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História Doce Como Açúcar ( imagine com Suga) - 7


Escrita por: DarkLittleWitch

Notas do Autor


Boa noite amores como vocês estão?
Trouxe capitulo novinho direto do forno😉
Boa Leitura❤

Capítulo 7 - 7


Fanfic / Fanfiction Doce Como Açúcar ( imagine com Suga) - 7

 Acordo com o som da porta do meu quarto sendo aberta com brutalidade. Meu tio entrou no cômodo trocando os pés, nem era necessário ele chegar perto para sentir o cheiro do álcool. Ele apanhou novamente aquele maldito canivete e sorrindo pulou em cima de mim. 

Mais uma vez senti o metal frio em minha pele nua, ele apertou o objeto na curvatura do meu pescoço, gritei ao sentir minha pele rasgando lentamente, o sangue quente escorria manchando minha blusa e meu travesseiro. Sua mão livre correu pelo meu corpo parando em minha calça, eu sabia que ia acontecer de novo todo aquele inferno.

_Não... Não... Não - eu falava mas minha voz não passava de um mero sussurro.

Fechei meus olhos ao ouvir o som do vento brincando com as folhas na árvore, o som de um trovão fez meu tio parar por um instante, meu coração batia forte dentro do peito, talvez eu tenha me arrependido de ter pedido ao Suga para que me deixasse em paz, mas agora era tarde. 

Meu tio abriu o zíper de sua calça libertando seu membro rígido e ereto, suas mãos tocaram o coz da minha calça e quando estava prestes a puxar a porta do quarto se fechou com um estalo deixando meu tio e eu assustados. Eu fazia uma ideia do que era e sabia que teria que deixar meu orgulho de lado pelo menos uma vez para agradecer ao Suga. Meu tio saiu de cima de mim e foi andando até a porta devagar a abrindo, ele olhou pelo corredor mas não havia nada e nem ninguém.

_Vento idiota - Henk resmunga entrando novamente dentro do quarto.

Ele deu apenas dois passos e então uma coisa o puxou para fora do quarto o jogando contra a parede do corredor, no começo pensei que fosse o Suga mas não era, eu mal conseguia ver o que estava acontecendo, de repente tudo estava escuro e eu só ouvia os gritos de pavor do meu tio. 

Eu ouvia passos ligeiros no corredor, batidas nas paredes, gritos e outros ruídos estranhos que não conseguia decifrar mas causava muito medo. Senti algo segurando meus braços, era quente e macio, as lágrimas desciam trêmulas pelo meu rosto, meu corpo inteiro estava arrepiado e eu cobria meu rosto com ambas as mãos.

_Shiii sou eu - ouço aquela voz rouca sussurrando em meu ouvido.

_Suga? - sussurro de volta tentando manter o controle sobre o medo - O que está acontecendo?

_Vai ficar tudo bem - ele sorri diabólico e eu me estremeci ainda mais.

Me deitei na cama abraçando meu corpo, eu estava entrando em desespero, eu não via nada, só ouvia gritos e ruídos absurdamente estranhos. Com um estalo, abri meu olhos e tudo tinha voltado ao normal, como se nada tivesse acontecido. Me sentei na cama limpando as lágrimas que ainda caíam sem aviso e vi meu tio caído no chão do corredor em posição fetal.

_Ele vai ficar bem... - Suga diz bem pertinho do meu ouvido mas ele não estava la.

Me levantei devagar e caminhei até o corpo no corredor, me encostei no batente da porta e observei seu rosto pálido e molhado de suor e lágrimas, no fim do corredor a escuridão ia se dissipando aos poucos como uma fumaça. Henk ergueu seu olhar e balançou a cabeça freneticamente em negação.

_O que você é? - ele diz com dificuldade - Filha do demônio?

_Talvez eu seja - digo abraçando meu próprio corpo.

Henk ainda me encarava mas seu olhar se perdeu ao notar que havia alguém atrás de mim.

_Sai de perto de mim! - ele grita enquanto cobria a cabeça com as mãos em defesa - Tira ele daqui!

Olhei para trás e então me deparei com Suga, ele estava com uma expressão tranquila na face, encarei seus olhos negros, ele não disse nada apenas colocou suas mãos em minha cintura e me puxou para dentro do quarto devagar sem desviar seu olhar do meu, a porta foi se fechando lentamente deixando somente nós dois ali no quarto.

Me deitei na cama novamente e senti o colchão se afundar ao meu lado, as mãos de Suga percorriam meu braço subindo pelo pescoço até emaranhar meus cabelos. Fechei os olhos sentindo aquele calor invadir meu ser e me esquentar de uma forma tão natural. 

Meu corpo já não tremia mais e minhas lágrimas haviam cessado, minha respiração estava lenta e calma assim como os batimentos do meu coração. Aos poucos o peso do meu colchão foi sumindo e quando dei por mim, eu estava com as costas na cama e Suga em cima de mim.

Fechei meus olhos novamente ao sentir a respiração quente dele em minha bochecha, suas mãos percorriam as laterais do meu corpo com carinho e urgência. Minha respiração estava falha e em meu peito o coração batia descompensado.

_Eu só queria saber o que você faz comigo...- Suga diz baixo em meu ouvido me causando leves arrepios - Olha pra mim.

Abri meus olhos devagar e encontrei aquele mar negro me fitando, com receio e desejo de toca-lo, acariciei sua bochecha e vejo ele fechar os olhos por um instante, desci devagar até seu pescoço fazendo carícias até parar na nuca e brincar com seus cabelos. Suga suspira me fazendo sorrir, pouco a pouco e ainda de olhos fechados, ele veio se aproximando até tocar nossos narizes, eu estava tentando me controlar mas era difícil, então como se eu não tivesse mais nada a perder, eu inclinei meu tronco até encostar de vez nossos lábios.

Aquele toque doce, macio e quente era tudo que eu precisava, Suga não recuou ou algo do tipo, pelo contrário, ele pediu passagem com a língua e eu cedi aprofundando o beijo. Sentia como se cada neurônio tivesse parado naquele momento, o frio na barriga me fez sentir como uma adolescente encontrando pela primeira vez o garoto que gosta. Suga sabia exatamente​ como me deixar de guarda baixa. 

A cada toque quente da mão do garoto em meu corpo eu me sentia viva de novo, nossas línguas dançavam e brigavam por espaço e carícia tudo de um jeito frenético e alucinante. Decidi deixar a vergonha e o medo de lado e resolvi explorar aquele corpo magro e quente que se mantinha sobre mim. 

Coloquei minhas mãos por dentro de sua blusa e o senti arrepiar quando percorri suas costas com as pontas dos dedos, cada pedacinho meu queria ele, seus músculos ficaram rígidos quando o unhei com carinho da nunca até o coz da calça que ele vestia. Sorri vitoriosa ao ouvir o gemido abafado, e consequentemente ganhei uma mordida no lábio.

_(S/N)? - ouço a voz de Henk do corredor.

Suga afastou seus lábios dos meus me fazendo resmungar, sua mão acariciou minha bochecha e mesmo com a expressão contrariada ele me deu o mais lindo sorriso que um dia vi a vida.

_Sobrinha você esta viva? - Henk batia na porta várias e várias vezes.

_Me deixa em paz - digo fechando os olhos.

Senti os lábios quentes do Suga beijando a ponta do meu nariz, sorri e ao abrir os olhos ele já não estava mais la.


Notas Finais


Grrrrr😡😡 esse Henk está me dando nojo, ainda bem que o Suga apareceu😉
Por enquanto foi isso amores, até o próximo 😘😘


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