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História DISTRICT: Revolution - Stray Kids - Capítulo 10: A Sign


Escrita por: spearbfairy

Notas do Autor


Oiii
Genteeee estamos chegando na reta final, eu não quero que acabe😭
As notas finais tem informações importantes sobre a inspiração para alguns detalhes nesse capítulo, então leiam por favor🙏🏻

Notícias boas; os meninos do Enhypen estão todos livres do corona, finalmente, e se preparando pro comeback (que eu sei que vai me tirar o juízo por um tempo).
Falando em comeback, ontem saiu o clipe que Gone Away e eu ainda não superei nem Thunderous, alguém paga minha terapia.

Enfim! Voltando ao ponto, fiquem com o capítulo. Nos vemos nas notas finais😁😁

Capítulo 11 - Capítulo 10: A Sign


[26 de Janeiro de 2016]

Distrito 9, sala de reuniões.

– Ele tá demorando, eu tô cheia de sono. – Nina bocejou, abraçando o próprio corpo e procurando uma posição confortável na cadeira em que estava sentada. – Pode apagar a luz?

Minho revirou os olhos. – Você não consegue levar nada a sério? Tem vidas em jogo aqui, inclusive a sua.

– Eu não pensava que ia viver até agora mesmo... – Ela deu de ombros. Minho encarou Chan, mentalmente o culpando por ter que aguentar aquela garota inconsequente. Chan suspirou, encarando a porta quando Jackie passou por ela, seguida do garoto que tanto esperavam. – Ai, finalmente. E aí, Heeseung? Como tão as coisas?

– Agora não, Nina. – Jackie suspirou alto, abrindo espaço pro garoto passar e se sentar em uma das cadeiras ali dispostas. – A gente tem coisa mais importante pra conversar.

– O que é isso? – Minho perguntou, se referindo à pilha de papéis que Heeseung carregava nas mãos e espalhou na mesa para que todos vissem.

– Fichas e planos de experimentação. – Ele disse, parcialmente ofegante e se desfazendo do uniforme que usava como parte de seu disfarce. Se sentia sufocado naquele uniforme.

– O que? Você roubou isso? – Chan arregalou os olhos, lendo por alto o conteúdo de alguns daqueles papéis.

– Eu fiz cópias, não vão sentir falta. – Explicou o Lee mais novo.

Heeseung já estava há meses infiltrado no Instituto Kyn e, pra sua sorte, ninguém tinha desconfiado. Ele não conseguia fazer muita coisa pelos prisioneiros, ou estragaria seu disfarce, mais ainda assim fazia o que podia. Desde que Heeseung se infiltrou as crianças comem mais, apanham menos e com certeza tem mais esperança que um dia aquele inferno vai ter fim.

A única coisa que ele não conseguiu diminuir foram os sumiços.

– E o que fazemos com isso? – Minho encarou Heeseung, esperando uma resposta vinda do mais novo, já que tinha sido ele a achar o conteúdo daqueles documentos útil o suficiente pra trazer ao Distrito.

– As fichas dos prisioneiros podem nos dar informação importante, inclusive eu já consigo ver que alguns deles tem mutações bem fortes, isso pode ser útil. – Quem respondeu foi Nina, cutucando Minho com o cotovelo e o mostrando uma das fichas ali dispostas.

– Não vamos fazer as crianças lutarem. – Chan interrompeu, lendo atentamente os planos de experimentação.

– Isso é conversa pra outra hora. – Jackie interrompeu a possível discussão, se inclinando para ler os papéis que Chan segurava. – O que é isso?

– "Projeto Bypass"? – Heeseung fez o mesmo que sua treinadora, lendo em voz alta o nome do projeto. – Cobaias quimicamente subjugadas...

– Foi o que fizeram comigo. – Nina proferiu, sem encarar os três, com a cabeça baixa.

– Não, não, isso não pode ser. – Chan balançou a cabeça em negação, folheando o documento e visivelmente perturbado pelo seu conteúdo. – Você não foi a única, nem a primeira a ser testada pra esse projeto, Nina.

– Como assim? – Minho perguntou, sobrancelhas juntas e uma expressão confusa no rosto.

– Aqui tá cheio de nomes. Nomes que a gente conhece. – Jackie tomou um dos papéis das mãos de Chan, o mais velho rapidamente procurando outro referente ao mesmo projeto. – “Seo Changbin, primeira cobaia do projeto Bypass, fracassou”.

