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História Distrust - Sex Levine-Lovato


Escrita por: CohenWriter

Notas do Autor


Uffa , tirei aquele comunicado horrível dos capítulos 🙏
Irei colocá-lo nas notas finais ❤

Bom... Vcs devem estar se perguntando: "Oush, a louca n ia só postar dia 15 do mês que vem?". Pois bem: eu sou ansiosa e não aguentei esperar pra postar esse capítulo 😂 *ESSE FOI O CAPÍTULO MAIS DIFÍCIL QUE JÁ ESCREVI*
Simplesmente não sei escrever Hentai. Pela primeira vez na vida, fiquei olhando pra tela do meu celular e pensando: "Eu não sei escrever isso". Mas fiz o meu melhor ❤ Vou tentar melhorar ❤

Esse capítulo tá curtinho, mas foi porque quis fazer um capítulo só Adam e Demi. E porque tava muito ansiosa pra postá-lo 😂

Bom... Vou deixar vcs lerem. Vou sentir saudades de escrever 😢 Agora só mês que vem 😢

Good read ❤

Capítulo 31 - Sex Levine-Lovato


Minha mente está atrapalhando
Não consigo sentir o que meu corpo fala Eu vou te dizer de qualquer jeito
Eu vou te dizer de qualquer jeito
Minha mente está atrapalhando
Não consigo sentir o que meu corpo fala Eu vou te dizer de qualquer jeito
Eu vou te dizer de qualquer jeito
Há apenas uma coisa a ser feita
Oh, você pode
Você pode me tocar lentamente
E acelerar, querido, me faça suar
Terra dos sonhos, me leve até lá, pois eu quero seu sexo
Se meu corpo tivesse escolha, eu não iria embora
Tocar, fazer amor, te provar
Se meu corpo dissesse a verdade
Querido, eu faria tudo o que eu quisesse.

       

(Body Say/Demi Lovato).

...Ela fica atônita ao olhar a pichação no topo do prédio em frente ao NYS.
   - Parece que isso está muito longe de acabar. - Falo com as sobrancelhas arqueadas.

 Narração Lovato

   - O que a gente vai fazer? - Demi estava aflita.
   - Eu não sei. Eu só sei que não vou deixar ninguém fazer nada com você. Teriam que me matar antes.
   - Eu tô começando a ficar com medo.
   - Eu vou matar quando descobrir quem tá fazendo isso.
   - Enquanto esse dia não chega, precisamos tomar cuidado.
   - Você principalmente. E é por isso que  você vai ficar sendo protegida por um homem forte, corajoso, talentoso, lindo, mas muito lindo...
   - Tá... - Interrompo-o. - Não precisa ficar inventando qualidades, né, Adam. - Falo o debochando.
   Ele franze a testa, mantendo um sorriso de lado. - E você não precisa ficar disfarçando o quanto me acha maravilhoso.
   Eu ri. - É por isso que gosto de você. Você me faz rir com as besteiras que você fala.
   - Não é besteira. - Riu. - Eu sou maravilhoso mesmo.
   - U-hum... E muito humilde.
   Riu. - Ah... Hoje, provavelmente, você só me verá a noite.
   - A noite que horas?
   - Umas 23h... Talvez até mais tarde. Eu aviso, porque hoje quero de novo você de companhia.
   Sorrio. - Tá... Mas pra onde você vai?
  - Uma reunião com meu assessor.
   - Atá... - Sorrio. - Tchau. - Beijei-o.
   Desci do carro e adentro ao prédio velozmente.
  
  Three years ago, 25th December;
   Hours: 21h, approximately.

