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História Do I Wanna Know!? - Norminah - Effects


Escrita por: FarofeiraHansen

Notas do Autor


Hey Sweets ❣

Então tia, não voltaria apenas ano que vem? Sim, mas estava a fim de postar por aqui - e o tédio me ajudou um pouco - tratando de adiantar mais os capítulos. Primeiro quero me desculpar se ficou um tanto pequeno, é terrível escrever pelo celular 💔.

Feliz ano Novo!

Capítulo 17 - Effects


Fanfic / Fanfiction Do I Wanna Know!? - Norminah - Effects

 

Dinah Jane Hansen Point Of View

Miami, Flórida, 10 de Abril de 2016.

 

Já haviam se passado dois dias após o ocorrido, eu não poderia negar que aquela tarde no parque foi um tanto compensativa para minha pessoa. Eu nunca me imaginei tendo algo sério depois de tantos anos e não planejo isso até então. Normani pode parecer mais velha - de anos ou talvez meses - mas suas feições são de uma mulher bem vivida, vulgo, com outros interesses, não em uma mulher, que mais aparenta uma garota de dezessete, com idade mental menor ainda. Embora não considerasse um defeito, gosto de falar na cara e mais ainda quando em minha própria direção, não há mágoas ou defeitos. 

Desde quando apressou seus passos, deixando-me sem respostas, percebi algo de errado e tinha certeza que não era sua vontade, eu realmente tentei me conformar que talvez tivesse feito algo errado, mas depois de um exame mental caiu a ficha que possivelmente não era meu, o problema. 

Sabia muito bem seu endereço, embora o corpo de Seth parecesse mais pesado quando estado crítico de sono, apareci na porta de seu apartamento, mas por ironia do destino - ou não -  Camila, latina e amiga de Normani, a responsável por me atender, foi então que me explicou - de uma forma na qual estava duvidando até o momento - a ausência da morena na qual procurava. Na dúvida entre ir e manter a implicância em minha cabeça, Cabeyo - como pronunciava - foi mais rápida puxando-me para dentro do apartamento.

Eu não evitei sorrir quando ouvi a voz da morena ao sair do closet, trajada com uma saia beje e uma camiseta social branca, que caiu perfeitamente em mim. A latina havia sugerido que experimentasse algo de Normani, havia tomado um banho quente pois peguei chuva no caminho ao apartamento. Lembrava-me ainda das loiras madeixas pingando água.

Não havia momento melhor para destrancar a porta do closet, a chamada estava em viva voz. Foi o momento certo.

O único som que se ouvia era o som daquele maldito despertador. Era típico a mim acordar com meu relógio biológico extamente seis e cinquenta e nove da manhã, embora ainda continuasse deitada até que meus ombros me entregassem a vontade de que estava mais do que na hora de levantar. Olhei pela brechinha dos dois travesseiro que estavam servindo como abafador de som e me amaldiçoei por ter bebido tanto noite passada, nada que uma, duas, ou talvez oito doses de uma boa vodka. Com um movimento único joguei o travesseiro em direção ao criado mudo acertando em cheio o despertador ouvindo o mesmo estourar sobre o chão. Revirei os olhos jogando as grossas cobertas para um lado qualquer e me sentando sobre a cama em posição de lotus e suspirei pesadamente levando ambas das mãos ate minhas têmporas as massageando de forma circular. 

:- É apenas uma dor de cabeça, nada que eu nunca tenha sentido.

Falei para mim mesma tentando relaxar meus músculos, levei as mãos acima da cabeça ainda sentada sobre a cama me espreguicei. Levei meus pés o piso frio e como no modo automático todo meu corpo se arrepiou. Levantei e segui para o banheiro onde fiz minhas higienes matinais e segui para o closet vestindo um moletom cinza e uma regata branca, sem esquecer da leggin um tanto confortável. Depois de calçar os tênis coloquei meus fones e segui para minha corrida diária.

A música me ajudaria a relaxar e deslocar do mundo assim como meus passos me levariam para a calçada vazia de uma manhã de Segunda-Feira que nem ao menos começava. Achava incrível a forma na qual os galhos das diversas árvores pelo trajeto, filtravam os raios solares que mesmo cedo já torturavam minha pele, causando a sensação de queimação. O trânsito já se encontrava congestionado, aproveitei para adentrar ao parque, local responsável pelo acontecimento principal dos últimos dias, no qual embrulhava meu estômago e mexia com meu psicológico.

O fato era saber se era por um boa, ou má causa.

Entrei em casa sentindo o suor escorrer entre meus seios e minha espinha dorsal, sem delongas segui para o banheiro onde - após deixar todas minhas vestes pelo caminho sobre o carpete aveludado -  tomei um banho quente e relaxante levando toda a energia negativa e sensação de cansaço, já que meu corpo aclamava pela cama a metros dali, impedida pelo longo dia que teria para frente. 

Depois de um tempo sai apenas enrolada a toalha e segui direto para a cozinha, ao olhar para a geladeira diz um biquinho triste por ter que preparar minha própria comida.