– Song Jiyeon, Cho Haeyoung, Hwang Hyunjin... – Chan continuou lendo rapidamente os nomes que reconhecia. A expressão de Minho caiu, seu sangue ferveu, e sua vontade era ir sozinho até o Instituto e acabar com isso por conta própria. – Isso só pode ser um pesadelo.

– Park Jongseong, tem vários outros nomes aqui. – Heeseung arregalou os olhos à menção do nome de seu amigo, assim como fez Nina. Não queria que ninguém mais passasse pelo que ela passou. – Eles tão experimentando isso em crianças agora mesmo.

– Nós precisamos fazer alguma coisa. Isso é mais urgente do que a gente pensava. – Minho exclamou, tomando o resto dos papéis das mãos de Chan, passeando os olhos pelas palavras ali impressas.

Jackie levantou o olhar do documento e encarou os outros quatro na sala. Todos sabiam o que era aquele olhar, era o mesmo olhar que ela tinha quando decidiu ajudar as meninas a fugir, era o olhar que dizia “eu tomei uma decisão e não vão me fazer mudar de ideia".

– A gente vai fazer alguma coisa.

[...]

– Acorda, Chan. Vambora, eu sei que foi dormir tarde por causa do Heeseung, mas até o Changbin já tá de pé. – O Bang despertou com o barulho da porta de seu quarto abrindo abruptamente, e assim que seus olhos se adaptaram a luz, ele viu Eunjae o encarando de braços cruzados.

– Por que tá me olhando com essa cara?

– Jackie disse que acha que você precisa conversar e eu me ofereci. – Ela o puxou até que estivesse sentado, e então sentou-se ao seu lado. – Anda, me conta o que te aflige.

Chan revirou os olhos, suspirou e, não vendo outra saída, abriu seu coração para a mais nova. – Nina acha que devemos fazer as crianças que estão presas no Instituto lutarem com a gente.

– Hm, e o quê mais? – A Park ouvia atentamente.

– E eu briguei com ela ontem a noite porque é óbvio que não podemos fazer eles lutarem. – O Bang proferiu e então a mais nova o encarou, intrigada. – Heeseung trouxe algumas das fichas dos prisioneiros ontem e ela tava lendo como se fossem soldados.

– Olha, primeiro de tudo, precisa dar um tempo pra Nina. Ela foi tratada como uma arma viva por um tempão, ainda tem muito o que aprender. – A mais nova aconselhou, Chan impressionado com o quanto a caçulinha amadureceu. – Segundo, o que te faz pensar que eles não vão querer ficar e lutar?

– Eu não ia querer. – Ele encarou a mais nova, mas não aguentou aqueles olhos grandes lhe olhando, então abaixou a cabeça e encarou o chão. – Eu fugi.

Eunjae encarou o rosto cheio de preocupação do mais velho. – Chan, eu preciso te contar uma coisa. – Ela continuou quando sentiu o olhar do Bang cair sobre si. – Eu deixei a carta do Jisung pra trás, com uma mensagem de resistência.

– “Mensagem de resistência"? Eunjae! – O mais velho levantou-se em um pulo da cama, encarando a Park cinco vezes mais preocupado do que antes. – Isso aqui não é Cuba nos anos 50, tá legal?

– Por que tá tão bravo? Eu pensei que era isso que queríamos. Derrubar o Kyn, começar uma revolução!

– O que eu quero é que a gente fique seguro, longe de qualquer um que queira se aproveitar de nós! – Ele rebateu, fazendo a mais nova se calar e abaixar a cabeça, arrependida. Chan suspirou. – O que você escreveu lá?

– Eu não lembro, alguma coisa sobre não deixar o fogo se apagar. – Ela falou em tom baixo. Chan fez um som de “tch” com a boca, bagunçando os cabelos em frustração. – O Heeseung não te fala as coisas? Chan, independente de alguém ter achado ou não aquela carta, aquelas crianças tem sede de justiça. O nosso verdadeiro desafio vai ser tirar todo mundo de lá, porque eles vão querer ficar.

– É, e sua mensagem estilo Che Guevara facilitou bastante, obrigado.

