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História Distrust - Beijo alucinógeno


Escrita por: CohenWriter

Notas do Autor


Hoje é dia 24/02 o/ E o que isso significa ?? Hoje é aniversário da Fic <3 <3 E meu também \o/ #HappyBirthdayToMe <3
Essa semana estava com tanta preguiça de escrever :/ kk ' Mas eu escrevi , pois havia prometido que hoje teria capítulo novo <3
Esse capítulo tá muuuito fofin <3 Amei demais escrevê-lo <3
Além de eu citar o meu autor preferido nesse capítulo, Stephen King <3 Sempre , sempre , EVEER , amarei suas obras . Bom ... Se vocês vissem os livros que tenho em casa , a grande maioria é dele . Acho que tenho uns dez livros dele aqui . Só falta ler um , e na qual , fora o último que comprei .. Mas pensa na coragem da pessoa em ler um livro de mais de mil páginas kjjkjkj E caso não notaram , o "Joseph King", chefe e tio do Adam , o nome foi dado em homenagem ao Stephen <3
Enfimmm ... Vou deixar vocês lerem u.u

Booa leitura o/

P-S: Capítulo dedicado à MyWarrior <3

Capítulo 26 - Beijo alucinógeno


Fanfic / Fanfiction Distrust - Beijo alucinógeno

Você é a única, garota

Você sabe que é verdade

Estou me sentindo mais jovem

Toda vez que estou sozinho com você

Estávamos sentados num carro estacionado

Roubando beijos em um quintal

Temos perguntas que não devíamos ter perguntado, mas

Como você se sentiria

Se eu dissesse que te amo

É só uma coisa que eu quero fazer

Estou aproveitando, passando a minha vida

Me apaixonando ainda mais por você

Então diga que você me ama também

 

(How would you feel/Ed Sheeran).

 

...Ao sair de lá, tive uma sensação atípica. Aliás, fazia muitos anos que não me sentia assim, apaixonado.
   Ela é tão linda. Tão sensacional, que seria impossível não me apaixonar.
   Aquela pequena mulher conseguiu roubar meu coração.
   Estou tão apaixonado. Estou louco, completamente louco por ela.

