1. Spirit Fanfics >
  2. Doce Diário >
  3. Cap 34 .....................31.10.20.. (Parte 1)

História Doce Diário - Cap 34 .....................31.10.20.. (Parte 1)


Escrita por: MashiroHanabi

Notas do Autor


OIEEE, PESSOAS!
Desculpe a demora. Minha faculdade voltou, e voltou com força total! Já tenho mil coisas para me preocupar e passo muito tempo foda de casa devido a ela, então acreditem, é motivo de força maior. Essa manhã faleceu um tio meu também, e apesar de ser de segundo grau, minhas primas não são muito mais velhas que eu, e sabendo o que é perder um pai, resolvi dedicar meu tempo livre da semana para cuidar delas. Não está sendo muito fácil para mim também, mas a vida já me ensinou a ser forte, e sou adulta, não posso me dar ao luxo de ficar na cama.
Bom, esse capítulo não tem tanto a ver com o cronograma da história, apesar de ter uma peça chave nele, que vocês identificarão de cara. Mas eu adoro Halloween, e queria muito usar isso. Bom, leiam as notas finais, vamos trocar uma ideia sobre uma ideia minha lá.

Capítulo 42 - Cap 34 .....................31.10.20.. (Parte 1)


Fanfic / Fanfiction Doce Diário - Cap 34 .....................31.10.20.. (Parte 1)

Bom dia, diário!

Sim, eu estou escrevendo no dia 01/11. Porque ontem não deu, a canseira venceu! Foi um dia cheio.

Levantei bem cedo, indo direto para a cozinha, ainda de pijama. Ovos, farinha, leite, manteiga, açúcar, cacau em pó, baunilha...bolo de chocolate! Fiz um bolo numa forma enorme, retangular, de 60x40. Ela era da minha avó, que antigamente fazia bolos enormes para festas e essas coisas, mas, depois de um tempo, ela acabou me dando. Nunca havia usando-a, pois nunca fiz bolo pra muita gente. Com o futuro fofinho no forno, fui fazer recheio e cobertura. Ontem, na loja de conveniências, comprei várias barras de chocolate ao leite e meio amargo. Eu tinha dois vidros de creme de leite fresco. Fiz algo bem simples: fervi o creme de leite com uma fava de baunilha, joguei sobre uma quantidade bem grande dos dois chocolates misturados, e depois, peguei a garrafa de Bailey’s do meu pai (**licor irlandês**), e adicionei uma dose e meia na mistura. Em minutos, o álcool todo teria evaporado, deixando apenas o sabor do cacau e do creme irlandês. Depois de misturado, coloquei no a geladeira. Lavei a louça e fui me arrumar para a escola, enquanto o bolo assava.

Totalmente pronta, desci e desliguei o forno. O cheiro estava bom, e a massa havia crescido lindamente. Tomei meu café e fui à escola. Terminaria o bolo só depois, pois a ganache (**mistura de chocolate derretido com creme de leite e, às vezes, manteiga e alguns poucos ingredientes.**) precisava descansar. Chegando à escola, Lysandre não estava no ponto de ônibus. Imaginei que ele estivesse tentando ser cuidadoso. Entrei na Sweet Amoris e me deparei com vários estudantes preparando decorações de dia das bruxas. Fiquei maravilhada! Adoro essa data. Haviam teias de aranha falsas por todos os lados, com pequenos bichinhos de plástico grudados, morceguinhos pendurados nas árvores, e abóboras decoradas nos cantos, e olha que eu ainda nem tinha entrado no prédio. Apenas continuei andando e admirando o trabalho do pessoal. Iris, Violette, Melody e Kim estavam dispondo as teias de aranhas e coisas assustadoras em arbustos, enquanto Nathaniel e Kentin colocavam alguns túmulos de mentira na grama, perto de algumas abóboras. Castiel estava parado em frente ao banco que gostava de sentar, fazendo uma expressão de irritação. Havia um caixão de plástico sobre ele. É, meu caro, não vai ser hoje que você ficará aí de bobeira. Parei ao seu lado.

-Gostou do trabalho do pessoal? – perguntei, segurando meu riso.

-Não! – respondeu seco. Caí na gargalhada.

-Hahahaha! Qual é, Castiel? Vai ser divertido!

-Tudo bem! Podem por fogo nessa merda de escola, mas deixem o meu banco, porra! – cruzou os braços emburrado. Eu continuei rindo. Fazendo-o, depois de um tempo, rir também.

-Parece que os dois estão de bom humor, hoje! – ouvimos uma voz atrás de nós. Era Lysandre, carregando cerca de quatro caveiras de gesso, envelhecidas e algumas, quebradas e faltando partes. Ele parecia estar ajudando na montagem da escola também. - Bom dia -  ele sorriu. Já parecia bem mais calmo que ontem.

-Porra, velho, até você? – riu o ruivo.

-Me pediram para trazê-las para fora. – referiu-se as caveiras.

