Ela tenta gritar mais alto
Mas não sai nenhum som
Ela tenta correr pelo asfalto
Mas não vê mais o tom.
O tom de cor da sua vida
Apenas em sua própria pele
Uma mistura tão bem diluída
Que por isso ninguém repele.
Ela tenta fugir desse pesadelo
Mas se depara em um labirinto
Ela tenta fazer mais um apelo
Mas fingem não ver o seu recinto.
E não haverá somente ela
Pois enquanto muitos dele dormem
Muitas dela descansam à luz de velas
E até os desconhecidos sofrem.
Mas ainda assim, ninguém aborda
Na paralisia do sono, vive perdida
E quando ela finalmente acorda
Volta para a paralisia da vida.
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