 
  Narração Lovato

   Quando Adam virou as costas, tive uma sensação melancólica.
   Estava triste por ele ter ido e não ter ficado mais tempo comigo. Mas preciso entender seu lado. E agora que sou a namorada de uma personalidade famosa, sinto-me na obrigação de entendê-lo. Aliás, além de famoso, ele é um homem muitíssimo compromissado.
   - Hum... - Interrompeu meus pensamentos.
   - O quê? - Indago com um sorriso bobo no rosto.
   - Só tô observando essa sua carinha de apaixonada.
   Suspiro suavemente.
   - Finalmente meu casal preferido se assumiram - Falou suspirando.
   - Eu tô tão feliz - Sorrio.
   - Ele foi tão, mas tão fofo - Suspirou. - Fiquei tão emocionada.
   - Imagina eu - Sorrio.
   - Ele tá apaixonado por você! Eu FALEI! - Falou eufórica.
   Sentei-me no braço do sofá. - Eu nunca imaginei que ele fosse dizer tudo aquilo pra mim... Eu amo ele.
   - Dá pra ver... Só prestar atenção na forma que você sorri pra ele...
   - Não caiu a minha ficha ainda... Simplesmente não dá pra acreditar que ele me disse tudo aquilo. Ele me ama! Eu tô... Tô... Chocada.
   - Ele foi tão romântico! Vocês são tão lindos! Tão fofos! Eu tô apaixonada por vocês - Sorriu euforicamente. - Meu casal preferido.
   - Agora você pode falar casal, porque agora, somos de fato um casal - Sorri.
    - Ai, amiga... Me sinto tão culpada por ter te dado um conselho errado.
   Sorri. - Na verdade, você me deu um ótimo conselho... Se eu não tivesse me afastado, eu e ele ainda estaríamos naquela situação esquisita... Naquela amizade colorida.
   - É... Pensando assim... Mas agora pensa na sua vida... E quando ele te assumir publicamente? Já imaginou como vai ser?
   - Vai ser um inferno, eu sei... Mas fazer o quê... Prefiro passar pelo inferno, do que ficar sem ele.
   - Que amor, hem - Sorriu.
   - Eu amo demais ele.
   - Você vai ficar conhecida como a namorada de Adam Levine.
   - Vai ser tão estranho... Pra mim, ele não é Adam Levine. Pra mim, ele é só o Adam.
   - Você irá em eventos importantes com ele! Já pensou nisso? - Seus olhos brilhavam como dois faróis reluzindo luz sobre o mar.
   - Não - Sorri desconcertada. - Eu vou ser uma namorada que não vai querer aparecer sob nenhuma hipótese... Afinal, eu só quero ser a namorada dele e não ser conhecida por isso.
   - Vai ser difícil evitar isso... Você, mais do que ninguém, sabe que a mídia vai ficar louca atrás de você.
   - E é por isso que pedi para esse namoro ficar só entre nós. Bom... Por enquanto.
   - Eu tô tão feliz por você - Sorriu.
   - Agora só falta você se acertar com o James.
   - Eu e aquele safado? Nunca.
   - Para com esse rancor, amiga - Falei. - O Adam me disse que o James tá quase se divorciando.
   - Tá, mas e a mentira?
   - Que mentira?
   - Não se lembra que ele mentiu pra mim? Mentiu tudo, inclusive o nome.
   - Mas ele tá arrependido - Apelei.
   - Ele vai ter que me provar isso.
Meu celular toca. Atendo-o.
   - Adam? Aconteceu alguma coisa?
Miley olha-me preocupada.
   - Não... Eu só liguei pra te lembrar o quanto eu te amo.
Um sorriso surge em meu rosto. - Eu também amo você. E amo demais. E eu queria tanto estar aí com você... Falar nisso... O senhor não deveria estar descansando?
   - Falou bem: deveria. Mas você acha que eu conseguiria dormir antes de te dar boa noite?
   Sorri. - Tá certo então... Boa noite, meu amor - Minha voz soou adocicada.
   - Boa noite - Retribuiu o tom de voz.
Desligamos.
Suspirei de uma forma aquilina.
   - O que o Adam queria?
   - Ele queria me dar boa noite - Um sorriso idiota floresce em meu rosto.
   - Mas que fofo - Sorriu. - Minha amiga apaixonada é tão fofo.
   - Eu já tô morrendo de saudades dele.
   - Mas não faz nem uma hora que ele saiu daqui.
   - Sim, mas já estou com saudades.
   - Calma, amiga. Amanhã você vai ver o seu amor.
   - Ai dele se não aparecer aqui.
   Riu. - Mas que namorada estressada ele tem.
   - Uma namorada apaixonada, isso sim - Sorrio altivamente. - Bom... Agora eu vou dormir - Bocejo. - Estou pingando de sono.
   - Tá... Eu deixar você dormir - Sorriu. - Boa noite, amiga apaixonada.
Levanto-me e sigo em direção ao meu quarto.
Faço com que minha cabeça pouse sobre o travesseiro.
Ao pousar, o primeiro pensamento que me vem à mente, é a figura de Adam.
   Estava num lugar esotérico. Nunca havia estado lá. Estava tudo tão claro, tão nítido. E Adam estava nesse misterioso local.
   Seu rosto esboçava alegria. Ele estava alegre, animado, com um grande entusiasmo. E esses elementos expandiram-se de uma forma transcendente ao fitar-me.