-Eu te ajudo! – peguei duas de suas mãos. Fiquei na ponta dos pés, dando um beijo em seu gosto.

-E você vai se fantasiar de quê? Algum nobre do século dezenove? – riu Castiel, perguntando ao mais alto, fazendo-o rir baixinho.

- O que você acha? – Lysandre segurou uma das caveiras em sua mão, dando-me a outra, fazendo, em seguida, uma certa cara de sofrimento.  – “Ser ou não ser, essa é a questão: será mais nobre suportar na mente as flechadas da trágica fortuna, ou tomar armas contra um mar de obstáculos e, enfrentando-os, vencer?”

-Que?

-É Hamlet, idiota. – ri.

-Idiota é você, pirralha.

-Reconheceu de primeira, é? – sorriu, meu namorado, de orelha a orelha.

-Claro que sim. –sorri de volta.

-Claro que sim, ela é estranha que nem você.

-É, meu caro, você é uma pessoa realmente muito normal, para ficar falando dos outros. – riu sarcasticamente, Lysandre.

Ajudamos o pessoal e fomos para a aula. A parte de dentro do prédio tinha poucas decorações, se compararmos com a parte de fora. Apenas algumas coisas coladas por aí. Na hora do almoço, fomos ver o ginásio. Os gêmeos estavam em escadas enormes, colocando luzes negras. Havia bastante coisa lá. Mesas e cadeiras nos cantos, equipamentos de luzes, uma mesa onde o dj ficaria, e uma mesa enorme, onde provavelmente ficariam as comidas. Mal podia esperar pelas coisas que faríamos juntos ali, pela festa, pelo bolo. Tudo ia ser tão legal! Lysandre ia me acompanhar até em casa, e de lá, iriamos juntos para a festa. Assim o fizemos, e fomos ao ponto de ônibus, assim que a aula acabou.

-Temos que ficar atentos. Nina parece não ter me seguido hoje, mas de qualquer forma, é loucura ir à sua casa a pé. Devemos aproveitar que ela provavelmente não saiba onde você mora. – dizia meu namorado, enquanto esperávamos o ônibus chegar.

-Relaxa, eu nunca faço o caminho a pé. – sorri, mantendo minha serenidade. – Vamos passar no mercado antes de ir pra casa? Quero comprar biscoitos pra colocar no bolo.

-Sim. Se você me permitir, eu gostaria de pagar por eles. Todos vão levar alguma coisa, e se eu contribuir com o seu bolo, já ficarei muito feliz. – sorriu. Nosso transporte chegou, subimos e paramos no ponto do mercado. Chegando lá, compramos os biscoitos e também uma bandeja descartável para colocar o bolo. Voltamos, então, para casa. – E o que faremos agora? – Perguntou-me com um tom levemente malicioso, puxando-me para o seu torso, beijando meu pescoço.

-O bolo. – respondi, rindo.

-Agora? – disse, manhoso.

-Sim, agora. Depois vamos colocar as fantasias e nos caracterizar apropriadamente. O que pode demorar.

-Isso não é justo... pelo menos banho vamos tomar juntos, não é? – Lys continuava a não me soltar.

-Vou pensar no assunto. Agora: bolo. – dei-lhe um selinho e o puxei pela mão, levando-o à cozinha.

-O que você quer que eu faça para lhe ajudar?

-Pega o biscoito mais escuro e processa ele. Precisamos de uma farofa marrom escura. – Disse, pegando o processador de dentro do armário. Em seguida, peguei a batedeira, colocando-a sobre o balcão.

-Sim, milady. – peguei a ganache na geladeira, e então, comecei a bate-la até ficar fofa como um buttercream. – Está pronto. - Disse o acinzentado, mostrando-me o recipiente do processador.

-Ficou ótimo! Você pode provar pra mim? – peguei um pouco do que eu tinha na batedeira, usando o dedo, levando em direção ao seu rosto. O mesmo colocou-o na boca. Droga, Veronica, você subestimou o que poderia sentir naquele momento. Lysandre não tentou ser sensual ou algo do tipo, mas confesso que minhas pernas tremeram ao sentir seus lábios e sua língua em torno do meu dedo. Fiquei absurdamente vermelha e com uma expressão bem estranha, diga-se de passagem.

-Está muito bom! Você usou licor ou alg- ele parou subitamente, quando viu minha cara. – O que foi?

-N-NADA! – aquele par de olhos, de cores diferentes, me observou por um tempo, tentando entender o que houve, mas nada foi dito e nenhuma expressão curiosa foi feita. Virei-me e fui até o bolo, desinformando-o. – Lys, você pode higienizar a bandeja?

-Claro. – cortei o bolo, recheando-o com o que eu havia feito. Em seguida, coloquei-o sobre a bandeja, passando a mesma coisa que usei dentro, em cima. – Acho que é a primeira vez que te vejo cozinhando.

-E você acha que eu faço isso bem? – perguntei enquanto alisava a cobertura, deixando-a uniforme.

