1. Spirit Fanfics >
  2. Do I Wanna Know!? - Norminah >
  3. I'm Losing Her (Capítulo Bônus)

História Do I Wanna Know!? - Norminah - I'm Losing Her (Capítulo Bônus)


Escrita por: FarofeiraHansen

Notas do Autor


Hey Sweets♡

VOLTEI MESMO PRA ESSA CARALHA. To me impressionando com essa criatividade que só por Deus. Meus dedos doem mas eu amo fazer isso kskss

Respondendo alguns - ou talvez ninguém - : após o Carnaval voltarei a ativa com TWOMS e BTBE. Então, esperem 🌼🍃

Agora pra quem apenas DIWK, o próximo capítulo será mais elaborado - como de costume - e prometo tentar postar amanhã. Caso contrário ao início da noite/fim de tarde de Domingo.

Enjoy! ❣

Capítulo 37 - I'm Losing Her (Capítulo Bônus)


Fanfic / Fanfiction Do I Wanna Know!? - Norminah - I'm Losing Her (Capítulo Bônus)

Dinah Jane Hansen Point Of View
Miami, Flórida, 18 de Maio de 2016.

" Vou dançar com os meus medos, já que a depressão fica mais leve na trilha sonora. "

Muitos de nós não vivem seus sonhos, por viverem seus medos. Até então me pergunto, pra quê sofrer se nada é para sempre?. Na verdade "nada" é uma palavra esperando tradução. Então prefiro acreditar que talvez a gente se esbarre por aí e se conheça com o coração maduro e um olhar mais decidido. 

A dor não é bonita, apenas colocamos a flor sobre a ferida.

Me despertei do tão desejado sono quando senti algo úmido tocar minha face, a princípio estranhei levando-me a juntar as sobrancelhas e virar ao lado contrário da cama, tateando calmamente percendo estar sozinha. Suspirei encolhendo meus ombros sem ao menos me dar o favor de abrir os olhos. Bem, se não fosse a critura peluda que insistia em lamber minha face, suspirei exausta encobrindo meu rosto com ambas as mãos enquanto contava até dez de forma que aquilo realmente fosse me ajudar a tomar coragem para levantar. Cocei meus olhos enquanto sentava meu corpo sobre o colchão com lençóis bagunçados, peguei o celular sobre o criado mudo me deparando com o horário, Lauren e muito menos Seth deveriam estar. Suspirei em exaustão jogando o aparelho sobre a cama antes de me desprender das cobertas que logo foram ao chão, organizando a cama antes de me desvencilhar em direção ao banheiro. A

E meu dia só começava.

Girei a válvula do chuveiro deixando a água da ducha sobressair e cair diretamente ao chão, aproveitei para ajustar a temperatura enquanto retirava as últimas peças restantes de meu corpo e já acumulava no cesto de roupas. Adentro ao box fechando as portas de vidro molhando primeiramente minhas mãos antes de deixar com que o acumulo de água escorresse por minha nuca, pescoço, seios, tronco, pernas e indo a encontro do chão, deixando meu corpo completamente molhado, evitando ao máximo molhar minhas madeixas. Alcancei o suporte de sabonete alcançado o mesmo podendo o umedecer e por fim passar por cada curva em meu corpo, deixando-o coberto pela espuma esbranquiçada e aromando-o com lavanda, ou algo do gênero. Aproveitei para lavar rapidamente meu rosto antes de me livrar de todo o acumulo de espuma. Deixei o sabonete em seu devido lugar tornando a desligar o fluxo de água e alcançar a toalha presa ao suporte da porta assim que saí do box. A envolvo em meu corpo saindo do banheiro enquanto calçada os chinelos e andarilhava em direção ao closet.