   Um sorriso brotara em seu rosto. E respectivamente, no meu.
   Ficamos nos olhando por algum tempo. Nos entreolhávamos com ternura.
   Meu coração pulsara muito forte em meu peito.
   Desenhei com meus lábios a seguinte frase: "Eu te amo".
   Adam aproximou-se. E quanto mais ele aproximava-se, mais frenético meu coração dançara em meu peito.
   Estávamos a três passos de distância. E quando finalmente desestagno, ouço um ruído. Ele vinha do final do corredor, como um graduar sonoro.
   Finalmente o som chegara em meus tímpanos. Eles vibram. Meus olhos abrem-se.
   O ruído não se passara do meu "querido" despertador invadindo meus sonhos.
Levantei-me depressa, e arrumei-me também.
Fiz meus rituais matutinos. E apressei-me para ir para a faculdade.
   Ultimamente, tenho me esforçado para ser assídua. Meus esforços estavam dando resultado, pois estava conseguindo.
   - Bom dia - Falou Benjamin entusiasmado. - Hoje trago como tema, a escrita - Arqueia levemente uma sobrancelha. - Tenho lido alguns textos produzidos por vocês, e observei que alguns tiveram erros banais... Eu até entendo quando se erra uma palavra ou outra... Mas várias? Aí o indivíduo já tá de sacanagem. Principalmente para vocês, que almejam essa carreira que usa como base principal a escrita - Apanhou na mesa alguns papéis. - Eu vou ler umas coisas absurdas que alguns de vocês escreveram. Aqui: "...A escrita me propociona alegria. Sinto-me contente em descrever palavras de bruto peso numa folha de papel...". Qual a necessidade de escrever isso? "Folha de papel". Tá errado. Não se escreve coisas tão óbvias assim. Quem lê, já sabe que se trata de uma folha que se usa para escrever... E nem preciso comentar desse "propociona"...
   - Falou aquele que nunca escreveu errado. Não é, Professor?! - Louis fala.
   - Já, claro que já errei... - Falou com um sorriso tímido no rosto. - Uma coisa que acontece muito comigo é quando escrevo durante muitas horas e acabo escrevendo palavras óbvias erradas. E tudo isso é por falta de atenção - Usou seu diafragma para falar com nitidez. - Quando comecei a trabalhar nesse ramo, e quando fui escrever uma matéria, troquei o "s" pelo "c" de uma palavra - Faz com seus olhos fossem para cima, com fins de fazer uma memoração. - Acho que a palavra foi célula, não lembro... Enfim... A minha sorte, é que tenho o costume de revisar tudo que escrevo. Senão, tava fodido. - Sorri desconcertado. - Desculpa o termo...
   Não pude evitar um sorriso de canto surgir em meu rosto. Eu adorava aquele professor.
   - Aí um colega de trabalho leu meu rascunho e falou: "Porra... Imagina se não fosse jornalista... Esse merda 'seria o próximo Stephen King!' Você é burro, cara!". E eu respondo: "E se você não fosse jornalista, se daria muito bem como blogueira nas matérias de fofocas da capricho". E depois disso, perco meu emprego...
   Nos entreolhamos confusos.
   - Perco meu emprego, porque meu colega que estava do meu lado cochicha em meu ouvido: "Ele é nosso chefe, seu panaca".
   A turma não pôde conter os risos.
   - Sim, eu sei... Fui um jumento... E essa é minha dica para vocês: revisem tudo, absolutamente tudo que escrevem. E acima de revisar, amasse, rasgue, taque fogo no rascunho que você escreveu... Porque se seu chefe for um otário como aquele meu antigo chefe, e pegar seu manuscrito... Uma frase descreverá muito bem sua situação: "Se fodeu".
   Adorava as aulas do Benjamin. Ele era muito cômico com suas piadas de jornalísticas. E só quem é jornalista entende elas.
   Após concluir o turno, saio apressadamente, pois precisava ir direto para o trabalho, porque havia trocado meu horário, com o intuito de não ver o focinho de Stefan. E por conta disso, minha aula acabava um pouco mais tarde.
   Ao colocar meus pés na rua, e andar até a esquina da minha faculdade, percebo um carro familiar estacionar ao meu lado.
   - Demi! - Stefan sai do mesmo.
   Reviro os olhos. - Você...
   - Vem, entra.
   - Tá louco? Eu tenho que trabalhar.
   - O trabalho pode esperar... Mas o nosso amor, não.
   Rio. - Amor? Eu não amo você! Eu só posso amar um homem. E esse homem é o Adam.
   - Adam, Adam, Adam... - Fala debochando-me. - Você não sabe falar outro nome?! E eu sei que vocês não têm nada... Até porque, eu leio as notícias... Adam tá namorando com uma tal de Ashley e não com você.
   - Tá, tá... Pense o que quiser...
   - Agora entra no carro.
   - Não.
   - Entra!
   - Eu não vou entrar!
   - Ah, não?! - Esboça um sorriso sugestivo. - Você vai entrar por bem ou mal!
   - Vai fazer o quê? Me puxar pelos cabelos? - Minha voz soou irônica.
