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História Do not bring me flowers - .doce sorriso


Escrita por: kyasx_

Notas do Autor


"masoq???? o que houve?"

GENTE, SIM EU MUDEI NOME DA ONESHOT DE CUPID PARA ESSA AI QUE TA AGORA PQ FEZ MAIS SENTIDO NA MINHA CABEÇA.

Eu cheguei em casa hoje e pensei "poxa, pq não fazer um extra daquela fanfic já que eu não tenho ideia para fazer mais nada e minha capa de outra oneshot minha ainda tá em processo? Bora lá!"

E cá estou eu, o capitulo é bem pequeno, bobinho, e espero que gostem.

Quero agradecer aos quase 80 favs, esse é um grande marco para uma oneshot minha, viu?

Obrigada <3

P.s: Taewon tem 17 anos; Soo tem 16!

NÃO DESISTAM DELA PORQUE TEM TAEKOOK SIM, CALMEM!

Peço minhas sinceras desculpas caso algo esteja diferente, afinal, acho que faz um ano que escrevi ela e creio que minha escrita mudou um pouco.

Enfim, é isso, boa leitura!

Capítulo 2 - .doce sorriso


Segurou fortemente a mão de seu pai ao ver seu outro pai, Jeongguk em meio ao palco improvisado no meio do pátio da escola; o mesmo carregava um sorriso doce nos lábios enquanto ajeitava o microfone rente a sua boca. Finalmente a hora mais esperada por Taewon havia chegado, hora essa que mostraria para todos os seus amigos o pai maravilhoso e talentoso que tinha.

Olhou para Taehyung – este que segurava sua mão com delicadeza – e via o olhar e o sorriso apaixonado do mesmo direcionado a Jeongguk. Eram um casal invejável, e Taewon repetia como um mantra que desejaria ter um relacionamento tão lindo quanto o de seus pais, que enfrentaram diversos obstáculos até estarem ali.

- Boa tarde! – Jeon falou enquanto fazia sinais com suas mãos; já era de se esperar que, depois de tantos anos, o moreno o faria sem ao menos notar. Era costume. – Eu vim aqui representar a turma do meu filho, Jeon Taewon, do segundo ano, sala B. Eu estou um pouco enferrujado, faz anos que eu não canto para mais de duas pessoas. – Riu. – Espero que gostem!

Taewon escutou burburinhos de seus colegas atrás de si; embora quisessem ganhar a todo custo àquela gincana e tickets para um parque aquático mais no interior da cidade, a língua era maior e, ao invés de agradecerem ao colega por praticamente obrigar o seu pai a cancelar todos os compromissos e comparecer em uma gincana boba de escola, preferiam falar e rir sobre o quão “patético” ele parecia encima daquele palco mexendo os dedos freneticamente e a quão desestruturada era a família que tinham.

Desde muito pequeno, Taewon nunca fora bem aceito no seu meio social. No entanto, não era como se ligasse em fazer a amizade de pessoas fúteis e mente fechada, o que mais lhe irritava era falar mal de seu pai, seu pai tão precioso, zeloso, que viera com uma surdez de “brinde”. Não via aquilo como defeito, longe disso, aprendeu a amar todos os defeitos de ambos os pais, entretanto, se negava a acreditar que em pleno século vinte e um, o pessoal ainda fosse preconceituoso com tais pensamentos.

Perdera as contas de quantas advertências levara no final do dia, onde os comentários acerca de sua vida pessoal eram tão rudes, tão preconceituosos que simplesmente pegava briga com seus colegas marrentos. Jeongguk sabia sobre todos os motivos, já que era ele quem amparava o filho quando chegava em casa com um machucado no rosto e se derramando em lágrimas.

No entanto, evitavam falar que o motivo em especial para Taehyung; era um homem frágil no final das contas, sofreu muito em sua adolescência por não poder se relacionar direito com os jovens da sua idade. Somente Jimin ficava ao seu lado em todos os momentos, o melhor amigo até frequentou um curso básico para se comunicar com Taehyung e mostrar que a diferença entre ambos eram mínimas.

Ser um filho de um casal gay e um dos pais ser surdo seria até motivo de vergonha para algumas pessoas, mas quem disse que Taewon sentia vergonha? Desde que fora adotado, o amor que recebia do casal era gigantesco, por isso nunca se envergonhou dos mesmos. O que seus pais biológicos se negaram a dar para si, seus pais de adoção deram em dobro, qual seria a vergonha disso? Não há vergonha alguma amar alguém do mesmo sexo.

Sentiu um aperto fraco em seu braço e encarou o rosto regado de preocupação de Taehyung. Não queria preocupar o pai, longe disso, mas julgava que sua feição não era uma das melhores por estar pensando em tantas coisas num curto espaço de tempo.

No final, nem ouviu o seu pai cantar, e nem de apreciar o doce sorriso que Taehyung e Jeongguk provavelmente trocariam logo após o termino da música. Era sua parte favorita.

“Está tudo bem? Não gostou da música?” Perguntou Taehyung, sorrindo docemente ao ver o marido se aproximar animadamente dos dois.

“Estou bem pai. Eu só me perdi um pouco, não se preocupe!” O mais velho de todos concordou e logo ambos fixaram o olhar em Jeongguk, que tinha uma carranca agora no rosto.

- O que aconteceu aqui, mocinhos? – Franziu o cenho e sentou-se ao lado da dupla. A carranca não durou muito tempo ao notar Taehyung dizendo que amou como sempre, mas que nunca havia apreciado aquela música. – Não se preocupe, eu canto quantas vezes forem necessárias para você! – E plantou um selo demorado nos lábios do marido.

