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História Doce Obsessão. - Louis e William.


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


Olá meus lindos e lindas, estou de volta, e isso não é surpresa alguma não é? Amo escrever. Enfim o encontro dos dois irmãos!!!

Capítulo 28 - Louis e William.


Fanfic / Fanfiction Doce Obsessão. - Louis e William.

William sentia em seu coração coisas que nunca sentiu na vida, ele sabia perfeitamente diferenciar o que era seu e o que não era, assim como sempre soube quando era pequeno que de algum modo Louis o esqueceu, não de propósito, mas por algum outro motivo, seja ele um acidente ou um trauma que ele nem queria imaginar, no entanto ele nunca rompeu os laços que os uniam e agora ele sentia tanta coisa que era estranho pensar nisso.

Anne servia café e biscoitos com a ajuda de Brad e Tristan enquanto Robin tentava trazer os betas que eram guardas reais para dentro como gente civilizada e colocava todo mundo na sua cozinha grande e bem organizada, que naquele momento não parecia tão grande assim, mas somente a ômega mais velha percebeu o estado confuso do pequeno príncipe, sentado num banquinho, alheio a tudo com uma xícara de café na mão que já devia estar fria, ela se aproximou e lhe tocou a face corada e quente e sorriu amigavelmente.

-William, o que ouve querido?

Isso deu um baita susto no ômega que se sentiu perdido, ele estava se sentindo muito, mas muito perdido, estava tentando a todo custo separar as ideias em sua mente, desfazer o laço forte que sempre nutriu com o irmão gêmeo para acha-lo, porque se sentia invadindo a privacidade dele, mesmo que não estivesse vendo ou imaginando nada, mas os sentimentos em seu coração eram muito intensos.

-Acho que eu não me sinto muito bem...Preciso falar com meu pai, eu preciso entender algumas coisas, mas ele está a caminho e nunca usa o celular assim quando está em viagem, então eu não posso perguntar nada para ele.

Anne lhe sorriu, ele talvez tivesse uma ideia do que era, mas isso era um assunto para o menino discutir com o pai, ou talvez um amigo novo que por acaso era um alfa lúpus...

-Robin...Ela chamou e assim que ele veio ela puxou William e os levou discretamente para outra parte da casa, uma saleta bonita onde se localizava um piano lustroso e muito charmoso.

-Conversem um pouco, depois voltem a cozinha e venham comer biscoitos, tudo bem?

Robin concordou, porque sua esposa sempre tinha razão e ele tinha que admitir que ela era muito intuitiva, então ele simplesmente topou sem discutir ou perguntar o motivo daquela coisa toda, olhou o menor e lhe sorriu paciente, sentando numa poltrona e esperando.

William sentia paz de espírito com o alfa, ele era tão forte quanto o seu pai e provavelmente tão dedicado quanto o rei, então...

-Senhor Robin eu sempre senti meu irmão, uma coisa de gêmeos entende? Com o tempo a gente perde bastante disso, é natural, mas eu tentei aumentar essas sensações para saber se ele estava vivo e se eu poderia encontra-lo, só que...Agora eu acho que estou sentindo coisa demais e estou com medo de ser...Indiscreto.

Robin entendeu, possivelmente seu filho e Louis estivessem mais íntimos e o menor ali na sua frente tivesse sentido algo...Ou ele estava somente sentindo o amor que o alfa sabia que unia Louis e Harry, isso também era forte.

-William, em primeiro lugar...E de novo eu digo a você que me chame de Robin ou mesmo Rob, sem rodeios, eu quero ser seu amigo, tá bom?

O príncipe concordou.

-Tá...Mas o que eu faço com isso tudo que eu estou sentindo??

Robin se levantou e se aproximou do menor com cautela, o abraçou apertado e acariciou seu cabelo castanho, levemente comprido na franja, sentiu um aroma suave de morangos e baunilha, era parecido com o cheiro de Louis e ao mesmo tempo totalmente diferente.

-Com o tempo isso vai passar, sei que está nervoso e sua agitação intensifica tudo, mas vai passar...E todos nós estaremos aqui para ajudar, e enquanto seu pai não chega eu posso ser seu ombro amigo, confia em mim para isso?

William soluçou e apertou seu braço ao redor do homem que ele mal conhecia, mas que transmitia tanto carinho quanto seu pai.

-Estou com medo...E se Louis não gostar de mim? Ele tem um alfa agora e se o alfa dele não gostar de mim?? Louis pode me rejeitar não é? Ele sofreu tanto enquanto eu vivi em família, eu tive amor e apesar de nossas vidas serem complicadas e a gente viver se escondendo ainda assim...Ainda assim eu estava com meu pai e minha mãe e meu irmão ao meu lado, e ele...