-Sim, não precisaria nem ver para acreditar. Tudo que eu provei vindo de você era delicioso. – Comecei a esparramar os biscoitos triturados sobre o bolo, coisa que fiz bem rápido, pois não precisava ser uniforme. Nem percebi Lys se aproximando por trás. – Mesmo as coisas que você não fez. – Terminei de cobrir o ultimo pedaço.

-Hã? Como assim. – eu limpava as laterais do processador, sem olha-lo. Senti suas mãos contornando minha cintura.

-Não é só a comida que é deliciosa... – ele se aproximou do meu ouvido, sussurrando o final da frase. – Tudo em você tem um gosto delicioso. – senti sua língua em minha bochecha. Arrepiei da cabeça aos pés, quase derrubando o que havia em minhas mãos no chão. Soltei um suspiro pesado.

-Você está impossível hoje, hein? – ri baixo. O outro segurou minha mão, entrelaçando nossos dedos.

-Faz tempo que não estou me aguentando de vontade de estar dentro de você. Desde o seu aniversário, aliás. Ontem eu fiz parte do que eu queria, mas hoje quero terminar, e quero fazer várias vezes. – a verdade é que eu também não me aguentava de vontade de tê-lo dentro de mim. Só de estar ali, naquele momento, já estava difícil de respirar. Virei minha cabeça, lentamente, esperando encontrar seus lábios. Assim o fez. Entramos na boca um do outro, de maneira deliciosa.

-Nós não temos tempo. – disse, entre os beijos.

-Vamos pro chuveiro. Sempre quis fazer lá. E também, já aproveitamos a oportunidade de tomar banho. – assenti, virando-me de frente para ele e pendurando-me em seu pescoço, beijando-o novamente. O mesmo abaixou-se segurando minhas pernas, envolvendo-as em sua cintura, carregando-me até o segundo andar, e parando apenas para me colocar sobre a pia e tirar minha blusa. Não perdi meu tempo, comecei a despi-lo também, e logo, estávamos os dois nus.  Entramos no chuveiro, ligando na água morna e nos abraçando em baixo dela.

-Você fica tão lindo de cabelo molhado. – disse, unindo nossas bocas novamente. Senti seu sorriso. Nos beijamos por looongos minutos. Lysandre apertava minha bunda e meus seios, lambia e mordia meu pescoço, estávamos loucos. Porém, uma luz me veio à cabeça, bem na hora. – Lys...espera! – o mesmo gemeu, manhoso.

-O que foi? – me olhou com uma cara triste, provavelmente já sabendo que eu o pararia.

-Meus pais estão para chegar. Meu pai não pode nem sonhar com nós dois nesse banheiro!

-M-Mas... – o coitado me apontou sua ereção, visivelmente constrangido pela situação.

-Eu vou dormir na sua casa hoje, teremos tempo de resolver isso depois. – sorri, tentando conforta-lo. Ele não pareceu nada animado. Depois de alguns segundos em silêncio, parado, me olhando, resolveu me abraçar e beijar meu pescoço – Lysa-

-Assim que pisarmos naquele apartamento, você será somente minha! – sussurrou em meu ouvido. Fiquei totalmente vermelha. O belo rapaz se desvencilhou de mim, me olhando nos olhos e colocando meu cabelo para trás. – Posso lavar seu cabelo?

-Só se você me deixar lavar o seu. – sorri. Ele pegou meu shampoo, distribuiu em minha cabeça e massageou meu couro cabeludo com as pontas dos dedos. Aquilo era muito bom. – Estou me sentindo um cachorrinho de madame – ri.

-Haha. – foi difícil, na verdade, quase impossível lavar o cabelo dele. Ele é muito alto. Mas enfim. Assim que terminamos o banho e estávamos nos secando, ouvi o portão da garagem. Lys arregalou os olhos.

-Viu só? Eu falei! – me enrolei na toalha e abri a porta, pegando minhas roupas. – Vem, rápido! – fomos até o meu quarto. Ouvi a porta de baixo bater. Respirei fundo, aliviada. Olhei o acinzentado, de canto de olho, pois este havia se agarrado em mim.

-Você está difícil hoje, hein? – suspirou, levantando a sobrancelha. – Só porque se divertiu ontem... – resmungou, enxugando o cabelo.

-Não sou surda, viu? – ri.

-Tá bom. Ãnh...Veronica...?

-Oi.

-Esqueci a mochila lá em baixo.

-O que tem isso? – O mesmo ficou vermelho.

-M-Minha...minha cueca está lá. – eu ri da sua reação. – Muito deselegante da sua parte, rir da minha desgraça.

- Vou me vestir e depois vou lá! – Fui até as roupas, que estavam sobre a cadeira da escrivaninha. Coloquei a parte de cima com certa dificuldade, e então, coloquei a cinta-liga.

-M-m-mas o que é isso? -  Lysandre parecia um pimentão.

-É parte da fantasia. – disse, com naturalidade.