Optei por uma calça jeans clara um tanto surrada nos joelhos, uma básica regata preta, uma jaqueta de couro da mesma cor e um all star nos pés. Deixando as longas madeixas soltas, estava com pressa o suficiente para nem ao menos cuidar da minha pele ou passar alguma camada de maquiagem, tomei a bolsa e o celular antes de sair do quarto acompanhada do pequeno ser sem nome. Descendo praticamente correndo os degraus da escada pegando as chaves do carro enquanto vasculhava os bolsos, sorri satisfeita deixando a bolsa sobre a bancada da cozinha, meu estômago até então se encontrava vazio. Digitava algum número no ecrã do celular mantendo-o entre meu ombro e o ouvido, abrindo então a geladeira, pegando uma caixinha de suco antes de dar as costas a mesma.

:- Consultório do senhor Ogletree. - Uma voz afeminada soou ao outro lado da linha, retirei o canudo do pequeno plástico antes de furar a área marcada. - Em que poderia ajudar?

:- Eu preciso de uma consulta. - Disse simples elevando a caixinha a boca sugando o suco lentamente em alguns goles.

:- É necessário marcar uma consulta antes, senhora. - Suspirei me desvencilhando podendo completar a água e ração do mascote, pretendia passar aquela tarde fora então melhor prevenir. - Qual seu nome?

:- Dinah, Dinah Jane. - Joguei a caixinha que rapidamente esvaziei na lixeira caçando minha bolsa andarilhando em direção a garagem onde tinha passagem direto do corredor próximo a cozinha. - Olha, é de extrema importância, posso pagar o dobro do valor.

A voz ao outro lado se calou, e um estalo feito pela língua se fez presente antes de suspirar.

:- Temos um horário em vinte minutos, senhora. 

:- Ótimo, pode deixar marcado.

:- Okay. Boa tarde. - Finalizou a ligação e joguei de qualquer forma o aparelho dentro da bolsa, fechei a porta a chave e destranquei o veículo antes de adentrar ao mesmo.
 

...

 

:- Olha, eu juro que se tiver trânsito na volta, eu vou matar um. - Falei já irritada com toda aquela lerdeza, estava á dez minutos da clínica presos no maldito engarrafamento das ruas de Miami, bufei pela milésima vez. - Se esse cara continuar buzinando atrás de mim eu juro que saio desse carro e mando ele tomar no cú.  Falei extremamente aborrecida, o calor não estava contribuindo nada pra minha sanidade mental.

Beyoncé tocava no rádio do carro, olhei pelo retrovisor e suspirei percebendo não haver saída.

:- Me admiro que ainda não desceu desse carro pra bater boca com ele. - Lauren falou pelo aparelho telefônico sobre o banco. Seu tom de voz soava um tanto sarcástico e se a bem conheço, estaria dando de ombros. De fato o calor me deixava com mal humor, e ninguém merece não dormir uma tarde inteira em um dia desses. - Dinah Jane, você sabe o quão ruim é o trânsito em Miami ainda mais nesse horário. Já perdi a conta de quantas vezes a ouvi  você bufar ou resmungar algo sem sentido. Poderia me deixar em paz?

Batucava suas unhas contra o volante sentindo minhas mãos suando, estava parada a minutos que meus braços chegavam a formigar e ficarem dormentes, como a sensação de alfinetes e agulhas. Suspirei de forma um tanto audível enquanto cruzava minhas pernas, meus braços pensavam naquela situação.

:- Desculpa Lauren... Agora me diz que não vou apodrecer nesse trânsito, já estou cogitando a hipótese de sair do carro e ir andando mesmo. - Falei olhando para frente. Por isso eu odiava sair de casa em pleno início de verão, as ruas de Miami sempre estavam lotadas.

Respiro fundo balançando a cabeça negativamente mordendo o interior de minhas bochechas jogando meus cachos para trás dos ombros enquanto novamente desviava o olhar.

:- Tenta cortar caminho por algum atalho, sei lá, minha vontade já seria voltar para casa, sinceramente. - Resmungou em meio a um suspiro.

:- Mas é um caso de emergência.

:- Como quiser. - Comentou de forma extremamente tediosa.

:- Zendaya já não deu em cima de você hoje?

:- Bem, ainda...

Olhei pelo retrovisor o carro que estava um pouco atrás do meu, o motorista continuava buzinando feito louco dentro de seu próprio veículo, ele só pode estar de sacanagem com a minha cara.

