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História Distrust - Yes


Escrita por: CohenWriter

Notas do Autor


Finalmente consegui postar no dia combinado 🙏 E espero que gostem desse capítulo , pq deu muuito trabalho p fazer , pois tive que escrever morrendo de sono kkk ' E talvez não tenha ficado muuito bom , mas eu gostei do resultado , apesar do sono que eu tava sentindo ontem e q dificultou bastante eu continuar escrevendo. Enfim.. Espero q gostem ❤

Capítulo 8 - Yes



...Talvez eu tenha me enganado em relação ao Adam. Ele não é tão babaca e insensível quanto eu pensava. Eu até achei ele... Como eu poderia dizer... Fofo. Nunca imaginaria que ele fosse fazer isso. O bom é ser surpreendido e não decepcionado. - A voz do meu subconsciente falou. 
Não demorou até o Sr. King me chamar. Logo comecei a trabalhar normalmente. 
Quando cheguei em casa, Miley estava lá. Ela aparentava um semblante sereno. Provavelmente estava se sentindo melhor depois daquele estressante episódio na qual presenciara. 

                  

  Narração Lovato 
 

 - Miley? 
   - Oi, Demi. Chegou cedo hoje. 
   - Não tinha muita coisa pra fazer hoje. 
   - E aí, como foi seu dia? 
   - Estressante e decepcionante - Falei amargamente. 
   - O que aconteceu? - Indagou apreensivamente. 
   - Aconteceu uma coisa horrível.. Na verdade, vai acontecer - Falei melancolicamente. 
   - Fala logo, criatura! 
   - Eu perdi, na verdade, vou perder a minha bolsa. 
   - Por quê? - Perguntou indignada e alterada. 
   - Segundo o diretor é por corte de gastos - Falei esmorecidamente. 
   - Demi, eu não tô acreditando! Você é uma ótima aluna! Aqueles filhos da puta não podem fazer isso com você! 
   - E pode, como já fizeram - Falei cabisbaixa. 
   - Ah, mais eu vou lá armar um barraco! - Falou furiosa. 
   - Você não pode fazer nada, infelizmente. A única maneira de eu continuar lá, é pagar como todos... Mas isso é impossível, porque eu não ganho o suficiente. 
   - A gente precisa dar um jeito. 
   - Tipo...? 
   - Sei lá... Mas alguma coisa eu tenho que fazer... Pelo menos tentar - Finalizou convicta. 
   - Não vai dar em nada. 
   - Para de ser pessimista! 
   - Não é pessimismo... É conformismo. 
   - Mas eu vou tentar. Aquele filho da puta não pode fazer isso com você! 
   - Calma, Miley... Eu já tô conformada... 
   - Como você pode se conformar? - Indagou indignada. 
    - Eu cansei de quebrar a cara... Quando tá indo tudo certo, de repente, tudo começa a dar errado... Meu Deus! Como eu dou azarada! - Falei frustrada.
   - Foda-se! Ficar frustrada não vai resolver nada. 
   - Eu sei... Eu só tô chateada. Triste, pra falar a verdade. 
   - Não fica assim não. Tudo vai dar certo. 
   - Eu torço pra que dê - Falei desanimada. - Bom... Agora não tem muito pra mim fazer. O jeito é dormir - Esbocei um sorriso esmorecido. 
   - O jeito é ouvir o que sua amiga tem pra te contar. 
   - Aé? E o que é? - Questionei curiosamente. 
   - Eu conheci um cara. 
   - E...? 
   - A gente vamos sair hoje. 
   - Você é rápida, ein, menina - Ri. 
   - A fila anda - Falou gabando-se. 
   - No seu caso, a fila corre, e corre mais rápido que o Usain Bolt na prova de 100 metros. 
   Riu. - Bola pra frente... Estou decidida a esquecer aquele babaca. 
   - É isso aí... Amiga, eu vou tomar banho e depois vou dormir. Eu tô destruída. 
   - Vai lá. 
                