-Que tipo de fantasia é essa? – perguntou, indignado.

-Você já vai entender. – Coloquei uma imitação muito fajuta de hakama(**calça de samurai) que eu fiz, e então, a geta (**tamanco japonês de madeira), que comprei pela internet há muito tempo. O acinzentado fazia uma expressão confusa, parecia não entender nada. – Vou buscar a mochila. – Desci, peguei a mochila e não encontrei meus pais. Devem ter saído de novo, para ir ao mercado. – Pronto! – Lysandre colocou a cueca, e então, ajudei a colocar a roupa.

-Isso é difícil de vestir! Por acaso eu sou um samurai?

-Mais ou menos...não...na verdade não é bem isso...ou é...sei lá. Você é uma kurama(**raposa de nove caldas)

-Uma o que? – Assim que ele disse aquilo, peguei minha outra gambiarra: várias caldas brancas, feitas com manta acrílica e um tecido meio felpudo. – O que é isso?

-Vira! – coloquei-as em sua cintura. – Vê se você consegue sentar. – Na cama ele conseguia de sentar numa boa, mas na cadeira...hahahahaha. Digamos que ele quase caiu tentando. – Senta na cama, deixa eu mexer no seu cabelo. – ele me olhava assustado, mas obedeceu, mesmo assim. Peguei um spray e comecei a agitar seu cabelo, enquanto aplicava.

-Está bagunçando! – disse, com cara de bravo.

-Já acabei! – Coloquei uma tiara com um par de orelhas nela. Puxei sua mão, para que se levantasse, e coloquei a espada que Armin me emprestou em sua cintura. – Olha no espelho! – Ele se dirigiu ao espelho grande que havia no canto do quarto. Pareceu intrigado no começo, sem palavras. Prendi minha franja, peguei a peruca (que eu mesma havia cortado, para ficar parecida), e comecei a ajeita-la para por.

-Certo. É bem interessante, diferente. Posso até dizer que gostei da composição, mas...o que eu sou? – perguntou, me olhando.

-Você é o Miketsukami Soushi, do anime Inu x Boku SS. Ele é metade humano e metade kurama, e se disfarça de humano para proteger a menina que ele ama. Eu! Shirakiin Ririchiyo! – Coloquei a peruca.

-O que é um kurama?

-É uma raposa de nove caldas, que existe no folclore japonês. É um mostro muito poderoso e com muitas habilidades especiais, incluindo a transformação. Eu sou um demônio, que também me disfarço de humano pra viver uma vida normal. – Penteei a peruca em minha cabeça, colocando a tiara, com um par de chifres e a flor.

-Entendi. Somos um casal na ficção, então?

-Sim! Um casal muito lindo! – sorri, colocando o cachecol sobre mim (que eu mesma pintei), coloquei a máscara sobre a minha cintura também, e pendurei as luvas na mesma, pois ainda ia terminar o bolo, e preferia fazer isso sem sujar a fantasia.

-Você está mesmo linda assim. Só não sei se isso combina muito comigo, afinal...é meio difícil ser como eu. – suspirou. Peguei meu celular na mesma hora, procurando uma imagem no google.

-Quer dizer, pela cor do cabelo, dos olhos e da altura? – disse, sorrindo.

-É...principalmente dos olhos. – ele não gosta de tocar no assunto, sempre fica meio triste.

-Olha! Esse é o Miketsukami-kun na forma humana dele. – mostrei a imagem no celular (**link nas notas finais**). Lysandre ficou boquiaberto.

-Ele tem...heterocromia? – perguntou, absurdamente surpreso.

-Sim. E ele é um herói, lindo e muito amado por todos, inclusive por mim! – sorri. O mesmo lentamente esboçou um sorriso de volta, levemente corado. Aproximou-se e selou nossos lábios. Parecia agradecido. – Essa é a forma de batalha dele. – mostrei outra foto (**link nas notas finais 2**)

-Nossa, ficou muito parecido. – Ele pareceu surpreso novamente, sorrindo.

-E essa é a Ririchiyo. – a ultima foto (** link nas notas finais 3**)

-É linda, assim como você. – corei, beijando sua bochecha timidamente. – Mas...como se pronunciam os nomes? Ri...Ri...

-Ririchiyo. Ri-ri-chi-yo.

-R-Ri-ri-chi...yo? – foi muito engraçado vê-lo com dificuldades na pronúncia.  – Pare de rir!

-Ok...haha...agora: Miketsukami-kun. Mi-ke-tsu-ka-mi-kun.

-Mi-ke...-t...su...kami...kun. – ele teve dificuldade de juntar o T e o S.

-Tsu!

-T..su...t-tsu! – apertei suas bochechas, rindo. – Muito bem, já lhe proporcionei diversão demais. Os nomes são Riri...chiyo e MikeTSUkami-kun.

