História Do What We Like - Imagine Jihyo (G!P) - Capítulo Cinco : Ressonância

— S/N mulher, se anime por favor! Estamos a mais de trinta minutos tomando um bom cafezinho e você não disse uma palavra ainda sobre o que aconteceu ontem a noite, ou sobre a garota. — Eu estava para baixo naquela manhã, não só porque esqueci de por o lixo para fora, ou de ter uma ereção precoce. O problema era Jihyo, ela vinha me enlouquecendo e ontem não foi diferente. Depois do seu "olá", achei que ela fosse falar algo a mais, estava digitando, porém ela desistiu. O que me deixou mais ansiosa ainda! O que ela queria me falar? 

Meu café expresso com dupla espuma e lascas de chocolate, estava a minha frente, bem chamativo, porém nada me descia a garganta. Estava para baixo e não era estranho. Tinha o lançamento de meu primeiro album solo, sem contar que a Coreia inteira ficou sabendo da minha existência e rumores surgiam a todo momento. Odiava aquilo.

— Já sei, que tal depois do trabalho nós sairmos? — Neguei voltando as mãos ao rosto, dentre os cabelos. O mais velho bufou. — Olha eu desisto, se não me contar agora eu te deixo sozinha. — Segurei seu pulso sobre a manga da camisa, o apertando com força. — Ah não, vai me dizer que...

Suspirei pesado.

— Ela mesma. Ontem quando você foi ao estacionamento, Nayeon apareceu alegando ter o número da Jihyo, ela me entregou e eu como toda boa cadela liguei! Mas ela atendeu e eu não esperava isso, aí eu desliguei, fiquei nervosa! Mas ela ligou novamente, mas algo a impediu. Aí o que eu fiz! Poderia ter excluído o número, mas não, vamos dar uma de iludida, por que não mandar uma mensagem para a sua bias? Quem não tem vontade né? Ela me respondeu, foi apenas um olá mas ela estava digitando, porém, desistiu e não trocamos mais nenhuma comunicação. Poxa, ela é a mulher que me inspirou, conhecer Park Jihyo melhor não seria pecado seria?

Ele sorriu, aquele sorriso que conheço bem! Fiz um biquinho nervoso diante isso.

— Ah não, nem vem, esse sorrisinho eu conheço! — Ergueu os braços ainda sorrindo. — Mas no final das contas, cá estou eu sofrendo sozinha, me auto iludindo, devo escrever um livro sobre ser iludida sabia? — Ele bebericou novamente seu café, o meu provavelmente estava frio e sem gosto. Assim como aquela manhã, eu me sentia idiota por pensar de mais, enquanto nesse momento, ela está seguindo sua vida e nem se lembra sequer da minha insignificante existência! — Eu vou voltar, Mark vai me ajudar mais tarde, tenho que ser pontual ele é ocupado.

Me olhou confuso.

— Não vai comer? — Perguntou.

— Obrigada, mas não estou com fome. — Disse deixando algumas moedas sobre a mesa, mesmo sabendo que ele poderia pagar aquilo sozinho. Caminhando ainda pensativa para a saída. 

Meu humor estava péssimo hoje, e quem diria que apenas ia piorar quando desse de cara com a mulher que insiste em invadir meus pensamentos? 

Park Jihyo_______Pov's          

O que S/N estaria fazendo agora? Algo de interessante, dentro de seu íntimo e particular? Estaria atrapalhando caso mandasse algo para a mesma, mas o que diria? "Foi uma boa apresentação", nem de longe esses eram meus pensamentos para consigo. Meus dedos tremiam em excitação e apenas um oi estava bom. Não tenho forças mentais para puxar uma conversa, sem que terminasse em algo meu de minha real curiosidade. 

— Hyo? — Voltei minha atenção para a dona da voz, e Nayeon estava parada ao pé da porta. Bati de leve no colchão, a convidando a se sentar. — Não vou te encher de perguntas pessoais, é sua vida, e sei muito bem que não deu tempo de criar algo a mais, como afeto e carinho. Mas por favor... — Fechou a porta atrás de si, a trancando, caminhando com passos lentos até a cama. — Me diga o que pensa! Ao menos uma vez! 

Nayeon se arrastou para o travesseiro, o repousando em suas pernas. Convidando-me a deitar com a cabeça ali. Fiz assim como pediu e um turbilhão de pensamentos se soltaram de uma fina linha que os prendia por detrás de uma porta de ferro maciço...