   - Calma... Eu vou falar pra minha mãe. - Falo beijando-o.
   - Faz tempo que você tá me enrolando. - Disse Harry.
   - Deixa essas festas acabarem. Aí eu falo que vou entrar pra faculdade de jornalismo.
   - Ela vai ficar louca.
   - Vai... Fazer o quê... Como você mesmo me disse: "Nós temos criar coragem e encarar a vida. Tomar nossas próprias decisões e decidir o que realmente almejamos".
   - Exatamente. - Soltou aquele sorriso torto que só ele sabia dar.
   O vento soprou e algumas mechas negras de seu cabelo, foram para seus olhos.
   Retirou com agilidade os fios. E os assentou no devido lugar.
   - Vamos... A gente têm que entrar... A sua mãe tá esperando nós para o jantar.
   Assenti.

   Ao sair do trabalho, corro para o Sr. King.


Narração Levine

   Preciso descobrir quem tá fazendo isso com a minha Demi. E quando eu descobrir, não ficará por isso mesmo.
   - E aí, Marlow. - O cumprimento.
   - Eu vim assim que recebi sua mensagem. - Falou colocando a maleta em cima da mesa.
   - O que a gente pode fazer?
   - Bom... Primeiro a gente pode tentar ver as câmeras de segurança.
   - Não tá um pouco tarde? Será que vão deixar a gente ver?
   - Claro que sim. - Falou confiante.
   Descemos as escadas e fomos até a portaria.
   - Ocorreu um probleminha hoje mais cedo, e nós acharíamos interessante o senhor nos deixar ver as câmeras. - Falo.
   - Que tipo de problemas?
   - Zoaram meu carro. Queria saber quem foi.
   - Zoaram seu carro? Mas ele falou que só estava arrumando.
   - Você viu a cara dele? - Indago animado.
   - Vi não senhor. Ele nem olhou pra mim direito.
   - Mas será que dá pra ver nas câmeras? - Marlow indaga.
   - Não será possível... Meia hora antes de eu falar com esse cara, uns homens vieram aqui e vandalizaram as câmeras.
   - Como assim? - Indaga.
   - Quebraram.
   - Mas que merda... - Resmungo. - Valeu pela atenção. Desculpa atrapalhar.
   - Não foi nada, Sr. Levine. É um prazer te ajudar.
   Viro as costas e digo a Marlow. - Bajuladores...
   - Eles estão por toda parte. - Concorda Marlow. - Bom... Desculpa não poder ter vindo mais cedo. Amanhã a gente tenta outra coisa. Eu vou pensar num jeito.
   - Eu também... Tchau Marlow. Eu tenho que ir buscar a Demi.
   - Essa hora?
   - É.
   Olhou-me maliciosamente. - Hum... Então desejo uma ótima noite pra vocês. - Sorriu maliciosamente.