-Muito beeeeem!  - Bati palmas. Depois daquilo, peguei Sucre debaixo da cama, acariciando-o e colocando uma quantidade a mais de comida, por eu ir dormir fora. Lysandre ficou muito feliz em vê-lo e fez carinho no mesmo, mimando-o. Fomos então para a cozinha. Cortei o bolo em pedaços mais ou menos iguais. Coloquei os biscoitos mais claros nos pedaços, espetando-os e fazendo-os parecerem túmulos. Por ser halloween, a marca havia feito-os com escritas de “R.I.P” e coisas parecidas. Meus pequenos bolos com lápides ficaram maravilhosos, fiquei muito orgulhosa, e meu namorado também (**link nas notas finais 4**). Meus pais chegaram do mercado enquanto eu dava os retoques finais, guardava a bagunça e Lys lavava a louça.

-Nossa, que lindo- O que é isso nas costas do Lys? – perguntou minha mãe.

-É parte da fantasia dele. Hahaha. Oi, mãe.

-Olá, boa tarde. – Disse o acinzentado.

-Já é boa noite, meu caro. – Meu pai se aproximou, me dando um beijo na bochecha e tapinhas nas costas de Lysandre. – Como vai?

-Vou bem, e o senhor?

-Vou muito bem. Estava lendo Hobbes essa semana, novamente, lembrei de você. – Ah...essas conversas...

-O Leviatã? – perguntou o mais alto, enxaguando os pratos.

-Sim, em especial o capítulo treze. – como se já não estivesse assustador o bastante, os dois começaram a falar juntos.

-“A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito que, embora por vezes se encontre um homem manifestamente mais forte de corpo, ou de espírito mais vivo do que outro, mesmo assim, (...)” – os dois riram, e Lysandre interrompeu.

-Só sei essa parte, sinto muito. – riu o mais jovem, constrangido.

-Já é genial! – Disse meu pai. Ninguém da sua idade deve ter ouvido falar do Hobbes.

-Nós temos aula de história, e aprendemos sobre iluminismo, pai. – eu disse, com uma expressão tediosa. Me pergunto se meu namorado não fica irritado de ser colocado em um pedestal dessa maneira. De qualquer forma, fui ignorada.

-Mas devo dizer que sou muito mais Rousseuniano do que Hobbesiano. – Disse, enxugando as mãos.

-Eu também! – Os olhos do mais velhos brilhavam, enquanto ele apertava o ombro do mais alto. Isso está ficando assustador.

-Que bom, senhor. – sorriu, sereno. Fico fascinada com a habilidade dele de ser tão calmo o tempo todo. No seu lugar, já teria mandado meu pai acalmar aquele cu. Nossa, que indelicada. Hahahaha.

-Viu, você pode levar a gente pra escola? A festa começa as 19. – Perguntei.

-Claro que sim. Não vou deixar meus filhos andando por aí com esse bolo. – Quando ele disse “meus filhos”, Lysandre e eu nos olhamos, absurdamente surpresos. Aquilo foi muito estranho, e assustador. Bom, depois daquilo, fui ao meu quarto me maquiar e falar tchau para o Sucre. Meus pais insistiram para tirar uma foto de nós dois.

-Veronica, não consigo sentar no carro. – disse, levemente irritado. As caldas pareciam incomodar. Tirei-as para que ele pudesse entrar. Logo estávamos na escola. Coloquei o acessório novamente nele, e nos dirigimos ao ginásio, que estava com uma iluminação diferente e cheio de fumaça, velas e pessoas. Coloquei o bolo na mesa, as luvas nas mãos e nossas mochilas no vestiário. Não havia como entrar no vestiário feminino. As garotas estavam todas juntas lá, se arrumando. Lys colocou no vestiário masculino. Entramos, então, na festa de mãos dadas.

Logo que começamos a caminhar nos deparamos com um par bem engraçado. Ambre e Nathaniel. O choque foi mutuo. Ambre usava um corpete, umas roupas assim, como posso dizer? Meio rock-chique, seria a palavra? Combinando com um cabo pontudo, chifres e um tridente. Ela era um demônio, pelo visto. É, a fantasia faz jus a pessoa. Nathaniel, por sua vez, tinha vestes brancas, asas e uma aureola. Ele era um anjo. Até que combina.

-Seria engraçado, se não fosse trágico. – disse uma voz atrás de nós, sarcasticamente. Nos viramos, e nos deparamos com outro demônio. Era Castiel. Que usava um paletó aberto, o cabelo para trás, chifres, tridente e uma roupa cheia de correntes. – Aliás, porra, demorei pra ver que eram vocês. O Lysandre totalmente “não-vitoriano” e você de cabelo comprido de novo. O que vocês são, afinal.

-Somos youkais! –Disse, exibindo-me.

-Você parece não ter se esforçado nada para essa fantasia, meu caro. – Ele assumiu sua pose de costume, um braço apoiado sobre o outro, elegantemente, enquanto tocava a lateral do rosto com o indicador.

