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História Dividir mágoas como dividir um guarda-chuva - Uma questão de confiança


Escrita por: shiroca

Notas do Autor


O que é isso? É um pássaro? É um avião? É o apocalipse? O fim do mundo? Não, é apenas eu postando uma soukoku /me matei

Antes de tudo preciso agradecer essa capa INCRÍVEL feita pela @psyeulgi juro eu tô sem palavras pra definir essa perfeição, eu fiquei meia hora só encarando essa capa, 100% apaixonado pelo seu trabalho

Sim eu detesto soukoku do fundo da minha alma e quem me segue sabe disso, mas eu resolvi postar para presentear a minha melhor amiga, vulgo @Kakeruhh
Enfim. Nick, isso aqui é um presente pra vc, é mais como um agradecimento, sabe? Por você estar sempre presente independente de tudo, por nunca ter me abandonado ou deixado de lado, e ter me aceitado como eu sou. Eu não consigo expressar com palavras a minha gratidão, então resolvi escrever essa fanfic, pois sei que soukoku é seu shipp favorito. Espero que vc goste, fiz com muito carinho <3 (e ódio, não vou negar, pqp pq tu tinha que gostar logo de soukoku)

Boa leitura mi confrades

Capítulo 1 - Uma questão de confiança


Chuuya estava furioso. 

Não, ele estava chateado.

Dazai sempre lhe tirava do sério, mas agora foi bem pior.

Foi um motivo besta — uma promessa quebrada por Dazai e uma preocupação além do comum. Seu namorado havia prometido há um ano atrás que nunca mais se meteria em situações de perigo ou ideias estúpidas de suicídio, mas até agora há pouco Dazai estaria em internado em uma cama de hospital após perder muito sangue durante uma tentativa falha de suicídio ocorrida há duas semanas atrás. Duas semanas internado era muito tempo, duas semanas preocupado com medo de perder o amante era muito tempo, e assim que Dazai recebeu alta, não teria mais porquê Chuuya se preocupar tanto quanto antes, então descontava seu ódio e frustração pela promessa quebrada ignorando Dazai.

Até mesmo o tempo condenava sua atitude infantil e possessiva, presenteando-o com uma forte chuva, tendo direito a roupas encharcadas e cabelos molhados como também embaraçados.

Fugia da chuva em passos rápidos e estressados, seguindo o caminho de casa. Não queria ver Dazai por pelo menos uma semana, ou até quando sentir falta de um bom sexo e vier a procurá-lo.

— Chuuya! — ouviu Dazai gritar seu nome.

Era só o que faltava, ele pensou.

Apertou o passo, mas sabia que suas pernas curtas não correriam tão rápido quanto Dazai, então foi logo alcançado.

De repente envolvido por um guarda-chuva, Chuuya desacelerou seus passos, mas logo foi obrigado a parar, interrompido por um semáforo fechado.

— O que foi agora? — perguntou, carregando em sua voz toda sua carga de ódio guardado.

— Por favor, me perdoe, eu juro que não queria quebrar nossa promessa. — Dazai parecia realmente arrependido, o que era raro de sua pessoa.

— Oh, você não quis quebrar nossa promessa?

Soou irônico, logo Chuuya se virou, demonstrando todo o seu ódio em seu semblante.

— O que foi? Você quase cometeu um suicídio sem querer? Não foi sua intenção tentar se matar mesmo depois de me prometer que nunca mais iria tentar fazer isso?

Dazai abriu e fechou sua boca duas ou três vezes, na intenção de se defender, sendo uma tentativa falha, já que nada vinha em sua mente.

— Por favor, me perdoe, amor. Por mais que eu tenha te prometido, às vezes é incontrolável.

— Se é incontrolável, por que prometeu?

Chuuya se afasta de Dazai e do guarda-chuva. Preferiria pegar um resfriado do que compartilhar o mesmo guarda-chuva que Dazai neste momento.

Não satisfeito, Dazai coloca novamente o guarda-chuva sobre Chuuya.

— Não quero que você fique gripado, ao menos use o guarda-chuva.

Dazai insistiu. Sabia de seu erro, estava profundamente arrependido, detestava fazer qualquer tipo de mal a Chuuya e vê-lo mal, principalmente vê-lo magoado por sua causa. Suspirou.

— Perdoe-me, por favor. Eu juro por tudo que é mais sagrado que nunca mais farei isso novamente.

— Eu não confio nas suas palavras.

Aquilo doeu, doeu profundamente no coração de Dazai.

— Você pode até não confiar em mim, mas eu estou sendo o mais sincero que posso. Eu me arrependo do que fiz, eu preciso do seu perdão.

Chuuya permaneceu calado, mas não se afastou de Dazai como antes, apenas cruzou os braços com cara fechada. Suspirou novamente, ainda decepcionado consigo mesmo.

— Você me deixou preocupado. — confessou Chuuya. — Por alguns dias, eu realmente pensei que você poderia não sobreviver, eu sempre tinha crises só de entrar naquele hospital e não receber muitas notícias dos médicos.

Dazai piscou, não tão surpreso.

— Eu estou com muita raiva de você, mas estou aliviado. — falou em seguida, se aproximando levemente de Dazai, indo completamente contra o seu orgulho.

Dazai sorri, apoiando levemente sua cabeça na de Chuuya.

— É bom saber que você se preocupou comigo.

— Eu me preocupo com você. Sempre me preocupei. Não sei o porquê da surpresa.

— Awwn, que fofinho, você se importa comigo. — Dazai falou manhoso, colocando sua mão desocupada no ombro esquerdo de Chuuya, funcionando como um abraço.

— Nem vem com essa para cima de mim, ainda estou irritado.

— Qual é, já nos resolvemos, não?

— Não.

Dazai fez um bico com a boca, parecendo uma criança emburrada.

— Eu juro que nunca mais tento fazer isso novamente, meu amor. — prometeu, abraçando Chuuya mais fortemente, vendo-o relaxar os braços.

— Você jura de verdade?

— Palavra de escoteiro.

Embora sua pose de durão, Chuuya tinha um coração mole por dentro, principalmente quando se trata de Dazai. Relaxou os braços, rendido.

— Eu te dou uma segunda chance.

Dazai comemora internamente, depois dando um leve beijo na cabeça de Chuuya.

— Eu te amo, você sabe disso. — Dazai disse, sorrindo aliviado.

— Eu também te amo. — Chuuya sussurrou, torcendo para que Dazai não tenha escutado suas palavras.

— Agora só falta um beijinho de reconciliação.

— Nem fodendo.

— Por favor, amor! Só unzinho!

Chuuya suspira fundo. Não que não quisesse isso, mas queria manter sua postura de mafioso sem coração. Virou-se dando cara a cara com Dazai, agora ficando na ponta do pé para beijar o namorado.

Foi um selinho rápido, suave e apaixonado, o suficiente para matar a saudade que ambos estavam.

O beijo cessou depois de poucos segundos, Chuuya se recusou a encarar Dazai diretamente, parecia até que nem eram namorados.

— Vamos embora logo. — as palavras de Chuuya soaram mais como uma ordem.

— Oh, quer deixar o resto para quando estivermos em casa? Interessante.

— Vá a merda você e sua mente podre.


Notas Finais


Aproveitem essa soukoku, é a última que eu escrevo (ou eu espero que seja a última)

Ah, Nick, quando tu ler essa fanfic, eu quero que tu deixe um comentário BEEEMMM longo aqui, e não vc não tem opção


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