:- Eu podia estar transando com a minha futura esposa gostosa, mas não. Tenho que está em um trânsito infernal com um velho idiota que só sabe apertar aquela buzina. Enfia essa porra no cú! - Gritei com a cabeça para fora da janela. Vamos lá Dinah, mantenha a calma, conte até dez para não descer desse carro e estrangular alguém. Ouço Lauren resmungar ao outro lado da linha e solto uma risada, me fazendo olhar para frente em seguida.

:- E respondendo sua pergunta, ela parece bastante solitária sem você. Deveria se preocupar.

:- Concordo. - Suspirei. - Eu acho que dá para chegar logo se for pela outra avenida e... ótimo! - Bufei quando o sinal abriu e os carros saíram em alta velocidade. Ok, isso só pode ser o universo querendo me castigar mesmo. Olhei para meu próprio reflexo pelo retrovisor com o olhar que dizia "Tá vendo? isso só acontece com a gente". Pisei no acelerador e em menos de cinco minutos já estava estacionando em frente a clínica. - Preciso ir Laur. - Desliguei a ligação jogando o celular para dentro da bolsa antes de sair do carro trancando-o.

Arrumei rapidamente minhas madeixas antes de andarilhar podendo abrir a porta do local, tremendo rapidamente ao sentir a brusca mudança de temperatura em poucos segundos, apertei a alça de minha bolsa enquanto deixava que meu olhar rolasse pelo local a procura de alguém para me dar alguma informação, parei bruscamente ao me deparar com um poste - realmente - de pele clara, olhos azul acinzentados e cabelos loiros que aparentavam naturais, parecia trajar algo social por trás daquele jaleco branco.

:- Acredito que seja Dinah Jane, estou certo? - Estendeu uma de suas mãos em minha direção, encarei rapidamente antes de apertar por míseros segundos. - Sou Troy, Troy Ogletree.

:- Eu mesma. - Sorri fraco.

:- Me acompanhe por favor. - Tornou seus calcanhares em direção a um corredor de paredes esbranquiçadas, não hesitei e o segui. - Ally comenta bastante de você.

:- Oh! - Sorri. - Seu nome me era familiar, então é o famoso Troy que ela tanto fala?

:- Prefiro acreditar que eu seja o único. - Riu abrindo uma das incontáveis portas. - Fique a vontade. - Cedeu passagem para que adentrasse primeiro.

:- Acredito que seja o senhor ocupado demais para desmarcar uma viagem ao Texas. - Me acomodei sobre o divã de couro branco onde era aparentemente confortável, cruzei minhas pernas esticadas e entrelacei meus dedos sobre meu colo.

Apenas assentiu fechando a porta por trás de si, se aproximou com um bloco de notas e uma caneta em mãos se sentando a minha frente e encarando minhas expressões.

:- Então Sra. Hansen, como se sente hoje? - Foi a primeira pergunta direcionada a mim perante Dr. Ogletree.

Cerrei meus olhos tombando a cabeça para poder observá-lo melhor. Ele realmente me perguntou isso devido a fortuna que paguei? Está brincando com a minha cara?

:- Olha aqui, Dr. Ogletree,  eu só quero que ouça meus problemas e me ajude. - Falei direta. - Se você poder me ajudar, não é mesmo?

:- Claro. - Engoliu em seco e afrouxou sua gravata. - Está bem Sra. Hansen, nada do que disser aqui será passado adiante. - Sorri. Já gostei desse cara.

:- Bem, meus problemas são poucos.  - Falei encostando minha cabeça no encosto do divã daquela sala. Por que psicólogo tem que ter essas coisas? Que clichê! - Antes de começarmos por favor, me chame apenas de Dinah.

:- Tudo bem, Dinah. - Sorriu. - Prossiga.