Narração Lovato
 

   Adam dissera-me que iria passar aqui para me buscar. Afinal, depois daquelas coisas estranhas que andam acontecendo.
   Era muito tarde, e nada dele aparecer.
   - O Adam tá demorando, né. - Comenta Miley.
   - Ele foi a uma reunião com o assessor dele.
   - Mas ele tem reuniões com o assessor às 01h da manhã?
   - É que eles estão investigando sobre aquilo. Da pessoa que está fazendo aquilo.
   - Hum... - Fala desconfiada.
   Escuto batidas na porta.
   - Aí. Ele chegou.
   Levanto-me do sofá e sigo em direção a porta.
   Abro-a.
   - Desculpa o atraso. Eu saí de lá faz uma hora, aí passei em casa pra tomar banho.
   Aquiesci beijando-o.
   Adentrou.
   - Oi, cunhado preferido. - Miley falou entredentes.
   - Oi, Miley. - Esboça um sorriso de canto.
   Adam parecia um tanto estressado.
   - Vamos? - Indaga.
   Assinto.
   - Tchau, Miley. Quando tiver notícias do Nick, me avisa. - Falo a abraçando.
   - Pode deixar.
   - O que aconteceu com o Nick? - Questiona Adam.
   - É isso que queremos saber... Ele sumiu. - Disse Miley.
   - Que estranho...
   - Faz tempo que o Nick tá estranho... Mas agora ele sumiu e parece que não quer que a gente o encontre. Ele deixou um bilhete dizendo isso.
   - Ultimamente só tá acontecendo coisas entranhas. - Comenta Adam.
   - Bom... Vamos?
   - Vamos... Tchau, Miley.
   - Tchau, gente.
   Saímos pela porta e descemos as escadas.
   Entramos no carro.
   Adam liga o motor.
   Após alguns minutos dirigindo, resolvo quebrar o silêncio.
   - O que aconteceu nessa reunião? Você parece estar estressado.
   - Nada. Literalmente nada. Eu tô puto, porque não consegui achar nenhuma pista da pessoa que tá enviando aquelas coisas.
   - Uma hora você descobre alguma coisa. Só não deixa isso te afetar, tá?!
   - Como você não quer que me afete?! Estão mexendo com você! Uma das pessoas mais importantes pra mim.
   - Fica calmo. Nada vai acontecer. A gente só têm que ficar juntos, mantendo a calma.
   - É difícil ficar calmo numa situação dessas. - Estaciona o carro.
   - Mas você precisa ficar. - Falei mansa.
   Após soltar essa frase, Adam pareceu ficar irritado. Os músculos de seu rosto estavam rígidos.
   Desceu do carro.
   Desci logo atrás dele.
   - Eu ia abrir a porta pra você. - Reclamou.
   - Você tá estranho. - Falo.
   - Eu não tô estranho. É impressão sua.
   Subimos as escadas.
   Adam estava com dificuldades de abrir a porta. Não estava conseguindo encaixar a chave na fechadura.
   - Fechadura filha da puta. - Resmungou.
   - Espera. - Pego a chave de sua mão e abro a porta. - Pronto.
   - Obrigado por confirmar o quanto sou incompetente.
   Adentrou.
   Fechei a porta. - Você não é incompetente. Não é porque você não conseguiu descobrir nada, que isso te torna um incompetente.
   Sentou-se no sofá.
   - Para de se cobrar tanto. Você é muito bom em tudo que faz. E logo, logo, você vai descobrir algo. - Agachei-me em sua frente. Apoio as palmas das minhas mãos em sua perna. Após isso, Adam inclina-se para frente, e encara-me com aquele olhar que me desmonta por inteira.
   - Eu não gosto de te ver assim. Não gosto de ver você se fazendo de derrotado, sendo que você não é. - Minha voz soa firme.