:- Maldita hora que suspendi Beatrice... - Resmunguei para mim mesma ouvindo meu estômago roncar enquanto pegava uma vasilha com algumas frutas e mais ingredientes desejados.

Liguei a cafeteira sobre o balcão de mármore polido enquanto expremia algumas laranjas para Seth, um grande fã do suco da fruta alaranjada - como já se dia o nome - e levemente crítica. Joguei a casca fora após despejar o suco dentro de um copo com tampa que simulava uma mamadeira, mesmo crescido ainda o mimava o suficiente - e não queria manchar seu uniforme - para usar objetos do gênero. Deixei alguns morangos no escorredor onde sobre água em abundância os lavavam, aproveitei para retirar o topo dos mesmos, afinal não sou obrigada. Olhava para as frutas já cortadas com um sorriso satisfeito no rosto, nunca me dei bem na cozinha, mas com um tempo ganhei alguns poucos dotes. 

Aproveitei a brecha para reparar no bacon que já tinha seus primeiros sinais de crocância. Adicionei sal e pimenta na medida certa aos meus ovos já prontos, deixei a mesa devidamente pronta tentando não fazer barulho, se não fossem os passos apressados dos pequenos pés colidindo ao chão e os finos braços que agarraram minhas pernas. A mulher de meia idade adentrou em seguida, provavelmente tentando acompanhar o pequeno - não se importava que estava apenas de toalha ou sem roupa alguma, éramos bastante ínfimas para não se incomodar. - vestido em seu pijama maior que o corpo, detalhado pelos desenhos de heróis.

Seus prediletos.

:- Meu baby boy! - Exclamei sorridente o tomando em meus braços enchendo seu rosto de beijos.

Se pudesse dizer algo no momento agradeceria por estar sem batom no momento, mas o mesmo gargalhava como nunca ao lhe erguer e morder sua barriga algumas vezes. Fazendo-o rir cada vez mais alto.

O ajeitei em meus braços indo em direção a mulher uniformizada e deixando um breve beijo sobre sua bochecha gorda.

:- Bom dia Annabeth. - Sorri deixando o pequeno no chão que prontamente seguiu a seu devido lugar na mesa.

:- Bom dia, Dinah. - Uniu suas mãos em frente ao corpo. - Precisa de alguma ajuda? - Perguntou fitando o fogão onde quase queimei o bacon.

Desliguei o mesmo automaticamente.

:- Tudo em ordens, consigo me virar. - Comentei rindo nasalmente.

Ela assentiu.

:- Ótimo. - Sorriu sem mostrar os dentes. - Estarei no andar de cima, Seth terá aula somente no período vespertino hoje. -  Assenti e ela saiu.

Servi ao pequeno iogurte, cereais e as frutas já cortadas, sem poder me esquecer do suco de laranja natural. Me voltei a torradeira pegando as grossas fatias já tostadas e deixei em um prato de porcelana no qual havia pegado, aproveitei para fazer um sanduíche de bacon com queijo. Logo me acomodei pegando um guardanapo e deixando sobre meu colo, observando o menor devorar seu café da manhã.

:- Dormiu bem? - Perguntei mordiscando a torrada vulgo, sanduíche. Ele assentiu deixando um tanto de iogurte escorrer pelo canto de seus lábios finos.

:- Anna disse que hoje tem tempolada de Homem-Alanha, mama. - Comentou sorrindo e elevando um morango a boca.

O menor estava prestes a completar seus quatro anos, mas ainda era comum trocar o 'R' pelo 'L'.

:- Sério? - Fingi interesse elevando minha sobrancelha direta vendo-o afirmar animadamente. - Que bom! - Sorri bebericando meu café puro e com mínimo açúcar. - Mas não esqueça da escola, é importante. - Ditei.

Ele resmungou algo em discordância e eu baixo negando. Pegou sua colher e levou aos meus ovos mexidos ao canto pegando uma colherada e prontamente sujando de iogurte natural. Arrastei o prato em sua direção e me conformei com o simples sanduíche e algumas frutas, o café da manhã prosseguiu tranquilo.

Arrastei a cadeira levantando e sendo seguida pelo menor. Recolhi a louça suja enquanto já em pé bebia o restante de seu suco.

:- Cuidado para não engasgar. - Liguei a máquina de lavar louças. - E vista suas meias! - Disse em um tom mais alto ao ver ele correndo em direção a sala de estar descalço sobre o chão frio.

Eu não estava diferente.

Limpei o que sobrou de sujeira que caiu sobre a bancada e guardei as frutas nas quais não usei. Sequei minhas mãos em um pano de prato que no caminho ao quarto, deixei na lavanderia. Já no meu quarto escolhi minhas roupas e me olhei no espelho, suspirei com minha própria imagem mas ignorei. 