:- Bem, eu sempre tive problemas com meus relacionamentos, sabe quando ingênua? - O encarei. - Então, essa era eu. - Confesso que naquele momento estava receosa para me abrir com alguém que conheço a poucos minutos. Mas algo me diz que irei tirar um peso de minhas costas. Mas o que eu devo falar?  Por onde eu devo começar? O que será que o psicólogo vai pensar de mim? Será que ele vai ficar me analisando? E se e contar o que eu disser para alguém?. Suspirei abaixando meu olhar deslizando minhas mãos pela calça de forma nervosa. - Eu tenho um filho. - Sorri. - Ele foi fruto de um relacionamento abusivo e sem muitos finais felizes. - Suspirei tombando minha cabeça para o lado enquanto pensava em quais palavras usar. - Eu conheci Normani a pouco tempo, e ela de alguma forma fez meu mundo virar de ponta cabeça. - Encarei o mais velho, ao menos aparentemente com um sorriso que brincava com meus lábios.

 

...

 

 

:- Cara, você é uma filha da puta. - Foi o que Troy - já havíamos criado um laço íntimo a ponto de chamá-lo apenas pelo primeiro nome, sem formalidades - disse quando finalizei a história. - Com todo respeito.

Combinamos que eu falaria mais claramente de uma forma mais informal. Xingamentos, gírias e tudo incluído no pacote. Não me sinto a vontade conversando com alguém que me trata como "senhora" ou então "senhorita". Como bons amigos, sem formalidades ou ofensas.

:- É, eu sei. - Confirmei dando um suspiro casando passando as costas da mão sobre a testa limpando o suor. Porque diabos estava suando?. Troy revirou seus olhos.

:- Dinah, se você continuar se privando de novas oportunidades, você estará praticamente cavando sua própria cova. - Falou. - Normani está dando um basta em tudo isso e concordo com ela nessa situação, não percebe? Todos esses atos dela fará que essa distância de forme em longos quilômetros entre vocês. Digo, ela também quer novas oportunidades e não ficaria presa a você por muito tempo. - Assenti. - Ela quer libertar se libertar de tudo que lembra vocês, de você principalmente e todo o redor, se bem me entende. E eu não posso julgá-la, eu faria o mesmo no lugar dela, e ainda há a oportunidade de haver outros concorrentes. - Prontamente o encarei. - É claro que não passa de hipóteses, mas você pode acabar sua garota. Sinto dizer, sinto muito mesmo, mas se você continuar nessa, nada disso vai funcionar. Jamais daria certo. - Finalizou e engoli em seco.

Sua garota, tem noção do quanto é bom ouvir isso!?

Ninguém nunca havia jogado a realidade na minha cara. Ao menos não dessa forma. E de fato ele tinha toda a razão, eu vou acabar perdendo ela.

Eu já estou perdendo-a!

:- E o que eu faço para reverter tudo isso? - Perguntei de uma forma... digamos... desesperada!!

Troy sorriu.

:- Primeiro passo, Jane: - Pontuou. - Pare de ser idiota e achar que essa merda de medo da felicidade vai poder te privar disso.

Engoli em seco novamente.

:- Okay, tirar a máscara e ser a Jane de anos atrás. - Suspirei. - E depois?

O sorriso de Troy se alargou. Acho que entendi porquê Ally o ama tanto.

:- Parar de ser babaca o suficiente para não ter percebido ainda que ama Normani. - Ele falou e engasguei sem ao menos ter saliva o suficiente em minha boca.

:- O quê!? - Disparei alarmada. Meus batimentos estavam a mil e me encontrava ofegante.

Amar? Como assim amar!? Merda! Eu estou amando!

Troy riu e apoiou sua mão sobre meu ombro o apertando levemente com um sorriso largo em seu rosto. Tornou a falar:

:- Dinah, sua imbecil, você ama Normani!
 

...

 

 

:- Tulipa Vermelha: significa amor verdadeiro e eterno. - A senhora de meia idade sorriu simples enquanto batia suas mãos sujas de terra contra o avental colorido vestido em seu corpo. - Enquanto a Tulipa Branca significa perdão. Rosas representam o amor em suas diversas formas. Cada cor tem um significado. Por exemplo: - Retirou suas luvas deixando sobre o balcão amadeirado. - Rosa Vermelha, amor intenso, paixão. É uma clássica.

