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História Do crime... Para o amor. - Aflição no hospital...


Escrita por: Miou_Otori

Notas do Autor


Meus amores eu demorei, mas a minha vida está uma loucura e hoje seria o dia mais improvável para eu postar, mas ca estou. enfim, tenho pouco tempo.
Boa leitura, espero que gostem.

Capítulo 177 - Aflição no hospital...


Fanfic / Fanfiction Do crime... Para o amor. - Aflição no hospital...

Natsu voltou para casa assim que acabou a reunião. Logo que chegou viu que Flor estava cuidando de Tsuna e dos pequenos enquanto Lucy parecia estar no quarto que Zeref e Mavis usavam. Ele entrou lá, após dar um beijo nos pequenos. Viu a mulher chorando baixinho enquanto arrumava a mala de Misa e seus pertences.

-Meu amor...

Lucy:

-Natsu! (Virou para seu marido e correu para abraçá-lo.) ... que bom que chegou...

Natsu:

-Tudo bem Lu... Misa conseguirá sair dessa... Temos que ser otimistas, certo...?

Lucy:

-...sim...

Natsu:

-Ótimo... Vou te ajudar a guardar as coisas.

Lucy:

-...obrigada.

Natsu:

-Não agradeça... Afinal é de nossa sobrinha que estamos falando.

Lucy:

-...verdade.

Ambos voltam à mala, Natsu pega algumas coisas no quarto das crianças que sabia que Misa era apaixonada. Enquanto isso, Lucy pega roupas de frios e seu cobertor favorito. Eles voltam e guardam tudo. Logo vão a sala e Lucy, seca as lágrimas e passa maquiagem, para que não aparentasse ter chorado. Tsuna corre até o pai e pede colo. Ele queria atenção do mesmo. Natsu o pegou com um braço... E tudo com o outro. Enquanto Flor ajudava Lucy pegar Luna e Ela levou Larcade até o carro. Natsu colocou todos bem amarrados nas cadeirinhas e agradeceu a Flor. Pediu apenas que fechasse a casa e estava dispensada o resto do dia/noite. A menina agradeceu e foi cumprir as ordens. Natsu sentou no banco de motorista e verificou que todos estavam seguros e acelerou sua Honda Civic Type R, 2017. Ele achou melhor esse que havia 4 portas, mas ainda fazia seu estilo. Foi indicação de Zeref. Foram ao hospital naquele baita carrão. Não se importava se chamava atenção ou não. Cabiam todos ali e isso já importava e ia rápido. Natsu acelerava mais, mas sem ultrapassar os limites. Chegando ao hospital pegou as coisas de Misa e colocou tudo pendurado em si.

Natsu on:

Desamarrei todos e Lucy pegou Luna, enquanto eu carregava meu sobrinho que estava inquieto, por um "milagre". Eu disse para Tsuna ir caminhando ao meu lado, entre eu e Lucy e ele foi obediente e seguiu sem reclamar. Entramos na sala de espera, após conversarmos com a recepcionista. Quando chegamos realmente onde estava meu irmão e minha cunhada... Vi ambos chorando, sentados, servindo um de apoio ao outro. Eu fiquei muito mais triste. Eram raras vezes que via meu irmão chorando. Ele nos olhou e parecia um cão sem dono. Abri a boca duas vezes, mas nenhum som saía. Não tinha ideia de que falar. Mas entreguei a eles Larcade, ou melhor, a Zeref. Já que o menino balançava seus braços implorando seu colo. Zeref o pegou com cuidado... E Mavis virou para ele. Vi quando ambos abraçaram meu sobrinho. Acho que entendi a moral daquele abraço. Era o medo de não poder proteger Misa e perdê-la. Medo de serem novamente impotentes e perder Larcade também. Suspirei e virei para minha esposa que estava me encarando pedindo socorro para não começar a chorar novamente. Tsuna puxou o dedo indicador de minha mão e olhei para baixo.

-Papai.....

Natsu:

-Fala...

Tsuna:

-Cadê Pima...?

Não esperei por aquela pergunta e fiquei sem como responder. Vi quando Mavis levantou-se e saiu correndo para o banheiro ...em prantos... Meu irmão olhou para meu filho, limpou seus próprios olhos e disse:

-Lá dentro...

Tsuna:

-Poque ela ta lá? E gente qui? Poque papai?

Natsu:

-... Porque foi necessário filho. Só isso. Não tente entender. É complicado para sua idade. (Percebi quando Lucy também estava saindo.)

Lucy:

-Eu... Eu vou... eu vou levar Luna no trocador. Já volto.

Ela saiu logo e me deixou sozinho com meu sobrinho, meu filho e meu irmão. Sentei ao lado de Zeref. Esse inspirava profundamente e soltava todo ar de uma vez, várias vezes. Resolvi conversar com ele.

-Alguma... alguma novidade?

Zeref:

-Nenhuma. Desde que entrou...

Natsu:

-Mano... Deixa. Olha só... Nós trouxemos o que pediu. Nós vamos ficar tranquilamente com o Larcade também. Então pode ficar tranquilo. Tá?