Optei por uma saia longa justa que ia até pouco acima do joelho na cor preta, que possuía uma pequena fenda lateral com dois botões brancos, e uma blusa social cinza de botões com um pequeno volume da gola. Nos pés um scarpin preto meia pata schutz. No rosto quis apenas realçar meus lábios e lábios, usei um bom delineador e um batom vermelho sangue. Caminhei até meu closet outra vez e com delicadeza peguei uma caixinha de bateira e com a maior naturalidade peguei anel de pérola que havia sido da minha avó, olhei para o relógio no meu pulso esquerdo e comecei a caminhar até a sala de estar.

Ao me aproximar a cada passo ouvia o soar do que seria o desenho no qual  meu filho assistia interessado, beijei o topo de sua cabeça e suas madeixas automatizadas com maçã verde, de seu shampoo.

:- Já escovou os dentes, mocinho? - Perguntei me inclinando um pouco para pegar minha baosa.

:- Dez vezes cada um. - Respondeu orgulhoso sem desviar o olhar do aparelho televisor.

:- Assim que gosto. - Sorrio seguindo em direção a saída. - Mama te ama. - Não recebi uma resposta ao certo.

Fechei a porta e segui em direção a faixada da casa. Um senhor já de meia idade me recebeu com um sorriso nos lábios.

:- Bom dia Sra. Hansen, eu serei seu novo motorista no dia de hoje, me chamo Antony e estou a seu dispor.

Apenas assenti com a cabeça entrando no carro em silencio, não demorou muito para que a porta de fechasse o logo o carro estivesse em movimento, o transito estava infernal. Hoje haveria uma grande reunião na empresa, um contrato em união a três empresas, a de minha herança em principal, embora estivesse decidida pelos conformes de como estava o caminhar de meus negócios, não queria modificar algo, afinal, meu pai era o responsável por tudo aquilo, fruto de seu esforço e total paixão, e eu não acabaria com isso tão rápido. Retirei meu aparelho telefônico da bolsa e comecei a olhar os últimos balancetes da empresa, algo me chamava atenção mas ate agora eu não sabia o real motivo, uma mensagem de um número anônimo, no qual presumi ser algo da telefonia ou o encerramento de alguma franquia de internet, não me importei em ler apenas dando de ombros e dando atenção a outras mensagens. 

Fui tirada dos meus devaneios ao ouvir a porta se abrir e um homem alto, forte e moreno estender a mão para mim.

:- Bom dia, Senhorita.

Peguei em sua mão e delicadamente ele me ajudou a sair do carro, mais a frente era possível vê mais dois carros estacionados, não foi difícil descobrir de quem seria. Caminhei a passos firmes e queixo erguido até o elevador onde as duas já me esperavam, mantive minha expressão seria assim que o elevador se fechou a minha frente o os números começaram a subir, Vives e Iglesias permaneciam estáticas. O silêncio estava começando a me incomodar, mas logo ele foi quebrado ao som do bipe. Era impossível não sentir a tensão daquele lugar, todos os olhares estavam voltados para nós, mas como sempre, eu não me deixei abater. Com o queixo erguido dei o primeiro passo para uma nova era, não tive contado visual com ninguém, mas era fácil notar todos aqueles olhares e ouvir certos cochichos bobos.

Mas logo estamos dentro de uma sala privada do último andar. Caminhei ate a grande mesa oval e coloquei minha bolsa sobre a mesma quando uma voz familiar me chamou atenção.

:- Então animadas para essa nova fase? - Comentou Verônica.

Me virei para encara-lá.

:- Eu já nasci pronta Iglesias, você deveria saber disso melhor que ninguém. - Mantive um tom de voz calmo, porém firme, com um sorriso convencido nos lábios olhei para as duas mulheres a minha frente.

:- Eu adoro desafios, você deveria saber disso. -   Retrucou Lucy.

:- Eu prefiro me ocupar com outras com outras oportunidades ao meu redor. - Respondeu a nós a altura apresentando um sorriso cínico sem deixar de ser irônica.

Umedeceu seus lábios que se encontravam naturalmente ressecados enquanto voltava a analisar suas unhas. Era impressão minha ou Inglesias parecia deslocada?

Dei um passo para trás me apoiando sobre me mesa deixando meus braços um pouco atrás do meu corpo, ainda com um sorriso convencido observando ambas trocando farpas, deixei meu corpo ereto outra vez e a passos firmes caminhei até o  pequeno bar que havia ali, servir para mim uma pequena dose de whisky com gelo, assim que o liquido amarelado escorreu por minha garganta um gosto forte de álcool me dominou.

Voltei a olhar para as mulheres e girando o copo sentido anti-horário que estava em minhas mãos caminhei de volta para a mesa oval, puxei uma cadeira e sutilmente me sentei cruzando as pernas, mantive meu olhar fixo principalmente em Iglesias, pois ela é como uma boa mágica, por mais que seus olhos sejam rápidos você não consegue acompanhar.

:- Vamos, sentem-se. Temos trabalhos a fazer, e o primeiro deles é contratar uma secretaria, no caso três. Pois creio que uma não dara conta.