   - A questão não é essa. Eu só fico desesperado em voltar pra casa, olhar pra você, e ver que não fui capaz de fazer nada pra te proteger.
   - Você não vai conseguir fazer nada. Na verdade, ninguém pode. Não fica se culpando.
   Levantei abraçando-o.
   - Agora, o que eu posso fazer por você? - Ainda abraçada, beijo seu rosto.
   - Nada.
   - Tem certeza? - Minha voz soou um tanto maliciosa.
   Sinto suas mãos em minha cintura.
   - Sabe o que me acalma?
   - O quê? - Esboço um sorriso sugestivo.
   - Dormir.
   - Dormir? - Indago decepcionada.
   - É.
   Ele só pode estar de brincadeira!
   - Mas como não tô com sono... Você me serve muito bem. - Falou em tom malicioso.
   Puxou-me para seu colo.
   Nesse momento, meu corpo gelou.
   Começou a me beijar.
   Suas mãos deslizaram por todo meu corpo, fazendo com que eu me arrepiasse.
   Segura em minhas coxas e levanta-se.
   Para adquirir firmeza, envolvo meus braços em torno de seu pescoço.
   Ele nos guia até seu quarto.
   Joga-me em sua cama.
   Seu olhos fitavam-me de uma maneira selvagem.
   Em seguida, sobe em cima de mim.
   Então começara o processo novamente.
   Seus lábios estavam junto aos meus. Ele me beijava com brutalidade. Parecia desesperado.
   Subiu suas mãos até meus seios. De princípio, pensei em retirá-las, mas resolvo deixá-las.
   Com cautela, retira meu casaco, e respectivamente, minha camisa.
   Beija meu queixo, respectivamente, meu pescoço, e guia seus lábios até chegar aos meus seios. Beija-o, justamente o lado do coração.
   Levanta seu rosto e olha em meus olhos.
   - Adam... Você jura que quando isso acabar, você ainda vai me amar?
   - Pra sempre. Eu sempre vou amar você.
   - Eu tenho medo.
   - Eu só preciso que você confie em mim. - Falou me beijando suavemente.
   Aquiesci apertando os lábios.
   Estava tão nervosa, mas tão nervosa, que palavras não vinham. Não conseguia pensar em nada. Uma mistura de nervosismo com medo. A sensação é como se eu nunca tivesse feito isso. Mas pensando bem... Com o Adam é diferente, e faz com que de fato eu nunca tivesse feito.
   Eu tenho medo. Medo de ser descartada.
   Antes de falar aquilo para ele, estava tão agressivo. Mas agora, está me tratando de uma forma tão carinhosa.
   Tirou sua camisa.
   Após isso, volta com seus lábios aos meus.
   Suas mãos apertavam minhas coxas, com apertos consideravelmente fortes.
Subiu suas mãos para os meus seios, na qual estavam semi nus. E finalmente os  libertara.
   Seus olhos deram uma sutil expansão. Suas pupilas estavam dilatadas. O verde dos seus olhos estavam encobertos pelas pupilas negras, como um olhar felino.
   Sua boca foi de encontro aos meus mamilos, na qual já se encontravam entumecidos.
   O sinto tirando o que restara de tecido em meu corpo.
   Fechei os olhos inconscientemente. Não podia abri-los.
   Só tornaram-se reabertos quando sinto algo penetrando-me.
   Foi aprofundando-se gradualmente. E quanto chegou ao fim, pude realmente ter a certeza que aquilo de fato não era um sonho.
   Seu membro me preenchera por completo.