   - Quase isso... - Pegou com brutalidade em meu antebraço e puxou-me.
   - Me solta! - Falo assustada.
   - Fica quieta! Eu só quero ter uma conversinha com você.
   - Que isso, cara? O que você tá fazendo com ela? - Um homem se aproxima.
   - Não é da sua conta!
   - Claro que é! A moça não quer ir com você! Eu acho melhor você soltar ela!
   - Não se mete!
   Ele tira a mão de Stefan de mim. - Melhor você sair vazado daqui - Falou firmemente.
   - Você vai fazer o quê? - Sua voz soou como de deboche.
   - Eu vou arrebentar a sua cara.
   - Duvido que você consiga.
   Percebo a mão daquele homem levantar-se, então interfiro. - Por favor, não precisa bater nele. Eu sei que ele bem que tá merecendo, mas não quero arrumar confusão no meio da rua.
   - Só porque você tá pedindo... Agora, eu acho bom você não voltar a fazer isso com ela e com nenhuma outra mulher, seu filho da puta!
   Stefan olhou-nos enraivecido.
   - Obrigada por ter me defendido - Sorrio.
   - Não foi nada... A propósito... Aquele otário é seu namorado?
   - Não... Ex.
   - Nossa, que cabeça a minha... Esqueci te me apresentar... Eu sou Matt - Sorriu.
   - Eu me chamo Demi - Retribuo seu sorriso.
   - Demi? Eu ouvi esse nome ontem...
   - Ontem? Sério?! Achei que meu nome não fosse comum...
   - É que um amigo meu só fala de uma tal de Demi... Sabe como é amigo apaixonado... - Fala com um meio sorriso no rosto.
   - Sei sim... - Sorrio. - É uma chatice.
   - Mas o Adam só fala dela.
   - Adam? - Fico surpresa.
   - É... Por quê? Você conhece ele?
   - Depende de que Adam você tá falando, porque meu namorado se chama Adam.
   - Não... Não acredito! Será que você é a Demi que ele tanto fala?
   - Ele é o Adam Levine?
   - É - Fala de boca aberta.
   - Então sou eu mesma - Sorrio.
   - Mas que coincidência.
   - Verdade - Sorrio.
   - Então por isso que ele tava todo felizinho... Foi porque vocês se acertaram... Você não sabe o quanto ele tava insuportável durante essa semana.
   - Por quê?
   - Porque você deu um pé na bunda dele - Riu. - Ele tava incrivelmente chato. Parecia um senhor de oitenta e poucos anos de tão azedo e rabugento - Riu. - Você não podia olhar pra cara dele que ele já te xingava.
   Ri. - Não parece o Adam que eu conheço.
   - Você não pode se separar dele... Pelo bem da banda e de todos.
   Ri. - Não pretendo me separar dele... Só se ele merecer.
   - Ele é um pouco difícil, mas você precisa ter paciência...
   - Não falo por conta disso, mas porque ele é um safado... E você com certeza sabe disso.
   - É... Ele é um pouco.
   - Um pouco?! - Minha voz eleva-se três oitavas. 
   - Tá, ele é muito... Mas ele ama você.
   - Ele pode até amar, mas se ele me trair... Bem... Seria bom vocês já irem procurando um outro vocalista.
   - Ele não vai te trair...
   - Espero... Bom, eu preciso ir... Foi muito bom te conhecer - Sorrio.
   - Digo o mesmo... Até porque, já estava muito curioso pra conhecer a mulher que enfeitiçou meu amigo... Não sei o que você fez, mas ele é doido por você. Como o James diz: ele tá doente. Doente de amor.
   - Nossa, que exagero - Rio.
   - Exagero nada - Riu.
   - Agora eu preciso ir... Bom... Até breve... Até porque, como você é amigo dele, é muito provável que a gente se veja de novo.
   - Verdade - Sorri. - Tchau, Demi.
Caralho! Que puta coincidência! Eu tô surpresa. Como assim o amigo do Adam me salvou do ordinário do Stefan? É muita coincidência! Eu adorei ele. Esse Matt parece ser uma boa companhia ao Adam. Falar em Adam... Já estou com saudades do meu amor.
Estava subindo as escadas. Subindo com rapidez, para não atrasar-me e evitar uma possível bronca de Joseph.
   Durante minha subida ágil, minhas narinas são invadidas por um odor pútrido de nicotina. Era um cheiro desagradável. Na realidade, sempre detestei qualquer tipo de droga, tanto as ilícitas, e quanto as lícitas. E aquele cheiro realmente me incomodava.
   Ao estar de frente a porta de Joseph, faço com que meus dedos pousem na campainha.
   Logo ouço o tilintar de chaves batendo-se uma nas outras.
   Cassandra recebe-me.
   - Oi, Demi. - Ela fala desanimada.
Cassandra estava estranha comigo desde que ficou sabendo do meu "término" com o Adam.
   - Oi, Cass - Sorrio animada e adentro.
   - O Joseph está te esperando.
   Aquiesço.
Vou em direção ao escritório do meu chefe. Adentro no mesmo.
   - Oi, Demi - Joseph sorri.
   - Oi - Retribuo o sorriso.
   - Eu quero que você leia essas coisas que escrevi - Falou dando-me algumas folhas.
   Passei por algumas manchetes e estagnei em uma que chamou-me a atenção.