William chorava confuso e perdido, e ainda havia aquele sentimento estranho que ele não identificava.

-Calma...Louis vai amar você, e não se preocupe com Harry, ele nunca iria rejeitar você, é da família agora.

-E o que é isso que eu estou sentindo? Essa coisa que aperta meu peito e dói e me deixe sem ar e meio tonto...Será que eu estou doente?

Robin sorriu.

-Isso deve ser Louis se apaixonando por meu filho, esse sentimento é forte, ele consome e nos deixa meio tontos e perdidos, mas não é ruim. Isso também deve passar, porque não tenta desconectar?

William afundou mais ainda o rosto no peito do alfa e fungou.

-Não sei como eu faço isso...

Robin o puxou para seus braços e cantou uma suave canção, era uma canção de ninar, ele sempre cantava para Bradley quando ele tinha medo do escuro, ou do bicho papão que ele achou que vivia dentro do armário, ou quando já adolescente ele se apaixonou por Tristan e ficou inseguro porque não achava que o mais velho iria gostar dele.

A voz mansa do alfa lúpus ecoava pela sala, seu som quase hipnótico fazia o corpo do menor relaxar, a voz do alfa era carregada de sentimento e paz, ele usava uma pequena parte de sua voz de comando ali, somente o suficiente para passar segurança e conforto ao pequeno ômega e apagar esses laços intensos que não lhe faziam nada bem, ele devia ter somente os laços ternos e gentis de um irmão gêmeo e não tudo isso. 

William dormiu e ele o levou nos braços até a cozinha, quando os betas viram saltaram apavorados imaginando que o alfa havia machucado seu príncipe, mas a ômega pulou na frente os acalmando.

-Calma, William está sobrecarregado, e ele não se sentia bem, tudo que meu alfa fez foi acalma-lo e deixa-lo dormir, vamos leva-lo até um dos quartos e um de vocês pode subir com ele, deixem ele dormir por algumas horas e depois ele estará muito bem, acreditem em mim.

Os betas concordaram, até porque podiam ver que o jovem príncipe estava mesmo somente adormecido, um deles seguiu as escadas junto a Anne e Robin e os outros voltaram a comer e relaxar.

-Papai cantou para ele, ouviu?

Tristan sorriu e beijou a testa de Brad com carinho.

-Sim, eu ouvi...Ele já cantou para mim também quando eu era pequeno, sabia?

Brad encarou seu alfa sorrindo.

-Sério? Mas porque? Eu nunca imaginei você com medo do escuro quando era criança.

Tristan riu e abraçou Brad mais apertado.

-Eu vivia aqui, com Harry, era mais minha casa que onde eu vivia, mas eu tinha medo de tempestades e um dia a energia acabou e eu fiquei muito apavorado, seu irmão já estava dormindo nessa hora e eu tinha uns dez anos, não pensei duas vezes e corri para o quarto de seus pais...Contou Tristan rindo constrangido.

-Oh...Tadinho. Disse Brad beijando suas bochechas.

-Pois é...Seus pais não ficaram zangados comigo, mas Robin me levou de volta para o quarto e acendeu uma vela num aparador, e ele cantou para mim, essa mesma canção...Funciona tanto com ômegas como com alfas, porque eu dormi muito tranquilamente e nunca mais tive medo de tempestades depois disso.

Bradley abraçou seu alfa com certa força e suspirou.

-Sabe, acho errado que muitos pais de alfas não lhe dê carinho como os ômegas recebem, sempre tratando seus filhos alfas com força e disciplina, quando na verdade crianças são apenas crianças, sem que o fato de serem alfas, betas ou ômegas mude seus medos e alegrias.

Tristan concordou, ele viu muito disso quando era criança e piorou quando ficou adolescente.

-No fundo eu sempre achei lindo o jeito que seus pais cuidaram e cuidam de vocês, e de mim também...Com amor e respeito.

Brad concordou e riu, eles se levantaram e foram para a sala esperar por Louis e Harry, lá fora caia uma pesada chuva e o mundo estava tão cinza que dava vontade de sentar e ver um filme abraçadinhos, foi isso que eles fizeram.

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Louis acordou e se espreguiçou na cama languidamente, mas depois notou que estava sem suas roupas, foi então que lembrou do que fizeram, sua face corou no mesmo instante e ele tentou se levantar, mas o alfa acordou também e o puxou para pertinho, sorrindo para ele.

-Hey, onde vai?

-Me esconder?

Harry riu gostosamente e isso fez o menor rir também.

-Não se esconda...Seria um pecado, não fizemos nada de errado, a não ser que não tenha gostado. 

Louis abaixou a cabeça e se aconchegou no alfa.

-E-eu gostei...Só que...Fiquei com vergonha.

-Quer tomar um banho e comer algo?