   Adam estava em cima de mim, e com os olhos a poucos centímetros dos meus. Sua respiração estava quente. Nossas respirações misturaram-se, tornando-se um vaporoso ar quente.
   Minhas mãos apertavam grosseiramente o travesseiro a cada estocada.
   Meus traumas estavam se dissipando junto com nossas respirações audíveis. Arfados sutis predominavam o ambiente.
   Os arfados aumentaram gradualmente, juntamente com a velocidade das estocadas.
   Cada vez que aumentara a velocidade, meu corpo estremecia de uma forma absurda.
   Apertei guturalmente suas costas, quando finalmente chegara ao ápice.
   Nossos corpos estremeceram e se contorceram do tamanho do prazer que estávamos nos proporcionando.
   - A-A-DAM.
   Calou-me com um caloroso beijo.
   - Eu te amo. - Sussurrou em meu ouvido.
   No momento em que ouvi suas palavras, pude ter a certeza que não era a voz do Adam, e sim, do Harry.
   Talvez alucinação. Talvez não. Era de fato uma alucinação, pois além de ter ouvido sua voz, ao fitar seu rosto novamente, vi somente a imagem de Harry.
   - Sai de cima de mim! - Falo rispidamente e em tom de desespero.
   Empurro-o e lhe dou uma bofetada incrivelmente forte. Minha mão até chegou a doer.
   - Por que você fez isso?! - Fala pasmo.
   - Não chega perto de mim! - Sabia que não era o Harry, mas não conseguia parar enxergá-lo.
   - Demi... - Apelou entristecido.
   Aproximou-se.
   Tentei avançar em cima dele, mas segurou meus pulsos.
   - Me solta! Harry, me solta! - Falo desesperada.
   - Harry?! Eu sou o Adam! - Fala firme.
   Lágrimas desceram dos meus olhos.
   - Me solta. - Falei soluçando.
   - Calma. Eu não sou o Harry. Eu sou o Adam. - Falou tentando me acalmar. - O Adam.
   Fecho os olhos. Aperto-os com força.
   Ao abri-los, pude me sentir aliviada.
   - Adam, me desculpa. - Falo chorando ainda mais ao perceber o que havia feito.
   - Demi, que merda foi essa? Quem é Harry?
   - Me desculpa. - Não conseguia raciocinar.
   - Você tá ouvindo o que tô falando? Quem é Harry? - Indaga irritado.
   - Me desculpa. Por favor, me perdoa. - Falei vestindo minhas roupas.
   Após vesti-las, saio apressada pela porta do quarto.
   Tento encontrar as chaves.
   Em questão de segundos, Adam vai atrás de mim.
   - Demi! - Fala enquanto veste a camisa.
   Não dou ouvidos.
   Adam aproxima-se e segura meus pulsos.
   - Quem é Harry? - Seus olhos esboçavam fúria.
   - É-É-É... É-É uma história complicada.
   - Você é que tá se complicando. - Falou firme.
   - Não é nada disso que você tá pensando! Eu não te traí com ele. - Falo aflita. - O Harry foi o homem que eu... - Respiro. - Mais amei.
  Soltou-me. - O que você mais amou? - Questiona decepcionado.
  - É. Mas isso foi antes de conhecer você.
  - Tá... Tudo bem. Você não me traiu, mas preferia que tivesse traído. - Falou amargamente.
   - Não! Não foi isso que eu quis dizer! Eu achava que era o homem que mais amei, mas isso foi antes de conhecer você. - Falei afobada.
   - Isso é verdade? - Indaga desconfiado.
   - Claro que é! Eu amo você! E não me entregaria se não te amasse. - Falo genuinamente. - Por você, eu fui capaz de  enfrentar o meu trauma.
   - Trauma? Que trauma? - Questiona preocupado.