Ergui o copo que estava na minha mão e arqueei a sobrancelha em seguida levando a bebida até meus lábios mais uma vez. Depois de um bom tempo olhando tudo sobre a sala. Caminhei até a mesa oval pela segunda vez, logo me acomodando na cadeira aos arredores ainda teríamos pelo menos vinte minutos antes da reunião principal começar.

Teríamos que encontrar uma secretaria, bem três delas. Seria bem difícil já que ambas estaríamos em cargos diferentes alguns mais complicados e outros mais trabalhosos. Encontrar uma Secretaria com qualificações era uma missão quase que impossível.

Na mesa havia muitos papéis, alguns eram plantas da estrutura da empresa, teríamos pela frente e muitas entrevistas pela frente e nada melhor do que uma bebida, para enfrentar as inúmeras papeladas para analisar e tentar entender um pouco mais sobre a empresa e todo ramo editorial envolvido.

:- Quase impossível achar uma secretaria qualificada! - Intrigou Lucy. - Vamos ter muito trabalho Hansen. - Suspirou de modo audível.

Verônica que ainda fitava suas mãos sobre seu colo analisando-a. Reatou sua coluna ficando devidamente ereta cruzando suas pernas enquanto minhas feições bruscamente se tornaram mais tranquilas mesmo sem expressar algum sentimento. Só em lembrar do excesso de reuniões, entrevistas e assuntos a tratar que teria daqui para frente, minha vontade era de simplesmente tomar o primeiro sonífero e dormir esse tempo inteiro.

:- Necessariamente qualificada? - Deu início a morena. - Creio que estejamos em pontos diferentes dessa empresa claro que importantes, se colocarmos pontos importantes para encontrar uma, digo, três, ficará um tanto...complicado. - Gesticulou com as mãos. - Comentou em baixo tom mas o suficiente para que ficasse entendível para ambas.

Apenas observei os movimentos de Vives. O que serviu apenas para me deixar intrigada, onde estava aquela mulher imponente e segura de si? Será que era tudo faixada? Bom, isso não vem ao caso. O fato era que precisávamos urgentemente de secretárias, mas essas não poderiam ser apenas meras secretárias. Elas teriam que ser a elite: Assim como nós três eramos.

Suspirei colocando o copo já vazio sobre o pequeno guardanapo que estava na mesa.

:- Okay, esse clima está horrível. Eu não uni possivelmente nossas empresas para ficarmos aqui tagarelando. - Fiz uma pausa e logo continuei. - Bom eu sei que vai ser horrível essas entrevistas, mas temos que ter em mente que devemos escolher as melhores, creio que não seja qualquer uma que tenha a capacidade de fazer o que fazer o que elas terão que fazer, pois seria algo realmente novo. Sei que cada uma de nós cada uma de nós temos um estilo completamente diferente de trabalhar, que gostamos de coisas diferente, que ficaremos em áreas diferentes. Então tomei o trabalho de avaliar alguns currículos.

:- São assuntos de nosso interesse, Hansen - Comentou Vives arqueando levemente as sobrancelhas. Logo voltei a real feição, sem muita expressões e lábios unidos em uma linha fina.

Estiquei meu corpo sobre a mesa pegando uma pequena pasta preta com alguns papeis dentro, esses estavam divididos por clips de papel em três cores: Verde, amarelo e azul. Arrumei todos batendo-os contra a mesa para que ficassem alinhados.

Ambas apenas observavam caladas.

:- Esses são os que eu avaliei como relevantes. - Falei deslizando uma pequena quantidade de folhas presos por clips azuis. - Esses aqui são os bons. - Falei deslizando uma pequena quantidade de folhas presos por clips amarelos. - Por fim, esses aqui dos excelentes. - Depois de deslizar os papéis sobre a mesa encostei minhas costas na cadeira e olhei as duas mulheres que estavam junto a mim. - Como eu falei esses são meus meu ponto de vista, o que foi excelente para mim podem ser apenas bons para vocês. Então fica a critério de vocês.

:- Um tanto incomodativo, uh? - Comentou agora Iglesias reatando sua coluna e ficando em uma posição que deduzi confortável. - Ainda terei minhas dúvidas nesse caso, Hansen.

Enfatizou meu sobrenome um tanto seriamente e desviei seu olhar as avaliações divididas em três categorias. Pegando a partilha dividida em clips amarelos.

Logo três batidas fracas foram ouvidas, falei para a pessoa atrás da porta entra e assim ela fez. Allyson meramente constrangida entrou trazendo consigo uma na bandeja de preta com café, sucos e frutas.

:- Ah sim, pode colocar encima da mesa do bar. - Ela apenas assentiu com a cabeça e ao deixar a bandeja sobre o bar se retirou sem antes receber eu sorriso em agradecimento. - Tomei a liberdade de providenciar um lanche para nós. - Mantive uma voz calma porém firme ainda olhando as duas ali.

Ambas assistiram silenciosamente lendo os devidos arquivos selecionados por mim que pareciam mais importantes no momento.

 

... 

