Park___JihyoPov's
Acordei no meio daquela noite totalmente leve, parecia que um peso tinha me abandonado. E então, eu senti sede, caminhando para a cozinha, que consequentimente unia-se a sala. Uma luz de fundo, obviamente era S/n, que não conseguia pegar no sono. Me aproximei da luz e logo a vi assistindo algo, e vindo de S/n, esse algo não poderia ser outra coisa.
— Você gostaria que eu te fizesse um boquete assim? — Ela se assustou abaixando de uma vez a tela do notebook e o jogando no outro sofá. Ri de suas expressões arrodeando o sofá, me sentando em seu colo. — Você consegue ser bem safada S/n, ah... com quem vim me amarrar? — Sorriu, ainda com a vista baixa. — Está doendo? — Negou. — Ah, eu sei que está... — Estranhamente ela negou me retirando de seu colo e cruzando os braços. Eu havia entendido, mas não fazia mal se fazer de sonsa.
— O que você tem? — Ela negou virando o resto. Dei de ombros me acomodando melhor naquele sofá, abrindo alguns botões da minha camisa e logo soltando meus cabelos. — Hhhm... — Seu olhar pensou em toneladas assim que ameacei retirar meu short. Voltando atrás subindo para meu sutiã.
— Você é demoníaca! — Sua mão se aproximou de minha coxa, com um carinho demorado por ali, o que me fez suspirar. — O pequeno dormiu? — Acenei. — Não consigo dormir!
— Nem vem, não vou fazer sexo com você!
— Não é isso Hyo, é sobre minha mãe... Eu penso muito nisso, e as vezes, lembranças me atingem. O que faço? — Me aproximei mais, puxando a coberta nos cobrindo. Me encolhi em seu peito, sentindo seus dedos desfilarem carinhos por minhas costas. — Eu sei que ela foi bem mal, mas...
— Mas?
— Viu o jeito que ela olhou para Seung hoje? Foi tão diferente, nunca a vi olhar assim para ninguém. Mas, me dá nos nervos falar dela! Não sei, é algo meu sabe? — Concordei. — O que você acha?
— Deve dar uma segunda chance a ela. Poxa, ela é um ser humano, além do mais ela é mãe, e acredite, ela deve pensar bastante sobre aquele dia. Você mesmo disse que tinha seis anos, e a vendo hoje, ela não parece ser uma velha. Talvez na época, ela fosse muito nova e irresponsável. Dê uma chance S/n! — Senti a lágrima rolar por meu rosto. A Kim me olhava com espanto. — Sabe, Seunghyun não vai ser uma criancinha para sempre e um dia vai crescer e ser independente. Eu não ia querer que ele me odiasse, seria capaz de me matar por isso! Não deve existir dor maior doque a de um filho odiar a própria mãe.
— Eu sei... Mas... mas não se faz isso, e se eu tivesse sido morta?
— Você não ficou no local marcado, e meio que a culpa não foi dela por você beber ou se drogar. Fale com ela, a convide para passar um tempo aqui. Pense que ela deve estar cansada da viajem que fez. — Ficou pensativa por minutos. Balancei minha cabeça me erguendo para dar um beijinho em sua orelha, a vendo contrair de cócegas. — Ei, não pensa demais. Quer algo para comer? Acha que não percebi que está desde manhã sem comer nada! — Tentei me levantar de seus braços, mas ela os agarrou. Aproximou seu rosto inclinando seu lábios, beijando minha bochecha. Me soltando. — Idiota... — Sorri ligando a luz de fundo da cozinha.
Kim____S/nPov's
Enquanto Jihyo cozinhava algo, ousei me aproximar do nosso quarto. Onde o pequenino estava sobre nossa cama, coberto por almofadas para não rolar pelas laterais da cama. Me sentei numa ponta, o observando dormir calmamente, chegando a suspirar e a abrir micro sorrisos. Caminhei com meus dedos para seu peito, sentindo seu coração. "Sabe, Seunghyun não vai ser uma criancinha para sempre".
— Imaginei que estivesse aqui... — Se sentou ao meu lado. — Se ele acordar, já sabe que não terá paz. Ele parece não ir com sua cara. — Concordei retirando a mão de seu peito. — Venha comer meu amor! — Caralho, maluco arrepiei! Nem mesmo em nove meses ela me chamou de amor! A acompanhei para fora, chegando a sala. — Acho que não consigo mais dormir. Quer assistir a um filme?
— Posso escolher?
— Pode sim medrosa!
— Não sou medrosa, são seus filmes que não tem sentido! Um palhaço da cabeçõna! — Ela riu. — Mas fala aí um, não tenho tanto costume de assistir a um mesmo.
— Sabe, Dahyun e eu assistimos a muitos filmes juntas... — Veio se aproximando.
— Sana?
— Não meu bem. Dahyun! — Engoli a seco. Até o momento em que o sofá me impediu de prosseguir, e eu caí de cabeça para baixo nele. — Você vai amar!
— C-claro...
Por que não estou surpresa? Vindo da Dahyun eu espero tudo!
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