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História Doce Diário - Cap 8....................... 01.06.20..


Escrita por: MashiroHanabi

Notas do Autor


CAPITULO COM PÓTARIA! HUEHUEHUE

Boa leitura

Capítulo 8 - Cap 8....................... 01.06.20..


Fanfic / Fanfiction Doce Diário - Cap 8....................... 01.06.20..

Olá novamente, Diário.

Hoje acordei com a certeza de que as coisas não mais seriam como antes. Com a certeza de que Lysandre agiria de forma diferente, e que provavelmente não se sentaria mais do meu lado, não me levaria ao ponto de ônibus, não passaria horas conversando comigo e principalmente não se sentiria mais a vontade perto de mim. Pensei tudo isso enquanto abria os olhos e fitava a rosa que ele me deu, senti uma dor tremenda no peito, sei que me senti assim porque ele é meu melhor amigo, o único que entende minha solidão, e não queria perde-lo.

Depois disso precisei fazer uma força absurda para levantar da cama, havia dormido mal, a prova disso estava no espelho, meus olhos estavam inchados, com bolsas sob eles, meu cabelo estava gigante devido a eu ficar me mexendo na cama procurando pelo sono, eu estava péssima, assim como Leigh e Rosalya estavam antes de se reconciliarem.

A primavera francesa está chegando ao fim, uma pena, pois essa é a minha estação favorita, o calor do verão já vem tomando conta das manhãs. Visto isso, coloquei um shorts azul nem muito comprido, nem muito curto cheio de rasgos, uma camisa branca de tecido bem leve e um par de tênis de lona, um converse preto, bem gasto, bem velho e bem confortável, ou seja: perfeito.  Isso deve ser chamado de “Bad hair day”, nada conseguia me deixar menos “leoa” então fiz um rabo de cavalo alto, com a franja e a parte da frente solta, coloquei minhas argolinhas de sempre nas orelhas, e para disfarçar minha cara de morta fiz uma boa maquiagem: base, corretivo, pó, blush(só pra dar uma cara de saudável), lápis branco na linha d’água(pra abrir mais os olhos), um delineado fino e um pouco de máscara pare cílios e de quebra só um pouquinho de hidratante labial com cor. Isso, agora sim, vai dar pra dar uma enganada, estava até que bonitinha.

Tomei meu café da manhã em silencio, meus pais até estranharam, visto que às vezes eu falo um pouco demais, fiz tudo que precisava, e então fui tomar meu ônibus. No caminho da escola, vi Nathaniel e Ambre indo à pé, parecia que a patricinha estava enchendo a paciência do nosso pobre representante de turma, não parava de falar um segundo, ficava gesticulando, fazendo bico e Nathaniel com uma providencial cara de cu. Tenho pena dele.

Chegando à escola, meu coração apertou, estava com muito medo da reação de Lysandre, pode parecer besteira, mas eu estava tão perturbada que até tremia, nem toda maquiagem do mundo poderia esconder minha palidez naquele momento. Cada passo dentro da escola parecia ter sido dentro de uma câmara de gravidade, com o aumento de 100% da mesma(eu sei que isso é impossível, mas né?), eu não queria estar lá hoje. As paredes pintadas de lilás, as portas e os armários de azul arroxeado, os alunos andando, conversando e rindo, tudo aquilo parecia uma cena de terror, eu tentava caminhar sem olhar para os lados, com a cabeça baixa o suficiente para mal enxergar o que havia à frente. Quando ouvi uma certa voz:

-Veronica? – era ele, não precisei nem me virar para ver, sua voz é inconfundível de qualquer forma. Como eu disse, não me virei, apenas parei e congelei naquele lugar – Muito bom dia!

-B-b-b-bom dia. – ok eu preciso parar de gaguejar. Ele andou até parar na minha frente, flexionou os joelhos, se abaixou o suficiente para olhar meu rosto por baixo, sua expressão de curiosidade , com as sobrancelhas levantas e os lábios entreabertos é simplesmente muito fofa.

-O que houve?

-Nada, por quê? – haha, pegadinha do malandro.

-Você não está bem, você dormiu direito esta noite? – maldito, por que tão esperto?

-Não vou mentir pra você – afinal, o que eu ganharia com isso? – o que você me disse ontem me deixou preocupada. – ele levou seus olhos ao canto inferior esquerdo, e então voltou a sua posição original, desta vez não tive medo de olhar para cima para encara-lo.

-Por que isso te preocupou?