— Os olhos dela são bonitos, um verde musgo, ele brilha na luz e se torna esmeralda, a mais bela. A pele dela é bronzeada, no Brasil eles nao usam protetor? Ah Nayeon, são tantas perguntas... — Nayeon apertou meu nariz e eu sabia o que significava aquilo. — Ela é linda, tudo nela, é perfeito. — Forçou mais ainda. — Quantos metros ela tem? E seus toques? Aqueles lábios perfeitos eram apenas de enfeite ou eles servem para outra coisa? — Afroxou o toque com um sorriso coelhástico'. — Essas são as perguntas, satisfeita?

— Minha nossa senhora Jihyo, só isso? Você vem se matando desde a premiação para ser só isso? Achar ela bonita, saber se os lábios dela sabem beijar bem, seus toques e quantos centímetros ela tem de pau? — Gargalhou, já esperava isso de si. — Eu aqui pensando que seu desabafo seriam "Nayeon eu adoraria sentir aquele pênis maravilhosamente grande que ela tem, em minha buceta carente, porém, ela tem apenas dezoito anos e eu vou fazer vinte e quatro". — Gargalhou, enquanto me levantei ficando fixa em seus olhos. 

— E quem disse que não é isso? 

— Jihyo você... só pode estar de brincadeira. — Neguei. — Eu pensei que, olha esquece o que eu pensei. — Segurei seu pulso, ela sabia que não o ia soltar até que me dissesse o que pensava no momento. Coçou a nuca com a mão vaga. — Hyo, pra mim você está apaixonada por essa menina. — Soltei seu pulso, já esperava essa resposta de si.

— Tá louca? Eu terminei com o Daniel a pouco tempo, ainda me sinto... abalada!

— Deixa que a S/N te desabala'. — Risadinha nasal, a Unnie se levantou e caminhou para a porta a destrancando. — Ei, como eu disse, pensa bastante nisso, pode ajudar, deixa fluir. — Concordei. — Boa noite.

E saiu me deixando só.

Voltei a me jogar em minha cama, apenas ao acompanhamento do barulhinho refrescante do ar ligado. Poderia ficar ali por horas se não fosse pela barra de notificações. "TWICE - TT Cover by Kim S/N - MAMA 2020." Não havia algo novo, sempre me deixava ir, fluir, mas me deparava com isso novamente! Estava se tornando um verdadeiro inferno.

Nome, Kim S/N

Foi trainner por três anos apenas, passou em uma audição global para a SM Entreinment em Outurbro de 2017. Desde então vem se destacando por sua voz doce e suave, juntamente de seus talentos, estes como, tocar piano, violino, baixo, guitarra e saxofone. Admitiu em rede nacional ser Sehun e Jihyo utted. Perguntada diversas vezes sobre seu passado, não tendo respondido uma só palavras.

Ela é apenas mais uma garota normal. Com seus sonhos, objetivos. Mesmo com a diferença de nacionalidade, ela se deu bem. Não parece ter problemas, não parece ser alguém em apuros e que eu tenha que ajudar mas... "Hyo, pra mim você está apaixonada por essa menina". Era tolice! Poderia parecer a rebelde que diria "nunca, jamais" para no final estar de quatro em sua cama. Mas definitivamente não, me imaginar em um relacionamento amoroso com uma garota cinco anos mais nova doque eu, uma criança, era louco demais! 

O que eu tinha naquele momento, era uma simples atração, e o término com Kang me deixou apenas mais carente. Eu necessitava do corpo dela? Queria que ela me satisfazesse, que sujo. Ou talvez eu esteja apenas arranjando desculpas para um possível romance que não quero assumir? 

Droga S/N, por que você tinha que ser fodidamente gostosa? Entretanto, uma criança... e pior ainda! Uma criança gostosa!

Kim_____Pov's 

— Kim S/N. Que surpresa boa ter você por aqui! Seoul pode ser um pouco pequeno as vezes não é mesmo? — Essa voz, era Sana? Não prestava atenção, na verdade, em mais nada ao meu redor. As orbes que tanto desejei rever, estavam mais claras a minha frente. Redondas e brilhantes, quis passar o polegar por ali mas não podia, ali naquele local não. Um fio ruivo de seus cabelos estava grudado a testa, como quis movê-lo para detrás de sua orelha. Sim, eu me incomodo até com um fio de cabelo dessa mulher, pois ele atrapalha a visão completa de seu ser. 

A japonesa aguardava uma resposta, porém cerrei a mandíbula passando dentre as duas esbarrando na coreana. E somente na fachada da empresa, de frente para a enorme porta de vidro que me refletia bem, que me dei conta.Eu.Sou.Um.Troço! 

Quem, no mundo, KPoper ou não, desliga o telefone na cara dela, ou pior, esbarra nela. O que ela pensa de mim agora, duas sugestões. Ou eu sou muito louca, ou realmente estou me tornando idiota. Era Yes or Yes!