...

No dia seguinte, acordei cedo como de costume. Eu parei por um instante e pensei se eu deveria ir hoje. Afinal, eu já não estudaria mais lá mesmo.. Quase decidi não ir, mas minha consciência falou mais alto. Eu decidi ir. E não apenas decidi, mas fui. Durante a aula, o professor me fitava de uma forma peculiar. Isso me incomodou muito. Não me sentia confortável com aquele olhar de compaixão. Apenas queria sair daquele lugar o mais rápido possível. Quando finalmente contei para o Stefan o que estava acontecendo, ele reagiu de uma forma que eu não esperava. Ele quis me ajudar. 
   - Não, eu não posso deixar isso acontecer! 
   - Mas isso já tá acontecendo... Infelizmente - Falei enquanto me embriagava com cafeína. Estávamos numa cafeteria há uns 300 metros da minha casa. 
   - Deixa eu te ajudar pegando as mensalidades?!
   - Não, Stefan. Eu não jamais poderia aceitar isso. 
   - Por que não? 
   - Porque eu não vou ter como retribuir, e não me sentiria bem. Eu agradeço pela sua preocupação e por querer me ajudar, mas eu não posso aceitar. 
   - Mas como eu posso te ajudar? 
   - Na verdade, ninguém pode me ajudar. 
   - Como eu queria poder fazer alguma coisa.. 
   - Eu também - Sorri esmorecidamente. 
   - Mas por enquanto, a única coisa que eu posso fazer por você é isso - Stefan faz com que suas mãos fossem de encontro ao meu rosto, e faz isso como se fosse para trazer meu rosto para perto do seu. Os nossos corpos estavam somente separados pela mesa no centro, mas nesse momento, a única coisa que nos conectavam fisicamente, era as nossas respirações, na qual estavam quentes, quentes como lavas vulcânicas pós erupção. Numa sintonia mútua, nós aproximamos ainda mais nossos rostos, fazendo com que a fervura de nossas respirações, aumentassem ainda mais após o encontro de nossos lábios. Quando finalmente eles se tocaram, pude sentir uma satisfação interior, como um conforto momentâneo. Aquele beijo serviu como uma forma de aguçar as minhas esperanças. Durante aqueles segundos, minha mente não pôde hospedar-se em outro mundo; ela ficou presa à aquele momento. Em suma, eu só poderia ter pensamentos que denominavam-se Stefan.
Quando terminamos, seus olhos penetram os meus, uma penetração aquilina, cujo significado seria a expectativa de uma possível fala minha. E após esse olhar circunspecto e uma conclusiva acepção do mesmo, a única coisa que poderia dizer naquele momento seria um "sim". 
   - Sim. 
   - Sim o quê? 
   - Eu te dou uma chance. 
   Seus olhos brilharam como a mais bela e notável luz fluorescente. - Você tá falando sério? 
   - Sim - Sorri. 
   Stefan me dá um caloroso beijo. - Você não vai se arrepender. 
   Sorri. 
   - Já te falaram que você tem o sorriso mais lindo de todos?! 
   - Estão falando agora - Esbocei um sorriso de canto. 
                

...