-Não quero que você vá embora, eu gosto muito de você, também não quero te deixar triste ou fazer com que você entenda errado as minhas ações. – eu dizia isso com uma cara um tanto quanto triste, o que o fez parecer preocupado.

-Não se preocupe, não vou sair do seu lado, tudo continuará como sempre, na verdade, se isso não te incomodar, quero ficar um pouco mais próximo de você de agora em diante – Lys sorriu de lado, eu mal esperei ele terminar para dizer o que estava pensando

-Incomodar? Eu vou ficar muito feliz se pudermos ser próximos – eu abri um sorriso sem entender por que, e ele abriu outro, muito maior que o meu.

-Bom, então é hora de levar está linda senhorita para a sala de aula – ele me deu o braço como sempre, e eu, como sempre, corei com sua típica frase.

 As aulas foram passando, e como ele disse, tudo continuava bem como antes. Até chagar a segunda aula que menos gosto. Educação Física. Nessa escola parece que os alunos podem escolher entre praticar esporte ou apenas ficar por aí. AMEI ESSA ESCOLA. Como eu estava morrendo de sono, por não dormir a noite, Lysandre sugeriu que ficássemos sentados numa sombra do clube de jardinagem, eu e ele nos sentamos um ao lado do outro, e de onde eu estava, via Violette sentada sozinha desenhando um ninho de pássaros sobre uma árvore. Tudo estava tão calmo. Lys puxou um livro e começou a folheá-lo. Quando li o título fiquei surpresa, “As flores do mal”, um livro de poemas de um escritor francês  do século XIX, Charles Baudelaire, ok, não fiquei tão surpresa assim, afinal, Lysandre é Lysandre, hahahahahahah.

-Waah, eu adoro esse livro.

-Sério? Ninguém da nossa idade se interessa por esse Baudelaire. Nem sei se acredito em você, diga um poema desse livro que você gosta – deu um sorriso arrogante

- “O vampiro”, página 53, é só procurar. – Arregalou os olhos

-Não acredito, você realmente conhece, ahahahahahha, acho que estou me apaixonando ainda mais por você. – Eu corei virei o rosto com frieza pra não dar na cara. Ele achou graça.

-Nossa, depois desta “esnobada” quero ler um poema pra você. Ele se chama “Intangível” :

“ Quero-te como quero à abóbada nocturna,

Ó vazo de tristeza, ó grande taciturna!

E tanto mais te quero, ó minha bem amada,

Por te ver a fugir, mostrado-te empenhada

Em fazer aumentar, irónica, a distância

 

Que me separa a mim da celestial estância.

Bem a quero atingir, a abóbada estrelada,

Mas, se julgo alcançar, vejo-a mais afastada!

Pois se eu adoro até - ferro monstro, acredita! -

O teu frio desdém, que te faz mais bonita!”  - disse a ultima parte com ênfase, provavelmente pela minha reação.

-Huhu, engraçadinho – eu corei, e desta vez, não pude disfarçar. Este é um dos únicos poemas dele que fala de amor. Os poemas deste escritor são em sua maioria trágicos, obscuros e críticos.

-Bom, eu continuarei lendo, já que estou sendo desprezado.

-Ok. – Lys leu outros poemas, desta vez, poemas com a cara do autor, como disse ali em cima, mas sua voz era tão suave, tão doce e gentil, apesar de tão grave, tão...tão...sensual. Eu acabei dormindo sentada, e dormindo assim, tive sonhos...e que sonhos...

No sonho, eu estava numa cama, num quarto que parecia ser da nobreza, no século XIX, a decoração era vermelha e dourada, os lençóis eram de ceda branca, assim como minha camisola, levemente transparente. De repente, alguém abre a porta do quarto, era Lysandre, vestido com roupas de mordomo, mais precisamente, com as roupas do Sebastian, OH MEU DEUS, QUE PERFEIÇÃO! Ele se dirigiu a mim com um carrinho de café da manhã.

-Milady, é hora do seu desjejum, prefere algo diferente, ou o de sempre? – como não sabia o que era, respondi o que seria talvez o mais óbvio.

-O de sempre, por favor.

-Yes, my lady!

