o que me merda estava acontecendo com a minha vida hoje?! 

 

                          (...) 

 

    Eu estava só os trapos, mesmo que agora eu não fosse mais o único ponto azul despontando na multidão. Sim, meus caros, eu cometi a audácia de vestir as roupas do pernalonga. Que se dane caso o objetivo dele fora me emprestar ou não o uniforme, nem quero enlouquecer tentando desvendar o propósito por trás disso. Se havia um, não é mesmo? 

    Eu só queria voltar logo para casa e terminar esse dia do cão. Na minha cabeça, nada mais iria me surpreender depois de tanto azar consecutivo, eu só queria me livrar da roupa do meu pior inimigo e tirar o cheiro dele de mim. Credo.

Porém, em tudo havia um porém, eu fui atropelado por uma manada de animais e quase cai no chão, correndo o risco de ser pisoteado. Eu não estava entendendo tamanha euforia e cochichos das garotas, até que eu percebi uma ala se abrindo à minha frente entre os estudantes como se um desfile da Fashion Week estivesse prestes a acontecer e fiquei de cara quando vi as duas figuras atravessando a “passarela”.

Era só o que me faltava mesmo…

Eu nem precisava de muitas informações para saber de quem aquele branquelo com uma horta na cabeça se tratava. Com certeza era o novato e, está bem, o mentinha até que era bonito e eu já tinha visto alguns vídeos dele nas redes sociais, — ele era um cantor amador —, mas o que me deixava com um tique nervoso era a mão atrevida de Namjoon repousando nos ombros dele, ambos próximos demais. 

Mas o que significava aquilo? 

— Ai, será que eles dois vão namorar? — Uma garota ao meu lado questionou a uma outra, mal contendo o sorriso animado. Eu ainda continuava a olhar perplexo o show daqueles dois. — Eles até que combinam, né? 

— Suga pode ser o par perfeito para o Nam.   

Foi ali que eu descobri que situações difíceis requerem medidas drásticas.

Aquele Suga estava na mira da minha bazuquinha da morte. 





 


Notas Finais


A gente tá mantendo as esperanças, esperando que vocês estejam gostando... Então, uma moralzinha é muito válida e adicionar nas listas de leituras também 💛

Até quarta, clã


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