   - Ele falava que me amava. Eu fui completamente burra pra acreditar. - Falo amargamente. - Ele falou que me amava até conseguir o que queria. - Olho para o lado, e meus olhos enchem-se de água. - Ele me tratou igual a uma vadia.
   - Cretino. - Resmunga furioso.
   - Ele me pagou pelo "serviço".
   Seus olhos estavam atordoados.
   - Eu nunca me senti tão humilhada.
   Abraçou-me.
   - Eu achei que você ia fazer a mesma coisa comigo. Por isso eu disse que tinha medo.
   - Eu nunca seria capaz de fazer isso com você.
   - Agora eu sei. - Apertei o abraço. - Me perdoa. Eu não devia ter desconfiado de você.
   - Eu não tenho nada pra perdoar.
   Meu corpo estava trêmulo.
   - Você não sabe o quão horrível foi ter aquela alucinação. - Falo com as mãos trêmulas. - Às vezes eu tenho pesadelos com ele.
   - Se um dia eu encontrar esse cara, eu mato ele. - Falou alterado.
   Não conseguia olhar em seus olhos. Ainda estava assustada.
   - O que eu posso fazer pra te acalmar?
   - Eu já tô calma.
   - Calma?! Você tá mais pálida do que um papel A4.
   - Eu tô bem.
   - Vem, senta aqui. - Guiou-me até o sofá.
   - Desculpa por ter estragado tudo. - Falo cabisbaixa.
   - Você não pode ser culpar. A culpa foi daquele desgraçado.
   Apoiei os cotovelos na perna e escondi o rosto com minhas mãos.
   Sentou-se ao meu lado. Envolveu seus braços em torno de mim. - Você é jovem, a vida é longa, e há tempo pra desperdiçar. Até que um dia você descobre que dez anos ficaram para trás.
   Eu o fito com uma sobrancelha arqueada. - Isso é uma música.
   - Não, não é. - Falou entredentes.
   - Não, isso definitivamente é uma música. - Ri.
   - É assim que eu gosto de te ver. Sorrindo. - Beijou-me. - Vem, vamos dormir. Com certeza você vai acordar melhor amanhã.
  Puxou-me pela mão.
  Nós retornamos ao seu quarto.
  - Cadê o Batman?
  - Tá com a Cassandra.
  - E o que ele tá fazendo com ela?
  - Ela queria ficar com ele, pro Batman fazer companhia pra um cachorro que ela arrumou... Uma coisa assim.
   - Ela arrumou um cachorro? - Falei me deitando na cama.
   - Parece que sim. - Adam cobriu-me, e respectivamente, deitou-se.
   Ao olhar para seu rosto, percebo uma vermelhidão.
   - Seu rosto tá vermelho. - Falo assustada.
   - Claro que tá... Você esperava o quê? Depois do murro que você deu na minha cara.
   - Eu não te dei um murro. Para de aumentar.
   - Foi um tapa com a mesma força de um murro.
   - Desculpa... Mas eu acho que isso vai ficar roxo. - Falei me referindo ao hematoma próximo ao seu olho.
   - Que legal... Vão me perguntar: "De quem você apanhou?". E eu: "Eu apanhei da minha mulher". - Ironizou.
   - Desculpa... Eu não sabia o que tava fazendo.
   - Você só é péssima de mira, porque tapas não se dão perto do olho. - Falou com um sorriso cínico.
   Rio. - Talvez se colocar gelo agora, não piore tanto. - Falei com o semblante preocupado. - Eu vou lá buscar.
   Dou um salto da cama. Passei pela sala, acendi a luz da mesma. Quando iria entrar na cozinha, estagno. Viro meu rosto e observo uma prateleira repleta de bebidas.
   - Ele ainda vai acabar com o seu fígado. - Falo comigo mesma.
   Ando até a cozinha.