Lysandre tirou as luvas com os dentes, e calmamente tirou seu fraque, seu colete, sua gravata e seus sapatos. Foi em minha direção, sem dizer nada, sentou-se na cama, de frente para mim, colocou sua mão em meu rosto, colocando meus cabelos atrás da orelha, se aproximou de mim com aqueles enormes e lindos olhos, um de cada cor, e eu, sem palavras, nada fiz para impedir. Ele me beijou. Um beijo lento, calmo, gentil e molhado. Eu nunca beijei ninguém, logo, não sei como deve ser um beijo de verdade, apenas imagino, por isso talvez, em meus sonhos não havia tantos detalhes. Ele então baixou as alças de minha camisola, revelando meus seios, foi fazendo uma trilha de beijos da minha boca até eles, ele os beijava delicadamente, chegando ao bico, passou a língua, o que me provocou sensações indescritíveis, mesmo sonhando, então, ele o colocou na boca, começou a chupar e morder, enquanto beliscava o outro no mesmo lugar. Aquilo me fazia gemer. Era muito bom, ele voltou ao meu pescoço roçando seu nariz ali, exatamente como havia feito naquele dia, quando bateu a cabeça, mas quando chegou à orelha mordiscou de leve, ainda me arrepio só de pensar naquilo. Fui desabotoando sua camisa, até chegar ao fim, e ele acabar de tira-la, e em seguida, levantou-se e tirou o que lhe sobrara de roupas. Seu pênis estava ereto, como daquela vez, era grande, e eu tinha vontade de toca-lo, o que não tive a chance de fazer, pois em seguida, ele me tomou nos braços, e me deitou na cama em sentido horizontal, ficou sobre mim e voltou a me beijar, enquanto isso, levou seus dedos até a minha intimidade(não existia calcinha naquela época, somente umas coisas enormes que mais pareciam shorts cheios de babados, então obviamente dormia-se sem nada) e lá brincou. Aquilo provocava sensações reais ao meu corpo adormecido e me molhei de verdade. Não demorou para ele me penetrar, ainda aos beijos, claro que não doeu nada, mas aquilo era mágico, ele ia tão rápido que a cama ameaçava quebrar, eu gemia seu nome enquanto me agarrava aos lençóis.

-Lysandre...aah...Lysandre.

-Veronica? – aquela voz não parecia ter saído de seus lábios. Acabei por perceber que não havia saído mesmo. Abri os olhos e dei de cara com seu rosto, me olhando de cima, ele estava corado. – Está tudo bem? Você estava...hã...me chamando enquanto dormia – Ok, eu sei que não estava chamando, e sim gemendo, QUE VERGONHAAAAAAAA.

-Ah, sim, está tudo bem, eu só estava sonhando com você vestido de mordomo, você me servia no sono então estava te chamando para me fazer café da manhã – café da manhã = sexo matinal, baby! – mas aliás, o que estou fazendo no seu colo?

-Você dormiu sentada numa posição muito desconfortável, então te coloquei deitada com a cabeça sobre a minha perna, também soltei seus cabelos para ficar mais confortável. – ele afagava meus cabelos, colocava-os entre os dedos e os deslizava como um pente, aquilo era bom, e era muito mais inocente que as cenas do meu sonho – por favor, continue a dormir, ainda tem 15 minutos até a aula acabar, e em seguida é o almoço, pode ficar aqui até a hora de voltar pra sala.

-Waaaaah – bocejei – se isso não te atrapalhar, por que não? – me virei de lado e adormeci novamente, desta vez sem sonhos eróticos, sentia sua mão em seus cabelos, seu cheiro suave gentil aos meus sentidos, assim como sua voz. Ele cantava para eu dormir, bem baixinho, tirou seu fraque e colocou sobre mim. Nele, sentia mais forte seu cheiro, nunca tive um sono tão relaxante, mas acabou que Lysandre só me acordou na hora de ir pra casa, o que me deixou brava – LYS, SEU BESTA, POR QUE NÃO ME CHAMOU?

-Devo confessar que você estava tão bonita babando e roncando que não tive coragem de te chamar. –de novo QUE VERGONHAAAAA. – bom, você estava muito cansada, não ia conseguir prestar atenção nas aulas de qualquer forma. Vamos pra casa?

Ele me levou ao ponto de ônibus como sempre faz, e foi embora, mesmo tendo perdido aula, fiquei bem feliz, não foi uma tarde perdida. Acabei de chegar, então vou fazer tudo que tenho a fazer, e tentar estudar, pois peguei a matéria da Rosa emprestada, vou recuperar as aulas que não vi. Então, boa noite, Diário.


Notas Finais


E É ISSAE \O\
Galera, claro que como é um sonho, e a Veronica é totalmente pura ainda, nem beijar beijou, não tem muitos detalhes, mas quando rolar de verdade, vai ser quase em 3D, rapaz AHSAHSHASHAHSHASHAHSHASHAHS
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