:- Sim. - Sorri nervosa com o cenho permanentemente franzido.

:- Já a Rosa Amarela, amizade e felicidade. Rosa Branca: pureza e paz. Mas acredito que não é isso que procura. - Riu dando de ombros. - Orquídeas podem muito bem lhe ajudar nesse momento. Já ciclame têm como significado elegância por serem extremamentes delicados. - Apontou em direção a um arranjo de flores ao fundo da floricultura. Era um lugar relaxante de se estar e gostoso de sentir a mistura de aromas. - Outros dizem que a sua presença auxilia nestes momentos de difícil entendimento e os sentimentos podem ser acalentados.

:- Eu gostei. - Ri observando a flor um tanto distante podendo encarar a mulher de traços latinos ao lado. Sorria docemente antes de estreitar suas esferas castanhas em minha direção. - O que me sugere?

:- Temos muitas sugestões. - Gesticulou com suas mãos. - Lírios, Girassóis, Dálias, Acácia, Azélia, Camélia, Hortência, Jasmim, Margarida, Narciso, Violeta, Anemona... - Contava em seus dedos parecendo buscas espécies e gêneros.

:- Eu...Uh... - Olhei em volta. - Rosas Vermelhas mesmo. - Encolho meus ombros um tanto nervosa. Nada melhor não!?

:- É uma boa escolha. - Se desvencilhou tornando seus calcanhares podendo pegar algumas rosas em um arranjo, jutando em forma de um buquê atraente e bastante chamativo. Sorri satisfeita deixando o valor necessário sobre a bancada. - Tenha uma boa tarde.

:- Igualmente. - Sorri abertamente antes de girar a maçaneta e poder ouvir o soar do sino indicando que alguém entrava ou saía daquele ambiente que cheirava bem. De fato estava vazio, mas quem procuraria flores em plena Quarta-Feira? Logo depois, muito depois, do dia dos namorados.

Inovar é sempre bom. Prefiro pensar de tal forma.

Porque, o amor é como café, às vezes é amargo, outras vezes é doce. O amor é a linha tênue entre o inferno e o paraíso. E por qualquer descuido, o amor se vai. Ele é como um pássaro cativante, que precisa estar voando. Caso contrário, ele não canta. O amor, meu bem, é aquela necessidade de se embriagar nos lábios de alguém. E encontrar nesse alguém, a paz que você tanto procura. Mas não se engane, ele também é bagunça. É brisa, mas também é vendaval. O amor é, antes de tudo, fazer do outro seu lar. É feito uma flor frágil, necessita se cuidar. Porque o amor enfim, te leva ao céu, mas não lhe oferece paraquedas. E se for loucura? Que sejamos todos loucos.

Ela tem o dom de me fazer sorrir quando as coisas estão difíceis. Ela consegue me ganhar com suas palavras. Ela me tem de um jeito inexplicável, um jeito que ninguém mais tem. Ela. Só ela...

Amor é complicado demais. É correspondido para uns e tormenta para outros. Mas bem no fundo, há uma grande descoberta: Não é o amor frustrante e complicado, as pessoas que são.

Então porquê por a culpa no coitado amor se os únicos culpados são os frustrantes humanos? Não só humanos, óbvio, mas seres que amam. Afinal toda forma é válida.

Amor é amor.

Enquanto dirigia pelas ruas de Miami, com um enorme, e estúpido e apaixonado sorriso, estava mais próxima de cometer a primeira grande "aventura" por alguém. Se aceitar, é claro. De que adianta amar a si própria e deixar que sobre esse amor para alguém? Que se a amo, que a ame por completo. Pois odiaria estar naquela situação. Quem sabe funcione.

:- Ela deve estar em casa agora. - Murmurei tamborilhando as unhas feitas contra o volante esperando que o sinal de abrisse. - Já são quatro da tarde. Ela tem que estar em casa! - Encorajava a mim mesma.