O filho não se sentia desconfortável, longe disso, amava a forma que eles estavam nem ai para todos aqueles pais e crianças lhe observando.

Amava a forma pura em que ambos se amavam.

Que tal passarmos naquele restaurante quando sairmos daqui? Taewon ficara até de noite, e não temos absolutamente nada para fazer.” O moreno concordou sorridente, envolvendo o mais velho nos braços e puxando mais para perto de si.

- Taewon oppa? – O garoto encarou rapidamente a garota baixinha de pé a sua frente. A mesma carregava um sorriso tímido nos lábios, arrastando os seus pés vagarosamente pela brita solta do pátio. Sentiu o coração palpitar e as bochechas esquentarem. Embora estivessem namorando, nunca iria se acostumar com o efeito que a menina causava em si.

- Olá Soo, como vai? – Levantou-se ficando de pé em frente à garota. Escutou o riso abafado de ambos os pais e congelou; nunca havia apresentado ela a eles, e tampouco tinha a intenção. Não por ter vergonha dos pais – visto que ele não sentia alguma -, mas sim por sentir vergonha dos comentários que fariam.

- São seus pais? – Apenas concordou, sentindo dois pares de braços lhe abraçarem de lado. Olhou para Soo que tinha um semblante assustado. Ela era tímida, e sentia que agora tudo pioraria. – Olá, me chamo Cho Soomin. Prazer em conhecê-los! – Curvou-se exageradamente para ambos e o garoto quis fugir daquela situação.

- Não exagere Soomin, não iremos mordê-la. Cuide bem do nosso bebê, sim? – Taehyung concordou rapidamente, sorrindo para a menina a sua frente. Taewon sentiu uma felicidade característica ao notar que a garota não estranhou nenhum pouco Jeongguk mexendo freneticamente os dedos, e nem se preocupou com o bebê usado pelos mesmos.

- Oh, que falta de educação a minha! – Caminhou rapidamente para frente de Taehyung que olhava seus movimentos com curiosidade.

“Desculpe-me. Chamo-me Cho Soomin, prazer em conhecê-lo.”

“Não há necessidade de desculpas. O prazer é todo meu, Soo!”

Taewon nenhuma reação teve ao ver a namorada conversar com seu pai pela linguagem dos sinais. Estava surpreso o suficiente para apenas soltar um riso feliz e arrancar um sorriso largo da menina. Nunca havia falado para a mesma que tinha um pai surdo. Não que não fosse fácil de descobrir, mas sentia-se surpreso.

- Ele disse que o prazer é todo dele, e não precisa se desculpar. – Jeongguk dissipou a confusão presente no rosto da namorada do filho, e sorriu bagunçando o cabelo do filho. Sentia-se feliz por ao menos o seu garotinho ter arrumado alguém tão educada e simpática. – Eu e Taehyung vamos indo, não é mesmo, amor? – O outro concordou.

“Se cuidem.”

Por fim, o casal adolescente observou o casal adulto entrelaçarem os dedos e conversarem entre si ao se afastarem deles.

Viviam em seu próprio mundo, e Taewon amava isso.

- Você tem algum parente que precisa...?

- Não. – A mais nova dera de ombros. – Eu descobri recentemente que um de seus pais era surdo, e como eu fiquei sabendo que ambos vinham para o festival, eu estudei um pouco para cumprimentar um deles.

- Você não acha isso estranho? – Indagou o acastanhado. – Eu tenho dois pais e um deles é surdo, noventa e nove por cento nessa escola me olham estranho por culpa disso. Não que eu ligue, eu amo eles da forma que são.

- Porque eu acharia? Cada um ama da sua maneira. – Dera de ombros. – Talvez eu seja esse um por cento que não liga. Nunca ligaria, se eles te fazem feliz, te amam, porque eu iria me incomodar?

- Todos se incomodam!

- O que te faz feliz, me fará feliz, tenha isso em mente. Eu não me importo se você tem um pai surdo, mudo ou cego, seja qualquer coisa. Esse pouco tempo que eu olhei para seus pais eu notei que o amor deles é o mais puro existente, e percebi de onde você herdou toda essa doçura.

- Isso me deixa mais aliviado, você não tem noção. – Entrelaçou timidamente sua mão com a da garota. – Obrigada por aprender para falar com meu pai!

- Eu pretendo aprender muito mais, Jeon Taewon.

Ambos trocaram sorrisos entre si e resolveram dar uma volta. Era intervalo, no final das contas.

 

 

 

De longe, Jung Hoseok sorria de orelha a orelha ao ver o jovem casal.

Uma nostalgia lhe invadiu em cheio.

Fazia tantos anos que havia juntado Jeongguk e Taehyung e, anos depois, estava ali, juntando o filho dos mesmos.

 

Suspirou apaixonado; de todas as histórias de amor que colecionara certamente a de Jeongguk e Taehyung, era a sua favorita.

Admirava todos os obstáculos que passaram juntos para estarem ali.

No final das contas, o amor vencia barreiras e criava laços ainda maiores.

Prova disso estava ali, o fruto do amor de ambos.

Jeon Taewon!

Que agora estava prestes a construir e trilhar caminhos para uma história tão doce quanto a de seus pais.


Notas Finais


E ai, o que acharam? Eu nem revisei ela, me perdoem se ocorrer algum erro pelo meio!

I know, eu sei que ela não ficou essas coisas, mas era só um extrinha em agradecimento pelo carinho todo, isso é muito especial para minha pessoa.

Aproveitando a deixa para panfletar sem link pq sim, mas no meu perfil tem um monte de oneshot finalizada hein? hehehehe

enfim, obrigado se chegou até aqui, BEIJO NA BOCA VIADO!

Até a próxima!

E ah, espero que ninguém tenha se ofendido!


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