Eu estava muito feliz. Bom... Feliz por partes, pois não poderia estar completamente feliz, por causa da triste situação na qual estava passando: a perda da minha bolsa de estudos. Mas tirando isso, eu estava feliz. Talvez ele, bom... Talvez nós podemos fazer dar certo. 
Já era hora de ir trabalhar. Eu estava melhor. Meu semblante estava melhor. Após o expediente, sinto meus olhos vibrarem a algo inesperado. 
   - Demi. 
   - Adam - Sorri. 
   - Eu preciso falar com você. 
   - Eu tava indo pra casa, mas se o assunto é sério... 
   - E é. 
   Subimos até seu apartamento. 
   - Então... Eu queria te propor algo. 
   - E o que é? 
   - Bom... Agora eu sei que você trabalha com meu tio, e que escreve notas, notícias, com ele. E depois de saber da sua situação, eu tive uma ideia, e essa ideia vai ajudar tanto a mim, quanto você. 
   - Tá, mas que ideia é essa? 
   - Você vai escrever matérias sobre mim. 
   - Tá, mas isso eu já faço. É meu trabalho - Esbocei um sorriso de canto. 
   - Matérias falsas. 
   - Você tá zoando, né? - Falei sorrindo. 
   - Não, eu tô falando sério. 
   - Que tipo de matérias falsas? - Arqueei uma de minhas sobrancelhas. 
   - Eu vou lançar um novo single, e preciso de algo que chame a atenção do público pra mim... Então eu decidi "namorar" - Fez aspas com os dedos. - Com a Ashley Collins, e preciso que você escreva tudo que eu disser pra você escrever. Aí eu te ajudo pagar a sua faculdade. 
   Engoli seco. - Nossa... Você é decepcionante - Falei esmorecidamente. - Isso é errado - Falei perplexa. 
   - Não... Isso é marketing - Falou em tom sarcástico. - Qual é, Demi. Aceita logo. Pensa bem. 
   - Você acha que eu sou desonesta como você?! - Falei perplexa. - Desculpa, mas eu não tenho o que pensar. Minha resposta é não - Falei firme. 
   - Você não vai ser desonesta, eu vou ser. Se descobrirem, a culpa vai ser minha e não sua. Eu prometo.. Por favor, pensa direitinho. Pensa que você vai sair ganhando com tudo isso. 
   Aquele olhar sedutor me desmontou. Então por impulso, eu respondo. - Eu vou pensar. 
   - Tudo bem... 
Saí de lá perplexa. Eu estava indignada com o que ele me propôs. Como eu me enganei em relação a ele. Só de pensar que eu estava começando a enxergar um Adam diferente. Ele não tinha escrúpulos. Que decepção. Hesitei em contar isso a alguém, mas não aguentei. Eu precisava ouvir uma segunda opinião. 
   - Miley? 
   - O quê? 
   - O que você acha de eu conseguir continuar estudando? 
   - Seria maravilhoso. Por quê? 
   - Porque talvez eu consiga... Mas eu vou ter que fazer algo em troca. 
   - Tipo...? 
   - Tipo escrever falsas matérias. 
   - Como assim, Demetria?! - Indagou indignada. 
   - O Adam pediu isso pra mim. 
   - Me explica isso direito. 
   - Ele quer que eu escreva sobre ele... O que você acha disso? Eu devo aceitar ou não? 
   - Bom... Querendo ou não, isso é errado... Mas seria mais errado, se o que ele pediu, fosse pra forjar matérias que falasse de outra pessoa e não dele... Mas se fosse eu, eu aceitaria. Mas como eu não sou você... Você tem que decidir. 
   - Eu tô tão indecisa... 
   - Aceita logo. 
   - Eu preciso pensar um pouco mais. 
   - Amiga... Você vai sair hoje? 
   - Acho que não. Por quê? 
   - Porque o cara que eu tô saindo vai vir aqui. 
   - E você precisa que eu saia, né?! - Olhei para ela com olhar malicioso. 
   - Isso mesmo.. O Nick já concordou. Agora só falta você. 
   - Tá... Eu vou ligar pro Stefan pra gente sair hoje. 
   - Hum... - O seu "hum" soou um tanto malicioso. - Vocês dois... Não sei não, ein... 
   Ri. - Resolvi dar uma chance pra ele. 
   - Sério? - Esboçou um sorriso largo. 
   - Muito sério - Sorri. 
   - Ah, que lindos! - Sorriu. 
   - Então eu vou ligar pra ele. 
   - Liga logo, porque daqui a pouco ele tá aí. 
   - Vou ligar. 
                                

  Continua...
 


Notas Finais


Ufffa ' será que a Demi vai aceitar a proposta do Adam? Hmmm.... Só no próximo capítulo ❤ Até segundaa ❤


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