- Flashback moment.
Chapter five: "Adam is an idiot!".

- Fica quietinho aí. Eu vou fazer um café pra você. Eu não demoro.
Fui para a cozinha. Procurei as coisas, na qual foi um pouco difícil de encontrar, mas logo consegui. Fiz um café bem forte. Peguei uma xícara e despejei o café na mesma. Levei até a sala. E lá estava ele, todo jogado no sofá. Nesse momento, senti pena dele, pois talvez, o que motivara a se embriagar daquele jeito, fosse um motivo forte, então, a raiva que estava sentindo dele passou. Senti meu semblante mudar também. Senti meu rosto ficar mais leve.
   - Toma seu café - Entregando-lhe a xícara.

   - Parece que faz tanto tempo... - Falo comigo mesma, ao sair daquela analepse.
   Procuro por uma... Bolsa. Sei lá... Não faço ideia do nome daquelas porras que coloca gelo dentro.
   Pelo que conheço ele, e pelo jeito brigão dele, com certeza está por aqui.
   Revirei as gavetas. E finalmente encontro.
    Pego o gelo e encho aquilo com o mesmo.
   Apago as luzes e sigo até o quarto.
   Ao entrar, vejo Adam com uns óculos, lendo um livro.
   What the fuck?! Adam lendo? É isso mesmo?
   - Mentira! Você não tá fazendo isso. - Falo estupefata.
   - O quê? - Fala colocando o livro do lado.
   - Você lendo.
   - E daí? É um crime ler?
   - É que você não é de ler. - Falo sorrindo.
   - Quem disse?! Eu adoro ler! Cuidado com o pedantismo.
   Revirei os olhos. - Tá... Me diz quantos livros você já leu? Sem ser só a sinopse, e sim, ler de verdade?
   - Vários. Dezenas.
   Arqueio uma sobrancelha. - Tô falando sério.
   - Eu também. - Falou retirando os óculos, e o colocando sobre o livro, que estava em cima do criado-mudo. - Nem todo músico se droga; nem todo músico é burro. Isso é um paradigma que a sociedade inventou.
   Balanço a cabeça positivamente, levantando as sobrancelhas juntamente e a boca, como sinal de estar impressionada. - Caramba... Desculpa aí. - Levantei as mãos, como sinal de rendição. - Agora vamos cuidar desse hematoma. - Falei subindo na cama. Aproximei e coloquei aquela porra que não sei o nome em seu rosto. - Vai ser tão engraçado se perguntarem de quem você apanhou. - Falei segurando o riso.
   - Eu posso te processar, sabia? - Falou debochando.
   - Ia ser mais engraçado, porque ia virar notícia internacional.  "Adam Levine apanha da namorada e vira motivo de piada após processá-la". Seria uma baita manchete. Iria render milhões.
   Riu. - Pelo menos você iria presa.
   - Na verdade não, porque eu poderia afirmar que estava fora de minha sã consciência.
   - Mas iria ser internada num hospício.
   - Talvez... - Ri. - Mas qualquer coisa, se ficar roxo, você passa maquiagem... Ah é! Esqueci que você é machista.
   - Mas eu já uso maquiagem.
   - Sério? - Rio.
   - Óbvio. Quando vou pra um programa muito importante, Photoshoots... Enfim...
   - Que gay.
   - Hipócrita.
   Rio. - Sabia que você ia falar isso. Bom... Eu acho que já deu. - Falei retirando o negócio. Juro que não sei o nome disto.
   Adam pegou aquilo e o colocou em cima do criado-mudo.
   - E agora, um beijinho pra sarar. - Beijei sua boca.
   - O beijinho tem que ser no local, e não na minha boca.
   - Ah é... - Falei entredentes.
   - Mas é lerdinha. - Riu.
   Beijei seu rosto. - Se não sarar hoje, sara amanhã.
   Riu. - Parece minha mãe... Falar nela... Ela vai adorar te conhecer.
   - Você quer que eu conheça a sua mãe? - Meus olhos brilharam.
   - Quero... Mas a gente marca isso direito. - Falou beijando minha testa. - Boa noite.
   - Calma... Ainda é cedo.
   - Demi, você sabe que horas são?
   - 1h30? - Pondero.
   - São quase quatro da manhã. E essa foi a hora que eu levantei hoje... Ontem... Sei lá. - Falou apagando a luz. - Boa noite.
   - Boa noite. - Falei desanimada.
   - Vem aqui, meu amor. - Abraçou-me.
   Novamente adormeci em seus braços. E isso é muito bom.

  Continua...
  


Notas Finais


Oi, gente o/
Vocês já devem suspeitar que isso que estou escrevendo é uma mensagem/aviso. E realmente é um. E para ser sincera, eu nunca escrevo esses tipos de coisas na fanfic, pois bagunça os capítulos. Odeio fazer isso. E é por isso que ele não ficará fixo aqui. Irei excluí-lo quando for postar a continuação da história.

Pois bem... A notícia que trago não é muito boa. Mas não precisam se assustar: não tem nada relacionado com o fim da fanfic.

Sem delongas...
No começo desse mês, vem acontecendo umas coisas não muito legais aqui em casa. Meu pai tem implicado muito comigo. E por isso resolvi fazer um vestibular, na qual a data da prova será em Junho. E durante esse tempo, não irei postar nenhum capítulo, pois tenho que focar em passar nessa prova. Vocês não têm noção da importância disso.
Eu amo escrever, e ficar esse tempo sem postar, será muito triste; mas infelizmente, quando crescemos, temos que criar responsabilidade. E passar nessa prova, atualmente, é minha prioridade.
Mas isso não significa o fim da fanfic. Longe disso! Eu só preciso de um tempo. Até dia 15/06, mais ou menos. Não é muito tempo, não é? Só um pouco mais de um mês.
E só estou escrevendo isso, pois sei que tenho muitos leitores fiéis, e mesmo não comentando, sempre está lendo. E sinto-me na obrigação de dar explicações sobre o porquê do meu sumiço.
Peço desculpas, mesmo. Espero que compreendam. E espero poder trazer boas notícias. Torçam por mim.
See you o/

Eae, gostou do capítulo? Então o que está esperando pra favoritar logo, vacilão 😎


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