Louis concordou e deixou o alfa se levantar primeiro, ele o olhou e corou, a nudez de Harry era tão impressionante!

O alfa o puxou e o fez se levantar, ele ficou corado, mas se sentiu bem em estar assim na frente do alfa, ele não o intimidava ou lhe encarava de forma estranha, ele o admirava e isso era diferente.

-Você é lindo Louis, absolutamente lindo.

Louis sorriu e aceitou isso, ele estava ficando irremediavelmente apaixonado pelo alfa.

Tomaram um banho, com Harry sendo cuidadoso e não forçando mais nada, ele sabia que o pequeno tinha seus medos e ele os respeitava, sabia esperar, depois o alfa arrumou um roupão macio para seu ômega e um para ele mesmo e foram a cozinha fazer algo juntos para comer.

Na verdade Harry tirava os ingredientes e Louis montava os lanches, já que o alfa tinha medo de conseguir queimar sanduíches de presunto, queijo e alface.

-Hazz! Que bobinho, é impossível estragar um sanduíche desses.

-Você acha? Um dia eu comi um sanduíche que fiz e fiquei três dias passando muito mal. Disse fazendo bico e muito drama.

-Aposto que o queijo ou o presunto estavam estragados, foi por isso amor.

Harry quase cortou o dedo ao invés das fatias de tomate, ele ouviu seu ômega o chamar de amor?

-O que disse?

Louis pegou duas fatias grossas de tomate e colocou no pão, ajeitou a alface e colocou queijo e presunto.

-Eu disse que algo devia estar estragado.

Harry ficou triste, ele devia ter ouvido errado, mas quando ele se virou para a pia, ainda triste o ômega lembrou que queria beber algo.

-Amor, tem algum suco na geladeira ou mesmo refrigerantes? Estou com sede.

Harry se voltou e puxou o ômega para si.

-Amor? Me chamou de amor?

Louis riu encabulado.

-Desculpe, eu nem percebi o que disse...Mas eu gosto, isso te incomoda? Perguntou meio sem graça.

Harry o beijou e depois o soltou.

-Sou o alfa mais feliz do mundo todo!!

Louis sorriu e beijou seu rosto lindo e macio, ele podia estar muito além da paixão.

Comeram sanduíches e beberam coca-cola, viram um filme e a chuva cessou.

-Louis, amanhã é minha eleição, eu queria ficar aqui com você, mas não posso, preciso ver Tristan e descobrir como as coisas estão, podemos ir agora?

-Sim...Mas podemos voltar? Quero ver o jardim.

-Sempre que quiser.

Eles se vestiram com suas roupas da tarde e chamaram um táxi, chegando em casa antes das dez horas da noite, mas as luzes estavam todas acessas e eles ouviram vozes.

-O pessoal da campanha deve estar aí. Disse o alfa abrindo a porta e dando de cara com uns betas que ele nunca tinha visto na vida.

Robin surgiu e sorriu para ambos.

-Louis...Temos uma surpresa boa para você, entre por favor.

Louis entrou e segurando a mão de Harry viu ele mesmo descendo as escadas, parecia ser um espelho, e poderia ser, caso suas roupas fossem iguais, mas não eram.

-Este é o príncipe William, seu irmão gêmeo. Disse Anne os apresentando.

Por um breve momento eles somente se olharam, mas então lágrimas desceram dos olhos azuis e eles correram um para os braços do outro, ficaram enlaçados chorando no meio da sala, e muitos betas choravam junto, toda a família estava emocionada, quando se soltaram olharam um nos olhos do outro.

-William...Eu sabia que sentia falta de alguém importante, mas nunca entendi isso.

-Louis...Eu sabia que sentia saudades, porque eu sentia também.

Ainda segurando a mão de William o ômega chamou seu alfa para perto dele.

-William...Este é Harry, meu namorado. Disse Louis sendo muito gentil.

William olhou o alfa de cima a baixo e então sorriu, ele não sentiu ameaça, somente confusão, mas quem não estava?

Harry farejou o ar, ele queria ter certeza que poderia identificar os dois irmãos pelo aroma e não estava errado, embora gostoso o aroma de William era diferente do seu Louis.

Todos riram na sala e ele ficou meio sem jeito. mas os ômegas entenderam.

-Muito prazer William...

Todos tinham perguntas, mas o telefone tocou e Anne atendeu.

-Residencia dos Styles...

-Boa noite, meus filhos estão aí?

Anne ficou confusa, mas logo entendeu.

-Majestade?

-Oh sim, sou eu...Só estou ligando e quebrando o protocolo para avisar que estou chegando e morrendo de fome, pode providenciar um bife por favor? Odeio comida de avião. 

 


Notas Finais


E então...Ideias para o alfa de William??? Gostaram??? Esse rei tem uma personalidade forte e divertida.


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