-E não tive. Achei que combinou comigo, apesar de tudo. – pois é. Eu também achei, e parecia que ele e Ambre pensam igual, afinal. – Esperava ver vocês dois daquele jeito. – o ruivo apontou para alguém que se aproximava, ao longe.  Nos viramos e vimos Rosalya e Leigh. Respectivamente, a rainha branca e o chapeleiro maluco. Ambos vitorianos, lindos, elegantes e invejáveis.

-Oiee! Nossa, que linda que ficou a sua roupa! – Disse a albina. Enquanto nós nos elogiávamos, pude ver Leigh contendo um pequeno riso, enquanto encarava seu irmão mais novo.

-Nunca pensei que te veria vestido assim. Huhuhu.

-Eu também não, mas confesso ter gostado. Foi ideia da Veronica. – fiquei muito feliz por ele dizer que gostou.

-De fato, é bem diferente.

-E lindo!

-E esquisito. – Ok. Castiel, você já pode ir pra lá.

-Ei, pessoal! Como vão? WOW, Veronica? Lysandre? – Kentin apareceu, e vestido de lobisomem, com uma roupa que também mostrava seu torso nu. – Poxa, vocês estão incríveis, todos vocês. Quer dizer, você parece não ter tido muito trabalho, Castiel, mas está engraçado.

-Engraçado? Eu estou muito gostoso! Vou seduzir geral, hoje! – riu, convencido.

-Poderiamos tentar isso juntos? Também estou precisando ficar com alguma menina! – Piscou, o moreno.

-Bora! – O maior pendurou-se em seu ombro, levando o lobisomem de perto de nós.

-Ah, meninos! – Gritei. Os dois olharam para mim. – Eu fiz bolo de chocolate. Está na mesa, com túmulos de biscoito de chocolate em cima.

-BOLO?

-BISCOITOS? – Ambos se entreolharam. – Vamos comer primeiro? – perguntou o moreno, empolgado.

-BORA! – O par de amigos se dirigiu à mesa.

-Bolo? Também quero, viu? – disse a albina.

-Fiz para todos nós, caprichei bastante e o Lys me ajudou. – sorri,

-Não fiz quase nada. O toque mágico é dela. – ele pegou minha mão, olhando-me de maneira meiga e apaixonada. Mais tarde, estávamos todos conversando, andando pela festa.

-Opa! A espada serviu bem? – perguntou Armin.

-Serviu siiim! Olha que lindo! – disse, apontando para “Miketsukami-kun”.

-Wow, o cosplay ficou ótimo. De vocês dois! Quem vocês são, afinal?

-Sou a Shirakiin Ririchiyo, do Inu x Boku SS. – Disse, esperando Lys se pronunciar.

-Eu sou...Mi-Mike...tsu...kami-kun. Isso! Miketsukami-kun! – pareceu muito determinado em suas palavras, contente por conseguir pronunciar apropriadamente.

-Não conheço esse anime. É shoujo(**de garota)?

-É sim! Muito bom, diga-se de passagem. – sorri. – E você, quem é?

-Sou o Ezio, do Assassin’s Creed. O segundo. – disse, fazendo uma pose que acredito ser do personagem.

-Já ouvi falar, mas nunca joguei.

-Gostei muito da sua roupa.  – comentou o acinzentado.

-OLHA, ARMIN, ACHEI MINHA IRMÃ! – Alexy apareceu, gritando, andando abraçado a Iris. Ele estava vestido de Gato de Cheshire (**gato da alice), com roupas rosas, simplesmente lindo e fabuloso! A ruiva, por sua vez, estava vestida de gato preto, usando um vestido tubinho, coturnos, orelhas, rabo, luvas e uma maquiagem muito fofa.

-Nossa, Iris, você tá uma gata! – Riu o moreno.

-Haha, obrigada... – ela ficou visivelmente vermelha com o comentário. Armin também ficou, ao perceber isso.

-Nossa, vocês estão incríveis!  E viu, é verdade que aquele bolo que está na mesa é seu? Tá uma delícia! – sorriu o azulado, coçando o olho direito.

-Tá mesmo, Vê!

-Obrigada! Alexy, o que você tem no olho? – perguntei.

-Essa droga de lente tá me incomodando, hoje. – O mesmo colocou o dedo no olho, movendo a lente e deixando todos perplexos.

-O SEU OLHO É AZUL? – Gritamos as duas. Lysandre continuou em silêncio, mas com os olhos arregalados.

-É, nós somos gêmeos idênticos, né? Não tem como os olhos serem diferentes. E também, eu sou míope. Daí acabei escolhendo uma lente colorida, porque eu gosto dessa cor. – sorriu.

-E você também pinta o cabelo. Nossa, sempre me disseram que essa cor é difícil de chegar, porque tem que descolorir bastante. – eu disse, admirada.

-Hã? Não, eu não pinto o cabelo. O Armin pinta. – ele tirou o capuz do irmão, mostrando a cabeleira negra.