 

:- É um bom contrato. - Comentou o senhor engravatado em frente ao telão do projetor repassando as estatísticas da possível união das três empresas mais cobiçadas de toda Miami.

A sala agora estava escurecida, as cortinas fechadas e a mesa devidamente completa com o em torno de ao menos quinze pessoas. Levei meu olhar a Lauren que bebericava seu café, a morena ao meu lado estava totalmente atenta. Mordisquei meu lábio inferior encolhendo os ombros enquanto batucava minhas unhas contra a mesa envidraçada.

:- Hansen? - O mesmo senhor me chama atenção, levo meu olhar ao seu indicando que continue. - O que achou dos benefícios?

:- Lucrativos - Foi a primeira coisa a vir em minha cabeça e com receio o respondi.

O fato era que nem ao menos prestava atenção nas medidas mais importantes do que considerei anúncios extremamente entediantes ao meu ponto de vista.

Levei novamente meu olhar a Jauregui, agora tinha seus cotovelos apoiados sobre a mesa e o decote cada a vez mais a mostra podendo ver a ponta de seu sutiã rendado, o óculos de grau caia por seu nariz levemente ficando desproporcional. Respirei fundo batucando levemente meus pés no chão tilintando o barulho em baixo tom.

:- Lauren - Sussurrei percebendo-a não mover um músculo. - Lauren! - Repeti tal alto mais próxima da morena que me fitou.

:- O que houve?

:- Eu não estou bem. - Comentei encarando o verde de seus olhos.

:- Como assim? - Juntou as sobrancelhas.

Reprimi meus lábios olhando em volta, aparentemente todos estavam atentos.

:- Eu to apertada. - Comentei em baixo tom, fazendo-a balançar a cabeça negativamente. - Não vai dar tempo, Lauren. - Resmunguei cruzando minhas pernas.

Ela apenas voltou sua atenção ao senhor ainda ao lado do projetor. Respirei fundo me levantando tomando atenção de todos ao redor - exceto o mais atenciosos. - apressadamente segui em direção ao banheiro em alguma porta daquele corredor.

:- Problemas técnicos. - Lauren sorriu sem graça ao homem que prosseguiu.

Minutos mais tarde, abri a porta da cabine após lutar contra o zíper emperrado de minha saia, levando mais tempo que o demorado. Me posicionei em frente e iluminado espelho reparando na básica e fraca maquiagem impecável diferente do batom que perdia seu certo pigmento. Levei minhas mãos por debaixo da torneira, que através do sensor liberou água deixando o líquido de forma gélida lavar minhas mãos em conjunto ao sabonete líquido. Apanhei algumas folhas de papel secando minhas mãos e logo os jogando na lixeira.

Abri a porta saindo em passos apressados pretendendo voltar em direção a sala privada de reuniões, porém um semblante conhecido e uma face envelhecida tomou minha atenção ao parar perfeitamente a minha frente.

O encarei de cima a baixo, devidamente vestido com seu Smoking preto.

:- Cedo demais, Hansen. - Comentou cínico enquanto fitei seus olhos escuros. - Achou que se livraria de mim?

:- Até que momento liberaram sua entrada a minha empresa? - Dei ênfase as duas últimas palavras.

:- Até o momento no qual seus seguranças não são competentes o suficiente. - Travei o maxilar e ele riu. - Um dia farei da sua vida um inferno.

:- Espere para lhe ver por trás das grades. - Ditei  entre dentes.

:- Por quais motivos, Jane? Tão ingênua - Comentou indiferente.

:- Tenho de sobra. - Saí o empurrando pelos ombros seguindo a sala de reuniões.

Por um momento senti minhas pernas bambas e minha pressão cair deixando minha visão turva como água ao vento, me sentei com dificuldades na cadeira de minutos atrás, sentindo alguns poucos olhares sobre mim.

:- Liberou toda a água do seu corpo? - Lauren ironizou e lhe fitei sem expressões alguma. - Eii, o que houve? - Tocou minha testa fazendo-me automaticamente fechar os olhos, devido o gélido da mesma. - Você está pálida, Dinah! - Me repreendeu em baixo tom.

Virei meu rosto na direção contrária, me amaldiçoado segundos após, só piorou.

:- Não foi nada. - Sussurrei com o olhar baixo.

:- O que aconteceu enquanto esteve fora? - Insistiu.

:- Contrate mais trinta desses seguranças. - Ela franziu o cenho. - O mais rápido possível.

Senti meus lábios trêmulos e aquilo não era um bom sinal.

:- Onde vou conseguir isso de uma hora para a outra?

:- Confio em você. - Encerrei o assunto e me voltei a reunião em completo silêncio.

Hora ou outra percebia os olhares repreendedores de Jauregui.

 

...

 

:- Hansen, precisamos de uma resposta. - De rabo de olho encarei Lauren antes de fitar o senhor.

:- Eu...Preciso de mais um tempo. - Suspiro.

:- Você tem três dias para uma resposta concreta, não esqueça o quão lucrativo será.