Zeref:

-Obrigado...

Nisso nós olhamos para a TV. Não pudemos crer no que víamos. Estávamos aparecendo nas reportagens.

Zeref:

-Isso não pode estar acontecendo.

TV:

-Vocês não acreditaram não é mesmo? Mas está aqui as provas. Mais uma vez família Dragneel foi vista dando baixa no hospital. E parece que Lucy Heartfilia Dragneel, foi vista com hematomas no rosto. Será que esta família tem caso de agressão e não denunciaram a justiça? Quantos mistérios ainda veremos contornando a família Dragneel, a família mais rica do mundo? Acabamos aqui as notícias. Mais informações sobre este caso e muito mais, amanhã aqui no VIDA DE FAMOSO. Tchaaauuu!!

Eu não consegui acreditar no que havia escutado. Eu iria processar aquele canal por calúnia e difamação. Agora já tinha cansado de avisar e iria agir. Vi Lucy voltando do banheiro com uma cara horrorizada. Ela também deveria ter escutado. Zeref apertava os punhos. Me passou Larcade. Ele se levantou irritado e saiu caminhando. Sem notícias de Misaki e com essas notícias no ar. Zeref deveria querer explodir a cabeça de alguém. Ele passou rápido por Lucy e ele só desviou e continuou andando. Lucy me olhou e sentou ao meu lado... Passei a mão no cabelo de Luna que chorava. Assim como Larcade em meu colo.

Lucy:

-O que faremos...?

Natsu:

-Nada. Deixa ele tomar um ar... E nós... Não deixaremos aquelas notícias por isso mesmo. Não é?

Lucy:

-Claro que não. Vou processar eles.

Natsu:

-Era o que queria ouvir.

Tsuna:

-...papai... mamãe.

Havia até esquecido que meu filho estava ali. Ele estava tão quieto brincando com seus dragões, que quando nos chamou, nós o olhamos surpresos.

Tsuna:

-...Queoí pa casa. To medu.

Lucy:

-Tu com medo... Medo de que, meu querido?

Tsuna:

-...daquiu...

Então vimos vindo de direções opostas ao nosso encontro, Mavis e os médicos passando com a maca de Misa. Nos levantamos rápido. Mas eles passaram "correndo". Pedi informações e única coisa que recebi como resposta foi:

-Dá licença senhor. Precisamos passar depressa.

Mavis:

-O que aconteceu com minha filha?!

Médica:

-Ela teve uma parada cardíaca. Me desculpe senhora estamos fazendo de tudo para salvar sua filha.

Mavis:

-Não! Não!!! (Mavis caiu de joelho e eu estava incrédulo.)

Lucy:

-Mavis...

Lucy tentou com uma voz doce e tremida, acalmar Mavis, mas assim como eu, ela não achou as palavras certas e ficamos em silêncio... E era sempre assim nossa vida, sem um único minuto de paz. Respirei fundo... Peguei os bebês... um em cada braço e olhei para o Tsuna... que me seguiu chorando... Fui até as duas loiras e falei:

-Lucy, volta pra casa com todos. Eu vou ficar aqui com eles. Será melhor assim.

Lucy:

-Mas.... eu também quero... ajudar....

Natsu:

-Qualquer coisa eu ligo. Agora vai... veja que eles não param de chorar. Eu te ajudo a levar tudo e todos até o carro... Depois eu volto pra cá pra ficar com Mavis.

Lucy:

-Tudo bem... Mavis....... Força e fé. Eu tenho certeza que a Misa sairá dessa. Eu vou rezar muito por todos nós.

Mavis nem sequer se mexeu. Lucy me olhou preocupada. Eu sei que ela estava sentindo. Eu fui até o carro com ela... E amarrei todo mundo nas cadeirinhas... fiz a volta no carro e pela janela dele aberta, me despedi de minha loira e pedi pra ela se cuidar. Então ela foi embora. Eu voltei pra dentro do hospital... Desviando de muitos repórteres que me acharam. E quando entrei, eles foram barrados na porta pelos seguranças do hospital... Mavis ainda estava no mesmo lugar chorando. Peguei pelos ombros e fiz ela se levantar. Ela estava desesperada e me abraçou chorando ainda mais. Eu tentei acalmá-la... mas era realmente difícil. Fiz ela se sentar novamente... E fui buscar um copo de água. Voltei e entreguei a ela. Ela bebeu devagar, murmurando algumas palavras entre os goles e lágrimas...:

-...minha boneca... Minha... bonequinha...

Natsu:

-Calma Mavis... (Puts. Me arrependi assim que falei isso.)

Mavis:

-CALMA?! COMO POSSO TER CALMA?!?!?! MINHA FILHA ESTÁ MORRENDO E EU NÃO CONSIGO FAZER ABSOLUTAMENTE NADA PARA AJUDAR!!!!

Zeref:

-Descontar no meu irmão não vai resolver nada...

Zeref parecia estar mais racional, porém muito abalado mesmo. Não sabia mais que fazer ou falar... Só conseguia pensar: "Será que ele já sabe da última?" E Mavis falou justamente disso.

-TU SABE QUE ACONTECEU?!