-Não espalha! – riu o moreno. – Eu achava que era muito chamativo, cabelo azul, olho azul. Acho que preto combina mais comigo.

-Eu também acho. – disse a ruiva. O maior sorriu para a mesma.

-Se vocês não dissessem, eu nunca teria descoberto nada disso.

-Eu também não. – comentou Lysandre. Mais tarde, quando a música começou a tocar, puxando a maior parte das pessoas para a pista de dança, meu namorado e eu aproveitamos a mesa estar sem aquela quantidade incrível de pessoas, e fomos comer. – Hmmm, o bolo está delicioso.

-Obrigada! Você viu os cookies que a Violette fez? São em formado de ossinhos e morceguinhos! Ela é tão caprichosa. – Peguei um, mordendo-o. – Hmm, e também estão uma delícia.

-Opa, ainda tem bolo? – Castiel se aproximou, colocando algumas minhocas de gelatina na boca.

-Você não acha que está comendo demais? – Perguntou o acinzentado.

-Não! Halloween é só uma vez por ano, tenho que comer o máximo que puder.

-Você vai passar mal, Castiel. – resmunguei.

-Olá, Veronica. – Nathaniel apareceu, se aproximando da mesa, pegando um copo com ponche. – Olá, Lysandre. – E ignorou totalmente o ruivo, como de costume.

-Oi, Nath. – Lys só acenou com a cabeça, e quando me viu chamando-o de “Nath”, me olhou bem feio. – Como está a festa?

-Não sou muito de comemorações assim, mas está divertido. Me disseram que esse bolo é seu. Está maravilhoso, meus parabéns. – Sorriu o loiro.

-Obrigada. – sorri, meigamente

-E...você não vai dançar? – por um segundo, ele me pareceu vermelho.

-Não, eu não gosto de música eletrônica. Na verdade, nenhum de nós aqui gosta. – Apontei para os garotos ao meu lado.

-Eu também não gosto muito, mas...sei lá, dançar é divertido. Se os cavalheiros não quiserem lhe acompanhar, eu posso fazer isso. – sorriu, timidamente.

-Hmmmm, obrigada, mas acho que não.

-Tem certeza? – perguntou.

-Se ela disse que não quer, por gentileza, não insista. – Defendeu Lysandre. Eu o cutuquei, por ser seco.

-Desculpe, Lysandre, não tive a intenção de te...provocar. – os dois se entreolharam, o clima ficou levemente denso. – Bom, eu vou voltar para lá. Nos esbarramos depois.

-Obrigada pelo convite, Nath. – eu disse, enquanto o mesmo ia embora.

-Mais um pro clube do “amamos o Nathaniel” – riu sarcasticamente o ruivo.

-Quer saber? Essa fantasia é mesmo a sua cara! – eu disse, brava.

-E o cara chamando a namorada do outro pra dançar, vestido de anjinho? Vai tomar no cu! Isso não tá certo.

-Ele só estava tentando ser gentil. - O acinzentado me olhou pelo canto dos olhos, voltando então, sua atenção para onde estava antes; a pista de dança.

-Por algum motivo, sinto como se ela não fosse vulgar desse jeito porque quer. – ele se referia a Ambre, que rebolava vulgarmente na pista.

-Ah, sei lá. Eles são tão opostos, nem parecem irmãos. Aliás, acabei de me tocar de uma coisa. Como os dois estão na mesma sala?

-Eles são gêmeos. – disse Castiel.

-GÊMEOS? – gritei. Lys não parecia surpreso.

-É, gêmeos fraternos. Nathaniel é cinco minutos mais velho.

-Não acredito! Eu ia morrer sem saber disso!

-Eu já sabia. Você já havia me dito. – De repente, começou a tocar uma música familiar a todos nós. Era Someday, dos Strokes. (**link nas notas finais**) – Ah, finalmente algo com instrumentos musicais.

-PORRA, EU ADORO ESSA MÚSICA!

-EU TAMBÉEEM! – gritei com Castiel.

-Meu velho, você me empresta a sua dama? – perguntou o ruivo, ao acinzentado.

-Sim, mas só porque é você. – sorriu o mais alto.

-Já devolvo. – O demônio me puxou para dançar, ali mesmo, onde estávamos. Não me levou a pista de dança, mas dançou um pouco, me deu um abraço, rindo. Logo, me jogou nos braços de Lysandre, que tentou me conduzir um pouco, mas a música acabou. Parece que uma onde de rock entrou. System of a Down também começou a tocar. Nós três estávamos adorando e logo, a pista estava mais vazia. Acho que o DJ notou, pois voltou com as músicas que nós consideramos ruins.

-Nossa, minhas luvas estão sujas, olha só a sua yukata (**kimono)! Acabei te sujando todo. – eu disse ao meu namorado.

-Não tem problema. Mas você vai acabar se sujando também.

-Tem razão, eu vou ao vestiário, guarda-las na mochila.