Reprimo meus lábios.

:- Não quero dinheiro, isso eu consigo sozinha. - Comentei.

:- Três dias. - Comentou juntando seus pertences e distanciando-se da sala assim como os demais.

Apoiei minhas costas no encosto da cadeira respirando fundo enquanto tentava regularizar minha respiração.

:- Okay, isso tá muito estranho. - Disse Lauren guardando algumas papeladas em sua pasta. Mantive-me intacta. - Pode me explicar agora?

:- Ele... - Comentei um tanto fraca.

:- Ele quem? - Virou-se em minha direção.

:- Cowell. - Ela entreabriu seus lábios tentando dizer algo. - E se ele quiser algo comigo ou com...Seth - Encobri minha boca com uma das mãos desacreditada com tais pensamentos.

:- Mas como?

:- Nossos seguranças não são competentes. - Resmunguei.

:- Eles são. - Disse firme me fazendo estremecer. - Vamos Dinah, me diga...

:- Eu não sei como ele entrou. - Deslizei meus dedos sobre as louras mechas de meu cabelo. - Mas, eu tenho medo.

:- Você sempre tem.

:- Não está ajudando.

Ela suspirou em resposta.

:- Vamos, já deu nossa hora. - Comentou forçando êxtase levantando-se e arrumando sua calça social.

:- Preciso respirar um pouco. - Me levantei pegando minhas pastas e logo indo em direção a porta, deixando-a aberta para a de olhos verdes.

:- Lhe espero no restaurante. - Disse antes de partir, conferi meu relógio de pulso que marcava exatamente meio dia e meia, afirmei mesmo que não visse.

Segui em direção a minha sala, era comum que Allyson estivesse por lá, porém foi diferente nesse momento, era seu dia de folga, deixei as papeladas sobre a mesa perfeitamente organizada, tinha um certo orgulho de Brooke. Aproveitei para vistoriar cada canto da sala antes de fechar a porta.

Segui em direção ao restaurante com a mesma pose onipotente, sem deixar de ser superior, afinal nada me separava dos demais, antes de cruzar o saguão e chegar ao elevador senti uma forte mão apertar meu braço direito virando-me bruscamente fazendo-me urrar de dor.

:- Cedo demais, uh?

:- Você... - Resmunguei com desgosto. - Exijo que me solte. - Ele sorriu irônico. - Agora! - Bati com o pé no chão, ordenando-o.

:- Coitada... - Deslizou seus dedos por minha face em uma estranha carícia, virei o rosto resmungando. - Tão tola... - Bufei quando apertou mais forte meu braço deixando-o avermelhado.

:- Está machucando! - Elevei meu tom de voz deixando lágrimas rolarem, lágrimas de raiva nítida.

:- Algum problema senhorita? - Big Rob apareceu em passos lentos.

Creio que o modo do soar de minha voz o chamou a atenção. Simon automaticamente soltou meu braço se recompondo.

:- Tire ele daqui, por favor... - Balbuciei.

Ele assentiu tentando levar o homem de cabelos grisalhos, que revidou em não segui as normas. Tomou-lhe pelos braços o erguendo do chão fazendo o mais velho de debater em desgosto.

:- Você está ferrada, Jane! - Sorri irônica acenando em sua direção antes de seguir ao restaurante.

Coloquei minhas mãos em meu pescoço e o estalei. Estava tensa, necessitando de uma massagem. 

Me acomodei na cadeira almofadada em torno da mesa na qual Lauren havia escolhido. Ela degustava seu macarrão com molho branco, enquanto a mim, apenas uma salada tropical com algumas frutas. Ainda me questionando se renderia até  o fim do meu turno.

O calor estava presente em Miami, embora ainda fosse início da Primavera.

:- Está acompanhando a revista nos últimos dias? - Comentou entre uma garfada e outra.

Havia uma revista bastante comentada em toda cidade, indiferente das outras, era voltada a contabilidade e grandes eventos do gênero.

:- A última coisa que acompanhei nos últimos dias foi uma maratona de Bob Esponja. - Comentei iniciando a minha refeição lentamente.

Ela riu nasalmente.

:- Está esquecida da premiação que terá em alguns dias? - Neguei.

:- Não preciso disso para me manter informada, tenho Brooke. - Comentei sorrindo cínica, ela após limpar o canto de seus lábios com o guardanapo, posicionou uma mão no peito um tanto ofendida.

:- Obrigada pela compreensão. - Dramatizou no entanto eu gargalhei.

:- Também te amo, Lo.

:- Que intimidade é essa, Jane?!

:- A que ganhei depois que lhe vi sem vestes. - Sorri inocente elevando uma garfada a boca.

:- Foi um acidente. - Comentou incrédula.

:- Sim, seu sutiã voou pela janela por um grande acidente. Milhares de vezes consecutivas. 

Me fuzilou com o olhar e elevei as mãos em rendição. O fato era que amava irritar a morena, a mesma na qual atirou a revista.

:- Apenas mantenha-se informada. - Revirei os olhos voltando a degustar minha salada.
 