Zeref:

-Sim. Me contaram....... e eu vim ficar com você.

Mavis:

-... eu não entendo.... COMO PODE ESTAR TÃO CALMO SABENDO DE TUDO?!?!?!?!?!

Zeref:

-PORQUE EU JÁ CANSEI DE BRIGAR, CHORAR E ME DESESPERAR! NÃO ADIANTA NADA DISSO PORRA! ....Porra! Eu também quero que nossa filha melhore. Também quero vê-la correndo em nossa volta e nos enchendo o saco pra ir na pracinha. Quero ver os desenhos feios que faz, mas que sempre me deixam felizes. Quero levá-la na escolinha e perceber que está crescendo. Eu quero tudo isso! Mas é tão difícil notar que descontar nos outros não vai ajudar isso tudo se realizar?!

Mavis:

-Zeref..............

Ambos se abraçaram, quando eu achava que a discussão ia piorar, eles fizeram as pazes. Eles estavam finalmente dando um suporte ao outro. E que agora nada mais iria abalá-los... Eles teriam que confiar em Misa. E eles confiavam. Eu dei um meio sorriso. Era bom que os dois se entendessem mesmo. Daqui pouco voltou a médica que falava português a nos explicar o que havia acontecido nessa última vez. Confesso que estava morrendo de medo do que eu escutaria. Mas ficamos os três em silêncio e ela começou:

-Bem... Não foi nada fácil. Mas conseguimos reverter o quadro e agora ela parece estável. Finalmente podemos dizer que a cirurgia foi um sucesso e que agora ela só terá que esperar e cumprir com a recuperação direitinho. Nos próximos dias ela ficará aqui, para se recuperar e observamos ela. Depois ela poderá tranquilamente voltar para casa. Com mais um tempo de repouso, já que sua cirurgia foi delicada. Ela poderá retornar todas suas atividades normalmente.

Natsu:

-Que ótima notícia.

Mavis:

-Já podemos ver nossa filha?

Médica:

-Por enquanto ainda não. Ela ainda está sobre o efeito dos anestésicos. Então está dormindo. Mas assim que amanhecer, vocês poderão entrar no quarto e assim que ela acordar... Até conversar um pouquinho.

Zeref:

-Muito obrigado doutora... Obrigado mesmo por ter salvo nossa menina.

Médica:

-Não agradeçam. Só fiz meu trabalho. E o de vocês agora deveria ser: ir para casa descansar, para virem dispostos a passar o dia com ela aqui... no entanto precisamos de um responsável apenas para ficar, pela menina ser de menor, não pode ficar 100% sozinha no hospital.

Zeref:

-Eu fico. Vai pra casa Mav. Vai com Natsu.

Mavis:

-Eu vou ficar!

Zeref:

-Não vai não. Temos o Larcade também. Ele precisa mais de ti, do que de mim. Ele ainda mama no peito. Eu não posso ajudá-lo. Vai pra casa, descansa e cuide de nosso filho. E eu fico com a Misa. Tu sabe que faço qualquer coisa pro bem estar de nossa filha. Qualquer coisa eu te ligo.

Natsu:

-Liga pra mim e eu trago a Mavis caso aconteça algo. E agora devíamos voltar. Esse dia foi muito puxado pros dois. Mas se um tem que ficar é melhor que fique o Zeref mesmo.

Mavis:

-Queria ficar com minha filha... Mas tudo bem... Vou pra casa contigo. Obrigada mesmo doutora.

Médica:

-Já que tudo está decidido. Preciso que o senhor assine o termo que será o responsável pela paciente Misaki por hoje.

Zeref:

-Tudo bem.

Médica:

-Por favor me acompanhe.

Zeref:

-Te amo muito Mavis. (Eles se deram um selinho e um aperto forte.) Cuida bem dela irmãozinho. Ou tu sabe que sou capaz de fazer.

Natsu:

-Se a Mavis tiver com um arranhão sequer amanhã, eu deixo tu bater em mim até ficar satisfeito.

Zeref:

-Tudo bem.

Mavis:

-Também te amo. Cuide da nossa princesa.

Zeref:

-Com minha vida.

Zeref saiu com a médica para um lado. E eu e Mavis para outro. Chamei um ubber que já estava a caminho. Eu dei meu casaco a Mavis que estava tremendo... além de tudo... de frio. Quando saímos pela porta mil repórteres aparecendo. Abracei mais ou menos a Mavis e fui passando pelo meio da multidão com muita dificuldade. Mil perguntas horrorosas eram feitas... e Mavis voltou a chorar... Chegamos finalmente ao carro... E pedi logo para nos levar pra casa. O homem se assustou ao ver quem eu era... Mas foi atravessando a multidão com cuidado. Finalmente conseguimos sair dali.

Natsu off--

 

 

 


Notas Finais


Mereço comentários? Me desejem sorte para a prova de amanhã cedinho da faculdade... afinal faculdade de matemática licenciatura não é nada fácil.
Comentem, compartilhem e me perdoem a demora.
Beijinhos da Miou-Chan, meus amores. :*
Até o próximo capítulo!!


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