-Pode ir, Castiel me fará companhia. Aliás, você já comeu muito mais que o suficiente, homem, você vai explodir. – eu fui embora enquanto o maior aplicava sua bronca. Chegando ao vestiário masculino, tirei as luvas, abrindo a porta, em seguida. Ouvi o som de passos atrás de mim.

-Você também vai se jogar em cima deles? – Me virei. Era Ambre.

-O que? De quem?

-Do meu irmão e do Castiel! Você já tem namorado, fique longe deles! – bradou, a loira.

-Eu fico perto de quem eu quiser, e não te devo justificativas, princesa. – virei novamente, de frente para o armário. Um grande erro. Ela se aproximou rapidamente, me empurrando para dentro do mesmo e fechando a porta, me prendendo lá dentro. – AMBRE! ABRA ESSA PORTA!

-Fique longe do meu irmão e do Castiel. Considere-se avisada. – a mesma saiu, me deixando sozinha no armário. Só o que consegui fazer foi me virar, olhando pelos buracos que ali havia. Eu batia na porta, gritava. Era inútil, a música estava muito alta. Pouquíssimos minutos depois, cerca de dois ou três, eu notei uma coisa muito importante. Meu celular estava dentro da mochila, era só ligar para o Lysandre, pro Castiel, ou sei lá quem. Tentei alcança-la, com muito custo. Demorei um tempo para conseguir isso. Quando peguei e voltei a minha posição original, olhei de relance pelas fendas no metal. Alguém estava lá, tirando a camisa, de costas para mim. Eu juntei ar para gritar, mas antes de fazer isso, notei algo estranho. As costas daquela pessoa estavam cheias de manchas roxas, hematomas. Fiquei assustada. A princípio, pensei que fosse maquiagem de halloween, mas notei que eram reais. Ele se virou, frustrado por não encontrar outra coisa para vestir no armário. Vi, então, que era o Nathaniel.

-N-Nathaniel! – falei alto. O mesmo olhou para os lados, procurando, assustado. – Aqui dentro! Estou presa!

-Veronica? Nossa, deixa eu te ajudar! – Ele veio, imediatamente, abrindo o armário, me tirando de lá. – Como você foi parar aí?

-Digamos que eu fui empurrada pra dentro. Obrigada pela ajuda. – Me arrumei.

-Por quem? – suspirei.

-Pela senhora sua irmã. – olhei-o nos olhos.

-Ambre? Minha nossa, me desculpe! Me desculpe mesmo! – ele pareceu constrangido.

-Tudo bem...Olha, dentro do armário, eu vi você de costas. Você está com hematomas. – ele empalideceu, assustado. – o que houve?

-N-Nada. Eu caí da escada da minha casa. Está tudo bem. – Rapidamente, o loiro colocou a camisa de volta. – Derrubaram ponche em mim, e eu pensei em trocar de camisa, mas não há outra.

-Nath...nós somos amigos. Se houver algo errado, por favor, me conte. – Olhei-o séria, ignorando o mesmo mostrar a mancha vermelha, na lateral de seu abdômen.

-Olha, eu preciso voltar lá agora. Até mais. – Não só desviou do assunto, como fugiu de mim. O que há com ele?

 

(**Continua na parte 2**)


Notas Finais


** 1 : http://vignette1.wikia.nocookie.net/inuxbokuss/images/3/3a/Soushi_miketsukami.png/revision/latest?cb=20120326184410
** 2: http://vignette3.wikia.nocookie.net/inuxbokuss/images/6/60/Early_Soushi_Anime_Color_Concept_1.png/revision/latest?cb=20111219021411
**3: http://vignette1.wikia.nocookie.net/inuxbokuss/images/8/82/Early_Ririchiyo_Anime_Color_Concept_1.png/revision/latest?cb=20111219021409
**4: http://4.bp.blogspot.com/-XnyefRXdRG0/TqwEQqkrNFI/AAAAAAAAGho/XFt0VD0MVrw/s640/Halloween-graveyard-cake-1875461-l.jpg

música : https://www.youtube.com/watch?v=knU9gRUWCno

Recomendo tanto Strokes quanto Inu x Boku SS à vocês. Inclusive, eu conheci essa música porque o Jaumpedro coloca pra gente ouvir no carro quase sempre.
Bom, quanto a ideia que eu tenho a propor, é bem boba, mas eu acho divertido.
Eu uso snapchat, e posto coisas sobre meu dia-a-dia, faculdade, estudo e escrita da fanfic lá. Se vocês quiserem acompanhar isso, pra puxar minha orelha quando convier e também ver o João Pedro lá, porque ele SEMPRE aparece nos meus snaps, crie um pra você, caso não tenha, e se tiver, me adicione.
Vocês podem me encontrar como mashirohanabi ou como CelaVeronezzi. Mas enfim, caso não consigam, deixem nos comentários o seu id, e depois de adicionar você, eu excluo seu comentário para não corrermos riscos. O que vocês acham dessa proposta?
Beijos e por favor, NÃO DEIXE DE COMENTAR!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...