ADAM TERMINA NAMORO COM ASHLEY COLLINS.

   Ao que tudo indica, o romance que o cantor afirmava com veemência que estava indo bem, tem um curto desfecho.

   O cantor, por meio de uma nota, relata que o namoro com a socialite chega ao fim.
   Não se tem uma causa específica, pois o mesmo foi sucinto ao assunto, e relatou o fim do namoro.
   Isso deixou os fãs intrigados, pois ao ver deles, o romance estava indo bem. E isso é um novo mistério, e que talvez, nem seja esclarecido, pois Adam, normalmente, tem sido muito discreto em relação à sua vida pessoal.
   Seus fãs estão preocupados com o cantor, pois com um término tão repentino, coisa tem.

   - O Adam terminou com a Ashley? - Indago cinicamente.
   - Graças à Deus.
   - Mas o senhor sabe o motivo?
   - Sei não... O Adam não conta esses tipos de coisas pra mim... Na verdade, ultimamente, acho que até ele tem ocultado certas coisas de mim... Nós já fomos mais próximos.
   - Tudo mudou por causa da fatalidade que aconteceu anos atrás, né?
   - Isso mesmo... Bom... Chega de falar do Adam e vamos trabalhar.
   Nós escrevemos algumas coisas. Tanto de matérias abordando o tema de famosos, quanto de temas mais sérios.
Ficava admirada com a facilidade que Joseph destrinchava sua escrita. Ele realmente levava jeito. Até assuntos que, para mim, são impossíveis de escrever, pois possuem um nível elevado de complexidade, ele possui a maestria de escrever. Isso realmente me impressiona.
E espero eu, um dia, chegar ao ponto de comparar-me à ele.
   Ao terminar meu expediente, Joseph despede-se de mim.
   - Bom... Até segunda - Sorriu.
   - Até.
   - Ah... Você me faz um favor?
   - Claro... O que é?
   - Eu gostaria que você levasse essas xícaras até a cozinha.
   - Ah, claro - Sorrio.
Pego-as e me direciono até a cozinha.
Espero que Cassandra não esteja lá. Afinal, ela está tão estranha comigo.
   Ao chegar lá, meu desejo não fora realizado.
   - Eu vim deixar essa xícaras aqui... O Joseph pediu.
   - Ah... Deixa aí.
   - Por que você tá tão séria comigo? Eu fiz alguma coisa? - Indago de uma forma simplória.
   - Eu tô normal.
   - Não tá não.
   - O que você quer? Que terminar com o meu menino do nada, deixando ele tão triste, e ainda quer que eu te trate normal?!
   - Desculpa... Mas foi necessário...
   - O Adam ficou desolado! Você foi muito má!
   - Mas você nem sabe os motivos.
   - O Adam é um bom homem. Eu tenho certeza que ele não fez nada - Argumentou.
   - Mas a decisão que eu tomei, foi realmente boa.
   - Tô atrapalhando alguma coisa? - Indaga Adam.
   Um sorriso idiota brota em meu rosto. - Achei que você fosse chegar mais tarde.
   Ele beijou-me. - Vim correndo pra te ver.
   - Espera aí... Vocês voltaram? - Um sorriso surge em seu rosto.
   - Voltamos - Abraço-o.
   - Desde quando?
   - Ontem - Adam responde.
   - E por que você não me disse logo, hem, Demi?
   - Tava adorando ver sua cara de raiva - Rio.
   - Você tá linda - Disse Adam olhando nos meus olhos.
   - Linda? Com essa cara de cansada?!
   - Você fica linda de qualquer jeito - Esboça um sorriso de canto. - Tá... Agora você já pode falar também: "Você também é lindo de qualquer jeito, Adam". - Falou imitando minha voz.
   Ri. - Como você é metido, Adam.
   Sorriu. - Como eu tava com saudades de você.
   - Eu também.
   Beijou-me suavemente. - Vamos?
   Aquiesci.
   - Tchau, Cass.
   - Vê se não vão brigar.
   - Nunca mais - Disse Adam.
   - Tchau, Adam. Tchau, Demi - Sorriu.
   - Tchau - Sorri.
   Agarrei-me ao braço dele e saímos em passos lentos até o lado de fora.