...

 

Girei as chaves entre os dedos, fechando pelo censor a porta da garagem, a casa no qual morava tinha passagem restrita a sala de estar facilitando assim o acesso a mim. Havia dispensado o motorista que trouxe-me o carro.

Fechei a porta com auxílio dos pés me aproximando do sofá, onde Seth, agora uniformizado, estava claramente atento a algum desenho enquanto ajoelhado em frente a mesinha de centro, rabiscando uma folha em branco.

:- Demorou hoje, Srta.Hansen. - Comentou Annabeth ao perceber minha presença, a mesma recolhia alguns brinquedos espalhados pelo cômodo.

:- Tive reuniões nos dois turnos. - Suspiro exausta retirando meus saltos e deixando em algum canto do cômodo.

:- Imagino o quão cansativo. - Ela riu nasalmente ao me ver afirmando com um biquinho entre os lábios, me ajoelho ao lado de meu filho deixando um beijo em sua bochecha gorda.

:- Onde está meu abraço, campeão? - Perguntei abrindo meus braços onde ele inocentemente se aninhou.

Sorri com o singelo ato enquanto enchia seu rosto de beijos.

:- Incomodou Anna hoje? - Ele negou e fitou a mulher que sorriu minimamente.

:- Só um pouquinho. - Murmurou me fazendo rir.

Pegou seu copo de suco e elevou o canudo aos lábios sugando o líquido gélido. Já disse o quão fascinado era pela bebida natural?

:- Irei preparar o jantar. - Ditou Annabeth antes de afirmar algo ela saiu em direção a cozinha.

Peguei um biscoito do menor que de tão entretido mal percebeu, mordisquei levemente pegando minha bolsa do sofá e seguindo em direção as escadas, na qual logo me direcionou ao quarto. Deixei meus pertences sobre a cama na qual prontamente me joguei sobre a maciez proporcionada.

Fitei o teto como se fosse algo mais importante naquele momento, relaxei meus ombros desabotoando alguns botões de minha camiseta social planejando o banho que teria minutos após o momento, meu olhar porém caiu sobre a bolsa entreaberta dando-me visão a uma ponta de um papel fosco e brilhante de dentro da mesma, tomei em mãos percebendo ser a revista que Lauren tinha em mãos na hora de nosso intervalo.

Por intuição - e também curiosidade - resolvi folhear a mesma, sem a vontade de ler as incontáveis matérias, se não fosse pela visão de ninguém mais que a garota dona de meus pensamentos nos últimos dias.

O corpo esbelto vestido em um vestido de grife avermelhada, caindo perfeitamente em tonalidade a sua pele negra. As pernas levemente a mostra era o que maia tomava minha atenção até então.

" Na madrugada de Sábado (8) aconteceu um dos mais influentes eventos benéficos de toda Miami, ocorrendo Boulevard principal na região Norte. Contou com a presença de diversos contribuidores para esse belo ato em pról ao Miami Cancer Institute onde os bens arrecadados serão levados na manhã desta Quarta-Feira (12). O evento contou com grandes nomes em apoios e também marcas responsáveis por grandes ramos no ramo contabilístico. Dentre eles, Félix Thompson (47), dono da Empire Company, em acompanhante de Normani Kordei Hamilton (25) a bela morena destacada na foto a cima. Todas as finanças serão contribuídas e contadas até o final de tarde dessa Terça-Feira (11). Toda e qualquer quantia poderá e será ser bem recebida na própria instituição.``

Me peguei sorrindo e nem ao menos sabia o motivo. Deixei a revista ao canto retirando o restante de todas as vestes que pareciam mais quentes em meu corpo, o fato era que a noite costumava ser mais quente que o dia.

Devidamente nua, adentrei ao box indo para debaixo da ducha, que em abundância deixava que a água fria caísse sobre minha pele, escorrendo por minhas curvas até ir ao encontro do chão, comecei a ensaboar meu corpo, vendo a espuma branca me encobrir por Inteira. Novamente tinha aquela sensação de liberdade quando tinha meus músculos relaxados, era algo natural, embora lutasse para permanecer lá em baixo, teria que sair em algum momento.

A imagem de Normani veio em minha cabeça, fazendo meu corpo responder a efeitos estranhos quando naquela ocasião. Meu corpo estava quente, mesmo que minhas costas apoiadas no azulejo gélido - e "suado" devido ao vapor refletido a temperatura da água - nada parecia mudar.

Me assustei com meus próprios pensamentos. Desde quando sentia...Tesão!? Por uma simples fotografia. Talvez estivesse em delírio ou sobre efeito de alguma droga.

Fechei meus olhos deixando a água cair sobre minha cabeça e escorrer pelos detalhes de minha face e o restante de minha face até seu destino final, o ralo ao canto do pequeno cubículo.

Entreabri levemente minhas pernas deixando meu peso completamente sobre a parede, o misto de temperaturas corporais e do ambiente só serviam para deixar-me mais excitada.

