Após uma rápida perseguição pelo corredor, Fukuzawa conseguiu prender o outro na parede.
— Não vou mais aguentar isso entre minhas pernas...
Mori sorria como um louco descontrolado.
O mais velho devolveu o sorriso de modo convencido, movendo seu olhar ao seus lábios.
Fukuzawa toma novamente consciência de os dois estarem em um corredor quase entrando dentro do outro e diz:
— Eu não ligo, você decidiu colocar isso entre suas pernas. Porque nem se você se ajoelhando em meus pés e me chupasse eu aceitaria seu perdão. — E assim o segura pela gravata e o leva como um cachorro adestrado.
— Ir para sua casa ainda é uma opção?
Mori pergunta tropeçando no corredor.
— Eu não dirijo de pau duro.
E assim Yukichi destrancou sua porta, levando Ōugai para dentro e trancando novamente atrás de si.
— O que eu faço com você?
Seu sorriso era contido, porém ainda existente ao questionário.
— Quase não o vejo comentando loucuras, Fuku... Sinto que hoje me comerá "melhor".
A maneira destemida do moreno saber que está em uma situação difícil de escapar a essa altura ainda brincar com o perigo era sua natureza erótica e venenosa em forma pura.
Uma armadilha muito bem feita, um convite do qual Fukuzawa aceitou e caiu tão bem quanto o modo bruto que agarrava a boca de Mori fez suas pernas estremecerem, pedindo por mais de maneira obsessiva.
Em algum momento, suas mãos já estavam por dentro da camisa do chefe da máfia e ele não poderia estar mais satisfeito.
A forma excitante que o arrepiou na sua espinha aparecendo e desaparecendo tão rápido quando o mesmo sentia a a mão de Fukuzawa agarrar sua cintura.
Fogo.
Seu corpo era uma brasa viva.
Mori, antes que mantinha seus cabelos arrumados e até suas próprias roupas, agora se encontravam em uma circunstância deprimente abaixo dos pés de Fukuzawa, ao contrário dele, o presidente conseguia só ficar ainda mais atraente.
Era sua expressão seria que o fazia tão peculiar?
Não, não seria isso... Até porque o mesmo não a mantinha mais, um rosto ofegante que suava de luxúria ao se aproximar do zíper de Mori era um "pedaço de mal caminho".
Ōugai queria enterrar a cara de Yukichi naquela calça cara, ele sentia que se não mostrasse o quão queria foder com ele, o mesmo nunca o atenderia só o provocaria ainda mais.
— Fuku...
O médico tinha suas sobrancelhas ainda mais próximas, uma expressão seria tomou seu rosto em uma espécie de agonia.
— Se existisse outro vibrador consigo hoje...
Fukuzawa falou ao sentar na mesa, deixando Mori só, acima da mesa como sua sobremesa.
— Realmente está me deixando em uma situação difícil....
Mori falou se sentando afrente do presidente da agência dos detetives, ainda acima da mesa.
Fukuzawa não disse uma única palavra, ele apenas observou Mori com os olhos vidrados de luxúria viva.
— Você...
Mori prendeu os cabelos do Presidente em um punho, puxando-o para trás, suor escorrendo pelo queixo, mãos subiam e desciam de forma rápida enquanto Mori gemia e sentiu ser domado pelo seu namorado.
Na sala nenhum pouco silenciosa, a cadeira rangeu e finalmente encaixou.
— F-Fukuzawa...!
Um gemido abafado escapou de seus lábios, o outro segurou ainda mais forte em suas costas.
— Quer... Quer que eu pare?
O presidente perguntou ofegante enquanto o olhava debaixo.
Apesar de tudo, Fukuzawa ainda era cavaleiro.
— Ah, eu adoraria ser enforcado.
Mori sorriu como se fosse uma das suas melhores piadas a serem contadas.
— Meu deus, Ōugai.
Fukuzawa segurou o outro acima da pesa, parecendo bravo enquanto fazia tudo.
— Sinto um pouco de inveja desse objeto tão pequeno que te fodeu a reunião inteira e não eu.
— Ciúmes?
— Você só me perguntou agora?
Após a resposta de Ōugai, Yukichi curvou os lábios em um sorriso malicioso.
Realmente de hoje o Chefe da máfia, Mori Ōugai não escapou.
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