   Quando fomos descer as escadas, Adam preferiu pegar em minha mão.
   Não tivemos pressa em descer, afinal, queríamos aproveitar cada segundo juntos.
   Ele abriu a porta do carro para mim. Respectivamente, adentrou no mesmo.
   - A Cassandra tava me tratando muito diferente.
   - Diferente como?
   - Tava muito fria.
   - Foi por causa que você se afastou de mim, né?
   - É... Ela disse que eu tava sendo muito má com o menino dela - Ri. - "O menino". Ela fala como se você fosse um garotinho ainda.
   - A Cassandra sempre trabalhou pro meu tio, desde quando eu era criança... Ela me considera como um filho.
   - Você ainda se lembra? - Indago o debochando.
   - Você tá muito engraçadona, hem - Fala retribuindo o deboche.
   - Eu só tô falando a verdade - Rio. - Porque você é um velhinho.
   - Pelo menos esse velhinho tá namorando com uma novinha. E com uma bem bonita.
   - Não precisa me lembrar que sou bonita - Falo gabando-me.
   Riu. - Meu Deus... Aonde você aprendeu a se achar tanto?
   - Aonde não, mas sim, com quem - Esboço um sorriso sugestivo.
   - Com quem?
   - Com um cara muito metido, mas metido mesmo, metido pra caralho. E estou olhando pra ele nesse exato momento.
   - Eu?! Meu Deus... Eu não sou tão metido assim.
   Arqueei uma sobrancelha. - U-hum..
   Ele estacionou o carro.
   - Você espera aí. Eu vou abrir a porta pra você - Fala firme.
   Adam sai do carro e atravessa até chegar ao meu lado. Abre a porta para mim. Pega em minha mão.
   - É tão bom eu não estar com aquelas muletas e aquela bota - Falo aliviada.
   - É... Mas se bem que você dependia mais de mim para se locomover, e isso era bom.
   - Bom? Tá louco?! Era horrível!
   - Vem, reclamona. Vamos subir as escadas.
   Subimos calmamente, sem pressa, as escadas. Como havia dito anteriormente, queríamos aproveitar cada segundo.
   Peguei minhas chaves e abro a porta. Estava tudo escuro. Então acendo a luz.
   - Acho que não tem ninguém em casa.
Adam sorri maliciosamente. - Pois melhor.
   - Estranho... Era pra Miley estar aqui... Ela não costuma sair esse horá...- Antes que pudesse concluir, Adam agarra-me.
   Ele começa a beijar-me loucamente.
   Era um beijo intenso, um caloroso beijo. Ele parecia realmente e literalmente estar com saudades. Saudades até demais, pondero. Ele beijava de uma forma tão peculiar. Não consigo descrever, apenas sentir. Sinto amor presente, paixão. Ele sabe como enlouquecer uma mulher apenas com um beijo. Talvez aí esteja o motivo dele deixar as mulheres loucas por ele.
   Quando ele me beija, sinto-me à sua mercê. Seu beijo é como o álcool: me deixa viciada. Ele é pior que a cocaína: me alucina. Esse homem me dá tesão, mas ao mesmo tempo, ele está no meu coração. Sou completamente apaixonada. Uma louca desvairada. Eu o amo tanto.
   Ele vai guiando-me até o sofá. Me coloca com delicadeza nele. E enfim, inicia o processo novamente.
   Adam beijava-me com ainda mais paixão. Ele estava um pouco fogoso, fogoso até demais, para variar...
   Enquanto ele me beijava, escuto a porta abrindo-se.
   Que vergonha...
   Nessa casa, ter momentos ininterruptos,  é uma utopia.
   - U-run-run - Disse Miley.
   Ah, não... Não é que pegaram a gente de novo?! É muito azar.
   Olho para o lado e percebo minhas duas irmãs.
   PUTA QUE PARIU!
   E inclusive Lucy.
   Ao ver elas, empurro Adam.
   - Dallas, Maddie! Eu não esperava vocês por aqui - Falei desconcertada.
   - É... Pelo visto não esperava mesmo - Disse Dallas.
   Levantei-me e vou cumprimentá-las.