Subi minhas mãos aos seios, prendendo os mamilos entre os dedos em meio a uma massagem em outra, com as unhas, os arranhava de forma extremamente lenta até que começaram seus primeiros sinais de excitação. Deixei minha mão direta brincando com meu seio enquanto a esquerda tomava rumo ao meu pescoço traçando uma linha com a unha em direção ao interior de minha coxa.

Eu precisava gozar.

Sem antes iniciar tudo o que desejava - ou nem tudo - comecei a arranhar minha barriga hora forte hora não, intercalando a medida na qual minhas unhas estravam em contato a minha pele, fazendo me lembrar o quão bronzeada estaria em alguns meses.

Já com marcas, a vermelhidão presente - em auxílio ao temperatura da abundância na qual a água colidia ao meu corpo. - e o incômodo entre minhas pernas, levei minha mão esquerda ser levada a parte exterior de minhas coxas, entrando em contato a área interior constatando o que já presumia a minutos.

Encharcada pelo pré-gozo.

Acariciava meu clitóris de uma forma um tanto prazerosa e causando-me suspiros. Deixei que meu dedo indicador adentrasse em minha entrada em meio a sussurros e gemidos sôfregos penetrei em movimentos lentos capazes de grandes respostas ao meu corpo, as massagens em meio seio direito só aumentavam.

Ambos se encontravam em estado crítico de excitação. Assim como todo o meu corpo.

Em precisão e em movimentos circulares os gemidos eram reprimidos por meus dentes entre o meu lábio inferior, sentindo o sabor metálico entrando em contato ao hálito de minha boca, não satisfeita, desci a minha intimidade meu dedo médio penetrou-me sem aviso prévio, fazendo meu corpo estremecer e minha cabeça ir a encontro do mármore enquanto gemia de forma arrastada e em um tom capaz do cair da água e as paredes que me cercavam suprirem os sons involuntários de adentrarem a ouvidos alheios.

Minha mente pedia por outro alguém me fazendo aquele favor, diga-se de passagem. Com os olhos fechados, meu corpo se contorcia por debaixo da água morna fazendo com que os estímulos só aumentassem. Como com quem ganha vida, já  presumia - tirando a prova real ao abrir os olhos - meu quadril rebolava sobre meus dedos sem deixar de acariciar - arranhando simultâneas vezes - meu clitóris. 

Levei minha mão que antes em meus seios, agora posicionadas em meus cabelos já úmidos, os puxando em certa brutalidade capaz de me fazer gemer aclamando o nome do pecado sexual de pele negra e lábios rubros.

:- Fuck... - Meus sussurros se misturavam a respiração já descompensada.

Criada cenas e momentos talvez propícios, respostas de minha imaginação em meio ao prazer no qual me proporcionava com simples movimentos excitantes até demais - ao meu ponto de vista - . Eu estava quase lá.

Cabia a mim relembrar de sua língua totalmente sedenta tocando a minha, nossas respirações se misturando e formando uma única descontroladamente. E em um momento de transe, a água apenas prosseguia seu rumo por meus seios, apenas deixando-me mais entregue.

Seria culpada pela escassez de água pura no mundo.

A brisa fria vinda da brecha do box do banheiro não seria capaz de sobressair o vapor de todo o cômodo, meu tempo lá dentro já se presumida a longos trinta minutos, ou quem sabe mais, porém a forma gélida ao colidir em meu corpo só serviu para os tons de meus gemidos prosseguissem e meu corpo se contorcer mais e mais sobre meus dedos e a forma na qual meu quadril se movimentava sobre meus dedos.

Porra Normani!

Voltei aos meus seios apertando com tamanha força que toda dor foi tomada por prazer que se estendia não só em mim como em todo o ambiente. Por mais intensidade dos movimentos, as paredes de meu sexo sem avisos começaram a se contrair em uma sequência aos meus dedos, indicando que gozaria a qualquer instante. Com uma única - e última - estocada, meu corpo estremeceu quando minha ápice chegou cheio.

:- Own...Porra N-Normani! - Gemia sendo tomada pelo prazer redobrado por toda partitura de meu corpo e curvas das mãos peculiares.

Esperei pelo regularizar de minha respiração para enfim cessar os movimentos que diminuíam a cada momento, elevando a boca e os chupando de forma de que não sobrasse vestígio algum

Meu gosto era realmente incrível.

Todo o suor foi levado pela água deixando-me relaxada ao todo o gozo e sensação de 'melado' se esvaísse as gotículas que restaram sobre mim.

Era algo natural, embora lutasse para permanecer lá em baixo, teria que sair em algum momento. Apalpei o azulejo, passando pelo vidro do box contendo alguns respingos e gotículas de água, ao alcançar a válvula que regulava a quantidade de água, deixando seu fluido algum.

Peguei uma toalha ali próxima envolvendo-a em meu corpo percebemos em tão mesmo ao embaçar do espelho, um sorriso bobo entre os lábios.
 

" Se é amor eu não sei. Mas amo essa sensação. " 



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