– Escuta, eu não queria influenciar ninguém a dar uma de Jackie e sair recebendo punições de graça. – Ela começou, ficando de pé junto do Bang. Estava cansada de parecer uma criancinha levando bronca. – Pra falar a verdade, nós quatro teríamos desistido pouco tempo depois de vocês irem embora, se não fosse pela carta do Jisung.

Chan encarou a Park. Tudo que ele queria era ver seus amigos bem, seguros, e sem se preocupar com organizações criadas para o único propósito de caçar pessoas como eles, e faria de tudo para conseguir isso. O que ele não contava era que a pequena Eunjae que ele viu crescer teria muito mais coragem e garra do que ele.

– Esperança foi o que me manteve viva por muito tempo, Chan. E eu queria dar esperança pra eles também. – Ela concluiu, saindo do quarto e batendo a porta com força, deixando um Bang pensativo do lado de dentro.

– Se eu soubesse que eu ia ter que lidar com tanta teimosia... – Ele bagunçou os cabelos mais uma vez, segurando um sorriso que insistia em crescer em seus lábios, o orgulho de suas meninas, misturado com o medo de perdê-las fazendo seu coração bater mais rápido.

[...]

– Chan, eu desisti de perguntar onde você consegue essas coisas, mas fala pro fornecedor dessa carne que se eu soubesse quem ele era, eu casava com ele. – Changbin pronunciou entre as colheradas que dava no seu prato de sopa. Chan balançou a cabeça em resposta. – Ah, que delícia!

– Changbin, pelo amor de Deus, come de boca fechada! – Hyunjin pediu, ou quase clamou que o Seo tivesse o mínimo de etiqueta.

– Eu não acredito em deus, então azar o seu.

– Muito maduro, Changbin. – Jackie revirou os olhos e olhou para o outro lado quando o mais velho passou a comer de boca aberta propositalmente, só por um momento, pra irritar o Hwang.

– Deixa eu falar uma coisa pra vocês... – Jiyeon chamou a atenção dos moradores do Distrito para si e largou de lado o prato de sopa vazio antes de voltar a falar. – O dia do ataque tá cada vez mais próximo.

As palavras da Song ecoaram na mente daqueles jovens. O dia em que voltariam ao lugar onde tudo começou estava se aproximando. O lugar que fez tanto mal à eles, que deixou marcas profundas que ainda não cicatrizaram, que fez de tudo pra ver a luz que brilha em cada uma daquelas crianças perdidas se apagar.

– Não tô ansioso pra voltar lá... – Jisung pronunciou depois de um tempo, um riso sem humor escapando seus lábios enquanto seu corpo tremia com calafrios só de lembrar das paredes brancas do Instituto.

Mas eles iam voltar.

Iam voltar pelos muitos outros que ainda sofrem entre aquelas paredes brancas. Iam voltar pra sentir, enfim, a sensação de estar livres. Porque eles não estariam livres até aquele lugar ir à baixo.

Os calafrios que Jisung sentiu, na mesma hora que apareceram, foram embora. No lugar disso, uma coragem sem tamanho, vontade de fazer justiça e conforto como nunca tinha sentido antes invadiram seu peito. Ele levantou o olhar, dando de cara com doze pares de olhos que quase pegavam fogo de tão determinados. Ele sorriu, sentindo uma mão firme apertar seu ombro esquerdo. Quando olhou, deu de cara com seu melhor amigo sardento lhe olhando de maneira confiante.

– Não vai estar sozinho.








Notas Finais


Eita e aí
Dedo no c* e gritaria hein


Sim, deixa eu dar minhas explicações logo.
⚠️Informações chave sobre o filme "Viúva Negra" da Marvel⚠️

- O "Projeto Bypass" foi inspirado no enredo do filme "Viúva Negra". No capítulo não tem nada que venha a ser um spoiler grande do filme, mas não custa o aviso😅.

A pergunta de hoje é: por que vocês acham que a "lavagem cerebral" só deu certo com a Nina?

Foi isso, meus docinhos de caramelo, espero que vocês tenham gostado. Mas uma vez, se acharem algum erro, ou alguma besteira que eu posso ter colocado no capítulo sem notar, sintam-se livres pra comentar. Críticas construtivas são sempre bem-vindas!

Se cuidem, se vacinem, usem máscara e bebam água! Até o próximo capítulo💕💕


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