   Eu deveria estar vermelha nesse momento.
   Olho para o Adam, e percebo naturalidade em sua face.
   Como esse homem consegue não sentir-se envergonhado de nada?! Ou eu que sou muito envergonhada ou ele que é muito sem vergonha.
   Ele levanta-se e cumprimenta elas.
   Maddie parecia eufórica ao revê-lo.
   - Vamos, Adam... Vamos pro meu quarto.
   Miley olhou-me maliciosamente. - Por favor, gente... Estamos com crianças aqui - Falou cinicamente.
   Reviro os olhos.
   Pego em sua mão e nós vamos juntos até o mesmo.
   Quando entramos, faço questão de deixar a porta entreaberta, com o objetivo de enfatizar que nós não estaríamos fazendo nada de mais.
   Empurro Adam para minha cama.
   - Eu acho melhor você fechar a porta.
   - A gente não vai fazer nada, seu safado - Sorrio cinicamente.
   Batman sobe em cima dele.
   - Olha quem apareceu - Falo. - O nosso bebê - Falo sorrindo. - Dá um beijinho nele, amor.
   - Eu não.
   - Por que não?
   - Porque eu sou homem.
   - O que tem a ver?
   - Homem não fica beijando cachorro. Homem que é homem, beija uma gatona. Uma igual a você - Puxa-me e me faz cair em seu colo, e respectivamente, me beija.
   - Você é tão machista.
   - Nada a ver.
   Beijo-o. - Eu amo você.
   - Eu também te amo.
   Deito minha cabeça em seu peito.
   - Eu conheci seu amigo.
   - Que amigo?
   - O Matt.
   - Ele não tentou nenhuma gracinha com você não, né? - Indagou preocupado.
   Ri. - Não... Muito pelo contrário... Ele me ajudou muito.
   - Como assim?
   - O Stefan estava...
   - O que esse cara fez? - Interrompeu-me furioso.
   - Ele tentou me levar a força pro carro dele, mas o Matt me salvou daquele idiota.
   O semblante de Adam esboçava fúria. - Eu mato.
   - Adam... Pelo amor de Deus. Não vai fazer nada, hem.
   - Eu mato ele.
   - Calma... Ele não fez nada.
   - Mas poderia ter feito! Como você pode estar tão calma? - Indaga indignado.
   - Quem disse que tô calma? Eu também tô nervosa, mas eu sei me conter. Não sou você, que parece que fica possuído.
   - Como você não quer que eu fique nervoso?! Só de pensar que ele poderia ter feito algo com você, dá vontade de literalmente matar ele!
   - Adam, você não é assassino - Ri. - Para com isso. Não se estressa - Beijei-o suavemente.
   - Não deixa ele se aproximar de você. Eu tenho medo que ele faça alguma coisa.
   - Ele não vai fazer - Sorrio. - O Stefan é um idiota.
   - Mas mesmo assim...
   - Tô interrompendo? - Dallas indaga.
   - Não, não... Tá não - Disse Adam.
   Dallas entra e coloca Lucy no colo do Adam. - Essa menina não para nem um minuto de pedir pra ir com o tio Adam.
   Adam sorri.
   - Se comporta, hem, Lucy - Dallas avisa.
   Ela sai do quarto.
   - Ai, Adam... Você consegue até deixar crianças apaixonadas por você.
   - Mas pelo menos, o mais importante eu consegui.
   - Ah, é? E o que é?
   - Ter deixado você.
   - Eu não sou apaixonada por você.
   Ele lança-me um olhar confuso.
   - Eu amo você - Sorrio.
   Adam beija-me suave.
   - Tio Adan, tio Adan?! Você é namolado da tia Dem?
   - Sou - Respondeu sorrindo.
   - Tia Dem, tia Dem?! Você é namolada do tio Adan?
   - Sou sim - Esboço um dos meus melhores sorrisos. - É tão estranho falar que a gente estamos namorando.
   - Por quê? Você quer voltar a ser só minha amiga? - Fala com meio sorriso no rosto.
   - Claro que não. Eu tô muito feliz sendo sua namorada - Sorrio animada. - Eu só acho estranho, porque aconteceu muito rápido.
   - Rápido?! Você acha?! Pra mim, demorou até demais.