As rosas enfeitavam o banco do passageiro. Será que ela gostaria? Será que ela aceitaria? Será que ela me aceitaria? - Implorava para que a ficha não houvesse caído tarde demais.

Será que aquele conto de fadas se realizará dessa vez?. Agora pareço perceber que o tempo voa e qualquer minuto poderia ser trágico.

O sinal se abriu e logo os carros tornavam seus rumos, o sol brilhava como nunca em toda Miami, queimando aqueles sentimentos e exaltando o medo. A rádio estava sintonizada em alguma música melodramática, que destacava bem minha vida naquele mesmo momento.

Estaciono o carro próximo ao prédio onde morava a mulata que vinha atrapalhando - iu melhorando eles - meus sonhos. Tornei o buquê de vermelho vivo em mãos antes de sair do veículo girando a chave entre meus dedos. Sorri em direção ao porteiro que tediosamente cedeu passagem sem ao menos questionar, suspirei rumando meus passos pela portaria podendo em fim chegar ao elevador pressionando o botão em branco. Estava nervosa o suficiente para desistir e sair correndo como nunca para bem longe dali. Mas indiferente disso, apenas adentrei ao que costumo chamar de "lata de sardinha" por tão agoniante, mas em compensação logo estaria ao andar desejado. Encarei meu semblante em frente ao espelho jogando minhas madeixas para trás dos ombros sorrindo de forma com que pudesse tomar coragem.

Não funcionou muito bem.

O caminho até a porta de Normani nunca parecera tão distante, nunca havia passado tanto tempo dentro de um elevador.

Puta que pariu, por que diabos estou suando feito um porco? O que há de errado Dinah? Droga!

Estava parecendo um garoto de quinze anos buscando uma garota para seu primeiro baile. Que broxante!

Meu coração acelerou pelo simples fato de tocar a campainha. As coitadas das rosas sofreram em minhas mãos de tanto apertar seus caules. O que Thomas estava fazendo lá dentro!?

:- Olá, Dinah! - O Hansen mais velho cumprimentou a mim de forma alegre. Alegre demais para quem está apenas conversando com Normani. O encarei de cima a baixo pairando sobre seus olhos. Ele estava usando apenas uma bermuda e seu tronco completamente desnudo. Sem camisa!

Odiava observar o físico alheio porém pensei bobagem ao observar. Reparei que seus braços estavam marcados com o que pareciam arranhões. Merda! . As engrenagens de minha mente trabalhavam em turbilhões podendo criar suposições sobre o que Thomas e Normani poderiam fazer juntos. Assistir comédias românticas abraçados? Algum Reality Show? Trocar carícias? Beijos? Ou será que... Transaram!?

Tentava controlar os ânimos suspirando diversas vezes em segundos. Esperando essas hipóteses serem falsas.

:- Thomas? - Falei inclinando a cabeça cerrando meus olhos. O que soaria rude, saiu duvidoso deixando aquela situação deplorável. - O que faz aqui?

:- Vim passar o dia com a Mani. - Foi o que o outro respondeu. Mani...Que intimidade é essa? De onde esse bicho de goiaba surgiu!?

:- Thomas! - Escutei uma voz intrusa e almejada por mim chamando pelo moreno. - Quem está na porta? - E logo ela apareceu usando um blusão indo a metade de suaa coxas não aparentando usar nada a mais.

Seus cabelos se encontravam desgrenhados...Abaixei meu olhar lara seus carnudos lábios e a suposição deixou-me irada, comprovando tudo em um simples ato. Eles estavam inchados! Puta merda, eles haviam transado!

Mas ela estava linda, tão sedutora...

Foda! 


Notas Finais


NÃO ME MATEM, PLEASE!

WHO ARE TODAY? CAUSE I STILL THE SAME. 🔊🎶

ACALMEM-SE ANTES QUE EU ME ENFIE NO PRIMERO BURACO E COMECE A HIBERNAR....Obrigada.

Eu prometo voltar logo e trazer repostas, okay? Okay!

All The Love, M. 🌹


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...