   - Eu vou te confessar uma coisa - Falo mordendo o lábio inferior. - No começo, eu te odiava.
   - Você me odiava?! - Indaga surpreso.
   - É... Um pouco... Odiar é um termo muito forte... Eu só não gostava de você. 
   - Por quê?
   - Porque você era sem escrúpulos, um safado, mentiroso, egocêntrico... Tá... Você ainda continua sendo safado, egocêntrico... - Rio. - Mas a questão é: você me dava raiva.
   - Nossa... - Fala de boca aberta.
   - Mas é claro que eu não acho mais isso hoje em dia... Até porque, eu sou completamente apaixonada por você.
   - Até fico surpreso por você ter se apaixonado por mim... Eu não me apaixonaria por um homem assim... Nossa... Essa frase ficou muito gay - Riu.
   Ri. - Mas e aí... Como foi sua viagem?
   - Foi chata... Sabe... Foi viagem à essas coisas de patrocinador. Coisa rápida... Demi... A Lucy dormiu.
   Ajeitei o travesseiro. - Coloca ela aí.
   Ele a colocou.
   Peguei uma coberta e a cobri.
   Apanhei Batman e segurei a mão do Adam e o puxei. - Vamos pra sala.
   Adam apaga a luz e deixa a porta aberta.
   Caminhamos até a sala. E nela, Miley, Dallas e Maddie estavam.
   Coloco Batman no chão.
   - Cadê a Lucy? - Indaga Dallas.
   - Dormindo - Respondo.
   Adam se senta no sofá e respectivamente, sento-me ao seu lado.
   O abraço, e ele envolve seu braço em torno de mim.
   - Vocês tão juntos? - Indaga Dallas.
   - Nossa, Dallas... Você é mais lerda que a Demi, meu Deus... - Miley riu. - É lógico que eles estão juntos.
   - Finalmente! - Dallas fala. - Finalmente assumiram que se gostam, porque já tava na hora...
   - É que o Adam é muito orgulhoso. Não é, amor? - Indago com um sorriso cínico.
   - É, amor - Retribuiu o sorriso cínico.
   - Vocês precisavam ver que fofo o Adam foi - Miley disse à elas. - Ele até chorou.
   - É mentira. Quem tava quase chorando, era você, Miley.
   - Verdade - Concordo rindo.
   - Então finalmente você é o namorado da minha irmã? - Indaga Maddie entusiasmada.
   - Sou.
   - Agora eu vou contar para todas as minhas amigas, que minha irmã é a namorada do Adam Levine - Seus olhos brilhavam.
   - Mas você não queria segredo? - Adam cochicha em meu ouvido.
   - Ninguém vai acreditar - Rio.
   Ele levanta-se.
   - Você já vá? - Indago melancolicamente.
   - Vou.
   - Mas tá tão cedo - Abraço-o.
   - Cedo pra você que não acordou às 2h da manhã.
   - Mas você vai ficar mais tempo comigo amanhã, né?
   - Vou.
   - Acho bom.
   Fomos em direção até a porta.
   - Eu te amo - Beijou-me.
   - Eu te amo - Complemento.
   - Tchau, meninas - Adam despede-se.
   - Tchau, cunhado - Dallas e Miley falam ao mesmo tempo.
   Rio. - Tchau, meu amor.
   Adam beija-me de leve.
   Fecho a porta e não tardou para escutar o coral de "huns" pairando pelo ar e indo de encontro aos meus tímpanos.
  
 

Continua...

Stephen King é um escritor americano, reconhecido como um dos mais notáveis escritores de contos de horror fantástico e ficção de sua geração. Os seus livros já venderam quase 400 milhões de cópias. com publicações em mais de 40 países. Muitas de suas obras foram adaptadas para o cinema. É o nono autor mais traduzido no mundo.

Embora seu talento se destaque na literatura de terror/horror, escreveu algumas obras de qualidade reconhecida fora desse gênero e cuja popularidade aumentou ao serem levadas ao cinema, como nos filmes Conta Comigo, Um Sonho de Liberdade (contos retirados do livro As Quatro Estações),Christine, Eclipse Total, Lembranças de um Verão e À Espera de um Milagre. * 

 


Notas Finais


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